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falecimento

“Sérgio Guerra teve uma carreira de absoluta coerência”, diz Aécio

sergio-guerra-foto-george-gianni-psdb-4-300x199Recife (PE) – Lideranças do PSDB e de vários partidos se reuniram na tarde desta sexta-feira (7) no Recife para prestar homenagens a Sérgio Guerra, ex-presidente nacional da legenda e presidente do partido em Pernambuco,  que morreu na manhã desta quinta-feira (6), em São Paulo.  O velório, aberto ao público às 11h, lotou o plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco.  Na chegada, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), destacou a trajetória política do pernambucano.

“Sérgio Guerra teve uma carreira de absoluta coerência em relação àquilo que pensava ser importante para o Brasil, e tinha uma característica que eu prezo e admiro e muito nos homens públicos que é o destemor, a coragem para ir em frente, e uma capacidade de aglutinação, de convergência extremamente grande”, disse Aécio Neves.

O adeus ao ex-presidente nacional do PSDB também levou a Recife os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, de Roraima, José de Anchieta, além de Eduardo Campos, governador de Pernambuco.

“Sérgio Guerra nos deixa um grande exemplo de dedicação à vida publica. Um homem do diálogo, da conciliação, um agregador com visão de Brasil. É uma grande perda, vai fazer muita falta. Foi um grande presidente do PSDB, querido por todos. Uma pessoa de coração generoso. Fica aqui nossa solidariedade à família”, ressaltou o governador Alckmin.

Adeus

Também prestaram homenagens a Sérgio Guerra no Recife o presidente regional do PSDB de São Paulo, Duarte Nogueira, os deputados federais Antônio Imbassahy (BA), líder do partido na Câmara, Bruno Araújo (PE), Luiz Pitiman (DF) e Rodrigo de Castro (MG), além dos senadores Aloysio Nunes (SP), líder do partido no Senado, Lucia Vânia e Cyro Miranda – ambos do PSDB de Goiás.

Para o deputado federal Bruno Araújo, Sérgio Guerra foi um parlamentar brilhante, com papel decisivo no processo de unificação do PSDB. “Sérgio Guerra foi um artesão dessa unidade partidária e vai ser sempre lembrado como um articulador e uma pessoa que soma no sentido de juntar as pessoas que buscam um propósito comum”, afirmou.

O ex-governador de São Paulo José Serra também prestou homenagens a Sérgio Guerra, assim como o vice-governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, o presidente do Instituto Teotônio Vilela em Minas, Pimenta da Veiga, e o vereador de Recife pelo PPS Raul Jungmann.

“Sérgio Guerra era um político elegante, na postura, nos comentários. Me aproximei dele na Câmara dos Deputados e pude ver sua grande capacidade de aglutinação. Ele sempre buscava convergência e foi extremamente útil ao PSDB na busca dos consensos. Era um grande amigo, homem correto, sempre preciso nas suas afirmativas, e sabia ser solidário”, resumiu Pimenta da Veiga.

Figueiró lamenta morte de Sérgio Guerra

senador_ruben_figueiróO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) lamentou o falecimento do deputado federal e ex-presidente do partido, Sérgio Guerra, ocorrida nesta quinta-feira (6). Figueiró ressaltou a importância de Guerra para o PSDB e disse que a morte dele não será sentida somente pelos pernambucanos, como também por todos os brasileiros que desejam mudanças estruturais no País.

“Ele foi formulador da estrutura programática do partido e estava realçando a sua atuação agora à frente do Instituto Teotônio Vilela. O tinha como um dos pilares do PSDB e sempre tivemos um relacionamento muito cordial”, afirmou Figueiró.

Sérgio Guerra ingressou no PSDB em 1999, presidiu a Executiva Nacional do partido entre 2007 e 2013 e era o atual presidente da Executiva Estadual do PSDB em Pernambuco, além de ser o presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela (ITV). No Congresso Nacional foi um ferrenho crítico da gestão petista. Também foi coordenador da candidatura tucana do governador Geraldo Alckmin à presidência da República, em 2006.

Fernando Henrique lamenta a morte de Sérgio Guerra

fhc-foto-alessandro-carvalho-agencia-de-noticias-psdb-mg-300x200Brasília – O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso publicou nesta quinta-feira (6) , em seu perfil no Facebook, uma nota de pesar em relação à morte do deputado Sérgio Guerra, presidente do PSDB entre 2007 e 2013. Para ele, a morte de Guerra causará impactos na vida política nacional.

“A vida pública brasileira acaba de perder um de seus mais competentes e dedicados personagens. Com apenas 66 anos, morreu esta manhã Sérgio Guerra”, afirmou FHC.

Em seguida, o ex-presidente acrescentou que: “Seu desempenho como secretário de estado em Pernambuco, no governo Arraes, como deputado federal e como senador mostrou qualidades de político com capacidade de análise e de articulação”.

Fernando Henrique lembrou a habilidade de Guerra na rearticulação do PSDB. “No período em que, por longos anos, dirigiu o PSDB, conseguiu rearticular o partido e dar-lhe enraizamento nacional. Como amigo sempre foi atento e devotado. Em um momento no qual a vida política brasileira carece de pessoas com estas características sua perda é inestimável. Deixo registrado meu pesar de amigo e de brasileiro. Sergio Guerra fará muita falta”.

Sérgio Guerra consolidou PSDB como maior força de oposição no Brasil

Sergio-Guerra-Foto-George-Gianni-PSDB-3-1-300x200Brasília – O ex-presidente nacional do PSDB Sérgio Guerra, que morreu nesta quinta-feira (6), aos 66 anos, administrou o partido entre 2007 e 2013 e teve sua trajetória política marcada também pela forte atuação no Poder Legislativo.  Ele exercia atualmente seu quarto mandato como deputado federal – esteve também na Câmara entre 1991 e 2003, além de ter sido senador entre 2003 e 2010. Antes, durante a década de 1980 e o início da de 1990, foi deputado estadual em Pernambuco, estado onde nasceu no dia 9 de novembro de 1947.

Guerra estava no PSDB desde 1999. Assumiu a Executiva Nacional do partido em 2007 e, em 2006 e 2010, foi o coordenador das campanhas tucanas à Presidência da República, com, respectivamente, Geraldo Alckmin e José Serra.

Sob seu comando, o PSDB consolidou a posição de maior força da oposição no Brasil. Em 2010, o partido elegeu oito governadores – entre eles, os dos dois estados mais populosos, São Paulo e Minas Gerais – e, nas eleições municipais de 2012, foi a segunda legenda que mais conquistou prefeituras.

No dia 18 de maio de 2013, quando sucedeu Guerra na presidência nacional do PSDB, o senador Aécio Neves afirmou: “Assumo um partido unido como nunca. E, essa unidade, para mim, tem nome e sobrenome: Sérgio Guerra, companheiro leal, amigo e dedicado às causas da social democracia. O PSDB lhe é devedor, Sérgio, e tenho certeza que seu vigor continuará sempre presente nas etapas que ainda temos que viver”.

Congresso

Sérgio Guerra se destacava no Congresso Nacional. Em 2011, 2012 e 2013 esteve na lista dos “Cabeças do Congresso”, relação elaborada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) que indica os nomes de mais destaque no Legislativo.

Guerra propôs, como deputado, o Fundo de Apoio ao Biodiesel e a regulamentação da atividade de propaganda comercial na modalidade de mídia exterior. Também integrou comissões parlamentares de inquérito (CPIs) e o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

No ano passado, ele participou das comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional e da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul.

Trajetória

O início da vida partidária de Sérgio Guerra foi em 1981, quando ele filiou-se ao PMDB. No ano seguinte, foi eleito deputado estadual. Em 1986, pelo PDT, conquistou novo mandato na Assembleia de Pernambuco. Em 1989, filiou-se ao PSB e ocupou os cargos de Secretário estadual de Indústria, Comércio e Turismo e de Ciência e Tecnologia no governo Miguel Arraes.

Reassumiu, entre 1997 e 1998, a Secretaria de Indústria e Comércio, no último mandato de Miguel Arraes. Em 1999, deixou o PSB e ingressou no PSDB, partido que presidiu e onde ficou até a morte. Participou do primeiro governo Jarbas Vasconcelos, ocupando a Secretaria Extraordinária.

Nota do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

sergioguerra-aecioneves-300x200A Social Democracia Brasileira perdeu, hoje, um de seus mais valorosos e aguerridos líderes – o ex-presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra.

Como parlamentar, deputado, senador, secretário de Estado e dirigente partidário, foram mais de 30 anos de vida pública inatacável e intensa militância, servindo às grandes causas do País.

Do ponto de vista partidário, Guerra foi o grande timoneiro do processo de renovação do PSDB, que iniciou à frente da Executiva Nacional. Investiu na estruturação de novos canais de comunicação e no imprescindível diálogo do partido com a sociedade, representada pelos jovens, mulheres, minorias e sindicalistas, bases que, para ele, eram fundamentais à representação política.

O homem público idealista e destemido na defesa das suas convicções era também um conciliador nato, e foi nesta posição que contribuiu, com rara sensibilidade, legitimidade e respeito às diferenças, ao processo de convergência das oposições em torno da construção de um novo projeto para o país.

Nas nossas inúmeras reuniões programáticas, anoto a sua incomparável defesa dos mais pobres e do enfrentamento daquele que entendia como o grande desafio nacional – a superação da desigualdade brasileira, que especialmente penaliza o futuro do povo do Nordeste, a quem ele dedicou a sua vida.

Lamento, profundamente, a perda do conselheiro sereno e do interlocutor seguro. E do amigo querido, solidário e leal, de todas as horas.

Sérgio Guerra nos deixa um substantivo e admirável legado: ele será sempre um exemplo de que é possível fazer política com ética, decência e compromisso com a transformação do Brasil.

Brasília, 6 de março de 2014

Reinaldo lamenta a morte de Sérgio Guerra

FOTO-Sérgio-Guerra-certo-okO deputado federal Reinaldo Azambuja lamentou a morte do ex-presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE). Ele lembrou o apoio que sempre recebeu do parlamentar pernambucano e a luta do ex-dirigente nacional contra o câncer.

“Lamento profundamente a morte de Sérgio Guerra. Fomos colegas na Câmara dos Deputados e na Executiva Nacional do PSDB – em todas as situações, ele sempre me apoiou. O PSDB perde um grande quadro e o País perde um parlamentar competente. Neste momento de luto, dedico minhas orações e condolências aos familiares e amigos do Sérgio Guerra”.

 

(Da assessoria de imprensa do deputado)

Marcio Monteiro manifesta pesar pela morte de Sérgio Guerra

sérgio_guerra_e_marcio_monteiroO deputado estadual Marcio Monteiro, presidente do PSDB-MS, manifesta pesar pela morte do presidente do ITV (Instituto Teotônio Vilela) e do PSDB de Pernambuco, Sérgio Guerra, nesta quinta-feira (6). Monteiro lamentou o falecimento de Guerra, a quem qualificou como um político íntegro e com voz atuante no cenário nacional. Além de presidir o ITV e o diretório do PSDB-PE, Guerra era deputado federal e já foi presidente nacional do PSDB.

Sérgio Guerra nasceu no dia 9 de novembro de 1947 em Recife. O deputado era economista, empresário, pecuarista e escritor. Guerra estava em São Paulo submetendo-se a um tratamento de combate ao câncer de pulmão. Internado há 15 dias, ele não resistiu, decorrência de uma pneumonia que agravou o estado de saúde. Ele deixa quatro filhos.

Nota da Executiva Nacional do PSDB pela morte de Sérgio Guerra

facebook-logo-psdb-300x300A Executiva Nacional do PSDB comunica, com pesar, a morte,  aos 66 anos, do deputado federal e ex-presidente do partido (2007 a 2013), Sérgio Guerra. O deputado morreu na manhã desta quinta-feira (6), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde se tratava de uma pneumonia, que agravou-se nos últimos dias.  Além de presidir a Executiva Estadual do PSDB em Pernambuco, Sérgio Guerra era o presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela (ITV) e do diretório da legenda em Pernambuco.

Sérgio Guerra filiou-se ao PMDB em 1981 e, no ano seguinte, foi eleito deputado estadual. Em 1986, pelo PDT, reelegeu-se para novo mandato à Assembleia Legislativa . Em 1989 filiou-se ao PSB e ocupou os cargos de Secretário estadual de Indústria Comércio e Turismo  e de Ciência e Tecnologia no governo Miguel Arraes. Foi eleito deputado federal em 1990, reelegendo-se em 1994 e 1998.

Reassumiu, entre 1997 e 1998, a Secretaria de Indústria e Comércio, no último mandato de Miguel Arraes. Em 1999, deixou o PSB e ingressou no PSDB, partido que presidiu e onde ficou até a morte. Participou do primeiro governo Jarbas Vasconcelos, ocupando a Secretaria Extraordinária.

Guerra tornou-se senador da República, por Pernambuco, em 2002, com 1.675.779 votos. Na eleição à presidência da República, em 2006, foi coordenador da candidatura tucana do governador Geraldo Alckmin.

Em 23 de novembro de 2007, Sérgio foi eleito presidente do PSDB, substituindo Tasso Jereissatti. Ocupou o posto até 18 de maio de 2013. Na sua gestão, modernizou o processo de comunicação do PSDB, investiu em mídias sociais ( Facebook e Twitter) e incrementou o diálogo do partido com os diversos segmentos da sociedade (jovens, mulheres, minorias, sindicalistas).