PSDB – MS

endividamento

Tucanos querem rigor na avaliação sobre situação da Petrobras

plaforma7-300x200Brasília (DF) – A dívida líquida da Petrobras deverá passar de US$ 100 bilhões até 2018 (R$ 223 bilhões), 35% maior do que seu valor de mercado hoje, de R$ 165 bilhões, segundo a edição desta quarta-feira (12) do Estado de S. Paulo. A captação de US$ 8,5 bilhões com investidores internacionais anunciada no dia 10 em parte contribuirá para a alta.

O deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG), nas redes sociais, afirmou que a situação da Petrobras está insustentável e que há um esforço do governo de esconder as fragilidades da estatal.

“Governo quer esconder péssima gestão na Petrobras: ações em queda, queda de produção em 2012 e 2013, explosão de endividamento e denúncias várias”, afirmou Pestana, no Facebook e no Twitter.

Apuração

Após a aprovação de uma comissão para investigar denúncias de suborno envolvendo funcionários da Petrobras e o convite para que a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, preste esclarecimentos, Pestana defendeu a apuração rigorosa dos fatos.

“Quem te viu, quem te vê: PT na raiz queria investigar tudo, agora quer evitar apuração de graves denúncias de propina de fornecer holandês. Resultado da péssima gestão na Petrobras e de ‘tenebrosas transações’ nada transparentes veio a tona ontem [11] na Câmara”, disse o tucano, nas redes sociais.

Endividamento

O endividamento da Petrobras, segundo o Estado de S. Paulo, é o maior entre as grandes petroleiras do mundo e o crescimento dele, para financiar o pesado programa de investimento, é uma das principais preocupações de analistas e investidores.

Os mais de US$ 13,5 bilhões já captados neste ano não fizeram agências classificadoras de risco alterar a avaliação sobre a empresa. Elas acreditam que, até certo grau, o governo respaldará a companhia em caso de necessidade.

Endividamento das empresas brasileiras sobe mais de R$ 8 bilhões

Divida-Publica-Foto-EBC-300x174Brasília – O endividamento das empresas brasileiras subiu R$ 8,17 bilhões em um período pouco superior a um mês, entre o fim de junho e o dia 19 de agosto. O dado está em reportagem publicada pelo jornal O Globo nesta quarta-feira (21), que divulgou pesquisa elaborada pela consultoria Economatica.

O débito representa 43,8% do lucro das 104 empresas analisadas pela Economatica, que fez o levantamento com base nos balanços divulgados pelas companhias.

Segundo a reportagem, a alta excessiva do dólar é o fator mais contribuiu para essa elevação rápida das dívidas.

O deputado federal Izalci (PSDB-DF) afirmou que o dólar caro é resultado de um ambiente de desconfiança que há na economia brasileira – que resulta das políticas equivocadas do governo federal para o setor.

“Falta de confiança gera especulação, e isso traz o dólar alto. O governo não cria políticas estruturantes, não promove o desenvolvimento das companhias e não reduz os custos da máquina pública. Há todo um cenário construído para esses problemas”, declarou o deputado.

Segundo o parlamentar, a perda de competitividade das empresas nacionais é uma das principais consequências negativas do endividamento.

Izalci lembrou ainda que o problema é um componente que tem afetado não somente as empresas, mas também os consumidores em geral. “O governo investiu apenas em estimular o consumo, e as pessoas com isso ficam cada vez mais endividadas”, declarou.

Pibinho, inflação e endividamento afastam classe média dos aeroportos

Aeroporto-JK-Elza-Fiuza-060212-300x199Brasília – O baixo crescimento da economia, a alta da inflação e o aumento do endividamento das famílias atingiram o mercado de aviação civil. Após anos consecutivos de crescimento, o setor registrou uma queda no número de passageiros e já espera uma expansão modesta para 2013. De acordo com reportagem do O Estado de São Paulo desta segunda-feira (5), o número de pessoas que viajaram de avião caiu 0,20% nos três primeiros meses do ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

A queda entre as pessoas que viajam de avião ocorre no mesmo momento em que cresce o número de passageiros de ônibus de longa distância: alta de 2,6% nos três primeiros meses do ano.

Para o deputado federal Izalci (PSDB-DF), a queda no número de passageiros evidencia dois componentes negativos da gestão do PT no governo federal: o comando equivocado da economia e a ausência de projetos consistentes para a infraestrutura.

“A economia como um todo vai mal. Vemos que a inflação dos alimentos, que mede os artigos mais importantes para as famílias, cresce cada vez mais. As famílias, em especial as mais pobres, sentem muito o impacto disso. Com isso, não é estranho que a aviação pare de evoluir”, disse o parlamentar.

Izalci ressaltou que os dados do mercado aéreo revelam também que o fraco crescimento do PIB, somado à inflação, causa efeitos que já não são mais restritos a setores específicos, sendo sentidos por toda a população.

Em relação à infraestrutura, o deputado apontou que os aumentos dos preços das passagens aéreas são também resultado dos altos custos que as companhias do setor têm para operar em território brasileiro. “Não existe nenhum plano consistente para que nossa rede aeroportuária tenha condições adequadas. Com isso, o preço sobe”, destacou.

O parlamentar lembrou ainda que a diminuição das viagens aéreas por parte da classe média contradiz um discurso muito utilizado pelos petistas, especialmente pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – o de que, sob o governo do PT, os pobres passaram a conseguir andar de avião. “É mais uma demagogia do PT que se desmonta diante da realidade”, declarou.