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Presidenciável Aécio Neves visita Dourados na terça-feira

Tucano cumpre agenda no segundo maior município de Mato Grosso do Sul ao lado de seu candidato a governador no Estado, Reinaldo Azambuja

Aecio_RepresentantesdaAreaMedica_GeorgeGianni 10O candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) visita Dourados na próxima terça-feira (19). O tucano cumpre agenda no segundo maior município de Mato Grosso do Sul ao lado do candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB). A maratona de compromissos no município começa com entrevista coletiva na Associação Comercial e Empresarial de Dourados (ACED), às 9h30.

Logo após atender a imprensa, Aécio apresentará propostas aos empresários douradenses ainda na ACED. Em seguida, os candidatos seguem para a avenida Marcelino Pires, em frente ao Monumento ao Colono, de onde partirão em carreata pelas principais vias da cidade junto com a militância.

Em seguida, Aécio e Reinaldo seguem para o Clube Nipônico Sede Campo. Nesse evento, aberto ao público, os tucanos apresentarão propostas e conversarão com a população. Reinaldo aproveitará a oportunidade para tratar das propostas direcionadas à região da Grande Dourados.

Aécio é o primeiro presidenciável a visitar Grosso do Sul durante a campanha eleitoral. Além do mineiro, que é neto de Tancredo Neves, também participam da caravana da mudança a candidata à vice-governadora Professora Rose, o candidato a senador Antonio João (PSD) e candidatos a deputado federal e estadual da coligação Novo Tempo (PSDB, PPS, DEM, PSD, PMN e Solidariedade), além de deputados, prefeitos, vereadores e demais lideranças.

 

 

Serviço: Visita de Aécio Neves a Dourados com início às 9h30 na ACED (Av. Joaquim Teixeira Alves, 1480, Centro). Em seguida carreata partindo da avenida Marcelino Pires (em frente ao Monumento ao Colono). Por fim, apresentação das propostas no Clube Nipônico Sede Campo | Rua Bertoldo Miranda de Barros, 1301, Jardim América II.

Aécio aparece como favorito com 70% dos votos de empresários

aecio-neves-cnle-10-300x200Brasília (DF) – O jornal O Valor Econômico promoveu festa de entrega do prêmio Executivo de Valor, nesta segunda-feira (6), em que uma votação entre os presentes mostrou o favoritismo do nome do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, na elite empresarial.

De 249 convidados presentes, entre os quais os CEOs premiados de 23 setores econômicos e gestores influentes de grandes empresas brasileiras, votaram 103.  Aécio Neves ficou com 72 votos, 70% do total.

Até algumas semanas atrás, era nítido o crescente interesse dos grandes empresários por Campos. O argumento repetido por muitos era que, em eventual 2º turno, as chances do candidato pernambucano seriam muito maiores, porque ele contaria com o voto dos eleitores de Aécio enquanto o contrário não se daria. Dificilmente, diziam, os eleitores atraídos à candidatura de Campos pela sua vice Marina Silva votariam em Aécio.

A votação realizada pelo Valor não tem relevância estatística, mas é um termômetro do que discute nesse momento a elite empresarial. Vários executivos, ao fazer uso da palavra no momento de receber seus prêmios, não economizaram críticas à situação do país e, com diferentes palavras, repetiram o conselho a seus pares de que esta é a hora de mudança.

Nas rodas, a conversa ia do entusiasmo com a subida nas pesquisas de Aécio, que para muitos surpreendia, às críticas à situação fiscal, à situação da indústria, cada vez mais irrelevante no PIB, até a preocupação com a crise energética.

“Espera-se que governo tome medidas para remover clima de apreensão”, diz Figueiró

ruben-figueiro-foto-Agencia-Senado-300x204Figueiró afirmou ainda que “espera-se que o governo tome medidas imediatas para remover esse clima de apreensão que existe em determinados setores da economia”.

O índice de confiança na economia atingiu o mesmo nível de 2008-2009, momento em que eclodiu a crise econômica internacional. A falta de confiança faz os empresários deixarem de investir e os consumidores pouparem com medo do que virá pela frente, o que traz impacto negativo ao crescimento da economia brasileira, conforme relatou O Estado de São Paulo, em notícia divulgada nesta segunda-feira (19/8).

O prefeito de Nova Alvorada do Sul (MS), Juvenal Neto (PSDB), foi mais enfático em realçar o impacto negativo do índice de confiança na economia. “Hoje a gente percebe claramente a preocupação do setor empresarial em relação aos investimentos, além da inflação que começa a voltar, os investimentos em infraestrutura e logística que não foram feitos pelo governo federal”, enumerou Neto. Segundo o prefeito, constata-se no País um clima generalizado de desconfiança.

Confiança na economia brasileira cai ao nível da crise de 2009

Industria-pesada-foto-Gilson-Abreu-ANPr-300x200Há um sentimento de frustração na economia. Os dados decepcionantes divulgados ao longo do ano derrubaram o ânimo dos empresários e dos consumidores brasileiros e levaram os índices de confiança para o nível de 2008 e 2009, quando o mundo sentiu os impactos da crise internacional. O aumento nos indicadores de confiança virou peça-chave na tentativa de acelerar o crescimento econômico. A falta de confiança faz os empresários deixarem de investir e os consumidores pouparem com medo do que virá pela frente, o que prejudica ainda mais as expectativas do crescimento brasileiro.

“O ano começou com uma expectativa de crescimento mais forte, mas os indicadores não estão decolando. Atualmente, se percebe também um mercado de trabalho menos favorável e os juros estão subindo. Tudo isso tem uma retroalimentação (para o enfraquecimento da confiança)”, diz o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre), Aloisio Campelo. As sondagens do instituto mostram a confiança do consumidor, indústria e serviços no nível de 2009.

Leia também: Pessimismo com o Brasil aumenta também no exterior

A queda de confiança na economia ligou o sinal de alerta no governo, que aumentou a carga do discurso para dissipar a desconfiança. No início do mês, no Rio Grande do Sul, a presidente Dilma Rousseff comemorou o baixo resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho e garantiu que a inflação está sob controle. Na sexta-feira, em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que análises mais pessimistas não têm fundamento.

Causas

O comportamento da confiança entre consumidores e empresários têm motivações diferentes. Para o consumidor, pesou mais a inflação elevada e uma preocupação com o crescimento do desemprego. Em julho, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) ficou em 110 pontos e apresentou estabilidade em relação a junho (110,1), segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa verificou, porém, que a expectativa em relação à inflação ficou no nível mais baixo desde 2001. Do lado do empresário, o desempenho da atividade econômica é o que preocupa mais. “A queda de confiança do consumidor tem se refletido nas vendas, principalmente na venda a prazo”, afirma o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Junior.

Na visão de alguns analistas, a forte queda de confiança surpreende porque o Brasil ainda cresce e o mercado de trabalho não foi fortemente afetado pela desaceleração econômica – não estamos numa recessão.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do município de São Paulo teve em julho a sexta queda consecutiva. Numa escala de 0 a 200, o indicador, apurado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), ficou em 136,7 pontos – uma queda de 14,8% no período de 12 meses. “Uma confiança ruim do consumidor vai tornar mais difícil uma recuperação econômica”, afirma Fabio Pina, economista da Fecomércio-SP.

Protestos. A piora refletida nos indicadores de confiança teve um fator adicional. Em junho e julho, as manifestações nas principais cidades brasileiras revelaram a insatisfação da população com a classe política. Levantamento do Ibre/FGV mostra que 35,2% das empresas foram afetadas pelas manifestações. O comércio foi o setor mais impactado pelos protestos, com 46,7%, seguido dos serviços (36,1%), indústria (28%) e construção (23,5%).

É provável que parte do pessimismo apurado pelas sondagens seja devolvida nos próximos levantamentos por causa da queda na força das manifestações. Em agosto, por exemplo, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) cresceu 2,6 pontos na comparação com julho, para 52,5 pontos, segundo levantamento da CNI. “Esse aumento não quer dizer que entramos numa retomada da confiança do empresário. O resultado é um pouco da devolução de julho, que teve uma queda muito forte”, afirma o economista da CNI, Marcelo Azevedo. Na série histórica do Icei, o resultado de agosto é o segundo mais baixo desde a crise de 2008.

 

Publicado no Estado de S.Paulo – 19-08-13