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Endividamento das empresas brasileiras sobe mais de R$ 8 bilhões

Divida-Publica-Foto-EBC-300x174Brasília – O endividamento das empresas brasileiras subiu R$ 8,17 bilhões em um período pouco superior a um mês, entre o fim de junho e o dia 19 de agosto. O dado está em reportagem publicada pelo jornal O Globo nesta quarta-feira (21), que divulgou pesquisa elaborada pela consultoria Economatica.

O débito representa 43,8% do lucro das 104 empresas analisadas pela Economatica, que fez o levantamento com base nos balanços divulgados pelas companhias.

Segundo a reportagem, a alta excessiva do dólar é o fator mais contribuiu para essa elevação rápida das dívidas.

O deputado federal Izalci (PSDB-DF) afirmou que o dólar caro é resultado de um ambiente de desconfiança que há na economia brasileira – que resulta das políticas equivocadas do governo federal para o setor.

“Falta de confiança gera especulação, e isso traz o dólar alto. O governo não cria políticas estruturantes, não promove o desenvolvimento das companhias e não reduz os custos da máquina pública. Há todo um cenário construído para esses problemas”, declarou o deputado.

Segundo o parlamentar, a perda de competitividade das empresas nacionais é uma das principais consequências negativas do endividamento.

Izalci lembrou ainda que o problema é um componente que tem afetado não somente as empresas, mas também os consumidores em geral. “O governo investiu apenas em estimular o consumo, e as pessoas com isso ficam cada vez mais endividadas”, declarou.

João Rocha: “Estabilização da moeda está indo para o ralo na atual administração”

Inflação e alta do dólar devem implicar produtos natalinos 20% mais caros neste ano

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Foto: Kelly Venturini

Ainda estamos em agosto, mas já dá para traçar um prognóstico que aponta alta de 20% nos produtos natalinos e de ano-novo, conforme noticiou O Globo. Para o vereador de Campo Grande (MS), João Rocha (PSDB), “a estabilização da moeda, conseguida na gestão de FHC, está indo para o ralo na atual administração federal”.

O tucano analisou desse modo visto que dois fatores deverão impulsionar a elevação dos preços dos produtos típicos de fim de ano: a inflação e a alta do dólar.

Conforme a notícia do jornal carioca, os varejistas não deverão absorver a valorização do câmbio, embora haja margem para negociação com fornecedores.

Ainda conforme o parlamentar, a alta do dólar e a inflação no caminho do descontrole são reflexos claros da má gestão da economia pelo atual governo. “Devemos estar preocupados, pois estamos vendo o resultado das duas gestões petistas, a do Lula e a atual, da Dilma”, avaliou João Rocha.

Real é a terceira moeda mais desvalorizada em 61 economias, diz banco internacional

real-george-gianniBrasília – Além dos persistentes índices inflacionários, queda na confiança de consumidores e empresários e falta de investimentos, a economia brasileira passa por mais uma turbulência: a desvalorização cambial. Segundo um estudo do Banco Internacional de Compensações (BIS), ao fim de julho, o real já era a terceira moeda mais desvalorizada em relação aos 61 principais parceiros comerciais do país. As informações são do jornal Valor Econômico (20).

De acordo com o relatório, somente o Iene e o Rand, moedas do Japão e da África do Sul, respectivamente, estavam mais desvalorizados que a moeda brasileira no período. Em contrapartida, o Bolívar da Venezuela e o Renminbi da China vêm ganhando valor gradualmente.

Para a economista Virene Matesco, professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a forte desvalorização cambial é fruto de uma economia deficitária.

“O real vem se desvalorizando porque o Brasil enfrenta um déficit de comércio, com maior demanda do dólar. Não é exatamente uma fuga de capital, mas um não ingresso de investimentos estrangeiros. Isso acontece porque outros países, como os Estados Unidos, começam a crescer, sair de um período de restrição, o que cria oportunidades de negócio”, explica.

Ela diz que o momento pode ser favorável para que o Brasil melhore sua rentabilidade ao impulsionar as exportações, já que o país apresenta um déficit histórico na balança comercial.

Ainda assim, o desânimo interno com o mercado brasileiro faz com que os capitais estrangeiros migrem do país, já que outras nações com economias em ascensão sinalizam uma redução das taxas de juros.

Inflação – Sobre o panorama econômico, Virene esclarece ainda que não é o momento de cantar vitória sobre a queda dos índices inflacionários:

“A inflação deu uma trégua, mas não quer dizer que ela vai cair nesse momento porque a subida do dólar pode contagiar os preços internos. E como o governo está segurando os reajustes de tarifas públicas, como a de combustível, ele acaba criando uma perda de capacidade de investimento das empresas, o que gera problemas em médio prazo”, conclui.