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Crescimento

Brasil terá o sétimo pior crescimento entre 25 países emergentes, aponta estudo

Dilma-Rousseff-Foto-Wilson-Dias-ABr-300x200Brasília – As previsões de crescimento para o Brasil em 2013 não param de cair. Um estudo produzido pela consultoria EY indica que o desempenho da economia brasileira em 2013 deve ser o sétimo pior entre 25 países emergentes pesquisados pela instituição. Outro dado ruim vem do relatório Focus, divulgado pelo Banco Central. Nele, economistas apontam que a evolução do PIB deve ficar em 2,24%, abaixo dos 2,28% e dos 2,10% previstos nos relatórios anteriores produzido pelo banco.

O deputado federal Alexandre Toledo (PSDB-AL) afirmou que os números são resultado da ausência de “foco de investimento” por parte da presidente Dilma Rousseff. “O governo não consegue desenvolver a economia porque não tem gestão e porque não investe em infraestrutura para o país”, declarou.

O parlamentar ressaltou que não faz sentido culpar a conjuntura internacional por conta do mau momento da economia brasileira. “Quando a crise mundial estourou, os petistas disseram que tinham capacidade para superá-la. E agora, não têm mais? A desculpa não procede”, apontou.

A pesquisa Focus revelou ainda outras perspectivas negativas para a economia. O texto indicou que o mercado espera elevação das taxas de juros para 9,75% nos próximos meses – atualmente, o indicador está em 8,5%. Houve também redução na expectativa para o saldo da balança comercial brasileira. Antes estimado como com superávit de US$ 5,7 bilhões, a variável foi reajustada para US$ 5,09 bilhões.

Indústria – A diminuição da expectativa de crescimento da produção industrial é apontada como um dos fatores para a pequena evolução do PIB nacional. Segundo Toledo, o quadro ocorre pela inexistência de políticas setoriais.

“Houve ações pontuais, que beneficiaram um ou outro segmento, mas nada consistente”, disse. Para o deputado, o déficit da estrutura brasileira – como redes insuficientes e em mau estado de estradas, ferrovias e portos – é um componente determinante para que a indústria pouco evolua.