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PSDB aprova resolução para candidaturas próprias e coligações nos estados

reuniao-executiva-11-09-14-foto-george-gianni-2-3-300x199Brasília (DF) – O PSDB anunciou nesta terça-feira (11) que coligações e candidaturas próprias formuladas pelo partido nos estados deverão ser autorizadas pela Comissão Executiva Nacional da legenda. A determinação, aprovada por unanimidade, está em resolução divulgada pelo partido e tem como foco a consolidação da unidade tucana, a difusão dos princípios partidários e a candidatura do PSDB à Presidência da República. A primeira reunião do ano da Executiva Nacional do PSDB contou com a participação de maioria dos integrantes.

Para o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, a decisão possibilita que o partido coordene melhor seu trabalho nos estados, o que fortalece a candidatura nacional. “O PSDB tem uma prioridade que supera todas as outras: eleger o próximo presidente da República”, apontou.

O senador afirmou que a Comissão Executiva Nacional do PSDB não interferirá em alianças naturais já firmadas por diretórios estaduais do partido com outras legendas. “Cito meu estado, Minas Gerais, como um exemplo. O PSB participa há 10 anos de uma aliança conosco. Não posso, agora, pedir para que eles deixem de integrar um projeto que eles também construíram. Acontecerá o seguinte: os partidos defenderão a mesma candidatura no plano estadual e, no nacional, cada um lutará pelo seu nome próprio”, ressaltou.

Caráter Preventivo

Aécio afirmou ainda que a medida tem caráter preventivo, por evitar que, em uma etapa posterior, a Comissão Executiva Nacional precise realizar intervenções nos diretórios estaduais.

De acordo com o documento, as representações estaduais do PSDB precisam apresentar à Executiva Nacional, até o dia 30 de março, uma análise da conjuntura política local, que norteará a política de candidaturas e alianças.

Convergência

O anúncio foi feito após reunião da Executiva, a primeira de 2014, que contou, além de Aécio, com a presença do secretário-geral da legenda, o deputado federal Mendes Thame (SP), e com os vice-presidentes Alberto Goldman (SP), Alvaro Dias (PR), Bruno Araújo (PE), Cássio Cunha Lima (PB) e Cyro Miranda (GO).

Integraram ainda o encontro os líderes do PSDB na Câmara, deputado federal Antonio Imbassahy (BA), e no senado, Aloysio Nunes (SP). Os deputados federais Vanderlei Macris (SP), Carlos Sampaio (SP), Antonio Imbassahy (BA), Nilson Leitão (MT), Nelson Marchezan Junior (RS), Otavio Leite (RJ), Jutahy Junior (BA), Rodrigo de Castro (MG) e César Colnago (ES), além do senador Flexa Ribeiro (PA), também estiveram presentes.

Participaram também da reunião a presidente nacional do PSDB-Mulher, Solange Jurema (AL) e a vice-presidente do segmento, Thelma de Oliveira (MT), o prefeito de Teresina (PI), Firmino Filho, o presidente do Tucanafro, Juvenal Araújo (MG), o presidente do PSDB-Sindical de Minas Gerais, Rogério Fernandes, a deputada estadual Terezinha Nunes (PE), o ex-deputado federal Marcio Fortes (RJ), o presidente nacional da Juventude do PSDB, Olyntho Neto (TO), o ex-governador de Santa Catarina, Leonel Pavan, o presidente do PSDB-DF, ex-ministro Eduardo Jorge, o integrante da Executiva Elton Ronhelt.

Aécio Neves concede entrevista coletiva após reunião da Executiva Nacional

reuniao-executiva-11-09-14-foto-george-gianni-2-3Brasília (DF) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva, após reunião da executiva da legenda, nesta terça-feira (11), em Brasília (DF).  O senador respondeu a perguntas sobre a reunião da Executiva nacional do partido; alianças regionais nas eleições 2014; declarações da presidente Dilma Rousseff e de Rui Falcão, presidente nacional do PT.

A seguir, a entrevista.

Sobre a reunião da Executiva.

Tivemos uma decisão hoje, por unanimidade da Executiva nacional do partido, de que todos os entendimentos estaduais, que estimulamos que ocorram, seja em relação ao lançamento de candidaturas ou à formalização de coligações, terão que ser validados pela aprovação da Executiva nacional do partido. Isso, de alguma forma, reforça o caráter nacional do PSDB, a prioridade que temos hoje de buscar dar ao Brasil um modelo de governo alternativo a esse que está aí, reforça nossa posição no campo nacional. Mas minha expectativa é de que todos os impasses que eventualmente ocorram sejam resolvidos no entendimento, no diálogo. A nossa preocupação certamente não é onde tem candidatos colocados, seja a governador, seja ao Senado. Mas é uma cautela que devemos tomar em relação às seções do partido onde não há um quadro definido e não há candidatura majoritária colocada por parte do PSDB. Acho que o caráter de unanimidade que essa decisão teve é uma demonstração que o partido está unido como nunca na busca da viabilização do seu projeto nacional.

Como isso vai acontecer?

Os entendimentos regionais têm que preservar, obviamente, o partido localmente. Estou me referindo especificamente aonde não temos candidatos a governador. Então vamos dividir em duas etapas: onde temos candidaturas a governo colocadas, a questão está resolvida porque uma candidatura ao governo atende claramente ao interesse da candidatura nacional. Onde não temos candidaturas majoritárias colocadas, temos que atender a dois preceitos ou a duas especificidades. Uma delas a preservação da bancada do partido, seja nas Assembleias, seja na Câmara Federal ou eventualmente no Senado. E ao mesmo tempo não ser contraditória ao interesse nacional do partido. O que não podemos é, em determinado estado atender, por exemplo, a viabilização de uma coligação que eleja um deputado para o partido, mas que cause prejuízos à campanha nacional porque eventualmente coligou-se a uma chapa que tem outros candidatos.

 

Sobre palanques duplos. Pensa em não aceitar?

Não vamos violentar as soluções naturais. Em alguns casos, teremos coligações em que, dentro dessa coligação, os membros de determinado partido farão campanha para o seu candidato à Presidência e os membros do PSDB, e de partidos que conosco estejam coligados nacionalmente, farão campanha para o candidato do PSDB. Sem que haja impedimento de que ali, localmente, eles possam, por exemplo, estar apoiando a mesma candidatura a governador, porque isso não é uma invenção, isso é respeitar a lógica. O que não vamos admitir é que localmente quadros do PSDB de alguma forma apoiem uma candidatura (nacional) de outro partido, até porque não existe essa posição.

Há algum exemplo?

Esse exemplo não existe.

Sobre a possibilidade de PSDB e PSB dividirem palanque em algum estado.

Isso vai acontecer em vários locais naturalmente. Vamos ter coligações. Minas pode ser um exemplo desses, para ficar apenas no meu estado, que segue a naturalidade de um entendimento que já existe há 10, 11 anos. Ali é natural que ambos os partidos apoiem o mesmo candidato a governador, localmente. E dentro daquela coligação os deputados, por exemplo, do PSB, ou se eventualmente tiver alguém do PSB na chapa majoritária, apoiarão o seu candidato. Isso vai acontecer de forma inversa em outros locais. A violência seria outra. A violência seria se nós, que viemos construindo, por exemplo, em Minas Gerais, um projeto até aqui para qual o PSB foi muito importante, chegasse e dissesse ‘agora não, agora vocês vão em outro caminho, contra a continuidade do projeto que vocês mesmo construíram’.  Porque eles estão dentro do governo, participam. Então, isso vai ser algo muito natural e o governador Eduardo Campos concorda comigo.

Por que essa decisão agora?

Porque é o momento dela. Porque, em vários locais, é preciso que haja uma orientação nacional. Na verdade, poderia se fazer amanhã uma intervenção se houvesse alguma decisão contrária ao interesse nacional do partido. É uma medida preventiva. É um sinal claro: o PSDB tem uma prioridade hoje, que supera todas as outras, eleger o próximo presidente da República.

Mas pelo histórico das últimas eleições presidenciais…

Acho que em alguns lugares nós deixamos de fazer coligações na direção que poderia ajudar mais fortemente a candidatura nacional. Não até por má vontade local, exatamente por falta dessa coordenação que nós estamos fazendo agora com razoável antecedência. Acho que esse é um fato novo. Nós estamos tendo a oportunidade de fazer essa construção com um mínimo de estratégia e racionalidade.

Sobre São Paulo.

Em São Paulo a condução será do governador Geraldo Alckmin. Ninguém questiona, ao contrário. Só de ter o nome do governador Geraldo Alckmin em São Paulo, a situação do partido tá bem resolvida.

No Rio de Janeiro, por exemplo, em que o partido pretende apoiar o Pezão, do PMDB, como é que vai ficar o palanque?

Não tem essa decisão, nem essa inclinação. É um estado ainda em aberto, mas não há essa inclinação. Nem decisão. Vamos construir algo que interesse a candidatura nacional do partido e preserve os nossos parlamentares. Essa é a regra. Não tem uma decisão tomada ainda em relação ao Rio de Janeiro.

Sobre crítica feita ontem pela presidente Dilma, que chamou adversários de “cara de pau”.

Foi no mesmo evento em que participou o presidente do partido também, não é? Olha, é lamentável que, em primeiro lugar, o presidente do partido que está no governo redija um discurso de sete laudas e não dê uma palavra em relação, por exemplo, à gravíssima crise de energia que assola o país e preocupa a todos os brasileiros; ou uma palavra em respeito aos direitos trabalhistas dos médicos cubanos, que nós defendemos; ou em relação, por exemplo, ao estado de calamidade que tomou conta da Petrobras, que perdeu mais de 50% de seu valor de mercado; ou sobre a crise de confiança que se abateu sobre o Brasil. Absolutamente nada.

Nós assistimos ali, de forma patética, uma sucessão de neologismos absolutamente desencontrados, que remontam aos mais gloriosos tempos dos aloprados. Na sequência devem vir aí mais alguns dossiês fajutos.

Infelizmente, acho que o PT protagonizou não uma festa, um evento partidário, mas, eu diria que inspirado talvez em Almodóvar, nós assistimos ali um partido à beira de uma crise de nervos. E está muito cedo, para um partido que nós sabemos que está preocupado com o cenário eleitoral, mostrar tanto desequilíbrio.

Em relação às ofensas ou ao palavreado da presidente da República, a minha boa formação mineira me impede de respondê-la no mesmo tom.

Íntegra da decisão do PSDB sobre as eleições 2014

reuniao-executiva-11-09-14-foto-george-gianni-2-3Brasília (DF) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, reuniu-se nesta terça-feira (11) com os integrantes da Executiva do partido. Na reunião, foi definição uma resolução que define as normas e diretrizes para a escolha dos candidatos nas eleições majoritárias e proporcionais, assim como as coligações regionais.

Participaram da reunião os membros da Executiva Nacional do PSDB, além dos líderes da legenda na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), e no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP).

Para compreender a decisão, segue a íntegra da medida.

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Em Brasília, Murilo e Reinaldo conversam sobre aliança

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Murilo e Reinaldo

O prefeito de Dourados Murilo Zauith, presidente estadual do PSB, se reuniu nessa terça-feira (4) com o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), no gabinete do tucano em Brasília. Eles conversaram sobre projetos para Dourados, propostas para o desenvolvimento do Estado e também sobre a possibilidade de aliança nas eleições deste ano.

Conforme Reinaldo Azambuja, as direções nacionais do PSDB e do PSB orientaram as executivas estaduais a buscar parceria nos Estados em que a união é possível. Reinaldo acredita que em Mato Grosso do Sul, é possível as duas siglas caminharem juntas na disputa eleitoral.

Murilo Zauith também considera a parceria viável. “Em nível nacional, Aécio Neves [PSDB] Eduardo Campos [PSB] e Marina Silva [PSB] têm uma boa relação. Também aqui no Estado estamos fazendo a Rede Sustentabilidade, que se juntou ao PSB, e temos a obrigação de ter uma proposta e participar do próximo pleito. Esses partidos vão estar presentes no debate”, afirmou.

“Temos de dialogar e fazer com que a gente possa levar a nível estadual o projeto nacional de estreitar nossas conversas”, disse ainda Murilo.
(Da assessoria de imprensa do deputado Reinaldo)

Tucanos se reúnem para discutir conjuntura estadual

Divulgação
Monteiro, Figueiró e Azambuja

Campo Grande, MS – A cúpula tucana reuniu-se na tarde desta segunda-feira (27/01), em Campo Grande, para discutir a conjuntura política estadual. O encontro entre o senador Ruben Figueiró e os deputados Reinaldo Azambuja e Marcio Monteiro serviu para que pudessem avaliar o quadro eleitoral de 2014, com vistas à realização de alianças e definições de candidaturas.

De acordo com o senador Figueiró, a reunião “foi importante para que pudéssemos nivelar as informações sobre os desdobramentos políticos em Mato Grosso do Sul, no tocante às conversações que estamos mantendo com as lideranças dos outros partidos”.

Neste sentido o Deputado Federal Reinaldo Azambuja enfatizou que “conversas concretas até o momento tivemos apenas com o senador Delcídio”, salientando que recentemente houve uma “manifestação de intenção do ex-prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad, que não se efetivou em ações propriamente ditas”.

Segundo Marcio Monteiro, o “PMDB apenas anunciou para a imprensa que havia nos procurado, mas não houve nenhuma iniciativa real, apenas virtual”, destacou.

Tanto o senador como os deputados reiteraram que o atual momento político é o de “conversação” e não de “definição”. Para Figueiró, é importante ficar claro que “estamos abertos a todos os partidos para dialogar e encontrar pontos de convergência, pois o interesse verdadeiro é atender os anseios da sociedade”.

O deputado Reinaldo Azambuja afirmou que nas conversas que tem mantido com o Senador Delcídio e com a cúpula nacional do PSDB “tem a garantia” de que não haverá obstáculos dos diretórios nacionais para que haja uma coligação “pontual” entre os dois partidos em Mato Grosso do Sul.

De acordo com Marcio Monteiro, em recente conversa com o vereador Zeca do PT, “ficou claro que há boa vontade de ambos os lados em fazer essa parceria”. Segundo o deputado, que também é presidente do Diretório Estadual do PSDB, “vamos agora ouvir o ex-prefeito Nelsinho Trad para saber o que ele está pensando sobre o processo sucessório”.

Quanto à definição de candidaturas, Reinaldo disse que mantém a posição inicial de aguardar os acontecimentos para poder se definir. “Se houver uma aliança entre PT e PMDB não restará alternativa em lançar uma candidatura tucana ao governo do Estado”. Em relação ao senado, Azambuja destacou ser importante aguardar o dia 7 de abril, que será a data em que o governador André Puccinelli terá que se definir se continua no Governo ou se afasta para ser candidato.
(Da assessoria de imprensa do senador Ruben Figueiró)

“O Itamaraty e as eleições”, por Rubens Barbosa

Artigo de Rubens Barbosa publicado na terça-feira (14) no jornal O Globo

palacio-itamaraty-ana-de-oliveira-300x104Um dos temas que mais suscitaram controvérsia dos últimos 12 anos foi o da formulação e execução da política externa e a condução do Itamaraty, que era considerado uma das instituições de excelência na vida pública brasileira. Aécio Neves, candidato provável da oposição em outubro, foi o primeiro a apresentar suas ideias sobre áreas que considera prioritárias para discussão durante a campanha. Como reintegrar o Brasil no mundo e aumentar sua projeção externa são os desafios.

Segundo Aécio, “o viés ideológico imposto à nossa política externa nos últimos anos está isolando o Brasil do mundo. É necessário abandonar a política externa de alinhamento ideológico adotada nos últimos anos e resgatar a tradição de competência e a atuação independente da diplomacia brasileira. O Itamaraty deve servir ao Brasil e defender o interesse nacional, acima de todo e qualquer interesse partidário. A partidarização da política externa tem consequências severas na política de comércio exterior. Especificamente em relação ao Mercosul, o bloco precisa voltar a ser o que era quando da sua concepção: uma área voltada à liberalização do comércio e à abertura de mercados. A negociação de um acordo abrangente e equilibrado entre Mercosul e União Europeia deve ser concluída, mesmo que, para tanto, o Brasil avance mais rapidamente que outros membros do bloco, para deles não ficar refém”.

A cartilha, em três parágrafos, lança o debate envolvendo questões que interessam aos empresários, aos trabalhadores e à sociedade em geral. O principal objetivo é a recuperação do prestígio do Itamaraty e de sua centralidade no processo decisório interno. O trabalho da chancelaria deveria ter como meta apenas o interesse nacional, acima de plataformas de partidos políticos. Entre outros temas, caberia discutir como aperfeiçoar sua gestão para evitar situações equívocas e para responder aos desafios atuais; como voltar a projetar o Brasil no mundo por meio de políticas sem preconceitos ideológicos; como ampliar o relacionamento com nossos vizinhos sul-americanos e a integração regional, hoje os maiores problemas da política externa; como voltar a dar prioridade às relações com os países desenvolvidos, de onde poderá vir a cooperação para a inovação e tecnologia; como reexaminar a estratégia de negociação comercial externa, paralisada pelo isolamento do Brasil, que em 12 anos negociou apenas três acordos de livre comércio; como aprofundar os acordos de comércio com Peru, Colômbia e México; como iniciar conversações tendentes a associar o Brasil aos acordos regionais e bilaterais com países desenvolvidos para integrar as empresas nacionais nas cadeias produtivas globais; como completar a negociação com a União Europeia, que se arrasta há mais de 12 anos; como aperfeiçoar o processo decisório interno para fortalecer a Camex e dar mais relevância e apoio ao setor externo, que só conseguiu apresentar superávit em 2013 em virtude de manobras petroleiras contábeis.

Esses são alguns dos temas que o futuro governo deverá enfrentar e que em boa hora começamos a debater.

“É preciso ouvir as pessoas”, diz Azambuja sobre o projeto “Pensando Mato Grosso do Sul”

reinaldo-azambuja-foto-george-gianni-psdb--300x199Reinaldo Azambuja começou a carreira política aos 33 anos e, de lá para cá, foi prefeito de Maracaju e deputado estadual antes de conquistar uma vaga para representar Mato Grosso do Sul  na Câmara dos Deputados. Hoje, o tucano também coordena o Pensando Mato Grosso do Sul, principal projeto do PSDB no estado. Nesta entrevista, o parlamentar destaca o principal mérito da proposta – o de ouvir as principais demandas da população local. No Congresso Nacional, é titular de 13 comissões e está à frente de discussões vitais para a região, como a redução da carga tributária, o investimento em logística e o conflito entre comunidades indígenas e produtores rurais. Leia abaixo a íntegra:

O PSDB lançou em 2013 o Pensando Mato Grosso do Sul. Qual o objetivo do projeto?
É dar oportunidade às pessoas dos 79 municípios do Estado de dizer o que é prioridade na sua cidade. Eles vão dizer se é Saúde, se é Educação, Segurança Pública, se precisa de Emprego e Renda. Aprendi que quem ouve mais, erra menos. Por isso, estamos indo aos municípios para ouvir as pessoas. Estamos também fazendo os encontros regionais, para discutir desenvolvimento local, o que é prioritário na região e quais são as potencialidades regionais.

Como começou o Pensando MS?
O início disso tudo foi em 1996. Eu morava em Maracaju e estava indignado com a falta de planejamento na administração municipal, o mau uso do dinheiro público, não me sentia representado. Então, me candidatei a prefeito. Em uma conversa com o professor e cientista político Eron Brum, eu disse: “Eron eu nunca fiz política, como eu vou ser candidato, o que eu vou falar para as pessoas?”. E ele respondeu: “você não vai falar para as pessoas, você vai primeiro ouvir as pessoas”.  E fizemos isso: fomos de porta em porta, conversamos com os cidadãos e formatamos ali o nosso trabalho.

Desde então, ouvir as pessoas norteou nossas ações e em 2012, fizemos o Pensando Campo Grande. O Pensando Mato Grosso do Sul é a mesma coisa, numa extensão muito maior. Nós vamos montar um plano de ações com base nas pesquisas feitas em todos os municípios do Estado.  Com certeza um teremos um diagnóstico muito completo do que pensa a população.

Já foram realizados quatro encontros regionais no ano passado e neste ano, o PSDB planeja fazer mais seis. Nessa fase inicial, percorrendo o estado, o que a população tem elencado como prioridade?

Em todos os lugares, as pessoas têm pedido Saúde em primeiro lugar. Na região de Aquidauana, a população pediu a geração de Emprego e Renda, sugeriu o mapeamento e divulgação da fauna, flora, frutas nativas, mananciais de águas, morrarias, pontos turísticos, trilhas ecológicas.

Na região do Vale do Ivinhema, após Saúde, as prioridades apontadas foram Educação, Segurança e Emprego e Renda. As pessoas pediram a redução da carga tributária, porque MS está entre os que têm os mais altos impostos do País e os comerciantes locais não conseguem concorrer com os Estados vizinhos. Lá também existe um problema gravíssimo de saneamento básico inadequado, um absurdo, em pleno século 21. Tem um alto índice de desemprego, analfabetismo, faltam creches e vagas nas escolas. Precisa de indústrias para processar a produção de leite e frutas.

A região Norte está abandonada. A população pede Saúde em primeiro lugar, em seguida, a prioridade é a geração de emprego e renda. A região tem um enorme potencial turístico e cultural pouco explorado, assim como a vocação da fruticultura.

No Cone Sul, os entrevistados apontaram Educação e Segurança, além de Saúde, como prioridades. Eles querem eficiência no sistema de regionalização dos atendimentos em Saúde, do Sistema de Marcação de Consultas e Exames, entre outras demandas.

Também pediram investimentos na qualificação e valorização de professores e, em relação à Segurança, aumento do efetivo policial e estruturação do setor.

 A carga tributária em Mato Grosso do Sul não é exagerada, em comparação com nossos vizinhos?
O ICMS dos combustíveis no MS é um freio para o desenvolvimento do Estado. Estamos perdendo oportunidades. Se diminuirmos o percentual da alíquota de ICMS sobre esses produtos e eu não tenho dúvida que o aumento do consumo supriria, em médio prazo, essa diferença dos recursos que entrariam nos cofres do estado.

Outra questão é o ICMS garantido, em que você paga antecipadamente quando dá entrada na mercadoria no estado. Isso tira competitividade do comércio local.

É preciso coragem. O governante tem que pensar que não basta só fazer o caixa do seu estado. Muitas vezes é necessário desonerar setores pra alavancar e potencializar a economia e ter competitividade.

Mato Grosso do Sul tem muitas potencialidades turísticas e culturais, mas apenas algumas cidades, como Bonito e Corumbá, estão no roteiro turístico nacional. Como inserir as demais regiões?

O turismo é uma atividade econômica fantástica para a geração de oportunidades de emprego e renda e principalmente se trata de uma “indústria sem chaminé”. A Região Norte, por exemplo, tem grandes belezas naturais, como cachoeiras, parte do Pantanal, região de serras, os sítios arqueológicos… É preciso divulgar isso dentro e fora do Estado. Integrar os roteiros, fazer um planejamento estratégico para inserir essa rota no turismo nacional.  Não é só a Região Norte, nós temos outras regiões com enorme potencial turístico pouco ou nada explorado. Faltam incentivos do Estado, principalmente para divulgação. O Estado gasta milhões em propaganda para divulgar obras. Temos que inverter isso: gastar com publicidade divulgando nosso turismo, nosso artesanato, investir em cultura, trazer festivais paras as regiões que ainda não têm.

Por muito pouco você não chegou ao segundo turno nas lições em Campo Grande, em 2012. Tirou alguma lição daquela disputa?

A primeira lição é que não é a máquina do governo e nem o número de partidos aliados que ganha eleição. Ficou comprovado que o que ganha eleição é a vontade do povo. Outra lição que eu tiro é olhar as pesquisas eleitorais com desconfiança, principalmente aquelas pesquisa que não são sérias. Infelizmente ainda existem institutos que se sujeitam a manipular números em detrimento da verdade. As pesquisas nos prejudicaram muito nas eleições de 2012: o Ibope errou 100%, o Ibrape errou 100% o Ipems errou 100%.

Reinaldo, você tem um intenso trabalho na Câmara, é titular de 13 comissões, lidera debates sobre os temas mais importantes para o Estado, coordena o Pensando Mato Grosso do Sul, é agropecuarista… Como lida para conciliar a vida profissional, a carreira política e a família?
Eu não tenho a política como uma profissão. Vejo a política como uma causa, é trabalhar para melhorar a vida das pessoas. É poder fazer leis importantes para o desenvolvimento do meu Estado e do meu País. É poder planejar o desenvolvimento de uma cidade, como nós fizemos em Maracaju que saiu da 12ª para a 5ª economia do estado em oito anos. Uma política séria, não de enganação, mas de resultados. Conciliar a carreira política, a profissão e a família não é fácil, mas dá pra conciliar quando você realmente tem vontade de melhorar as vidas das pessoas do seu estado.

Fazendo um balanço do ano legislativo, quais os principais avanços de 2013?
Na Câmara, a aprovação do voto aberto e o orçamento impositivo foram os principais avanços.  Sou favorável ao voto aberto em todas as situações, mas ficou restrito à cassação de mandato. Acho que precisa ser revisto isso.  Também foi importante a rejeição da Proposta de Emenda à Constituição número 37, que limitava os poderes de investigação do Ministério Público, e votação da Medida Provisória dos Portos, além dos os royalties do petróleo.

Qual sua expectativa para este ano?
Precisamos avançar na reforma política, na reforma tributária e nas questões indígenas. Em relação ao Executivo, é preciso enxugar os gastos públicos de custeio de pessoal e atender às demandas da população. Espero que tenhamos um ano de investimentos significativos na saúde, na educação, na infraestrutura, para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

 

(Da assessoria do deputado/Portal do PSDB na Câmara)

Imbassahy: “Motivação para lutar pelas transformações que o Brasil tanto necessita”

antonio-imbassahy-foto-george-gianni-psdb-21-300x200Brasília – Eleito líder da bancada do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), de 65 anos, está em seu primeiro mandato como deputado federal. Formado em Engenharia Elétrica, iniciou sua vida pública em 1990, como deputado estadual pelo então PFL. Em 1994 elegeu-se governador da Bahia, sendo designado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, no ano seguinte, como presidente da Eletrobras. De 1996 a 2004, assumiu o cargo de prefeito de Salvador.

Pelo PSDB, foi ainda líder da Minoria no Congresso Nacional, em 2013. Na liderança do partido, Imbassahy afirmou que está motivado “para lutar pelas transformações que o Brasil tanto necessita”. A seguir, a entrevista com o futuro líder da bancada na Câmara:

Quais são as expectativas para 2014 no cargo de líder?

É o encontro com uma bancada extremamente qualificada, em um ambiente de grande motivação para lutar pelas transformações que o Brasil tanto necessita e a população merece. Nesse contexto, será um trabalho sintonizado com os ideais do nosso presidente, senador Aécio Neves (MG), que queremos expandir de forma intensa em todo o país.

E as principais metas?

Passar a mensagem de uma mudança de verdade, com projetos compatíveis com a realidade brasileira e que apontem para o futuro. Notadamente na qualidade de ensino e no atendimento à saúde das pessoas, entre outros temas relevantes.

Qual a importância de 2014 no cenário eleitoral?

[O ano de] 2014 é o grande ano das transformações. O país não pode conviver com o governo que se baseia em propaganda e marketing, que não combate a criminalidade, que não cresce na economia e que perdeu a confiança da maioria da população”.

Porque é importante representar o PSDB na Liderança?

A bancada do PSDB reúne os melhores quadros do Congresso Nacional. Isso representa uma grande responsabilidade, especialmente quando olhamos para o passado e enxergamos a passagem de três excelentes líderes – Duarte Nogueira (PSDB-SP), Bruno Araújo (PSDB-PE) e Carlos Sampaio (PSDB-SP) –, e ao passar as vistas para o futuro, vemos no presidente Aécio Neves o líder nacional para esse momento tão importante da vida brasileira.

Como o senhor avalia o ano de 2013?

Para o Brasil, mais um ano de muitas frustrações. O governo não realiza. Procura manter sua técnica de mentir à população, mas vai esgotando a sua capacidade de maquiar a realidade. 2013 soma, a todo o período de Dilma, uma base que consolidou na consciência da população a necessidade se fazer uma grande mudança no país.

Em Goiânia, Azambuja reafirma que o PSDB terá candidatura própria se o PT se aliar ao PMDB

reinaldo_foto_jéssica_barbosaO deputado federal Reinaldo Azambuja reafirmou que o PSDB só fechará alianças políticas para as eleições de 2014 no próximo ano após a conclusão do projeto Pensando Mato Grosso do Sul. Questionado por jornalistas durante o encontro regional do PSDB – Centro-Oeste, Reinaldo admitiu que o partido hoje está mais próximo do PT, mas não fechou as portas para nenhuma legenda.

O PSDB se distanciou bastante do PMDB, mas não é impossível (uma aliança). Pode acontecer de o PT entender que não é possível uma aliança com o PSDB, porque existem resistências internas”, disse Reinaldo, quando jornalistas perguntaram se a união com o PMDB é considera impossível. “Ainda teremos muitas discussões. Mas acredito que primeiro, antes de discutir nomes, temos de discutir o que queremos para o Estado e isso o Pensando Mato Grosso do Sul vai direcionar”, ressaltou.

Durante o encontro, o senador Aécio Neves afirmou aos jornalistas que cobriram o evento que a direção estadual do PSDB tem liberdade para analisar o cenário local e fechar aliança com o PT nas eleições de 2014, se considerar essa a melhor escolha.

Ainda sobre a eventual aliança com o PT, Reinaldo avisou que não há espaço para PT, PSDB e PMDB em uma mesma chapa. “O ‘acordão’, que estão dizendo por aí, é inviável. Eu disse ao Delcídio que não cabem todos os partidos em uma mesma chapa. Pode ter certeza que se houver uma aliança entre PT e PMDB no Estado, o PSDB tentará construir um palanque alternativo a esta aliança”.

Encontro Regional do PSDB

Reinaldo participou, na sexta-feira, do Encontro Regional do PSDB – Centro-Oeste, com outras lideranças tucanas, como o presidente regional do partido, deputado estadual Marcio Monteiro, e o senador Ruben Figueiró. Mais de 70 pessoas de Mato Grosso do Sul foram ao encontro.

Foi um dia festivo. O presidente do partido, Aécio Neves, levou lideranças de toda a região Centro-Oeste a Goiânia para discutir potencialidades, prioridades, necessidades de investimentos”, comentou. “É um modelo novo de fazer política, parecido com o que estamos fazendo no nosso Estado, onde tivemos dois encontros regionais em Aquidauana e em Nova Andradina e o próximo será em Rio Verde, dia 30. O objetivo do Aécio é o mesmo, ele levou a Goiânia representantes de todos os estados do Centro-Oeste para discutirmos o que juntos podemos fazer para melhorar a vida no nosso País”.

Nova política

Questionado sobre a avaliação do momento político atual, Reinaldo destacou que os movimentos populares em junho e julho mostraram que a população não aceita mais a impunidade. “Queremos política com transparência. Não se aceita mais a impunidade. Precisamos de uma nova política, uma agenda de resultados – saúde de qualidade, emprego e renda, logística eficaz, segurança e um novo pacto federativo, ou seja, transferir recursos para os municípios para atender as demandas dos cidadãos”, resumiu.

Para Reinaldo, a eleições do próximo ano haverá renovação de nomes, gente nova trazendo ideias inovadoras e perspectivas diferentes para solucionar os antigos problemas. “Não dá mais para fazer a política do atraso, onde quem decide as coisas são alguns iluminados dentro de gabinetes. Por isso, o Pensando Mato Grosso do Sul é um projeto importante, porque nos aproxima das pessoas.  Acho que isso realmente vai pautar as eleições do ano que vem em Mato Grosso do Sul e no nosso País”. 

(Da assessoria de imprensa do deputado Reinaldo)

Confira as fotos em: http://www.flickr.com/photos/reinaldoazambuja/ (crédito: Jessica Barbosa)

Para Reinaldo, dinheiro não garante vitória em eleição

reinaldo_no_seminrio_de_vereadores_2_giuliano_lopesEm entrevista à Revista Semana Online, o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) afirmou que dinheiro já não é mais o ponto chave de uma eleição. Para o parlamentar, o eleitor está mais atento aos candidatos e suas propostas. “O que ganha eleição hoje é um bom programa e, principalmente, a credibilidade da proposta que você vai levar ao eleitor”, afirmou.

Reinaldo citou como exemplo a vitória de Alcides Bernal (PP) nas eleições do ano passado. “O Alcides Bernal virou prefeito sem partido coligado, sem tempo de TV, sem recursos financeiros, sem estrutura”, lembrou.

O deputado tucano destacou que o PSDB é a segunda maior força política do Estado atualmente e a eleição do próximo ano trará novidades. Conforme Reinaldo, o seu partido já se inseriu como uma alternativa.

“Acho que ninguém vai desprezar a força do PSDB, não só pela campanha da Capital, mas pela capilaridade que tem no interior. Estamos em 79 municípios, somos o segundo partido em número de prefeitos, de vice-prefeitos e de vereadores. Portanto, somos um partido com uma musculatura política importante na capital e no interior. A eleição do ano que vem será a eleição da novidade”, enfatizou.

Na entrevista, Reinaldo também falou sobre o projeto Pensando Mato Grosso do Sul, comentou sua avaliação sobre a eleição de 2012, contou como o partido está se preparando para o pleito de 2014 e abordou alguns dos problemas que hoje assolam Mato Grosso do Sul, como a Saúde e o conflito indígena.

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(Da assessoria de imprensa do deputado)