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Pesquisa Famasul confirma Reinaldo Azambuja no segundo turno

Se as eleições fossem hoje, segundo levantamento encomendado pela Federação, Delcídio do PT teria 36% das intenções de voto e Azambuja, 23%

pesquisaLevantamento da Companhia de Pesquisa, encomendado pela Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), confirma Reinaldo Azambuja (PSDB) no segundo turno das eleições para o governo do Estado.

Na pesquisa estimulada, em que aparece o nome dos candidatos, Delcídio do PT fica com 36%, Reinaldo com 23%, Nelsinho Trad, do PMDB, com 16%, e Professor Sidney Melo, do PSOL, com 1%. Conforme os dados, o segundo turno está garantido, já que o primeiro colocado não obtém mais que 50% das intenções de votos quando em comparação com a soma dos percentuais dos demais candidatos.

Os outros dois candidatos – Professor Monje (PSTU) e Evandrer Vendramini (PP) -, segundo o instituto, não pontuaram. Dentre os entrevistados, 19% disseram que não sabem em quem votar e 5% afirmaram que não votarão em nenhum candidato.

Rejeição

Segundo a pesquisa, o grau de rejeição de Delcídio do PT é de 20%, seguido de Nelsinho Trad, com 17%, e Professor Monje (PSTU), com 9%. Reinaldo Azambuja tem uma rejeição de apenas 7% do eleitorado entrevistado.

A Companhia de Pesquisa ouviu 1.008 eleitores, entre os dias 29 de agosto e 4 de setembro. A margem de erro é de 3,1% para mais ou para menos, considerando-se um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no TRE-MS sob o número MS-0031/2014.

 

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

(67) 3026-3187

Segundo turno garantido: Votos da oposição superam os de Dilma

aecio-cotia-2-300x206A Pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (5), confirma que, em um primeiro turno, os pré-candidatos de oposição superam Dilma Rousseff em intenções de votos. Juntos os candidatos da oposição somam 35% das intenções de voto, o que confirma a tendência de um segundo turno das eleições.

Em um eventual segundo turno, o presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves, sobe nas intenções de voto, enquanto Dilma cai. A diferença que já foi de 27% caiu para 8%.

A pesquisa mostra que Dilma perdeu 10 pontos percentuais desde fevereiro: caiu de 44% para 34%. A atual presidente tem a maior rejeição entre todos os pré-candidatos: 35% dos brasileiros não votariam nela de jeito algum, de acordo com o levantamento.

Os dados indicam ainda que o grupo de pessimistas em relação à economia, inclusive perspectivas de emprego e poder de compra, supera os otimistas. Pelo menos 36% dos entrevistados demonstram pessimismo e 32% indicam ter expectativas mais positivas. Para 64% dos entrevistados, a inflação vai piorar.

O Datafolha entrevistou 4.337 pessoas entre terça (3) e quinta (5) em 207 municípios. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos.

“Antônio João só não será candidato se não quiser”, diz Reinaldo Azambuja

PSD-PSDB_fotos_marycleide_vasques-1O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), pré-candidato a governador, disse nesta terça-feira (3) que “Antônio João só não será candidato a senador se não quiser”. A afirmação reforça a aliança entre o PSDB e o PSD para as eleições deste ano.

O empresário Antônio João Hugo Rodrigues é presidente estadual do PSD e anunciou o apoio ao PSDB em encontro realizado na última sexta-feira. Na ocasião, o presidente do PSD foi mencionado diversas vezes pelos correligionários como pré-candidato ao Senado.

A Comissão Executiva estadual do PSDB deliberou por unanimidade que Reinaldo tem autonomia para discutir aliança em nome do partido. Nesta manhã, Reinaldo reiterou que a candidatura ficará a critério apenas de Antônio João.

Durante o encontro do PSD, Antônio João garantiu que está fechado com o PSDB. “Estamos juntos já, vamos oficializar na convenção porque a lei manda, mas no meu coração já estamos oficializados”, disse ele na ocasião.

Solidariedade busca aliança com PSDB em Mato Grosso do Sul

Partido propôs vice e quer eleição de um deputado federal, diz presidente municipal do SDD

herculano_borges_divulgaçãoO Solidariedade (SDD) busca aliança com o PSDB nas eleições em Mato Grosso do Sul, confirmou nesta terça-feira (3) o presidente do SDD de Campo Grande, vereador Herculano Borges. Já existe um alinhamento no plano nacional entre as legendas o que pode favorecer à formalização da aliança também no Estado, disse Herculano.

Além disso, o SDD Nacional propôs o nome do próprio vereador na vaga de vice na chapa que será encabeçada por Reinaldo Azambuja (PSDB) para governo. Herculano disse ainda que hoje ele é pré-candidato a deputado estadual, mas está à disposição do seu partido.

Herculano disse também que existem condições favoráveis na aliança para eleição de um deputado federal pelo SDD. Neste caso, o pré-candidato é o vereador de Campo Grande Elizeu Dionízio.

O presidente municipal do SDD esteve semana passada em Brasília onde tratou da possível aliança com o presidente nacional de legenda, Paulinho da Força. Na ocasião, compareceram ainda à reunião Elizeu e o presidente estadual do SDD, Alessandro Menezes.

“Ninguém vai dizer para nós o que vamos fazer”, diz Reinaldo Azambuja

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Foto: Jéssica Barbosa

O deputado federal Reinaldo Azambuja disse que o PSDB vai pelo melhor caminho para o desenvolvimento do Mato Grosso do Sul nas eleições deste ano. “Muitas pessoas dizem: o PSDB vai para lá, o PSDB vai para cá. Ninguém vai dizer para nós o que nós vamos fazer”, disse Reinaldo.

O parlamentar, que é coordenador do Projeto Pensando Mato Grosso do Sul, esclareceu que o partido trabalha em cima de uma proposta para o Estado, como resultado do Pensando. “Política se faz construindo e não destruindo. Se faz com projeto e nós estamos apresentando um projeto para o Estado de Mato Grosso do Sul”, completou, referindo-se ao resultado dos nove encontros previstos do Pensando MS.

No dia 26 de abril, o 7° Encontro Regional do projeto será em Dourados, abrangendo os municípios da região da Grande Dourados. Posteriormente restarão ainda os encontros de Três Lagoas e o último, em Campo Grande.

A partir daí, o PSDB apresentará uma proposta de governo por ocasião das eleições deste ano. Em Mato Grosso do Sul, o PSDB terá candidato na eleição majoritária: ou para o Senado, em composição com aliados, ou até mesmo para governo do Estado, se for o caso.

Em qualquer dos dois cenários, o partido apresentará uma proposta de governo pautada pelo que a população apresentou como prioridades e que contemple a busca de soluções regionalizadas para os problemas também regionais.

O deputado Reinaldo também reforçou a importância das alianças. Ele citou como exemplo o deputado estadual Zé Teixeira (DEM), que participou dos seis encontros regionais do PSDB, mesmo sendo de outro partido. Mencionou ainda o presidente estadual do PPS, Athayde Nery.

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Foto: Jéssica Barbosa

“Está aqui o Zé Teixeira, do DEM, que disse que vai caminhar conosco. O Athayde, do PPS, que também disse que vai caminhar conosco. Política é uma construção, a construção de uma proposta do que nós queremos para o Estado. Será que vamos tirar uma proposta da nossa cabeça, dentro de quatro paredes, ou vamos tirar uma proposta em cima do que o cidadão, a cidadã, tem elencado do que eles querem para desenvolver MS?”, questionou Reinaldo.

Eleições nacionais – Quanto ao pleito nacional, Reinaldo acredita que em 2014 será uma das eleições mais disputadas dos últimos tempos. “Nós temos um candidato que é o Aécio [Neves], que tem um potencial enorme para se tornar o presidente do Brasil. Ele está fazendo uma política com grandeza, mostrando realmente os descaminhos percorridos por quem está no poder e apresentando o melhor caminho a ser seguido”, avaliou o tucano.

Independente do cenário local, Reinaldo já havia dito e reiterou que o palanque para o senador Aécio Neves (MG) na disputa pela Presidência da República está garantido em Mato Grosso do Sul.

Entrevista do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, no Mato Grosso

07-12-13-aecio-neves-sorocaba-91-300x200Brasília (DF) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, em visita a Campo Novo de Parecis (MT), concedeu entrevista coletiva em que respondeu a perguntas sobre o Mato Grosso, o setor de agronegócios, a CPI da Petrobras e as eleições 2014.

A seguir, a entrevista coletiva.

Sobre a viagem ao Mato Grosso e visita à Parecis SuperAgro

É um reconhecimento ao Brasil que produz e que contribui de forma definitiva para o nosso crescimento.  E para fazer aqui uma profissão de fé. Tenho dito sempre que o Estado, o governo, se não atrapalhar quem produz já está fazendo um grande favor. Queremos um Estado que possa ser parceiro. Parceiro no planejamento da mobilidade, portanto, da infraestrutura. Parceiro para simplificar a questão tributária. Parceiro do ponto de vista de dar tranquilidade a quem produz no campo, com respeito a regras absolutamente claras. Temos uma visão de Brasil que se aproxima muito daqueles que aqui nessa região têm desbravado fronteiras e feito o Brasil crescer. Não fosse o agronegócio brasileiro, e o Mato Grosso tem um papel vital nisso, estaríamos praticamente com um crescimento nulo.

Então, é hora de termos um governo que possa compreender a importância do trabalho que se faz no campo, onde somos os mais produtivos do mundo. Disse quando estive em Sorriso, pouco tempo atrás, que da porteira para dentro não há ninguém mais produtivo e eficiente do que o brasileiro, sobretudo aqueles que estão nesta região. O problema é da porteira para fora, quando falta tudo, falta ferrovia, falta hidrovia, faltam portos e falta, principalmente, planejamento. Vamos falar aqui hoje de um choque de planejamento para que possamos desbravar outras fronteiras, produzir cada vez mais e ter um retorno, uma renda cada vez maior.

Sobre a CPI da Petrobras.

O Brasil está acompanhando com indignação aquilo que vem acontecendo com as nossas empresas. A Petrobras, talvez por ser o patrimônio mais afetivo de todos nós brasileiros, pela luta na sua construção, pelo que ela representou para o Brasil, até pela nossa autoestima, além da importância para a economia brasileira, para o crescimento do país, éramos há quatro anos, a 12ª maior empresa do mundo. Hoje, somos a 120ª. A Petrobras, apenas neste período da atual presidente da República, perdeu mais de 50% do seu valor de mercado. Somos a empresa não financeira mais endividada do mundo. O governo do PT permitiu que este patrimônio de todos os brasileiros fosse embora. E o que é mais grave, permitiu uma governança pouco respeitosa a padrões éticos.

O que aconteceu na Petrobras, a partir do aparelhamento do governo federal, e infelizmente isso não acontece apenas na Petrobras – Eletrobras é outra empresa também que perdeu mais da metade do seu valor –, esse aparelhamento absurdo da máquina pública leva a desvios, à corrupção, é diretor preso, eu diria que o que aconteceu na Petrobras é uma vergonha. Por isso, estamos, ao lado do senador Pedro Taques, uma das vozes mais corajosas, hoje, do Congresso Nacional, esperando que, na próxima terça-feira, possamos ter, por parte do Supremo Tribunal Federal, a autorização ou a determinação para que a CPI da Petrobras possa ser instalada. E vamos investigar. Quem não tiver culpa no cartório não tem o que temer. Mas quem cometeu irregularidades à frente da Petrobras ou de qualquer outra empresa tem que pagar, e pagar exemplarmente. Essa é a questão fundamental.

Sobre aproximação com setores do PMDB. 

Hoje, sou condutor de uma proposta. A proposta moderna de Brasil, onde a eficiência e a ética possam caminhar juntas. Sou portador de uma nova visão de mundo, que fuja desse alinhamento ideológico com alguns vizinhos que benefício algum traz ao Brasil. Acredito na meritocracia da gestão pública. Acredito na parceria com o setor privado como algo essencial ao crescimento do país. O maior avanço social, a medida mais efetiva e de maior impacto social que podemos ter em qualquer país – e no Brasil não é diferente – é a boa aplicação do dinheiro público, com planejamento e com metas.

Estou muito feliz de ver que, quanto mais eu ando, mais apoio viemos recebendo. Apoios naturais, porque as coisas naturais, tanto na vida quanto na política, são as que dão certo. O que vejo é a convergência de pensamentos, não apenas de companheiros de partido, ou de partidos aliados, mas de pessoas que querem encerrar esse ciclo que tem nos legado, deixado como herança, um crescimento pífio da economia e uma inflação crescente com aguda perda de credibilidade, para iniciarmos um novo ciclo onde o crescimento sustentável e o desenvolvimento sejam a nossa principal marca.

Azambuja alerta prefeitos sobre prazos para obtenção de recursos em ano eleitoral

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Foto: Jéssica Barbosa

Em reunião nessa segunda-feira (10) com prefeitos de todo o Estado, o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) alertou os administradores municipais sobre o curto prazo para o envio de documentação aos órgãos federais visando recursos de emendas parlamentares, visto que este é um ano eleitoral. O encontro foi no auditório da Assomasul (Associação dos Municípios de MS), que disponibilizou técnicos da central de projetos para auxiliar os prefeitos.

“Nesse ano temos as emendas impositivas, que passaram por cortes e ajustes, como a definição de valores por ministério. Com isso, vamos refazer nossa listagem num prazo que a cada dia fica mais curto, dificultando o acesso aos recursos”, afirmou Reinaldo.
O prazo que o deputado Reinaldo se refere é o da Portaria Interministerial nº 40, fixado no dia 21 de março, que dispõe sobre procedimentos e cronograma para operacionalização das emendas individuais ao orçamento no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse/Siconv.

Com a data se aproximando, Reinaldo pediu aos prefeitos que façam um check-list da documentação necessária, para que o procedimento seja mais ágil. “Nosso tempo é escasso e os prefeitos sabem que temos que correr, senão, não vamos conseguir empenhar nada desse orçamento em 2014”, avisou o deputado.

Reinaldo também sugeriu que a Caixa Econômica Federal, a Fundação Nacional de Saúde/Funasa, o Ministério do Desenvolvimento Agrário/MDA e os outros órgãos e ministérios que só aceitem projetos com a documentação completa, e que o check-list dos documentos seja feito na hora da entrega da proposta. “Se não estiver completa a documentação não deveria ser recebida, pois gera uma expectativa achando que está tudo bem e depois de 60 dias recebe uma carta falando que falta alguma coisa”, advertiu Reinaldo.

 
(Da assessoria de imprensa do deputado)

Em visita a Campo Grande, governador de Minas pede consciência ao eleitor de MS

Anastasia foi recepcionado por lideranças tucanas, dentre os quais Azambuja e Monteiro

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Foto: Marycleide Vasques

O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), está em Campo Grande nesta segunda-feira (14), onde profere palestra no período da tarde em evento da FIEMS (Federação das Indústrias de MS). Antes disso, ao desembarcar, Anastasia se reuniu com tucanos de Mato Grosso do Sul, dentre os quais o presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, e o deputado federal Reinaldo Azambuja.

Questionado sobre o cenário eleitoral, Anastasia foi comedido, sobretudo por argumentar que está em agenda oficial. O governador mineiro apenas pediu aos eleitores sul-mato-grossenses consciência na hora de votar.

Durante reunião, Marcio Monteiro informou ao correligionário que em Mato Grosso do Sul o PSDB sempre levou vantagem nas eleições presidenciais, já que o candidato do PSDB de modo geral obtém mais votos que os concorrentes. “Aqui no Estado o PSDB sempre teve êxito nas eleições presidenciais”, disse Monteiro, algo que serve de estímulo ao projeto tucano para 2014.

No pleito deste ano, Reinaldo Azambuja deverá se candidatar a cargo majoritário: ou para governo do Estado ou para o Senado, algo a se definir futuramente, visto que depende de alianças partidárias.

Nesse aspecto, o próprio Reinaldo citou alguns partidos com quem vem conversando em busca de aliança. Ele citou o PSB, do prefeito de Dourados, Murilo Zauith, e o DEM, que tem como lideranças expressivas o deputado federal Luiz Henrique Mandetta e o deputado estadual Zé Teixeira. O PSDB também tem conversado com o PT, do senador Delcídio do Amaral, que é pré-candidato ao governo.

Reinaldo também disse ao governador Anastasia que em Mato Grosso do Sul tem havido algo raro em política, um partido crescer mesmo sendo da oposição tanto no plano nacional quanto no estadual. Quanto ao Estado, ele disse que houve um “distanciamento” do PMDB no pleito de 2012, quando o PSDB deixou a base do governo para concorrer com candidatura própria à Prefeitura da Capital.

Naquela eleição, o PSDB praticamente dobrou a votação referente ao pleito municipal anterior, de 2008, disse ainda Reinaldo. O deputado federal tucano reforçou ainda que tem tratado das possíveis alianças com o próprio presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves. “Temos conversado muito com Aécio, o palanque dele está garantido em Mato Grosso do Sul”, acrescentou Reinaldo.

Da recepção do governador de Minas no aeroporto, participaram ainda os deputados estaduais Onevan de Matos e Rinaldo Modesto (ambos do PSDB), os prefeitos tucanos Luiz Antônio Milhorança (Angélica), Pedro Caravina (Bataguassu), Júnior Vasconcelos (Fátima do Sul), Juvenal Neto (Nova Alvorada do Sul), Zé Cabelo (Ribas do Rio Pardo) e Ari Basso (Sidrolândia). Presentes também o presidente da FIEMS, Sérgio Longen, e a vereadora de Campo Grande, Rose Modesto (PSDB).

“Bandeira eleitoral em frangalhos”, análise do ITV

Politica-intervencionista-do-governo-federal-afasta-investidores-para-energia-Foto-Divulgacao--300x200O governo até tenta. Mas ainda não chegou o dia em que mágicas tiradas da cartola conseguem suplantar a dura realidade. É o que irá acontecer com as tarifas de energia, prestes a sofrer forte aumento, que pode chegar a 15% neste ano. A redução forçada das contas de luz não durou nem um verão, mas deixou um rastro de destruição num dos mais importantes setores da economia.

Em setembro de 2012, Dilma Rousseff ocupou cadeia nacional de rádio e televisão. Sob pretexto de discorrer sobre o Dia da Independência, anunciou uma bombástica redução nas contas de energia, que chegaria a 16% no caso das residências e até 28% para as indústrias. A presidente transformou a temerária iniciativa numa vistosa bandeira eleitoral.

O resultado mágico seria alcançado com uma arbitrária renovação dos contratos de concessão das empresas do setor. Quem não aderisse, perderia direito à prorrogação. Poucas companhias disseram não e a maior parte foi forçada a acatar as novas regras. Foi como o beijo da morte: as condições impostas às concessionárias praticamente inviabilizaram o negócio de energia no Brasil.

Desde então, os desequilíbrios se acumulam, agravados por um regime de chuvas pouco pródigo, com baixíssimo volume de chuvas nos últimos anos. O governo preferiu brincar com a sorte e dobrou a aposta. Incentivou o consumo na mesma medida em que os reservatórios secavam e a energia tornava-se mais escassa. Resultado: o setor entrou em colapso.

O país está à beira de um racionamento e às portas de um tarifaço de energia, sem o qual as contas públicas desabarão e a própria solvência do país ver-se-á comprometida. Ou seja, encontra-se entre a cruz e a caldeirinha. Uma lambança e tanto produzida em curto espaço de tempo pela irresponsável decisão de Dilma de transformar uma discussão que deveria ser eminentemente técnica em moeda eleitoral.

Só no ano passado, a barbeiragem já custou R$ 9,8 bilhões ao Tesouro, que, por ora, matou a conta no peito, mas logo, logo começará a repassá-la aos consumidores de energia. Se não repassar, quem pagará são os contribuintes. Neste ano, a fatura deve chegar a R$ 18 bilhões, porque o país queima todo o óleo que tem para manter as usinas térmicas produzindo a pleno vapor. O problema é que o dinheiro para cobri-la simplesmente acabou.

Suportar novamente a conta do desajuste que ele próprio instalou no setor elétrico levaria o governo a implodir de vez os resultados fiscais. Nenhuma meta de superávit – que deve ser anunciada hoje ou, no mais tardar, até quinta-feira – parará em pé e a pouca credibilidade que a gestão fiscal ainda dispõe virará pó em questão de dias.

O governo se viu, então, diante da necessidade de voltar atrás e recompor as tarifas de energia para remediar o estrago. Estima-se que o tarifaço represente uma alta de até 15% nas contas de luz neste ano, como informa hoje o Valor Econômico. Isso se o Tesouro ainda bancar metade da conta deste ano.

O percentual cobriria o reajuste anual de praxe, os gastos extras com acionamento das térmicas, despesas com subsídios e o pagamento de indenizações às concessionárias do setor por conta da malsinada renovação contratual.

Desta maneira, o benefício obtido com a mágica da renovação truculenta dos contratos de concessão será praticamente zerado, apenas um ano depois de anunciado. Ainda ficará faltando, porém, compensar os gastos extras de 2013, o que significa que novas altas estão contratadas para 2015 em diante. Cai por terra, portanto, a fábula da tarifa de luz baratinha.

A redução forçada das tarifas de energia até ajudou a conter a inflação no ano passado. Estima-se que, sem ela, o IPCA teria furado o teto da meta. Agora ocorrerá o inverso. Se todo o custo de acionamento das térmicas for repassado para os consumidores, o impacto no índice de preços será de 0,6 ponto percentual, segundo O Globo. Mais uma indicação de que, quando a solução é artificial, a conta sempre chega, e mais salgada.

Para completar, o país convive hoje com risco considerável de racionar energia. Até o governo já admite que a hidrologia é pior até do que em 2001, quando foram adotadas medidas de contenção de consumo. Tecnicamente, a situação já indicaria um corte de 5% na oferta de energia, segundo o ONS, uma vez que os custos de produzir eletricidade no país alcançaram patamar proibitivo.

A redução das tarifas de energia foi transformada numa bandeira eleitoral por um governo que precocemente se lançou na disputa por um novo mandato. A reversão precoce dos cortes nas contas de luz mostra como medidas artificiais são insustentáveis, assim como governos que se ancoram apenas no marketing também não conseguem ficar de pé por muito tempo.

“O povo quer saber do candidato, do que fez e fará e não de promessas”, diz Rinaldo

Deputado estadual Professor Rinaldo acredita que 2014 será um ano positivo

professor_rinaldo_foto_giuliano_lopes_alms“Estão todos cansados da mesma conversa em ano eleitoral. O povo quer saber é do candidato. O que fez e o que deixou de fazer. Não adianta fazer promessas que não são possíveis cumprir, que depende do Executivo. Posso dizer que farei o que estiver em minhas mãos para fiscalizar e elaborar leis para melhorar a vida das pessoas”, enfatizou o deputado estadual, professor Rinaldo Modesto (PSDB).

No ano que passou, Rinaldo esteve em quase todas as cidades de Mato Grosso do Sul para ouvir os cidadãos comuns, lideranças, políticos e assim saber as necessidades locais. Em 2013, o parlamentar criou a Lei que combate e conscientiza as pessoas sobre a automedicação. O automedicamento mata centenas de pessoas todos os anos só em MS. Este ano o deputado espera que o projeto de lei que cria o dispositivo que auxilia mulheres em risco, chamado botão do pânico, seja aprovado pelo Executivo e ao menos diminua a quantidade de mortes e agressões divulgadas só em 2014, que passam de 400.

Em 2015, deve entrar em vigor um projeto de lei que proíbe o uso indevido de logomarcas e símbolos oficiais para uso pessoal. Esta medida impede que prefeitos e governadores eleitos utilizem o cargo público onerando o Estado e o município com cores e marcas pessoais.

Rinaldo também realizou audiências públicas sobre a maioridade penal e a criação do curso de ciências contábeis na UFMS, além de palestra sobre efeitos e consequências da pedofilia. “O ano de 2013 foi um ano muito positivo. Este ano de 2014 esperamos unir mais as famílias as amparando conforme nossas possibilidades, estimulando os valores, a religiosidade e lutando por educação de qualidade tanto para os alunos como para os educadores. Tudo o que foi plantado ao longo dos anos que representei a população, espero colher neste ano eleitoral. Estou motivado e caminho com fé. Não tenho medo do que virá, pois Deus está no meu coração e atuando em minha”, finalizou.
(Da assessoria de imprensa do deputado)
Foto: Giuliano Lopes/ALMS