PSDB – MS

Conflito indígena

PT estimulou conflito entre índios e produtores com promessas e mentiras, diz Reinaldo Azambuja

Reinaldo lembrou que o PT governa o Brasil há 12 anos e não levou qualidade de vida para dentro das aldeias

05-09 Aquidauana MSDurante visita à cidade de Miranda, nessa sexta-feira (5), o candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que, há 12 anos à frente do governo federal, PT estimulou conflito entre produtores e indígenas com mentiras e promessas. Ele reafirmou seu compromisso de governar por uma solução pacífica, que leve melhoria da qualidade de vida tanto para as aldeias quanto para os produtores rurais.

“O grande problema é que o PT se aproveitou de mentiras e promessas e não resolveu o problema em 12 anos, pelo contrário, estimulou uma briga muito ruim. Com isso, verdadeiras guerras foram armadas nos campos, nas quais ambas as partes – índios bem como produtores – amargaram prejuízos. Vidas se perderam nas batalhas provocadas pela omissão do PT”, denunciou Reinaldo.

O candidato tucano lembrou que os produtores rurais do Estado possuem títulos de terras que foram compradas e homologadas pelo então estado de Mato Grosso ou pela União e que eles devem ser indenizados de forma correta se suas propriedades forem utilizadas para ampliação de terras indígenas.

“Se o Estado foi omisso e titulou a área indígena, que indenize os produtores. O produtor vai pegar o dinheiro e comprar terra em outro lugar, com preço justo. O problema é que eles [referindo-se ao Governo Federal] querem pagar preço de banana por uma terra que tem um valor maior”, disse.

Índio mais cidadão

Além de governar para solucionar o conflito agrário, Reinaldo assumiu o compromisso de levar desenvolvimento para dentro das aldeias sul-mato-grossenses para melhor os serviços básicos oferecidos aos índios.

“O problema é que o governo do estado de Mato Grosso do Sul não criou nada nesse sentido nos últimos anos. Ele quer tratar o índio como se fosse uma pessoa alienada da sociedade. Mas eles são cidadãos que querem estudar, ter internet, telefonia e produção”, disse.

 

Foto: Chico Ribeiro

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

(67) 3026-3187

Conflito indígena: Marcio Monteiro alerta para falta de segurança no sul do Estado

marcio_foto_marycleide_vasquesMais uma vez a questão do conflito agrário indígena motivou discussões entre os parlamentares na sessão desta terça-feira (29) da Assembleia Legislativa. Dessa vez, as manifestações se deram acerca das invasões de fazendas no município de Japorã. Para o deputado estadual Marcio Monteiro, presidente do PSDB-MS, “certamente num prazo muito curto vamos derrubar lágrimas por morte de um indígena ou branco, por falta de segurança”.

As invasões aconteceram no fim de semana. Monteiro disse ainda que tais fatos não causaram surpresa, visto que os indígenas já vinham sinalizando a ação de ocupação das propriedades, conforme produtores haviam denunciado.

“Não será nenhuma surpresa se surgirem notícias de novas fazendas invadidas. Estamos preocupados com as famílias que moram na região do cone sul. Onde está o Estado neste quesito?”, indaga Monteiro. O parlamentar também questiona: “como foi que os invasores chegaram às propriedades, foi de carro, moto, bicicletas ou a pé? Como foram até lá sem o conhecimento da polícia que faz barreiras nas estradas?”

O deputado reivindica que a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública monitore a segurança no local e evite conflito de violência e também contribua para combater a inoperância da Polícia Federal. “A situação está evidenciando um conflito violento, é preciso ação preventiva na segurança dos moradores daquela região. O que a policia está esperando?”, disse Monteiro.
(Com assessoria de imprensa do deputado)

Senador critica desconhecimento da realidade de MS sobre questão indígena

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Senador Ruben comenta entrevista entrevista de antropólogo no Estadão

O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) criticou a falta de conhecimento por parte de estudiosos do Sudeste a respeito da verdadeira situação que levou ao conflito entre índios e produtores de alimentos em Mato Grosso do Sul.

Ao comentar a entrevista do antropólogo e professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), João Pacheco de Oliveira, publicada em O Estado de São Paulo de domingo (9), o parlamentar sul-mato-grossense informou que a região da área de 17 mil hectares reivindicada pelos terenas em Sidrolândia (MS) é formada por 35 médias e pequenas fazendas. Ou seja, não há latifúndios que só produzem grãos, com grandes proprietários de alto poder aquisitivo.

Ele ainda disse que ao contrário do que afirmou o antropólogo, o produtor rural – que sustenta o agronegócio – não quer novas terras, mas espera que sejam respeitadas as que têm pelo estado democrático de direito, “este, tão à moda pelos intelectuais e entendidos que veem das grandes cidades o Brasil interior à distância”.

Figueiró ainda entende que nos grandes centros – São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo – a população não vive de perto esse problema e tende a ter uma visão equivocada. “Em Mato Grosso do Sul, a economia está fortemente assentada na produção de alimentos e de commodities agrícolas, e o processo demarcatório – muitas vezes fruto de fraudes na elaboração de laudos antropológicos – surge como elemento para criar insegurança no campo, reduzindo nossa capacidade produtiva, criando um impacto negativo para as cidades e suas populações”, afirmou Figueiró.

O professor João Pacheco, na entrevista, também afirma que o governo federal ainda não decidiu como vai resolver os conflitos indígenas Brasil afora. “O governo Dilma ainda não definiu muito bem como vai agir em relação a isso. Em algumas áreas ocorreu paralisação”, comentou ele.

 

 

Com assessoria de imprensa do senador Ruben Figueiró