Candidata à vice se reuniu com trabalhadores da Capital e conversou sobre geração de emprego e renda
A alta carga tributária utilizada em Mato Grosso do Sul foi criticada pela candidata à vice-governadora Professora Rose (PSDB) durante reunião realizada nesta segunda-feira (1º) em uma fábrica de confecções de Campo Grande.
Para a tucana, os valores e referências trabalhados no Estado afugentam empresas e fecham postos de trabalhos. O fenômeno reflete diretamente na vida da classe trabalhadora, a mais prejudicada.
Acompanhada do postulante ao Senado, Antônio João (PSD), Rose lembrou que Mato Grosso do Sul vive um momento difícil. “Muitas empresas fecharam nos últimos anos e foram embora levando sonhos e muitas oportunidades”, lamentou. “Elas não aguentaram mais a carga tributária do Estado”, explicou.
De janeiro a julho deste ano, 959 empresas foram extintas em Mato Grosso do Sul, conforme a Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul). Só no primeiro semestre, 793 fecharam as portas no Estado.
Os dados são ainda mais assustadores quando relacionados à quantidade de empregos gerados. No acumulado de 2014, Mato Grosso do Sul foi o estado do Centro-Oeste que menos gerou emprego com carteira assinada, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.
Nos primeiros sete meses do ano, o Estado criou apenas 10,1 mil novos empregos. No mesmo período, Distrito Federal (14,2 mil), Mato Grosso (25,6 mil) e Goiás (51 mil) ficaram bem à frente de Mato Grosso do Sul na geração de postos de trabalho.
“Nós que somos trabalhadores precisamos simplesmente de oportunidade. Mas, para manter uma empresa aqui, o empresário paga um preço muito alto e não tem motivação e estímulo. Isso é problema de gestão do governo e reflete no trabalhador”, revelou.
Propostas de Reinaldo Azambuja para a geração de Emprego e Renda – à Editoria de Artes*
– Rever e ajustar a carga tributária favorecendo a produção e emprego;
– Política de incentivos fiscais diferenciada, especialmente para regiões pobres;
– Reduzir as desigualdades regionais;
– Apoiar e fortalecer os arranjos produtivos locais;
– Promover a competitividade da indústria;
– Dar tratamento diferenciado às MPEs.
—
Fotos: Chico Ribeiro
Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja
(67) 3026-3187