PSDB – MS

Copa do Mundo

Das 36 obras de mobilidade prometidas para a Copa, apenas cinco foram concluídas

mane-garrincha-estadio-janeiro-2014-300x225Brasília – O legado da Copa do Mundo para o Brasil não é positivo. Uma auditoria promovida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que, de 36 obras de mobilidade urbana prometidas para o Mundial, apenas cinco já estão concluídas – mesmo com mais de três meses após o fim do evento. O TCU identificou ainda atrasos e sobrepreços na construção dos aeroportos.

“A falta de planejamento, como constatamos no caso da Copa do Mundo, é uma das marcas desse governo. E ela vem acompanhada de corrupção, dos preços mais caros, do desrespeito aos prazos”, disse o deputado federal Izalci (PSDB-DF).

Entre as obras com atraso identificado pelo TCU, nove delas têm menos de 60% de sua execução concluída. Um projeto de VLT no Ceará e o acesso ao aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN), cidade onde fica o aeroporto que serve a cidade de Natal, estão nessa categoria.

Nos aeroportos, o TCU constatou que o dinheiro gasto superou em 66% o previsto inicialmente.

Elefantes brancos
O deputado Izalci criticou também outro aspecto da Copa do Mundo: o estádios que se tornaram “elefantes brancos”, por não se mostrarem economicamente viáveis após a conclusão do Mundial.

A arena de Brasília, uma das mais caras do torneio – e custeada integralmente com recursos do governo do Distrito Federal – é um exemplo, segundo o parlamentar.

“São estádios que ficarão sem receita e, quando serão utilizados, gerarão prejuízo”, lembrou o tucano.

“Ofensiva palanqueira”, análise do ITV

palacio-do-planalto-foto-george-gianni--300x199A desfaçatez com que os petistas misturam interesse público com campanha eleitoral não tem limites. Seus expedientes não são novos e repetem os mesmos excessos já vistos em 2006, quando Lula buscou a reeleição, e levados a extremos em 2010, quando até a saúde econômica do país foi hipotecada para eleger Dilma Rousseff. Tudo vira palanque.

Desde a fatídica terça-feira em que a seleção brasileira naufragou na Copa do Mundo, a presidente da República se lançou numa ofensiva de comunicação para evitar que a onda de mau humor diante de tão retumbante fiasco se transformasse em má vontade com sua candidatura. Até aí, é jogo jogado.

Dilma estaria apenas no exercício legítimo da luta política se, para tanto, não empenhasse estruturas e recursos públicos, confundisse o figurino de presidente da República com o de candidata à reeleição e transformasse solenidades públicas em tribuna de agressão a adversários políticos. Pois é assim que a petista tem agido.

Ontem ela reuniu 16 de seus 39 ministros a fim de, formalmente, apresentar um balanço da Copa do Mundo. Foram três horas e meia de solenidade, recheadas de números ufanistas, mas na qual a cereja do bolo foi dedicada a disparar críticas a todos os que alertaram sobre riscos, malfeitos, excessos e desperdícios envolvidos na preparação do Brasil para a Copa. Tudo transmitido ao vivo pela emissora de TV oficial.

Novamente misturando futebol e política, e ao contrário do que prega, Dilma deu a linha e seus ministros mais beligerantes atiraram em seguida. Os alertas, as críticas, a fiscalização zelosa da imprensa, da oposição e dos órgãos de controle, tudo foi classificado pelos exultantes petistas como “pessimismo”. Faltou pouco para a presidente tornar a chamá-los de “urubus”, como fez na semana passada.

Voltemos a constatar: no que correu dentro de campo, a Copa foi um espetáculo; naquilo que envolveu a hospitalidade dos brasileiros, a coordenação de vários níveis de governo e o empenho de agentes privados, o torneio transcorreu sem maiores incidentes. Daí a todo o alarido oficial de que o sucesso foi absoluto vai olímpica distância.

Muito já se disse sobre a falta de legado consistente da Copa. Mas vale ainda agregar mais um registro, feito hoje pela Folha de S.Paulo: apenas entre as ações de mobilidade urbana previstas para o Mundial, 23 obras importantes no país ficaram por fazer, embora tenham encarecido 25%. Dos 294 km de corredores para ônibus e trilhos previstos, somente 130 foram finalizados.

Mas voltemos à ofensiva palanqueira de Dilma. Nos últimos dias, entrevistas exclusivas da presidente foram oferecidas à imprensa internacional. Mas os repórteres montam seus equipamentos para ouvir uma chefe de Estado e acabam por escutar uma candidata à reeleição. Já havia sido assim com a CNN Internacional na semana passada e voltou a sê-lo com a Al Jazeera ontem.

À TV do Quatar, a petista chegou a cometer o despautério de pedir votos para sua reeleição: “Creio que o povo brasileiro deveria dar-me oportunidade de um novo mandato, visto que somos parte de um projeto que transformou o Brasil”. É constrangedora a falta de limites, analisada com maestria por Dora Kramer na edição de hoje de O Estado de S. Paulo.

Muitos hão de se lembrar que, ao longo de 2009 e 2010, com Lula à frente os petistas protagonizaram verdadeiras caravanas da mentira ao levar Dilma e um séquito de ministros para visitar obras que deveriam render frutos eleitorais Brasil afora. Todas elas – transposição do rio São Francisco, Transnordestina, Abreu e Lima, entre outras – até hoje remanescem inacabadas.

Com a Copa não será diferente. O sucesso do que ocorreu entre quatro linhas ao longo de 32 dias de evento é fato. Toda a onda em torno de um êxito absoluto capaz de expiar o que não deu certo são versões que lutarão para se sobrepor à realidade, mas se esfacelarão com o passar do tempo.

Os escrúpulos, Dilma Rousseff e seu governo já mandaram às favas: converteram prestação de contas em atos de campanha pela reeleição; abandonaram gabinetes e subiram em palanques; transformaram compromissos oficiais em comícios. A caravana da mentira petista está de volta.

“A ‘Copa das Copas’ não aconteceu”, análise do ITV

wdo_5456-300x199Dilma Rousseff praticamente se livrou da taça ontem na cerimônia de premiação da campeã Alemanha, na tentativa de evitar vaias e apupos. Mesmo levando três segundos para passá-la às mãos do capitão Philipp Lahm, não conseguiu. Com a mesma velocidade, o governo petista quer agora dar um jeito de virar a página da Copa do Mundo, decretando seu sucesso absoluto. Devagar com o andor: política, como futebol, não se ganha no grito. A “Copa das Copas” não aconteceu.

O Mundial realizado novamente no Brasil depois de 64 anos teve muito de positivo. Mas, principalmente, pelo que ocorreu dentro das quatro linhas dos gramados. O sucesso decorreu especialmente do futebol organizado, planejado e globalizado jogado pela maior parte das 24 seleções que vieram disputar a taça.

É deste futebol vencedor que o governo petista agora quer afastar nossos bons jogadores, com sua proposta de criar barreiras para impedir a exportação de talentos para o exterior. Seria uma maneira, segundo disse a presidente na semana passada, de encher estádios – os mesmos que estão fadados a se tornar uma manada de elefantes brancos em virtude da megalomania exibida pelos petistas na organização da Copa.

Trata-se de mesma visão isolacionista e intervencionista que marca muitos aspectos da atual gestão. Tal vezo colide com a constatação de que um dos motivos de a Copa ter tido futebol tão exuberante e equilibrado foi o fato de todas as seleções serem predominantemente formadas por jogadores que disputam alguns dos mais competitivos campeonatos nacionais e regionais na Europa. Já pensou se nossa seleção só pudesse contar com as estrelas do Brasileirão?

Bons resultados também foram notados em relação à organização do torneio, à realização das partidas e dos eventos paralelos. Neste caso, deve-se muito ao esforço de milhares de brasileiros, à simpatia e hospitalidade de outros tantos e à participação de diversas esferas de governo espalhadas em 12 cidades-sede. Querer atribuir-se senhor absoluto deste êxito, como tenta fazer o governo federal, é gol de mão.

Pior ainda é tentar, usando todos os seus poderosos instrumentos de propaganda, decretar no grito que tivemos a “Copa das Copas”. Entre uma bela Copa e uma Copa perfeita, vai distância tão grande quanto a que separa o futebol vencedor jogado pelos alemães da bolinha batida pela seleção do agora ex-técnico Luís Felipe Scolari.

O Brasil foi escolhido em outubro de 2007 para sediar o torneio. Nestes quase sete anos, teve todas as condições de transformar a oportunidade de abrigar uma Copa num motor de realizações, numa usina de produção de benefícios duradouros para a população brasileira. Os resultados não passam nem perto disso.

Os balanços da Copa devem se basear no cotejo entre aquilo que o governo se comprometeu a fazer e o que efetivamente fez até o torneio. O levantamento mais completo é o que foi feito pela Folha de S.Paulo no primeiro dia em que a bola rolou nos gramados brasileiros.
Dos 167 compromissos assumidos em 2010, apenas 53% foram finalizados a tempo do Mundial. Outros 41% estavam incompletos e seriam concluídos durante ou, na maior parte dos casos, depois da Copa. Um mês antes, também a Folha havia apontado que somente 10% das obras de mobilidade prometidas haviam sido concluídas.

A promoção do torneio custou mais caro que o previsto, chegando a R$ 26 bilhões, dos quais 84% saíram de cofres públicos via orçamentos ou linhas de crédito liberadas por instituições federais, segundo o Valor Econômico. Os gastos especificamente com estádios triplicaram em relação ao informado à Fifa.

Para garantir melhor desempenho durante o torneio, a organização brasileira também teve que se valer de esquemas especiais, como a escalação de homens do Exército para policiar vias públicas ou a decretação de feriados para esvaziar as metrópoles em dias de jogos. Teve, portanto, que recorrer ao improviso.

Passada a Copa do Mundo, cabe ao governo de turno responder por que não entregou o que prometeu. Cabe, ainda, explicar à população os motivos de ter feito tanto esforço para bem atender o público internacional durante 32 dias de festa e não exibir a mesma dedicação cotidiana para tornar o dia a dia de 200 milhões de brasileiros melhor. O fim dos jogos é só o início desta prestação de contas.

Futebol brasileiro e economia do país amargam desorganização e improviso, avalia Izalci

izalci-lucas-foto-george-gianni-psdb--300x199Em pronunciamento nesta sexta-feira (11), o deputado Izalci (PSDB-DF) traçou um paralelo entre o futebol brasileiro e a política econômica em vigor no país. Para o tucano, ambos são marcados pela desorganização, improviso e falta de planejamento. Enquanto na economia o Brasil exporta matéria-prima, no esporte a nação manda para fora seus melhores atletas. Essa foi uma das comparações feitas pelo tucano em seu discurso, no qual o tucano defendeu o investimento em educação como uma das principais estratégias para o desempenho esportivo do país dar um salto.

“As políticas públicas brasileiras também não contribuem em nada com relação à melhoria do futebol brasileiro ou a outros esportes, pois não investimos e não temos organização nas escolas, nas faculdades e universidades”, alertou Izalci. “Lá no início, no ensino fundamental, já deveríamos pegar o aluno e dizer: esse tem aptidão para jogar futebol, esse tem para jogos olímpicos. E então incentivaríamos esse aluno por meio da prática desportiva”, defendeu.

Para o deputado, o futebol brasileiro precisa de uma renovação completa. “Nós temos que fazer com o futebol o mesmo que precisamos executar em relação a o nosso país: reorganizar, recuperar, pelo menos no planejamento”, reiterou.

No pronunciamento, Izalci lembrou o que aconteceu no programa Segundo Tempo, tocado pelo Ministério do Esporte. “Este seria um projeto interessantíssimo para colocar os meninos praticando esportes nas quadras, nas pequenas cidades. Mas, não: inventaram um monte de crianças, fotografaram-nas dentro das escolas, mas desviaram 90%, ou mais, de cada projeto”, lamentou o tucano.

O deputado condenou a falta de providências a partir das investigações envolvendo o programa. “Em todas as auditorias que fiz, o desvio de recursos públicos era de 90%, 80%. Já mandei para o Ministério Público, para a Polícia Federal, para tudo quanto é lugar, inclusive para o Ministro do Esporte. Não recebi resposta”, reprovou. Segundo ele, esse é um bom exemplo de má gestão.

“O que nós temos que copiar é o modelo alemão, que vai ser provavelmente o campeão da Copa do Mundo, porque planejou, porque trabalha de uma forma séria e planejada, e que investe na educação. O futebol brasileiro é reflexo do modelo econômico brasileiro: totalmente desorganizado, improvisado, sem planejamento, ultrapassado e que nós precisamos corrigir com muita educação”, concluiu.

Do Portal do PSDB na Câmara

“Vem aí a Futebolbrás”, análise do ITV

abr260613wdo_5211-300x198O governo jura que jamais vinculou futebol à política. Mas desmente-se todos os dias. A investida da hora é tentar descolar-se do fracasso da seleção brasileira defendendo a “renovação” do nosso futebol. Até instrumento para isso eles já têm: botar o Estado para intervir no esporte, a mesma receita que fracassa na economia.

Até a fatídica terça-feira em que a Alemanha atropelou o Brasil no Mineirão, a ordem era surfar na onda de otimismo, na esperança de que ela desaguasse na entrega da taça de campeão ao zagueiro Thiago Silva no domingo. Mas a maré baixou antes da hora e, com o naufrágio, busca-se agora, desesperadamente, o que afaste a presidente do espectro do fracasso em campo.

Anteontem, Dilma Rousseff deu, em entrevista à CNN Internacional, sua receita para superar o infortúnio: usar o poder de governo para impedir que jogadores deixem o país, como forma de criar atrativos para encher estádios brasileiros. Em paralelo, seu ministro de Esportes acrescentou que o Estado tem que participar das decisões futebolísticas. Não será surpresa se vier por aí uma Futebolbrás.

O governo pega carona no legítimo movimento protagonizado por alguns jogadores, o Bom Senso F.C. Na sua agenda renovadora do futebol nacional, a presidente promete recebê-los no Palácio do Planalto na próxima semana. E depois diz que não mistura política com a paixão nacional…

Na falta de uma lista robusta de benefícios duradouros para a população decorrentes da realização da Copa no Brasil, constatação que o discurso oficial luta para encobrir, o governo agora quer transformar uma possível reestruturação do nosso futebol – algo desejável – num feito seu. Pelo jeito, enfim encontraram um legado para exibir.

No entanto, o vezo estatizante que move corações e mentes do petismo – e que cobra seu alto preço no desempenho medíocre da nossa economia – se faz novamente presente. O cardápio vai desde a submissão de clubes e cartolagem ao Estado até a proibição da venda de jogadores para o exterior, ferindo, inclusive, a liberdade dos profissionais.

Do que se divulgou ontem, parece correto apenas querer cobrar contrapartidas de clubes e entidades de futebol a benesses concedidas pelo governo, como a renegociação de dívidas tributárias. Mas há aberrações como, por exemplo, ameaçar rebaixar time que atrasa salários.

Futebol se joga e se ganha, ou se perde, dentro de campo. A relação profissional entre jogadores e contratantes deve obedecer às mesmas regras e leis que regem qualquer categoria no mercado de trabalho.

Dilma e seu ministro de Esportes não querem que o Brasil “exporte matéria-prima e consuma produto acabado”. Acham que, intervindo no mercado da bola e podando a liberdade de ascensão dos nossos jogadores, conseguirão encher estádios Brasil afora.

A presidente poderia ter a mesma preocupação em relação ao resto da nossa pauta de comércio exterior, cada vez mais concentrada em produtos de baixo valor agregado. E poderia achar outra e mais eficiente maneira de salvar da ociosidade os elefantes brancos travestidos de “arenas” construídos para a Copa.

Futebol exige treino, diz Dilma. Corretamente. Mas também exige perseverança, competência, dedicação, trabalho árduo. O que a presidente diz sobre a seleção de Felipão cabe muito bem para sua equipe de governo. Afinal, são todos atributos bastante em falta na gestão do país…

Um ano atrás, depois que a seleção conquistou a Copa das Confederações, a presidente tentou tornar-se sócia do triunfo e disse que seu governo era “padrão Felipão”. Será que ela continua achando isso ou, dentro da sua estratégia de surfar na onda da hora, vai tentar forjar um novo bordão?

Aproveitar um momento de infortúnio para começar a construir um caminho que, no longo prazo, conduza ao reencontro com a trajetória de sucesso é algo bem-vindo, necessário, salutar. É o que fez a Alemanha depois de 2006, quando fracassou na Copa promovida em casa.

Iniciar esta trajetória mirando as eleições, apropriando-se oportunisticamente de movimentos e sentimentos legítimos de profissionais e torcedores e, sobretudo, enfiando o Estado onde não deve parece ser a pior maneira de tentar renovar o futebol brasileiro.

“O Brasil merece mais do que está tendo: crescer, administrações mais probas e decentes”, diz candidato da coligação Muda Brasil à Presidência, Aécio Neves

aecioespiritosanto-300x200Vila Velha (ES) – Ao conceder entrevista coletiva nesta quinta-feira (10), em Vila Velha (ES), o candidato da coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, respondeu a perguntas sobre as eleições 2014, o Espírito Santo, questões de economia  e a Copa do Mundo.

A seguir, trechos da entrevista.

 Sobre viagem ao Espírito Santo.
Meu avô Tancredo, há 30 anos, lançou as bases da Nova República, que era nada mais do que a reconciliação do país com a democracia e com a liberdade. Hoje, o destino me permite estar mais uma vez no Espírito Santo, lançando as bases para um novo e grande pacto entre todos os brasileiros. Nós queremos um Brasil convergente. Um Brasil onde todos tenham melhor saúde, melhor educação, melhores perspectivas de vida. A proposta que encabeço hoje não é de um partido, e tampouco de um conjunto de forças. Ela representa o sentimento de milhões de brasileiros indignados com a incapacidade do governo de fazer o país crescer e avançar, de controlar a inflação e de permitir que os nossos indicadores econômicos melhorem. Estou extremamente honrado de poder estar aqui, ao lado do governador Paulo Hartung, meu companheiro como governador do Espírito Santo quando fui governador de Minas, um dos mais qualificados gestores públicos da nossa geração, para fazermos uma belíssima travessia, propositiva, respeitando as pessoas, dizendo a verdade, debatendo propostas. É isso que o Brasil espera de nós, e eu tenho certeza que começo com o pé direito pelo Espírito Santo.

O PT está ausente no Espírito Santo. Se o senhor for eleito, vai acabar com esse isolamento?
Poucos estados foram tão prejudicados pela omissão do governo federal quanto o Espírito Santo. O governo federal tem responsabilidade para com todo o país, e a omissão do governo federal em questões centrais permitiu uma conflagração, o enfrentamento entre estados da Federação. Isso não é legítimo, isso não é aceitável. E ocorreu em várias áreas. Tenho, até pela minha formação pessoal, uma convicção de que a raiz de grande parte dos problemas brasileiros está nesse centralismo exacerbado, nessa transformação da federação quase que em um Estado unitário. Temos que reconhecer que aquilo que é feito no município é feito melhor do que aquilo que é feito no estado e na União. E aquilo que é feito no estado certamente é melhor do que é feito na União. Vamos refundar a Federação no Brasil, garantir melhores condições dos estados enfrentarem as suas dificuldades.

Hoje, na segurança pública, há uma omissão gravíssima do governo federal. Não existe política nacional de segurança. Na saúde, desde que o PT assumiu, houve uma queda anual da participação dos investimentos federais na saúde pública, que é hoje uma tragédia. Não adianta, esse excesso de propaganda do governo federal é quase que um acinte à inteligência dos brasileiros, porque ela não vem acompanhada de ações concretas.

Está na hora do Brasil da propaganda, do Brasil virtual, ser confrontado com o Brasil real. O Brasil das pessoas utilizando o transporte público de péssima qualidade, com saúde absolutamente precária, com a insegurança crescente em suas portas. O que queremos é que o Brasil volte a crescer e as pessoas voltem a ter esperança em seu futuro.

Sobre queda no PIB do Espírito Santo e previsões na economia. O que o senhor fará para ajudar o estado e o país?
Em primeiro lugar, mágica não existe. O atual governo já fez a maldade. A maldade foi perder o controle sobre a inflação, afugentar os investidores do Brasil, essa é a grande verdade, através de um intervencionismo absurdo em determinados setores da economia, como o de energia, por exemplo. Essa desqualificação do setor público, com esse absurdo aparelhamento da máquina com 39 ministérios, é quase que uma bofetada na cara dos brasileiros. Vamos cortar isso pela metade. Vamos ter uma política fiscal transparente e eficiente que nos permita resgatar a credibilidade para que os investimentos voltem ao Brasil e o crescimento da nossa economia é a alavanca mais vigorosa que teremos, tanto para controlar a inflação, quanto para permitir que estados como o Espírito Santo possam continuar se desenvolvendo.  O que não podemos ter é um governo federal que solitariamente arbitre e tome decisões que logo em seguida afetam a realidade e a economia nas unidades federadas.

O Espírito Santo vem avançando, desde o período de Paulo Hartung, muito mais em razão do esforço fiscal que foi feito aqui, na definição de parcerias estratégicas, seja no setor mineral, de celulose, em vários campos da indústria, no agronegócio, na agricultura – o Espírito Santo já se transforma no segundo maior produtor de café do país –, muito mais pelo esforço local, dos empreendedores locais, dos governos locais, do que certamente pela ação do governo federal. O que quero é refundar a Federação no Brasil e estados capacitados, qualificados e com potenciais extraordinários, como é o caso do Espírito Santo, vamos ter uma vantagem enorme.

Como o senhor vem acompanhando os resultados de pesquisas de intenção de voto?
Com enorme otimismo. Em um momento como esse, com essa propaganda maciça do governo federal e ainda com um índice grande de desconhecimento em relação à nossa candidatura, já estamos sólidos em um segundo lugar e, como se diz, com um viés de alta. Espero que com essa minha visita ao Espírito Santo esse viés de alta aumente. Vamos fazer uma campanha verdadeira. Não considero, é da minha natureza, do Paulo [Hartung], do César [Colnago], não acho que alguém, por ser meu adversário, é meu inimigo, a ser banido da vida pública, a ser exterminado. Nada disso.

O que queremos é ter a oportunidade de apresentar a nossa proposta, respeitando os nossos adversários, mas dizendo com muita clareza: O Brasil merece mais do que está tendo. Merece crescer mais, merece administrações mais probas, mais decentes do que essas que estão aí, a acabar, a aniquilar o patrimônio de empresas públicas importantes para a vida do país, como é o caso da Petrobras, que vocês conhecem tão bem. Faço, como estou fazendo, uma caminhada da alegria, dizendo sempre a verdade, mas sempre pronto. Pronto para o bom debate em qualquer campo que ele se dê.

Sobre tentativa de uso político da Copa do Mundo.
Sempre fui muito reto nas minhas palavras, Copa do Mundo é uma coisa, eleição é outra. O governo da presidente Dilma é que, infelizmente, a cada momento, tem uma reação diferente. Quando vieram as manifestações, ela não tinha nada a ver com Copa do Mundo. Quando a Copa dá certo, parecia até que era ela a artilheira da seleção. Acho que quem vai pegar o preço são aqueles que tentaram se apropriar de um evento que é de todos os brasileiros.

Todos nós estamos tristes com  o resultado. Estive lá, como torcedor, no Mineirão, atônito com aquele resultado, e nunca misturei as coisas. Mas aqueles que esperavam fazer da Copa do Mundo, como disse a presidente, uma belezura para influenciar nas eleições, vão se frustrar.

Agora é hora de pensarmos no futuro do Brasil, vamos debater as propostas que cada um dos candidatos têm para o Brasil sair desse marasmo. Somos o país que menos cresce na nossa região, temos, de novo, uma das inflações mais altas do mundo, o IPCA dessa semana mostrou que já estamos no teto da meta inflacionária, 6,5%, porque o governo não foi prudente. Aliás, o governo da presidente Dilma falhou na condução da economia, nos deixa um cenário de estagflação, com estagnação do crescimento econômico e com a inflação retornando, e a emoldurar isso uma perda crescente da nossa credibilidade.

No campo da infraestrutura e da gestão do Estado, nos legará um Brasil transformado em um cemitério de obras inacabadas e com sobre preços por toda parte. E nos indicadores sociais o Brasil, infelizmente, volta a ver o recrudescimento do analfabetismo, vejam bem, uma agenda já virada, pelo menos uma página que achávamos virada da vida brasileira. Na saúde, uma tragédia, uma omissão cada vez maior do governo federal crescendo ano a ano. E na segurança, a ação do governo federal, ou a omissão do governo federal, é quase criminosa. 87% de tudo que se gasta em segurança pública vêm dos estados e municípios.

O Brasil não pode mais sustentar um projeto poder de um grupo político que a qualquer custo quer se manter à frente do governo federal. E pergunto: para quê? Para nos legar esse Brasil que estão nos deixando? Não. Os brasileiros não vão permitir. Está na hora de mudar e nós somos a mudança corajosa e verdadeira que o Brasil precisa viver.

Figueiró lamenta derrota do Brasil

rubenfigueiroO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) afirmou estar constrangido pelo resultado do jogo Brasil X Alemanha e lamentou o sofrimento do torcedor brasileiro neste momento. “Essa derrota ficará marcada na história do nosso futebol por décadas. É uma pena, mas também um aprendizado”.

Ele sempre pregou cautela e respeito às seleções adversárias, todas de grande potencial técnico e se disse indignado com a postura dos jogadores e do técnico. Reconheceu, no entanto, a enorme pressão sofrida pela equipe. “A imensa pressão psicológica sobre nossos jogadores pela vitória levou-os ao medo e ao ‘choro’. Esqueceram a fortaleza e a técnica dos adversários. Deu no que deu”.

Para Figueiró, forçaram a Copa para cá como instrumento eleitoral. “Bem feito ao Lula, que num gesto de megalomania assumiu milhões de gastos e submeteu o Brasil aos caprichos da FIFA. Bem feito à Dilma que transformou a Copa em instrumento eleitoral”, afirmou.

 

 

(Da assessoria de imprensa do senador)

“O debate agora será entre continuidade e mudança”, prevê Marcus Pestana

Marcus-Pestana-Foto-George-Gianni-PSDB2-300x200Recife (PE) – Em entrevista a uma rádio do Recife nesta quarta-feira (9), o presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado federal Marcus Pestana, comentou a derrota do Brasil por 7 a 1 contra a Alemanha e ressaltou que, passada a Copa do Mundo, “a discussão eleitoral será entre continuidade e mudança”.

Para o parlamentar, as recentes pesquisas de intenção de voto comprovam que há na opinião pública a “intuição de que o Brasil não está no rumo certo, que o país não aguenta mais quatro anos de Dilma”.

Pestana acredita que, com a campanha eleitoral propriamente dita, a lei democratizará as oportunidades entre os candidatos à Presidência da República e dará um basta no “monólogo da Dilma”.

Leia abaixo, a íntegra da entrevista de Marcus Pestana:

Fim da Copa do Mundo
Vamos ter que administrar essa ressaca da derrota do Brasil na Copa do Mundo. Foi algo inimaginável e acho que esse time deve ao povo brasileiro um terceiro lugar. É importante ter concentração e resgatar a dignidade do povo brasileiro. Sou daqueles que sempre achei que não há relação entre a política e o resultado esportivo. Isso parte de uma visão equivocada que infantiliza o povo brasileiro.

O debate da eleição
O superfaturamento de algumas obras, o atraso das obras de mobilidade urbana, etc, estarão agora na mesa de discussão do ponto de vista da natureza da qualidade de gestão e da capacidade de governo. Todos os aspectos da vida brasileira serão debatidos: inflação, baixo crescimento, a desindustrialização. Mas a derrota da seleção não terá dimensão eleitoral. Muito antes do resultado da Copa eu já dizia que nem a Dilma se beneficiaria de uma vitória do Brasil, nem a oposição de uma derrota. A população sabe separar e vai discutir os temas que afetam seu dia a dia.

Mudança x Continuidade
As pesquisas já vêm demonstrando que a maioria da população quer mudança profunda. Há uma intuição na opinião pública de que o Brasil não está no rumo certo e isso unifica Aécio Neves e Eduardo Campos, a sensação de que o Brasil não suporta mais quatro anos de Dilma. Essa será a discussão entre continuidade e mudança, é nisso que apostamos.

De igual para igual
As eleições presidenciais são decididas nos meios de comunicação de massa, particularmente a TV. Com a entrada da campanha propriamente dita e o fim da pré-campanha, onde atingimos todos nossos objetivos que eram os de unificar o PSDB, fazer uma aliança sólida que nos garantisse capilaridade, plantar dissidências na base da Dilma e colocar o Aécio em segundo lugar com cheiro de alternativa de poder, tudo isso foi atendido plenamente. Agora, com tempo igual na mídia, evita-se o monólogo da Dilma.

Acabamos de obter uma decisão judicial no sentido de suspender a propaganda oficial que só falta pedir votos. Num recente evento do programa Minha Casa, Minha Vida foram mobilizados doze ministros e a máquina do governo para fazer um evento que quase tinha palanque eleitoral. Agora, com a entrada da campanha a lei democratiza as oportunidades. O que minimiza essas circunstâncias que levam ao domínio de quem está no poder.

* Da assessoria de comunicação do PSDB de Pernambuco

“A derrota do jeitinho”, análise do ITV

torcedores2-300x199Jogos de futebol deveriam se limitar ao que se passa dentro de campo, entre as quatro linhas. Mas a exaustiva exploração que envolveu e envolve a realização da Copa do Mundo no Brasil autoriza analisar o que aconteceu ontem no Mineirão sob o aspecto das vinculações que cercam esporte e política. Na alegria e na tristeza.

A histórica derrota sofrida pela seleção pode servir como lição para que o Brasil se torne um país melhor. A vitória alemã representa o triunfo da técnica, da disciplina, do método e do rigor sobre o improviso, o descompromisso e a fé em que, no fim, tudo vai dar certo, porque, afinal de contas, Deus é brasileiro e conosco ninguém pode.

A Copa começou para o Brasil com um gol contra e terminou com a maior – em vários e diferentes aspectos – goleada da história do futebol mundial. Um vexame de proporções homéricas. Será que isso não nos diz algo sobre o que acontece quando abdicamos de fazer o que é certo apostando que, ainda assim, no fim nada vai dar errado?

Diz-se que a derrota de 1950 para o Uruguai foi uma tragédia que marcou a alma brasileira e impingiu-nos certo complexo de vira-latas. Quem sabe a humilhação de 2014, com o êxito da racionalidade germânica, não nos faça acordar para a premente necessidade de levarmos as coisas mais a sério e nos tornarmos, enfim, a grande nação que podemos chegar a ser?

O pior que pode acontecer agora é ignorar que o fiasco da seleção deve muito à forma com que os problemas são enfrentados no país. Improvisa-se um Bernard em campo, sem sequer testá-lo antes no time em um treino tático, achando-se que, assim, engana-se o técnico adversário e logra-se a vitória. Sem maiores esforços, sem sacrifícios. É o cúmulo da cultura da esperteza, que só nos afunda, mas não está presente apenas no esporte. Pelo contrário.

O marketing político tornou-se expert em apropriar-se de sentimentos desta natureza e insuflá-los. No caso específico da Copa, quantas vezes, ao longo de sete anos, não ouvimos autoridades federais dizendo que o “jeito brasileiro” de fazer as coisas seria um sucesso, como se organização, planejamento e método fossem atributos indesejáveis para uma nação tão criativa quanto a nossa?

Nos últimos dias, com oportunismo, cresceu o ímpeto do governo federal em associar-se aos belos espetáculos vistos dentro de campo por seleções tão improváveis quanto a da Costa Rica. A gestão petista sentiu-se autorizada a surfar na onda da satisfação do público com o que via nos gramados, como se, a cada lance genial de

Robben ou Müller, correspondesse uma obra de mobilidade urbana ou de infraestrutura realizada.
Ao longo de sete anos, a gestão petista tentou transformar a Copa num ativo político. Fez isso com mais ou menor ímpeto ao sabor dos humores que captava do público.

Tentou desvincular-se do torneio depois dos protestos de junho de 2013 da mesma forma que tenta agora dizer que não tem nada a ver com o fracasso de ontem. Aproximou seus palanques dos gramados enquanto o futebol encantava.

De fato, evidentemente, o governo não pode ser responsabilizado pelo futebolzinho que a seleção jogou no Mineirão. Mas precisa, sim, responder por tudo o mais que a Copa do Mundo deixou de entregar: desde as promessas frustradas até o desperdício de recursos públicos que certamente teriam sido melhor empregados em algo mais premente para a população do que elefantes brancos apelidados de arenas.

Houve, sim, bons resultados durante a Copa, a partir de esforço gigantesco e compartilhado de diversas instâncias de poder, assim como de empenho privado, compromissos coletivos e participações individuais. O brilho que cerca o torneio é obra coletiva, mas daí a dizer que, no fim das contas, foi tudo uma “belezura” vai imensa distância.

Na retórica oficial, criticar a má preparação, o desperdício de dinheiro público, os compromissos não honrados, as promessas negligenciadas foi sempre considerado crime de lesa-pátria, como torcida contra, como coisa de “urubus” e “pessimistas”. Jamais se encarou a crítica como legítima colaboração a fim de se produzir mais e melhores benefícios para a população.

O sucesso ocasional visto em vários aspectos da Copa – mas, repita-se, longe de ser um triunfo geral – só ressalta a constatação de que o país pode ir muito mais longe. Se fez bem durante 30 dias para não fazer feio para o mundo, por que não faz sempre assim para fazer bonito para os brasileiros?

Que a derrota das derrotas sofrida para a Alemanha seja um aprendizado. O país que precisamos construir não cabe em slogans bobocas como o que tenta nos convencer de uma “Copa das Copas” que, assim como o Brasil da propaganda oficial, nunca existiu.

“O Brasil merece uma campanha à altura dos desafios que temos pela frente”, diz Aécio Neves em São Paulo

aeciofestjapones3-300x200São Paulo (SP) – O candidato da coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, cumpriu agenda em São Paulo, neste domingo (6/07), onde visitou o 17º Festival do Japão, um dos maiores eventos de cultura japonesa do mundo. Aécio estava companhado do candidato a vice-presidente da chapa, Aloysio Nunes, do governador do estado e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin, e do candidato a senador por São Paulo José Serra.

Em entrevista coletiva, o candidato à Presidência mostrou-se animado com a recepção popular e avaliou que começou sua caminhada com o pé direito. Aécio ressaltou ainda que a campanha do PSDB será norteada por valores como a ética, dignidade e honradez.

“O Brasil, que vem amadurecendo a sua democracia ao longo desses últimos anos, merece uma campanha à altura dos desafios que nós temos pela frente. Estou pronto para o debate, sobre qualquer tema, em qualquer campo, com quem quer que seja. Desde que seja um debate que atenda as expectativas e aos interesses da população brasileira”, disse.
Alto nível

Aécio Neves externou seu desejo de manter a campanha presidencial em alto nível, de forma decente e propositiva.

“A nossa melhor companhia durante essa campanha é a verdade. A verdade e a coragem para fazer o que precisa ser feito”, destacou. “Campanha é uma oportunidade de debatermos propostas, apresentarmos as nossas ideias para que a população brasileira possa fazer, no momento certo, a melhor escolha. Vamos fazer uma campanha olhando para o futuro, não para o passado. Vamos fazer uma campanha em alto astral, não com ataques pessoais e vis a quem quer que seja”, afirmou Aécio.

Brasil na Copa

O candidato à presidência da República comentou a atuação brasileira no jogo contra a Colômbia, na última sexta (4), pela Copa do Mundo. Ele se solidarizou com o jogador Neymar, fora do torneio em decorrência de uma lesão em uma das vértebras.

“Agora é raça. O coração na ponta da chuteira. Todos nós lamentando profundamente a perda do Neymar, e a não punição do atleta que fez aquela entrada quase que criminosa no principal atleta brasileiro. Mas o Brasil é capaz de se superar. Agora, cada jogo é um grande desafio, uma pedreira que cada um de nós teremos pela frente, mas a torcida vai fazer a diferença. Acho que o Brasil vai vencer a Copa do Mundo, e vai vencer em cinco de outubro, iniciando um novo ciclo de desenvolvimento e de decência na vida brasileira”, disse Aécio.

Cultura japonesa

Aécio Neves também parabenizou a organização do 17º Festival do Japão, que reuniu cerca de 190 mil pessoas durante três dias no Centro de Exposições Imigrantes, na Zona Sul de São Paulo, e ressaltou a importância de manifestações culturais e da contribuição japonesa para o desenvolvimento do país.

“São Paulo já é conhecida como a maior cidade japonesa fora do Japão. A cultura japonesa está enraizada na nossa. São seis gerações de japoneses e descendentes, que vem ajudando o Brasil a ser o que é hoje, seja no agronegócio, na indústria e nos seus valores”, salientou.

Acompanhado por membros da Federação das Associações de Provìncias do Japão no Brasil (KENREN), Aécio caminhou pelos estandes do festival, cumprimentou a população, provou da culinária nipônica e participou de uma tradicional Cerimônia do Chá O tucano também foi presenteado com um quimono Happi, traje típico japonês, e um boneco Daruma. De acordo com a tradição, deve-se pintar um olho do boneco e fazer um pedido. Após atendido, pinta-se o outro.