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Aécio Neves diz a empresários em São Paulo: “Não vamos acabar com os direitos trabalhistas”

senado-aecio-neves-ciclo-de-debates-estadao12-300x200São Paulo (SP) – O presidente nacional do PSDB e pré-candidato a presidente da República, senador Aécio Neves, rebateu nesta segunda-feira (2), em São Paulo, as declarações feitas por integrantes do governo federal de que um eventual governo do PSDB significaria retrocesso e perda de direitos para os trabalhadores. Em palestra a  empresários, Aécio foi categórico ao afirmar que os direitos conquistados na área são garantias dos trabalhadores.

“Os direitos trabalhistas são inegociáveis. O que tenho dito é que a partir de demandas dos próprios sindicatos, e elas vêm existindo em determinados setores, possa haver uma relação mais direta entre trabalhadores e empresários. E o Estado deve estimular essa interlocução. Não vamos acabar com direitos conquistados”, afirmou Aécio Neves.

A afirmação de Aécio foi feita durante debate com empresários organizado pelo portal Estadão em parceria com o grupo Corpora em um hotel da capital paulista. O evento reuniu cerca de 300 empresário e foi acompanhada pelo diretor do Grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, entre outros líderes empresariais.

Aécio também aproveitou o evento para defender avanços no programa Bolsa Família. O tucano comentou a aprovação, pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado, de um projeto de sua autoria que prevê a ampliação dos benefícios. “Esse projeto garante que quem alcançar emprego com carteira assinada cuja remuneração passe do teto para receber o Bolsa Família, ele possa receber por seis meses ainda o benefício”, disse o tucano.

O pré-candidato a presidente ressaltou que o Bolsa Família, criado a partir de programas sociais lançados no governo Fernando Henrique, já faz parte da paisagem social brasileira. Para Aécio, o PT faz terrosimo eleitoral ao dizer que o PSDB pretende acabar com o programa.

“Apresentei, há cerca de um ano, projeto de lei que eleva o Bolsa Família à condição de política de Estado, exatamente para retirá-lo do âmbito de um ministério, de uma secretaria, regulado por decretos, podendo ser instrumento de ameaças permanentes àqueles que eventualmente possam vencer as eleições”, ressaltou Aécio Neves.

“Liberdade de imprensa é o principal valor em qualquer sociedade democrática”, afirma senador

senado-aecio-neves-ciclo-de-debates-estadao6-300x200São Paulo (SP) –  O presidente nacional do PSDB e pré-candidato à presidente da República, senador Aécio Neves, defendeu nesta segunda-feira (2) a liberdade de imprensa como fundamento da democracia. Em debate organizado com empresários pelo portal Estadão em parceria com o grupo Corpora em São Paulo, Aécio afirmou que a luta da sociedade brasileira pelo pleno direito à informação não pode ser colocada em risco.

“Eu sou de uma geração dos filhos da democracia. Eu vi o quanto custou a tantos brasileiros permitir vivermos no país que vivemos hoje. Esse é um patrimônio que não temos o direito de permitir que sequer seja ameaçado. Liberdade de imprensa é o principal valor em qualquer sociedade democrática”, afirmou Aécio Neves.

Durante o debate, Aécio também demonstrou preocupação com a proposta de controle da imprensa defendida pelo PT.  Nos últimos meses, o partido da presidente Dilma intensificou os ataques aos veículos de mídia e até mesmo aos profissionais da área por discordar da cobertura sobre as ações do governo federal e casos de corrupção envolvendo dirigentes petistas.

“A agenda que está por vir é extremamente preocupante. Controle social da mídia quer dizer censura, controle dos meios de comunicação. Eles não têm mais constrangimento de colocar publicamente essa agenda. Nós estamos vendo a forma como o governo tem tratado o Estado para se sustentar nele. O controle social da mídia, que era discutido intramuros, de forma indireta, hoje é externado por algumas das principais figuras do partido”, alertou Aécio Neves.

 Entrevista com presidenciáveis

O evento organizado pelo Estadão reuniu cerca de 300 empresários em um hotel da capital paulista. O encontro foi acompanhado pelo diretor do Grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, entre outros líderes empresariais. A entrevista com Aécio faz parte de um ciclo de debates sobre o Brasil com os principais pré-candidatos a presidente. Convidada pelo Estadão, a presidente Dilma não compareceu.

Senador critica desconhecimento da realidade de MS sobre questão indígena

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Senador Ruben comenta entrevista entrevista de antropólogo no Estadão

O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) criticou a falta de conhecimento por parte de estudiosos do Sudeste a respeito da verdadeira situação que levou ao conflito entre índios e produtores de alimentos em Mato Grosso do Sul.

Ao comentar a entrevista do antropólogo e professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), João Pacheco de Oliveira, publicada em O Estado de São Paulo de domingo (9), o parlamentar sul-mato-grossense informou que a região da área de 17 mil hectares reivindicada pelos terenas em Sidrolândia (MS) é formada por 35 médias e pequenas fazendas. Ou seja, não há latifúndios que só produzem grãos, com grandes proprietários de alto poder aquisitivo.

Ele ainda disse que ao contrário do que afirmou o antropólogo, o produtor rural – que sustenta o agronegócio – não quer novas terras, mas espera que sejam respeitadas as que têm pelo estado democrático de direito, “este, tão à moda pelos intelectuais e entendidos que veem das grandes cidades o Brasil interior à distância”.

Figueiró ainda entende que nos grandes centros – São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo – a população não vive de perto esse problema e tende a ter uma visão equivocada. “Em Mato Grosso do Sul, a economia está fortemente assentada na produção de alimentos e de commodities agrícolas, e o processo demarcatório – muitas vezes fruto de fraudes na elaboração de laudos antropológicos – surge como elemento para criar insegurança no campo, reduzindo nossa capacidade produtiva, criando um impacto negativo para as cidades e suas populações”, afirmou Figueiró.

O professor João Pacheco, na entrevista, também afirma que o governo federal ainda não decidiu como vai resolver os conflitos indígenas Brasil afora. “O governo Dilma ainda não definiu muito bem como vai agir em relação a isso. Em algumas áreas ocorreu paralisação”, comentou ele.

 

 

Com assessoria de imprensa do senador Ruben Figueiró