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Dilma Rousseff

Tucanos de MS comentam liderança de Aécio entre dirigentes empresariais

juvenal-neto-foto-rafael-domingosPesquisa de intenção de votos com presidentes de empresas aponta tucano com 47%

Levantamento de intenções de voto com dirigentes de empresas aponta o senador Aécio Neves (PSDB-MG) como favorito para a sucessão presidencial, com 47%. A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (7/8) pelo jornal Valor Econômico.

Para o prefeito de Nova Alvorada do Sul, Juvenal Neto (PSDB-MS), “com certeza a classe empresarial, bem como a população, está depositando as esperanças no PSDB para salvar a economia do país”.

Segundo Neto, o PSDB deverá promover, por exemplo, ajustes fiscais e corte de despesas para estabilizar novamente a economia. Quando governou o país, sob a gestão de Fernando Henrique Cardoso, o partido foi responsável pelo controle da inflação, com o Plano Real.

Outro prefeito sul-mato-grossense que também comentou foi Zé Cabelo, de Ribas do Rio Pardo. Para ele, Aécio está no caminho certo. “Ele [Aécio] é muito positivo quanto ao planejamento e corte de despesas. Tem que ir pra rua, falar a linguagem da população”, recomendou Zé.

Conforme o levantamento, o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) surge em segundo lugar com 22%, enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) vem em seguida, com 7%. Foram ouvidos 120 dirigentes de empresas que participaram do 13° Fórum dos Presidentes, realizado pela ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos), em São Paulo.

Brasil terá o sétimo pior crescimento entre 25 países emergentes, aponta estudo

Dilma-Rousseff-Foto-Wilson-Dias-ABr-300x200Brasília – As previsões de crescimento para o Brasil em 2013 não param de cair. Um estudo produzido pela consultoria EY indica que o desempenho da economia brasileira em 2013 deve ser o sétimo pior entre 25 países emergentes pesquisados pela instituição. Outro dado ruim vem do relatório Focus, divulgado pelo Banco Central. Nele, economistas apontam que a evolução do PIB deve ficar em 2,24%, abaixo dos 2,28% e dos 2,10% previstos nos relatórios anteriores produzido pelo banco.

O deputado federal Alexandre Toledo (PSDB-AL) afirmou que os números são resultado da ausência de “foco de investimento” por parte da presidente Dilma Rousseff. “O governo não consegue desenvolver a economia porque não tem gestão e porque não investe em infraestrutura para o país”, declarou.

O parlamentar ressaltou que não faz sentido culpar a conjuntura internacional por conta do mau momento da economia brasileira. “Quando a crise mundial estourou, os petistas disseram que tinham capacidade para superá-la. E agora, não têm mais? A desculpa não procede”, apontou.

A pesquisa Focus revelou ainda outras perspectivas negativas para a economia. O texto indicou que o mercado espera elevação das taxas de juros para 9,75% nos próximos meses – atualmente, o indicador está em 8,5%. Houve também redução na expectativa para o saldo da balança comercial brasileira. Antes estimado como com superávit de US$ 5,7 bilhões, a variável foi reajustada para US$ 5,09 bilhões.

Indústria – A diminuição da expectativa de crescimento da produção industrial é apontada como um dos fatores para a pequena evolução do PIB nacional. Segundo Toledo, o quadro ocorre pela inexistência de políticas setoriais.

“Houve ações pontuais, que beneficiaram um ou outro segmento, mas nada consistente”, disse. Para o deputado, o déficit da estrutura brasileira – como redes insuficientes e em mau estado de estradas, ferrovias e portos – é um componente determinante para que a indústria pouco evolua.

Pesquisa sobre 2014 mostra Aécio Neves na frente de Dilma em Brasília

Aecio-Neves-Foto-George-Gianni-PSDB-1-300x199Brasília – Pesquisa do instituto O&P realizada em Brasília sobre a eleição presidencial de 2014 coloca o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), em segundo lugar nas intenções de voto dos moradores da capital federal, com 18,3%.

A presidente petista Dilma Rousseff aparece em terceiro lugar, com 17,1% das intenções, e Eduardo Campos (PSB-PE) em quarto, com 4,1%. A ex-senadora Marina Silva, que tenta viabilizar sua pré-candidatura com a criação de um novo partido, aparece com 38,3%.

Os números foram divulgados nesta sexta-feira (2) pela coluna Panorama Político, do jornal O Globo. O instituto O&P entrevistou mil pessoas, entre os dias 25 e 28 de julho.

Para o deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG), a pesquisa reflete a insatisfação da população com a administração petista e mostra que o PSDB está no caminho certo.

“Creio que ela mostra, em primeiro lugar, o desgaste da presidente da República. O eleitor quer realmente algo novo para o Brasil. Vejo ainda os dados em relação ao senador Aécio como bastante consistentes, o que mostra que o PSDB está indo no caminho certo”, avaliou.

“A rainha está nua”, diz ITV sobre queda de confiança dos brasileiros na presidente

Dilma-Foto-Fabio-Pozzebom-ABr-300x199Nada traduz melhor o atual estado e a fraqueza da chefe da nação para lidar com as questões do país do que a pesquisa que o Ibope divulgou ontem sobre a confiança dos brasileiros nas instituições e grupos sociais. Dilma Rousseff conseguiu enxovalhar, como nunca antes na história, a reputação da Presidência da República.

O levantamento mostra que o grau de confiança da população na instituição “presidente da República” caiu de 63 em 2012 para 42 neste ano. Foi a maior queda medida pelo Ibope, tanto em termos absolutos (21 pontos), quanto relativos (33%), nesta rodada – a quinta desde que a pesquisa anual passou a ser feita, em 2009.

A brutal queda na percepção positiva que os cidadãos têm sobre a figura da presidente da República também representa o triplo da redução média verificada na confiança que os brasileiros nutrem pelas instituições do país em geral, que foi de 7 pontos ou 13%: passou de 54 para 47 pontos, numa escala que vai de 0 a 100.

Desde que Dilma assumiu o governo, há dois anos e meio, a confiança dos brasileiros na figura da presidente já caiu quase 40%. Até a gestão passada, a Presidência era considerada a 3ª instituição mais confiável, atrás apenas dos bombeiros e das igrejas. Hoje, é apenas a 11ª mais respeitada.

“No primeiro ano de governo de Dilma Rousseff, seu índice de confiança caiu de 69 para 60. Recuperou-se para 63 no ano seguinte, e despencou agora para 42 – uma nota ‘vermelha’. Em um ano, saiu da 4ª posição no ranking para a 11ª. Nenhuma outra instituição perdeu tantas colocações em tão pouco tempo”, informa O Estado de S.Paulo, que divulgou os resultados da pesquisa em sua edição de hoje. (A íntegra do levantamento feito pelo Ibope, chamado Índice de Confiança Social, não está disponível para consulta na internet.)

Em regiões e grupos sociais específicos, a presidente goza de ainda menos confiança junto aos brasileiros. No Sudeste, seu índice caiu de 60 para 34 em um ano. Entre as classes A e B, chegou a 36. Só o Nordeste e as classes D e E continuam salvando Dilma de uma avaliação ainda mais amarga.

Entre 2012 e 2013, a queda de confiança foi generalizada e atingiu todas as 18 instituições pesquisadas. Mas as únicas com desempenho tão negativo quanto a presidente da República são o governo federal, com queda de 23% desde 2012, e o sistema público de saúde, com perda de 24%. Ou seja, também estão intimamente relacionadas ao desempenho da atual gestão. Todas as demais instituições perderam menos de 20% entre um ano e outro.

O levantamento vem se somar às pesquisas de opinião pública mais recentes, que demonstram a ascendente desaprovação da população brasileira ao jeito Dilma de governar. Fica cada vez mais evidente sua incapacidade para enfrentar os crescentes problemas que o país atravessa. Fica cada vez mais nítida sua falta de talhe para o cargo. A rainha está nua.

Cada vez mais, os brasileiros vão se apercebendo que estão diante de um governo sem norte, sem comando, sem outros propósitos que não seja unicamente preservar, a todo o custo, o poder conquistado e exercido ao longo de uma década.

O governo Dilma está se notabilizando por conduzir o país a um grau alarmante de paralisia e de preocupante desorientação. Suas propostas e decisões não conseguem sobreviver ao choque da realidade. Suas ideias não correspondem aos fatos. Suas intenções esbarram na inépcia de quem não consegue transformar o que é papel e saliva em realidade.

Suas muitas promessas continuam sem ser cumpridas – vide o que acontece em qualquer uma das áreas de infraestrutura, das ferrovias aos aeroportos e estradas. Sua incapacidade para enxergar o óbvio chega a cegar – veja-se o risco ascendente que agora rondam as privatizações que o governo federal pretende levar adiante nos próximos meses.

A indústria definha, num ziguezague que só tende a levá-la ainda mais fundo para o buraco. O comércio exterior nunca esteve tão mal, abatido por importações cavalares de petróleo num país que até outro dia se dizia autossuficiente. Os serviços públicos continuam em petição de miséria – na pesquisa do Ibope, o sistema de saúde só não é mais mal avaliado que o Congresso e os partidos políticos.

É inegável que a perda de confiança da população na figura que exerce a função mais importante no país acaba respingando nas demais esferas. Com sua péssima atuação à frente do governo, a presidente está conseguindo erodir não apenas o seu capital político, mas também depreciar ainda mais todas as instituições da República. A dose de malefícios que ela está impondo ao Brasil já ultrapassou os limites. A pesquisa feita pelo Ibope é o retrato mais fiel de que o tempo de Dilma Rousseff passou.

“Pactos furados”, análise do Instituto Teotônio Vilela

Fabio-Pozzebom-ABr-080713-B-300x199No auge dos protestos de junho, Dilma Rousseff convocou prefeitos e governadores para fazer figuração num evento em que anunciou cinco “pactos” voltados a responder aos clamores das ruas. Passados menos de dois meses, nenhuma de suas propostas parou de pé. Pelo jeito, o que a presidente promete não se escreve: a cada decisão de seu governo corresponde um recuo.

Ontem foi a vez de cair por terra a proposta de ampliar de seis para oito anos o período de graduação em Medicina e de forçar os estudantes da área a atuar por dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS). Apresentada como forma de ampliar o acesso da população brasileira à saúde, o que é altamente desejável, a medida enfrentou feroz resistência dos profissionais do setor, o que é fartamente compreensível.

Mesmo forçado a retroceder, o governo federal teima em inventar soluções que nada resolvem. Quer, agora, obrigar os médicos a prestar dois anos de residência no SUS. Só não diz como vai fazer para acolher os estudantes em processo de formação: para os 15 mil médicos que se graduam por ano no país, há apenas 11,2 mil vagas disponíveis para residência, segundo a Folha de S.Paulo.

“Residência em posto de saúde para atenção básica, sem supervisão, não é residência. É serviço civil (obrigatório) apresentado de outra forma”, resume Carlos Vital, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina. “É uma forma de baratear, já que o médico receberá uma bolsa de R$ 2.900 para trabalhar 60 horas semanais”, completa Beatriz Costa, presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes.

Hoje a residência não é obrigatória: quem cumpre os seis anos de estudo do curso está apto a exercer a Medicina, com direito garantido por lei. Com a nova proposta, que ainda dependerá do crivo do Congresso, isso pode mudar, atingindo até quem já está cursando a faculdade. Trata-se, portanto, de mais um ato arbitrário, uma das marcas do governo petista.

O repúdio da classe médica aos excessos e desmandos cometidos pela gestão do PT pode ser medido pela baixa adesão de profissionais do setor ao programa Mais Médicos. O governo esperava atender uma demanda de 15.460 profissionais registrada pelos municípios, mas apenas 4.657 médicos se inscreveram, o que dá em torno de 30%.

A maior parte da categoria não se animou a encarar um regime de trabalho que não garante direitos trabalhistas, não assegura boas condições de atuação e ainda abre brecha para o exercício duvidoso da Medicina por médicos “importados” sabe-se lá com quais qualidades. Entidades médicas declararam guerra ao governo, enquanto profissionais e estudantes da área de saúde passaram a nutrir especial antipatia pela gestão Dilma, suspendendo atendimento em vários estados nos últimos dias.

Além da arbitrariedade, outra marca da atual administração é o improviso. Assim como o recuo no programa Mais Médico, todos os demais “pactos” propostos por Dilma em junho tiveram que ser posteriormente engavetados. O da Constituinte exclusiva para mudar pontos do sistema político não durou 24 horas, sorte não muito diferente do plebiscito com o mesmo objetivo, que só sobreviveu por duas semanas.

Dilma também não conseguiu fazer prosperar sua proposta que previa destinação de 100% dos royalties do petróleo para a educação. O texto foi alterado no Congresso e ainda suscita muita controvérsia pela falta de clareza sobre que emprego será dado aos bilhões que virão das novas reservas do país. O quarto pacto furado refere-se ao compromisso do governo federal com a responsabilidade fiscal. É tão risível que nem vale comentário…

Da mesma forma, até hoje não se sabe como se concretizará o anúncio, feito na mesma data, de destinação de R$ 50 bilhões para obras de mobilidade urbana. O governo não consegue dizer de onde virá o dinheiro. Uma das hipóteses talvez seja a possibilidade de permitir a estados e municípios que aumentem seu endividamento, divulgada hoje por O Estado de S.Paulo. Daí viria 70% do que o governo disse que investiria, mas que, pelo jeito, governadores e prefeitos terão que se virar para conseguir – e depois pagar.

Com suas idas e vindas, fazendo e depois desfazendo, o governo de Dilma Rousseff perde tempo precioso. Suas propostas acabam se mostrando infrutíferas e suas soluções, inviáveis. Quando o improviso evidencia-se, lança-se mão de arbitrariedades. Nem de um jeito nem do outro, porém, se encontram caminhos capazes de melhorar as condições de vida dos brasileiros e responder, efetivamente, aos problemas que se apresentam.

Crítica de Dilma “esquece” investimento zero do PT em metrô e trens de São Paulo

Dilma-Foto-Marcelo-Camargo-ABr-300x194São Paulo – Em visita a São Paulo nesta quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff mais uma vez deixou de lado seu papel de Chefe de Estado para vestir a roupa da candidata petista à reeleição. Usando de ilações, Dilma criticou o sistema de transporte sobre trilhos dos paulistas. Para a candidata, São Paulo é “a maior cidade do mundo com o menor sistema de transporte metroviário do mundo”.

“A presidente mostrou total desconhecimento do sistema de transporte metroviário e ferroviário, de São Paulo e mundial. E, como sempre, usa de frases de efeito para garantir o noticiário sem qualquer compromisso com a verdade ou com a sua responsabilidade enquanto presidente, que é ajudar o Governo de São Paulo a ampliar ainda mais a rede de trens e metrôs na capital e na região metropolitana”, afirmou o presidente do Diretório Estadual do PSDB-SP, deputado federal Duarte Nogueira.

Em quase 11 anos de governo, os presidentes petistas Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff não repassaram nem um só centavo a São Paulo para investimentos no sistema de transporte sobre trilhos. A “ajuda” que a presidente diz dar ao Estado foi concedida por meio de empréstimos, que serão pagos, centavo a centavo, com os recursos arrecadados pelos paulistas.

O Brasil é o único país no mundo em que o Governo Federal não participa diretamente da construção de Metrô em suas metrópoles. Estados Unidos e Inglaterra, que possuem grandes extensões de metrô em grandes cidades, e México e Chile, na América Latina, têm sua malha ferroviária custeada, totalmente ou em parte, pelo governo federal.

O sistema de transporte sobre trilhos de São Paulo é responsável pelo transporte de 80% dos brasileiros que usam trens para se locomover no país, transportando diariamente 7,3 milhões de pessoas.

As mentiras que o PT conta e a verdade sobre o Metrô e os trens paulistas

1- O sistema de transporte sobre Trilhos de São Paulo é menor que o do México e do Chile.

MENTIRA -São Paulo possuiu hoje 329 km de operacionais de transporte sobre trilhos. São 74,3 Km de Metrô e 254,7 Km da CPTM, que juntos transportam 7,3 milhões de passageiros por dia. O México tem 227 Km de transporte sobre trilhos, sendo 200 Km de Metrô (parte considerável formada por trem de superfície, como a CPTM) e 27 Km de trem metropolitano, que juntos recebem 3,8 milhões de passageiros. Já o Chile tem 103 Km de Metrô e transporta, diariamente, 2,3 milhões de passageiros. Em ambos os casos, o total de Km do sistema de transporte sobre trilhos e de passageiros é inferior ao de São Paulo.

2- O Governo Federal está empenhado em investir no transporte público e auxilia o governo de São Paulo na expansão do Metrô.

MENTIRA – O governo federal não aplicou um único centavo de investimento até o momento no Metrô de São Paulo. Os recursos federais obtidos até agora pelo Governo de São Paulo são referentes a empréstimos, que terão de ser pagos. Há a promessa de investimento de R$ 495 milhões na linha 18- Bronze, que ainda não foi concretizado porque a licitação não está concluída.

3 – O PT está empenhado em melhorar a mobilidade urbana no país.

MENTIRA – Juntas, todas as administrações petistas desde a redemocratização do país conseguiram entregar aos brasileiros 1 Km de Metrô, em Teresina (PI). São 18 gestões petistas distribuídas em nove Estados brasileiros sem investimento no transporte metroviário.

Do PSDB-SP

“Dilma é a gerente que não sabe gerenciar”, afirma Nilson Leitão sobre corte de gastos na Defesa

Nilson-Leitao-fot-Ag-camara-300x199Brasília – Mais uma medida do governo federal para tentar conter seus excessivos gastos promete gerar muita discussão. Desta vez, diante do corte orçamentário de R$ 3,67 bilhões imposto à Marinha, Exército, Aeronáutica e Ministério da Defesa, a Marinha do Brasil decidiu reduzir sua jornada de trabalho em um dia útil para economizar, não trabalhando mais às sextas-feiras.

Para o deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT), líder da Minoria na Câmara, a administração petista corta gastos em áreas erradas.

“Resumindo, Dilma é a gerente que não sabe gerenciar. É um governo que não tem gestão nem planejamento. Ao invés de cortar nos gastos da Defesa Nacional, deveria cortar o número de ministérios e reduzir o peso da máquina pública, que sustenta o empreguismo e o aparelhamento”, critica.

Segundo comunicado interno da Marinha, a partir do dia 2 de agosto, somente os militares que atuam nas áreas de saúde, ensino e com o programa do submarino nuclear trabalharão nas sextas-feiras.

Em caso de feriado nas sextas, a folga será no dia anterior. Matéria no jornal Folha de S. Paulo (30) informa ainda que a Aeronáutica também estuda suspender o expediente durante um dia da semana para conter despesas.

“O corte nos recursos das Forças Armadas é uma demonstração clara de que a presidente Dilma deu a prioridade do governo ao partido”, diz o deputado. “O custo PT é que causa tudo isso, faz com que não se tenha coragem de fazer uma reforma para reduzir efetivamente o peso da máquina pública”.

Leitão avalia ainda que o governo quer realizar pretensas reformas sem abrir mão de suas regalias, o que não resolve em nada a situação de inchaço em que os gastos se encontram.

“Ficam apavorados de pensar em demitir algum petista e continuam gastando mal. O problema é que temos uma gestão que não sabe gerenciar o Brasil. Escolheu fazer cortes no orçamento em setores em que sabe que não vai resolver”, completa.

Governo Dilma produz menor PIB em 20 anos por falhas estruturais, diz Duarte

Duarte-Nogueira-Foto-George-Gianni-PSDB--300x206Brasília – O deputado federal Duarte Nogueira (PSDB-SP) afirmou que o baixo crescimento da economia durante o governo Dilma Rousseff – que tende a ser o pior do país nos últimos 20 anos, de acordo com reportagem do jornal Correio Braziliense – é resultado das políticas equivocadas para o setor durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva e da ausência de reformas estruturantes no mandato da atual presidente.

“Dilma está pagando o preço da herança maldita que recebeu do governo Lula. Foi uma gestão que pegou os fundamentos econômicos implantados por Fernando Henrique e não deu prosseguimento a eles, e nem propôs novas reformas. E o governo dela é também frágil, por ter, entre outros fatores, uma equipe desencontrada e que não tem qualidade para gerir o país”, apontou o parlamentar.

A reportagem do Correio sobre o PIB no governo de Dilma tomou como base o crescimento da economia em 2011 e 2012, respectivamente de 2,7% e 0,9%, e projeções do Banco Central para 2013 e 2014. Com esses dados, a evolução média do PIB ao longo de todo o mandato de Dilma seria de 2,1% – menor do que a registrada nos mandatos de Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique e Lula.

O jornal destacou ainda que a realidade pode ser ainda pior. Analistas do mercado estimam que as projeções do Banco Central podem ser mais otimistas do que a realidade. Enquanto o BC espera evolução de 2,28% em 2013 e 2,6% em 2014, economistas temem crescimentos inferiores. “Nós trabalhamos com a previsão de 2,1% em 2013 e de 2% em 2014. Portanto, a média de Dilma vai ficar ainda menor”, afirmou ao Correio o economista Felipe Salto.

Consumo – A falta de investimentos sólidos em infraestrutura e na qualificação de mão de obra é citada, na reportagem do Correio, como um dos fatores que levam ao baixo crescimento.

Para Duarte Nogueira, a análise é correta. O deputado criticou também a aposta excessiva que as gestões do PT fizeram na ampliação do consumo – que consideravam ser um motor suficiente para o desenvolvimento econômico.

“A comparação entre os governos de Fernando Henrique a do PT lembra a parábola da cigarra e da formiga. O governo FHC foi a formiga, construindo estrutura e fundamentos que prepararam a economia do Brasil. Já o PT foi a cigarra, ao apostar em um modelo gastador e pouco preocupado com as próximas gerações”, disse.

“Faça-se luz”, análise do Instituto Teotônio Vilela

Análise do Instituto Teotônio Vilela

Politica-intervencionista-do-governo-federal-afasta-investidores-para-energia-Foto-Divulgacao--300x200Energia barata é bom e todo mundo gosta. Mas a alegria de ter precinhos módicos nas contas de luz, que o governo petista transformou em uma de suas principais bandeiras políticas, durou pouco. É o que acontece quando decisões são tomadas visando exclusivamente resultados eleitoreiros. O pato, e a fatura, quem acaba pagando somos nós, os contribuintes.

Em setembro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff ocupou cadeia de rádio e televisão para anunciar, com pompa, que as tarifas de energia baixariam, em média, 20% no país. Para uma nação acostumada a pagar caro pelo que consome e a ser muito mal servida pelo governo, parecia uma boa-nova e tanto. Pena que não durou quase nada.

A diminuição das tarifas de energia foi obtida na marra pela gestão petista, que impôs às concessionárias uma renovação quase forçada de seus contratos. À época, o governo garantiu que tinha dinheiro em caixa suficiente para garantir a baixa duradoura e assegurou aos consumidores que a redução era para valer. Tudo mentirinha.

Vê-se agora que a redução das tarifas de energia foi mero golpe publicitário e está com os dias contados. Segundo O Estado de S.Paulo, passados pouco mais de oito meses após a renovação dos contratos, “o governo federal não tem mais recursos em fundos setoriais para as indenizações que terá de pagar às empresas do setor elétrico”.

Sobraram despesas, inclusive para bancar a energia gerada pelas térmicas a fim de evitar apagões e para custear subsídios a programas como o Luz para Todos, e faltou dinheiro. Mais ainda, faltou planejamento e boa gestão. E quem vai pagar a conta da barbeiragem? O meu, o seu, o nosso dinheirinho…

“Com saldo insuficiente para essa despesa, caberá ao Tesouro Nacional e, em última instância, ao contribuinte, desembolsar pelo menos R$ 6,7 bilhões nos próximos quatro anos para reembolsar as companhias”, completa o Estadão. O governo do PT tentou manter tudo sob sigilo, na moita, longe dos olhos do público, mas não conseguiu.

É possível que o avanço sobre o bolso de contribuintes e consumidores aconteça mais rápido do que se imagina. Ontem, O Globo informou que, para honrar os pagamentos que o governo assumiu na renovação atabalhoada dos contratos de energia, as contas de luz podem subir 20% já em 2014. Ou seja, produziu-se uma cizânia dos diabos para as tarifas voltarem a ser como eram, não sem antes promover uma nefasta desorganização no setor elétrico.

Esta tamanha irresponsabilidade, obviamente, não será sem custo. Ao longo do conturbado processo, o governo da presidente Dilma – que se apresenta como especialista em energia – levou as empresas de energia à lona, implodiu pelo menos uma estatal, a Eletrobrás, e pôs sob risco o suprimento de um insumo básico para o desenvolvimento do país.

Desde o início de setembro do ano passado até ontem, as empresas de energia que têm ações listadas na Bovespa perderam, em média, 21,2% de seu valor de mercado, calculado a partir da variação do índice que acompanha o desempenho dos 16 principais papéis do setor, o IEE. Cabe a pergunta: em troca de quê?

Até o fim deste ano, a gestão da presidente Dilma também terá conseguido reduzir a zero um fundo que, até o início deste ano, tinha R$ 15,3 bilhões – a chamada Reserva Global de Reversão. Não se sabe como o rombo será coberto, mas sabe-se que o governo já cogitou todo tipo de artimanha, como a antecipação de recursos que Itaipu tem a receber pelos próximos dez anos, agora abandonada pelo Ministério da Fazenda.

Repetem-se no setor elétrico as mesmas características da gestão temerária que os petistas têm adotado no trato da coisa pública. É improviso para todos os lados, que ignora um preceito básico da economia: a restrição orçamentária, equivalente ao popular “o cobertor é curto”, pondo em risco a governança e a solvência do país. No caso da imprudente redução das tarifas de energia, a conclusão é cristalina: a gestão Dilma Rousseff produziu pouca luz e muita escuridão.

Governo dá com uma mão e tira com a outra, diz Aloysio Nunes sobre conta de luz

Aloysio-Nunes-Foto-Gerdan-Wesley-300x200Brasília – O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP), afirmou nesta segunda-feira (29) que considera uma “trapalhada do governo” a decisão do Planalto de fazer com que o Tesouro Nacional – leia-se contribuintes – arque com R$ 6,7 bilhões em indenizações para as empresas do setor elétrico.

O governo confirmou que o pagamento será implantado como uma forma de possibilitar a redução nas contas de energia, prometida pela presidente Dilma Rousseff em setembro do ano passado.

Aloysio destacou que o governo prometeu que a União não iria pagar o dinheiro necessário para a diminuição dos preços. “Reduz-se a tarifa de energia com uma mão e com a outra pega no bolso do contribuinte”, afirmou em entrevista à Agência Estado.

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S.Paulo nesta segunda-feira (29), o governo federal não tem mais recursos em fundos setoriais para bancar as indenizações que terá de pagar às empresas do setor elétrico que aderiram ao pacote de renovação antecipada das concessões.

O saldo da Reserva Global de Reversão (RGR), usado para pagar as empresas, baixou para R$ 2,4 bilhões, mas ainda faltam R$ 9,1 bilhões a serem pagos. A diferença pode sair do Tesourso Nacional, ou seja, do bolso do contribuinte.

“É uma demonstração cabal da inépcia do governo Dilma que, mesmo quando procura um objetivo positivo e meritório, faz isso de uma maneira desastrada e autoritária”, criticou o parlamentar.