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Duarte Nogueira

Deputados lamentam série de equívocos do governo petista e cobram providências

facebook-logo-psdb-300x300Deputados do PSDB foram à tribuna da Câmara nesta terça-feira (11) enumerar a série de desacertos do governo de Dilma Rousseff divulgados após o fim das eleições e cobrar as promessas feitas por ela durante o pleito.

“Nós vimos nessas últimas duas semanas que a miséria no país aumentou e que o desmatamento na Amazônia cresceu 122% entre os meses de agosto e setembro do ano passado em relação aos mesmos meses deste ano”, exemplificou o deputado Duarte Nogueira (SP), que preside o diretório regional do PSDB em São Paulo.

Segundo o parlamentar, o governo fez tudo que pôde para impedir que a sociedade pudesse tomar sua decisão nas urnas de maneira consciente, lúcida e transparente. “O povo nunca erra. O povo sempre acerta desde que ele tenha todas as informações”, acrescentou.

Nogueira apontou ainda contradições entre o discurso e a prática da presidente. “O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que deve ser substituído nos próximos dias, já disse que os bancos públicos, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES, reduzirão a sua parcela nas ações do desenvolvimento econômico do país”, afirmou. “Era o que dizia a candidata Dilma Rousseff contra o nosso candidato Aécio Neves, enganando a sociedade no momento de campanha eleitoral.”

O deputado Luiz Carlos Hauly (PR) exigiu as reformas prometidas pela petista durante os mais de 100 dias de campanha pela Presidência da República. “Se a senhora continuar com esse governo medíocre, recessivo, vai levar o país a uma convulsão social gigantesca”, destacou o parlamentar, que perguntou pela diminuição de gastos do setor público, pelos projetos e pelas propostas do governo para os próximos anos.

“Faça jus aos votos que recebeu na urna: livre-se do PT, faça um governo para a história, para o Brasil, para que a senhora saia honrada deste governo”, recomentou Hauly. “Da maneira como a senhora está procedendo, vai sair desonrada e enxovalhada.”

O tucano também criticou a escalada da dívida pública. “Com o Bolsa Família gastou-se R$ 150 bilhões em 10 anos. Mas com o pagamento de juros, R$ 1,5 trilhão”, alertou. Além disso, recordou que o Brasil ostenta a maior carga tributária do mundo. “Um trabalhador brasileiro, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), paga 53,9% de impostos diretos e indiretos. Ou seja, quem ganha R$ 1 mil está pagando R$ 539 reais de impostos.”

Do Portal do PSDB na Câmara

Resolução petista é “atestado do preconceito”, afirma Duarte Nogueira

duarte-nogueira-foto-george-gianni-psdb--300x206Brasília (DF) – Os tucanos reagiram com veemência à resolução do PT divulgada na última segunda-feira (3), na qual o partido da presidente Dilma Rousseff voltou a mostrar sua dificuldade em conviver com o contraditório. O texto aprovado pela cúpula petista tentou diminuir o desempenho do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, na campanha presidencial, da qual saiu com mais de 51 milhões de votos no segundo turno.

Após ser acusado pela resolução petista de ter exaltado o “machismo, racismo, preconceito, ódio e intolerância” durante o pleito, Aécio rebateu em seu primeiro pronunciamento na tribuna do Senado após as eleições. na sua opinião, o PT “tenta carimbar na nossa candidatura características que, na verdade, retratam a própria ação petista”.

“Não, nós não somos isso que querem fazer crer. Somos, na verdade, brasileiros de várias matrizes ideológicas que se, de alguma forma, se juntaram, se encontraram, no mesmo campo político, no mesmo projeto, é porque este era o projeto melhor para o país”, acrescentou.

Antidemocracia

Para o deputado federal Duarte Nogueira, a resolução petista é “o atestado do preconceito e da atitude antidemocrática do partido”. Ele afirmou que “o mandato conquistado nas urnas nada mais é do que a extensão de como se fez a campanha política”.

“Se você fez a campanha mentindo, segregando as pessoas, atuando com preconceitos e, ao mesmo tempo, usando instrumentos ilegais e inadequados, o seu mandato será isso. E, infelizmente, é esse resultado que podemos esperar desse novo mandato da presidente Dilma”, destacou.

Ainda segundo o deputado, “não se faz democracia em uma nação desenvolvida tentando destruir os seus adversários a qualquer custo e ‘fazendo o diabo’. Desenvolve-se mostrando o caminho correto para que as dificuldades possam ser superadas, e não rotulando seus adversários”.

O parlamentar também disse ter convicção de que o povo nunca erra. “A prerrogativa, porém, é que se tenha todos os instrumentos e conhecimento necessários para isso. Infelizmente, o Brasil ainda não conhecia o PT, por isso o elegeu. Com o tempo, e com esse conhecimento vindo à tona, a sociedade ficará mais preparada e não votará mais no PT”, concluiu.

Deputados rechaçam qualquer investida do PT para cercear liberdade de imprensa

liberdade-de-imprensa-300x200Brasília – O PT e a presidente Dilma querem retomar o debate sobre o controle da mídia, sob o argumento da necessidade de regulação dos meios de comunicação. O histórico petista em relação a este assunto preocupa parlamentares do PSDB. Em meados da década passada, por exemplo, o governo Lula tentou criar o Conselho Federal de Jornalismo, com poderes para “orientar, disciplinar e fiscalizar” o exercício da profissão. A proposta foi prontamente rechaçada pela sociedade civil organizada e acabou arquivada no Congresso. Para o líder tucano na Câmara, deputado federal Antonio Imbassahy (BA), a ofensiva petista ocorre num momento em que a presidente recebe cobranças e vaias por onde passa. “O desejo de mudança dos brasileiros aumenta a cada dia. E não vamos deixar que façam o cerceamento da liberdade de imprensa”, avisou.

Já o deputado federal Duarte Nogueira (PSDB-SP) criticou a proposta petista a alertou para retrocessos. “Não há democracia sem liberdade de imprensa. Não é cerceando a imprensa que vamos aprimorar a nossa democracia, que lutamos tanto para construir”, alertou.

O documento de programa eleitoral do PT inclui o tema da regulamentação dos meios de comunicação como condição para uma suposta democratização da mídia no Brasil. A proposta havia sido levantada pelo ex-presidente Lula no começo de maio. Já a presidente Dilma defende a “regulação econômica da mídia”, termo ainda impreciso. “Conhecendo o perfil autoritário do PT e sua obsessão em controlar a mídia, a quem chama de maior partido de oposição, esse pode ser só o primeiro passo”, alertou Imbassahy. Por meio do Twitter, o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) também expressou preocupação e disse que “amordaçar a mídia é o caminho para a ditadura”.

 

Do Portal do PSDB na Câmara

PSDB examina possibilidade de acionar a Justiça para investigar prefeitura petista

10341995_642911175788095_9138903685052770361_nBrasília (DF) – O deputado federal e presidente do PSDB-SP, Duarte Nogueira, disse nesta segunda-feira (26) que o partido examina as medidas necessárias para acionar a Justiça. A reação dele ocorre após a revelação que foram utilizados equipamentos da Prefeitura de Guarulhos, governada pelo PT há 12 anos, para criar e disseminar ofensas nas redes sociais contra o presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves.

Duarte Nogueira ressaltou que a ação, registrada na Prefeitura de Guarulhos, é ilegal e deve ser apurada com rigor. O deputado ressaltou que o assunto vai ser discutido no Congresso, já que o PT abusou de todos os recursos com o objetivo de caluniar o PSDB.

“Essa informação é gravíssima, porque demonstra o uso do serviço público, do dinheiro público, indiretamente, para fazer campanha eleitoral para o PT e pior, atacar e difamar o PSDB”, lamentou o tucano. O parlamentar advertiu que o partido da presidente da República, Dilma Rousseff, “não tem um projeto para o Brasil e por isso reage desesperadamente contra a oposição”.

A Justiça de São Paulo revelou que a sede da Secretaria de Comunicação Social de Guarulhos era um dos lugares em que se manipulavam as páginas contra o presidente nacional do PSDB.  Os dados sobre o caso foram divulgados à Justiça após a quebra do sigilo contratual de clientes de empresas de internet. Na secretaria, as páginas foram gerenciadas 81 vezes em 20 dias.

As informações são do jornal Folha de S. Paulo do último domingo (25).

Atrasos e sobrepreço afetam maioria das obras da Petrobras no PAC

plataforma24Brasília (DF) – A negligência em importantes negócios e a suspeita sobre contratos não são os únicos problemas enfrentados pela Petrobras, uma das maiores empresas do país. Segundo reportagem desta segunda-feira (31) do jornal Folha de S. Paulo, os atrasos na entrega e excessos na previsão de gastos afetam a maioria dos projetos da Petrobras inclusos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A publicação fez um comparativo entre os atuais prazos e custos estimados de obras e as metas divulgadas anos atrás. Os 14 empreendimentos analisados totalizavam inicialmente R$ 120 bilhões. Após expectativas equivocadas e variação cambial, o custo previsto saltou para R$ 182 bilhões. O valor representa um avanço de 52% – descontada a inflação do período, 31%.Os R$ 62 bilhões de diferença são ainda equivalentes a oito vezes a soma das despesas com a construção e reforma dos 12 estádios da Copa do Mundo de 2014.

Para o deputado federal Duarte Nogueira (PSDB-SP), os atrasos e diferença de preços caracterizam “a mais clara marca da ineficiência, incapacidade de gestão e falta de planejamento da Petrobras, que vem levando à perda de qualidade nas políticas da empresa, sobretudo em casos emblemáticos como Pasadena”.

Patrimônio

 O parlamentar avaliou que os bens da empresa “estão sendo ameaçados pela inépcia” da estatal na gestão de contratos e de importantes obras do PAC, como as refinarias.

Segundo o levantamento da Folha de S. Paulo, a maior parte dos R$ 62 bilhões de diferença entre orçamentos antigos e atuais se deve a dois projetos problemáticos: a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

“Estão enterrando o patrimônio da Petrobras. O prejuízo para a nação brasileira é algo inestimável. Essa sucessão de erros confirma uma gestão temerária, que tem se repetido em várias empresas públicas”, apontou.

Investigação

Em decorrência dos últimos escândalos envolvendo a estatal, Duarte Nogueira defendeu ainda o aprofundamento das investigações, por meio da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

“Existem vários aspectos a ser investigados como, por exemplo, o fato de uma refinaria que valia U$S 42 milhões ser adquirida pela Petrobras por U$S 1,18 bilhões. A postura da Petrobras será a de explicar o inexplicável. A sociedade quer a CPI, e já mostrou isso. Os brasileiros estão vendo a importância de impor perspectivas de mudanças ao governo, e à própria Petrobras”, acrescentou.

Depois de Lula exaltar a Standard & Poor’s, ministros de Dilma criticam nota do Brasil

duarte-nogueira-foto-george-gianni-psdb--300x206Brasília –O presidente regional do PSDB de São Paulo, o deputado Duarte Nogueira, rebateu nesta quarta-feira (26) as declarações dos ministros petistas, que ironizaram e viram motivações políticas na decisão da agência Standard & Poor’s de rebaixar a nota de crédito do Brasil. “[Os ministros] Paulo Bernardo [Comunicações] e Gilberto Carvalho [Secretaria-Geral da Presidência] deveriam ter poupado a presidente Dilma Rousseff deste vexame”, ressaltou ele.

“A realidade é que Carvalho e Bernardo estão constrangidos com os péssimos resultados da administração de que fazem parte. Eles estão passando por uma situação dificílima ao terem que defender esse governo”, disse o tucano.

A agência internacional de classificação de risco decidiu pelo rebaixamento da nota de crédito brasileira – que passou de ‘BBB’ a ‘BBB-’ – na segunda-feira (24). A empresa disse que sua decisão foi justificada, entre outros fatores, pelo fraco crescimento econômico e pelo frágil quadro fiscal.

 Contradição

Em 2008, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou a nota atribuída pela mesma Standard & Poor’s ao Brasil – na ocasião, o petista disse que a agência havia reconhecido “um processo de macroeconomia nesse país”.

Mas, agora, os ministros afirmam que há “motivação política” na avaliação divulgada pela agência. Paulo Bernardo, titular das Comunicações, afirmou que “eles estão fazendo política” e chegou a insinuar que a oposição brasileira teria alguma influência no episódio. Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, disse que a Standard & Poor’s “mal conhece o país e já errou tanto no mundo”. “Acho que a sociedade brasileira poderia ignorar as opiniões de Carvalho e Bernardo e perguntar ao Lula o que ele tem a dizer sobre a medida atual da Standard & Poor’s. Certamente ele deve ter algo a falar”, ressaltou Duarte Nogueira.  “A Standard & Poor’s e outras agências internacionais têm credibilidade, são periodicamente auditadas e suas decisões são tomadas com segurança”, reagiu.

Brasil cai 20 posições em ranking de logística do Banco Mundial

portos-divulgacao-300x200O Brasil caiu 20 posições no ranking de logística do Banco Mundial (Bird) e passou para o 65° lugar entre os 160 países avaliados. É a pior colocação desde que o relatório foi lançado, em 2007, ficando atrás de vizinhos como Argentina e Chile.

O relatório avalia questões como procedimentos alfandegários, infraestrutura, prazos de entrega e rastreamento.  As informações são do jornal Folha de SP desta sexta-feira (21).

Para o deputado federal Duarte Nogueira (PSDB-SP), isso ocorreu por causa do desmando e falta de compromisso do governo federal.  Ele explica que durante os primeiros sete anos, o PT não quis abrir concessões e privatizar empresas, o que comprometeu os serviços em portos e aeroportos, por exemplo.

“Essa queda só confirma a inoperância do governo. O apagão na logística está cada vez mais aparente. Agora eles começaram a privatizar serviços, mas estão perdidos e não conseguem fazer uma coisa nem outra”, disse.

Posição

O Brasil não teve um desempenho positivo em relação às médias dos quatro últimos relatórios (divulgados em 2007, 2010, 2012 e 2014). A maioria das notas foi mais baixas neste ano, exceto a de qualidade e logística que se manteve.

O tucano ressaltou que a solução para obter resultados positivos é a mudança de governo. “O Brasil precisa tomar outro rumo, escolher outros representantes, porque eu não vejo nenhum compromisso de mudança”, lamentou.

Ações da Petrobras sofrem queda e têm a menor cotação desde 2005

Petrobras-Ag-Petrobras1-300x199Brasília (DF) – Tem sido cada vez maior a preocupação de investidores e acionistas com o futuro da Petrobras. Isso porque, segundo reportagem desta quinta-feira (27) do jornal O Estado de S. Paulo, as ações da empresa sofreram forte queda nesta quarta (26), após a divulgação do resultado financeiro de 2013. As ações preferenciais, que não dão direito a voto nas decisões da companhia, caíram 3,53%, fechando o dia com a menor cotação desde 2005: R$ 13,68. Já as ordinárias, com direito a voto, recuaram 2,86% e passaram a valer R$ 12,90, menor valor desde 2008.

Analistas que listaram os prós e contras dos planos estratégicos e de negócios da Petrobras destacaram um ponto comum: a estatal gasta mais do que ganha e eleva o endividamento excessivamente.

“A gestão temerária do governo PT na Petrobras, iniciada na administração do ex-presidente Lula, tornou-se permanente com Dilma Rousseff”, avaliou o deputado federal Duarte Nogueira (PSDB-SP).

“Vemos hoje o crescente aparelhamento da Petrobras e a deterioração do valor patrimonial da empresa em até 60%. Infelizmente, os pequenos investidores são prejudicados enormemente por uma gestão sem regras corporativas”.

O parlamentar lembrou que o endividamento da Petrobras chegou a 56,24% em 2013, o nível mais alto desde 1999. O fato contribuiu para que a companhia fosse classificada, no ano passado, como a empresa não financeira mais endividada do mundo, segundo relatório do Bank of America Merril Lynch.

“Esse é um verdadeiro presente de grego para as futuras gerações de brasileiros”, afirmou Duarte.

“Os dados refletem uma empresa com gestão irresponsável, em situação ruim e sem perspectivas de futuro. PT e aliados passaram a vida inteira criticando o PSDB na condução das políticas públicas, mas a história mostra que os irresponsáveis são eles. Pegaram um patrimônio dos brasileiros e transformaram em uma fonte de constante preocupação”, completou.

Aécio Neves em S.Carlos : “Brasileiros querem voltar a respeitar seus governantes”

saocarlos1-300x200São Carlos (SP) – Dando continuidade aos encontros com lideranças de todo o país, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, esteve neste sábado (8), em São Carlos (SP), reunido com prefeitos, vereadores e militantes. Aécio salientou a importância da discussão de uma nova agenda para o país acompanhado pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), presidente do PSDB de São Paulo, deputado federal Duarte Nogueira, secretário-geral do partido, deputado federal Mendes Thame (SP), prefeito de São Carlos, Paulo Altomani, e líderes regionais.

“Quero falar de coisas boas, de esperança, de confiança. O Brasil e os brasileiros não precisam acostumar-se e acomodar-se à mediocridade. Não existe propaganda oficial, por mais bilionária que seja, que mascare a realidade. E a grande realidade é que esse ciclo de governo do PT vai ser encerrado. Não em benefício do PSDB, mas em benefício dos brasileiros que querem crescer, se desenvolver e voltar a respeitar os seus governantes”, declarou.

Aécio destacou que suas andanças pelo interior do Brasil têm o objetivo de fortalecer na militância tucana o sentimento de que algo diferente pode ser feito no rumo político do país.

“Esse é um evento muito especial, como tem sido alguns outros, porque vejo as pessoas se aproximando de nós não apenas para dar um tapinha nas costas, um cumprimento, um aperto de mão, mas para perceber e sentir se estaremos realmente em condição de enfrentar os enormes desafios que temos pela frente”, disse o senador.

“É exatamente a partir de encontros que fazemos aqui hoje, em São Carlos, que eu cada vez mais consolido a ideia, o sentimento e a convicção de que depende apenas de nós, da nossa coragem, para que possamos dar, dentro de muito pouco tempo, uma resposta definitiva a todos os brasileiros que estão indignados com o despudor, com a irresponsabilidade e incompetência daqueles que vem comandando o Brasil nos últimos anos”, afirmou Aécio.

 Reformas interrompidas

Em seu discurso, o senador apontou ainda a necessidade de retomar reformas interrompidas durante os dez anos de gestão petista na presidência da República. Segundo ele, o sentimento de mudança que o país vive não é meramente partidário, mas fruto de elevada consciência cidadã.

“Em um momento de tamanha desmoralização da classe política, de tamanho divórcio da sociedade com seus representantes, nós temos que nos reunir, porque não se trata do desafio de levar um partido à presidência da República. Trata-se de nós termos a convicção clara de que nos levantamos, com coragem, para dizer basta”, considerou o tucano.

“Basta dessa centralização irresponsável de recursos nas mãos da União, que tão mal vem fazendo aos municípios e aos estados brasileiros na saúde, segurança e educação. Basta dessa visão atrasada e preconceituosa em relação ao mundo, que nos fez alinhar com ditaduras mundo afora e retirou o Brasil das grandes cadeias globais de produção”, ressaltou Aécio.

O presidente nacional do PSDB finalizou dizendo que, em um país continental com desigualdades latentes, é preciso dar mais atenção à importância de estados como o de São Paulo.

“Tenho andado pelo Brasil pregando a mudança, pregando aquilo em que acredito. Diferente dos nossos adversários, vamos fazer campanha falando a verdade, com clareza e simplicidade. Nossa grande diferença são os nossos valores”, destacou Aécio.

Após pressão, Padilha cancela contrato com ONG do pai

duarte-nogueira-foto-george-gianni-psdb--300x206Brasília (DF) – Suspeitas lançadas sobre convênio de R$ 199,8 mil assinado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com a organização não governamental (ONG) Koinonia – Presença Ecumênica e Serviço, da qual seu pai, Anivaldo Padilha, é sócio e fundador, fizeram com o petista anunciasse, nesta quinta-feira (30), o cancelamento do contrato. A entidade prometeu recorrer da decisão. As informações são de reportagem desta sexta-feira (31) do jornal Folha de S. Paulo. O PSDB cobra uma avaliação ética sobre os atos de Padilha.

Segundo o ministro, que deixa o cargo para assumir pré-candidatura ao governo de São Paulo, a decisão de voltar atrás no contrato firmado visa “poupar a instituição de qualquer exploração política”. A ONG já teve pelo menos nove outros convênios com o governo federal, de acordo com o Portal da Transparência. Oito deles foram firmados após o início da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003.

Questão ética

Para o presidente regional do PSDB de São Paulo, o deputado federal Duarte Nogueira, do ponto de vista da regularidade, apenas uma análise melhor da relação contratual do ministério da Saúde com a entidade seria capaz de afirmar se todos os trâmites necessários para o convênio ocorreram dentro das formalidades legais.

“A atitude de cancelar o convênio corrobora uma eventual não observância do aspecto legal e do também do aspecto ético de se manter uma relação contratual entre pai e filho, sendo um o ministro da Saúde e o outro sócio e fundador de uma entidade que vai se beneficiar com uma possível contratação”, avaliou.

O parlamentar salientou que o contrato é também questionável do ponto de vista moral: “Nada contra, mas é sempre inadequado esse tipo de relacionamento, que pode ser colocado em benefício de uma das partes. Uma relação de parentesco em âmbito público não é correta do ponto de vista republicano”.