PSDB – MS

Famasul

Mais uma pesquisa confirma 2º turno nas eleições de Mato Grosso do Sul

Prorrogação: Reinaldo Azambuja cresce e deverá enfrentar o candidato do PT no 2º turno

26-09 Caarapó/MSLevantamento da Cia. de Pesquisa, divulgado neste sábado (27), revelou que o candidato Reinaldo Azambuja, da Coligação Novo Tempo (PSDB, DEM, PPS, PSD, PMN e Solidariedade), estará no segundo turno contra o candidato Delcídio do PT, do vice Londres Machado (PR).

De acordo com a pesquisa estimulada, Delcídio do PT tem 39,4% das intenções de voto, contra 25,9% de Reinaldo Azambuja (PSDB). Em terceiro lugar aparece Nelsinho Trad (PMDB), com 18%. Professor Monje (PSTU), Evander Vendramini (PP) e Professor Sidney (PSol) têm, respectivamente, 0,6%, 0,5% e 0,4%. Disseram não saber em quem votar, faltando 10 dias para a eleição, 10% dos entrevistados e 5,3% declararam que não vão votar em nenhum dos candidatos.

Contratada pela Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), a Cia. de Pesquisa ouviu 1.008 eleitores, no período de 20 a 25 de setembro de 2014, em 35 municípios sul-mato-grossenses. O registro foi feito no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral), sob o protocolo MS-00041/2014 e BR-00787/2014. A margem de erro total estimada é de 3,1% para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Em relação à pesquisa anterior, feita entre os dias 29 de agosto e 4 de setembro, apenas Sidney Melo (PSol) caiu. Delcídio tinha 36%, Reinaldo 23% e Nelsinho 16%. Sidney tinha 1%. Monje e Evander não atingiram 1 ponto percentual.

Rejeição

Delcídio é o líder em rejeição, ainda segundo a Cia. De Pesquisa/Famasul. Disseram que não votariam no petista, em nenhuma hipótese, 23,5% dos eleitores consultados. Nelsinho é o segundo mais rejeitado e Professor Monje, o terceiro. A rejeição de Reinaldo é de apenas 6,6%, segundo o levantamento.

Espontânea

De acordo com a espontânea (onde não são apresentados os nomes dos candidatos), Delcídio do PT tem 26,9% das intenções de voto contra 18,3% de Reinaldo Azambuja. Nelsinho aparece em terceiro, com 12,7%. Evander Vendramini está em 4º, com 0,2%. Professor Monje e Professor Sidney Melo têm 0,1%, cada.

SBT MS

A pesquisa divulgada pelo SBT MS também mostra que haverá segundo turno em Mato Grosso do Sul. Reinaldo aparece com 27,11% das intenções de voto. Delcídio do PT tem 38,17% e Nelsinho Trad 20,94%. O levantamento foi feito pelo Instituto Vale Consultoria e Assessoria. Ainda segundo a estimulada, 7,48% dos eleitores não decidiram em quem vão votar no pleito de 5 de outubro. Pretendem votar nulo ou branco 3,47% dos entrevistados.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) sob o nº 00037/2014. A margem de erro é de 2,37% para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. Para a pesquisa foram realizadas 1.700 entrevistas entre os dias 16 e 20 de agosto.

 

 

OBS: A 1ª rodada do levantamento Cia de Pesquisa/Famasul ouviu 1.008 eleitores, entre os dias 29 de agosto e 4 de setembro. A margem de erro é de 3,1% para mais ou para menos, considerando-se um nível de confiabilidade de 95%. A pesquisa foi registrada no TRE-MS sob o número MS-0031/2014.

 

 

Foto: Alexandre C. Mota

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

(67) 3026-3187

Se eleições fossem hoje, Reinaldo Azambuja estaria no segundo turno, aponta levantamento Famasul/Cia. de Pesquisa

Com 23% das intenções de voto, o candidato tucano mantém curva ascendente desde o início da campanha; quanto à rejeição, o candidato Delcídio do PT lidera com 20%

09.08.2014 Nova Andradina
Foto: Chico Ribeiro

Levantamento da Companhia de Pesquisa, encomendado pela Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), confirma Reinaldo Azambuja (PSDB) no segundo turno das eleições para o governo do Estado, se as eleições fossem hoje.

Na pesquisa estimulada, em que são apresentados os nomes dos candidatos, Delcídio do PT fica com 36%, Reinaldo com 23%, Nelsinho Trad, do PMDB, com 16%, e Professor Sidney Melo, do PSOL, com 1%. Os candidatos Professor Monje (PSTU) e Evander Vendramini (PP) não atingiram um ponto percentual.

Conforme os dados, o segundo turno está garantido, já que o primeiro colocado não obtém 50% mais um das intenções de votos quando em comparação com a soma dos percentuais dos demais candidatos. Dentre os entrevistados, 19% disseram que não sabem em quem votar e 5% afirmaram que não votarão em nenhum candidato.

Rejeição

Segundo a pesquisa, o candidato Delcídio do PT lidera no índice de rejeição, com 20%, seguido de Nelsinho Trad, com 17%. Professor Monje vem em seguida com 9% e Reinaldo Azambuja com apenas 7%. Evander Vendramini e Sidney Melo apresentam rejeição de 6%.

A Companhia de Pesquisa ouviu 1.008 eleitores, entre os dias 29 de agosto e 4 de setembro. A margem de erro é de 3,1% para mais ou para menos, considerando-se um nível de confiabilidade de 95%. A pesquisa foi registrada no TRE-MS sob o número MS-0031/2014.

 

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

(67) 3026-3187

Reinaldo Azambuja vai criar Secretaria do Agronegócio e Agricultura Familiar para dinamizar a economia estadual

Em evento na Famasul, candidato revelou que quer criar fundo de inovação e tecnologia para dar competitividade e produtividade ao agronegócio

01-09 Debate FamasulO candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) firmou o compromisso de criar a Secretaria de Estado do Agronegócio e da Agricultura Familiar para promover uma “economia dinâmica” no Estado. O anúncio foi feito durante evento realizado na Federação d       a Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), nesta segunda-feira (1º).

“Vamos ser um governo parceiro de quem produz”, disse Reinaldo. Segundo o candidato, a nova secretaria vai trabalhar na elaboração de políticas públicas voltadas ao agronegócio e à agricultura familiar. Dessa forma, o governo promoverá o aumento da produtividade e competitividade do setor.

“O agronegócio é o motor do crescimento brasileiro e sul-mato-grossense. Por essa razão, a nova Secretaria deve ter uma atuação estratégica voltada para o setor”, explicou.

Valorização da assistência técnica

Reinaldo defendeu a criação de uma rede técnico-científica dentro do campo que vai contribuir com o desenvolvimento do agronegócio, da qualificação de mão de obra específica e da assistência técnica. Para ele, é necessário existir um fundo de inovação e tecnologia.

“O desenvolvimento científico e tecnológico, além da criação de um ambiente favorável à inovação, deve cumprir um papel importante na aplicação do conhecimento científico em prol do aumento da produtividade no campo. O agronegócio sul-mato-grossense precisa impulsionar sua competitividade”, disse.

01-09 Debate FamasulRevisão dos critérios do Fundersul

Importante na promoção do agronegócio, a logística de Mato Grosso do Sul também foi objeto de discussão de Reinaldo, que defendeu uma revisão dos critérios de distribuição dos recursos do Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado (Fundersul).

“Hoje a distribuição do Fundersul é feita pelo critério econômico. O município que tem mais ICMS recebe mais recurso. Eu sempre defendi o critério do tamanho da malha viária: quem tem mais estrada e mais ponte tem que ter mais dinheiro para atender o segmento produtivo”, disse.

Para o candidato, os recursos do fundo – que são pagos pela classe produtiva, mas estão sendo aplicados na pavimentação asfáltica de vias urbanas – devem ser investidos na recuperação de estradas e pontes para melhorar o escoamento da produção.

“Isso dá competitividade para os municípios, principalmente aqueles mais pobres. Dessa forma, eles podem investir na manutenção e conservação das estradas vicinais e contribuir para o barateamento do custo da produção”, afirmou.

01-09 Debate FamasulMediação do conflito por terras

Reinaldo garantiu que vai fazer um governo participativo na demarcação de terras indígenas. O candidato assumiu compromisso de cobrar ações conclusivas do Governo Federal do PT, que empurrou o conflito com “a barriga” nos últimos 12 anos.

“Essa questão do conflito foi criada por questão ideológica, que colocou índio e produtor de lados opostos”, afirmou. Reinaldo lembrou que as propriedades rurais existentes em Mato Grosso do Sul foram tituladas pela União ou pelo então Governo de Mato Grosso e que indígenas e produtores viveram em paz por várias décadas.

“A questão da terra é importante, mas não é o ponto principal nessa discussão”, disse Reinaldo, revelando que os indígenas lutam por cidadania, melhoria da qualidade de vida e oportunidades de produção. Segundo pesquisa do Datafolha, em ordem de necessidade, a população indígena do País pede saúde, educação e produção.

 

01-09 Debate FamasulPropostas para um agronegócio forte – para editoria de artes:

Para elaborar o seu plano de governo e formular propostas em cada setor, Reinaldo Azambuja percorreu os 79 municípios do Estado desde abril de 2013 até junho de 2014 pelo Pensando Mato Grosso do Sul, período em que ouviu mais de 200 mil pessoas. Se eleito governador, Reinaldo propõe os seguintes tópicos como forma fortalecer o agronegócio sul-mato-grossense:

1 – Política Agrícola:

– Criação de um Programa de Subvenção Estadual ao Seguro Rural, cujo objetivo é proteger propriedades de riscos causados pelas adversidades climáticas.

– Estudar mecanismos de paridade do ICMS incidente sobre os grãos, que possibilite a redução deste, levando em consideração a Lei Kandir, e que garanta a sua competitividade.

– Investir na Defesa Sanitária Estadual, Animal e Vegetal, aumentando o número de equipes que trabalham nos 79 municípios, com ampliação do número de postos de fiscalização fixos e volantes, para garantir o controle de trânsito agropecuários.

– Cumprir legislação vigente que determina que 100% dos recursos financeiros arrecadados em cobrança de taxas, preços e multas pela Agência Sanitária de Defesa Animal e Vegetal (Iagro) sejam destinados para ações de defesa sanitária animal.

2 – Fundersul:

– Rever a legislação do Fundersul, adotando sua aplicação de forma justa, levando em consideração a proporcionalidade da malha viária.

3 – Meio Ambiente:

– Criar programa de concessão de incentivos fiscais e financeiros: (a) aos municípios, para a descentralização do sistema de licenciamento, inclusive com a participação dos consórcios públicos intermunicipais; (b) aos produtores rurais que mantêm áreas nativas superiores às exigidas pela lei.

4 – Segurança Jurídica:

– Mediar todo e qualquer conflito e trabalhar para uma resolução definitiva dos conflitos agrários.

Resgatar a cidadania do indígena atuando de forma ativa nas aldeias do Estado oferecendo educação, assistência à saúde, saneamento, habitação e assistência técnica às comunidades indígenas.

5 – Logística:

– Remodelagem de modais ferroviários e construção de terminais de grãos em cidades estratégicas para o escoamento da safra. Em relação aos modais hidroviários, incentivar, por meio de incentivos fiscais, a utilização dos portos estaduais. Melhorar a infraestrutura dos modais rodoviários, substituindo pontes de madeira por concreto e criando pontos de descanso em rodovias.

6 – Qualificação e Educação:

– Equipar escolas estaduais rurais, valorizar professores, oferendo cursos de pós-graduação e outros.

– Modernizar as escolas rurais permitindo o acesso da comunidade escolar à telefonia móvel e internet.

7 – Qualidade de Vida no Campo:

– Criar programas habitacionais para as comunidades rurais, adequar programas de saneamento básico e oferecer serviços de saúde às comunidades rurais.

8 – Produção Agrícola:

– Manter ambiente favorável para a expansão das diversas culturas (soja, milho, cana-de-açúcar e outras), criando programas específicos para incentivos ao plantio de cada uma delas, tais como recuperação de terras degradadas, irrigação, além de incentivo à produção de culturas que estão em retração, como algodão, arroz e trigo.

9 – Produção Animal:

– Criar incentivos aos programas de apoio à produção da bovinocultura de corte e de leite, além da ovinocultura, suinocultura, avicultura e piscicultura.

 

Fotos: Chico Ribeiro

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

(67) 3026-3187

Reinaldo destaca avanços do agronegócio e defende descentralização do sistema de transporte

reinaldo_azambuja_foto_alexssandro_loyolaEm encontro com produtores rurais em Bonito, o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) destacou a importância do agronegócio para a economia nacional e defendeu a descentralização do sistema de transportes – hoje predominantemente rodoviário – para baratear os fretes e escoar a produção com maior agilidade.

Para Reinaldo, o produtor rural tem feito seu trabalho da porteira para dentro. Com base em pesquisa e tecnologia, o agronegócio têm conquistado frequentes recordes de produtividade e é responsável por manter o superávit na balança comercial. “Nos últimos 40 anos, a produção brasileira de grãos cresceu cerca de 1400%, enquanto a área cultivada aumentou em 400%. Isso é resultado de pesquisa e tecnologia”, avaliou.

“Além disso, o setor responde por quase 40% dos empregos no Brasil”, afirmou o parlamentar, citando dados da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do MS). “Todavia, o caos logístico derruba preço dos produtos e aumenta o valor dos fretes”, lamentou.

Reinaldo lembrou a reportagem da Revista Veja, publicada no ano passado, sobre os custos de produção nos Estados Unidos e no Brasil. Conforme a matéria, o frete para o produtor de Iowa até o Porto de Nova Orleans equivale a 9% do preço da soja, em razão do predomínio do transporte hidroviário. No Brasil, chega a representar 30%.

“Sofremos ainda com entraves tributários, faltam silos para armazenagem de grãos, faltam estradas, portos, ferrovias e hidrovias. Sobram burocracia e incompetência. O resultado desta conta insana nós vimos: nossas safras recordes à deriva, caminhões parados em estradas congestionadas, navios à espera para atracar nos portos e empresas cancelando contratos de compra, em razão dos atrasos”, criticou.

Reinaldo defendeu, ainda, a integração lavoura-pecuária nas regiões onde há viabilidade. “O Centro-Oeste tem aproximadamente 50 milhões de hectares de pastagens degradadas. Se 25% fizessem integração lavoura-pecuária, teríamos 12 milhões de hectares produzindo grãos e carne sem desmatamento”, destacou.
(Da assessoria de imprensa do deputado)

Para Figueiró, suspensão do “leilão da resistência” quebra princípio constitucional

unnamedO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) lamentou a decisão da juíza Janete Lima Miguel, da 2ª Vara Federal, que suspendeu liminarmente a realização do “leilão da resistência”, que arrecadaria recursos para esclarecer a opinião pública sobre a posição da classe rural a respeito dos conflitos e da defesa jurídica daqueles que tiveram suas propriedades invadidas por indígenas. O cancelamento foi pedido por movimentos sociais.

“Com todo o respeito que devemos dar a um mandado judicial, parece-me que a decisão da juíza Janete Lima Miguel quebra o princípio constitucional da liberdade de reunião, previsto no inciso XVI, do artigo 5ª da Carta Magna, que trata dos direitos e garantias fundamentais do cidadão. Espero que esta decisão liminar não tenha efetividade após a reanálise da questão em seu mérito”, afirmou o senador Figueiró.

As entidades rurais, como a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e a Acrisul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) vão recorrer para tentar derrubar a decisão da Justiça.

O leilão estava previsto para acontecer neste sábado (07).

 
(Da assessoria de imprensa do senador)

Para Reinaldo, governo só pode comprar terras que o produtor quiser vender

reinaldo_lupion_ronaldo_caiado_em_encontro_na_acrissul-foto-jessica-barbosaEm encontro com produtores rurais de Mato Grosso do Sul, nessa terça-feira (23/7), o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) reforçou a necessidade de união das instituições de classe afim de pressionar o governo para buscar uma solução para o conflito entre índios e produtores. “A Frente Parlamentar de Agropecuária está em defesa do direito à propriedade, garantido por nosso Estado democrático. O governo só pode comprar terras se o produtor quiser vender”, ressaltou o deputado.

Além de Azambuja, participaram da reunião no auditório da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), os deputados federais Abelardo Lupion, Luiz Henrique Mandetta e Ronaldo Caiado e o presidente da associação, Francisco Maia. O encontro teve como objetivo informar os produtores rurais de Mato Grosso do Sul sobre o andamento do processo depois do encontro com o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.

“Os produtores que ocupam terras em Mato Grosso do Sul estão ali legalmente. Todas essas áreas têm escritura, são tituladas e documentadas. Sabemos que há pressão da Advocacia Geral da União para não dar reintegração de posse, e isso é muito perigoso”, criticou Azambuja. Segundo o parlamentar, o próprio ministro da Justiça afirmou que o governo federal vinha “empurrando com a barriga” a resolução do conflito agrário no país.

O prazo acordado entre o governo federal e representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Fundação Nacional do Índio (Funai), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Ministério Público Federal (MPF), Acrissul e indígenas para apresentar os levantamentos das terras a serem indenizadas pela União bem como critérios de prioridade para a compra das áreas encerra-se dia 5 de agosto.

“Nessa briga por terras, só há perdedores – índios, produtores e principalmente o estado de Mato Grosso do Sul -, que já está perdendo investimentos em razão da insegurança política que se estabeleceu aqui”, comentou o parlamentar.

O deputado finalizou lembrando a importância econômica do setor agropecuário para o Brasil. “Se não fosse o agronegócio, a nossa balança comercial, os empregos gerados no país, a economia e o PIB brasileiros fechariam no negativo”, reforçou.

Azambuja pede respeito à legalidade e defende compra de terra para resolver conflito indígena

Reinaldo_Jessica-Barbosa1-1024x685
Manifestação aconteceu em Nova Alvorada / foto: Jessica Barbosa

Centenas de produtores rurais participaram nesta sexta-feira (14) de mobilização em Nova Alvorada do Sul para pedir paz no campo e segurança jurídica no Estado. Produtores de vários estados do País vieram ao evento, no entroncamento entre as BRs 163 e 267. Aos motoristas que passavam pelo local, os manifestantes distribuíram materiais informativos sobre o movimento, cujo slogan é “Onde tem justiça, tem espaço para todos”.

Em pronunciamento diante de aproximadamente quatro mil pessoas reunidas em tendas montadas ao lado da BR-163, o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) destacou que a União precisa negociar com os produtores rurais a compra de propriedades se pretende ampliar as terras indígenas. “O governo tem de pagar um preço justo pelas terras. Em Mato Grosso do Sul, não há terras invadidas por produtores. As terras foram tituladas ou pela União ou pelo Estado. Portanto, o governo não pode ser conivente com invasões, nem fazer expropriações”, afirmou.

“Queremos a legalidade no País. Essa situação gera insegurança jurídica e prejudica não apenas produtores e indígenas, mas toda a sociedade”, afirmou. “Se o governo quiser ampliar algumas aldeias, terá de pagar pelas terras. Nós somos ordeiros, pacíficos e defendemos a legalidade. Basta de violência no campo”.

Reinaldo informou que, em encontro em Brasília (DF), o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, admitiu que o governo federal precisa colocar um fim ao conflito entre indígenas e produtores rurais. “O próprio ministro reconheceu que não dá mais para empurrar o problema com a barriga”, declarou. Na reunião citada por Reinaldo, estavam presentes a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams, e o ministro-chefe da Secretaria da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Este, por sua vez, terá que comparecer à Comissão de Agricultura da Câmara dos deputados para explicar os motivos do imobilismo do governo federal diante da violência no campo, conforme convocação aprovada nesta semana, mediante requerimento de coautoria de Azambuja.

Esta semana, em reunião com o presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, Reinaldo cobrou um posicionamento da Igreja Católica a respeito do assunto. “Ele concorda que a situação em Mato Grosso do Sul é diferente de outras áreas do País e defende o pagamento de indenizações sobre as áreas reivindicadas pelos índios.

Política indigenista

O deputado federal frisou que, para resolver o problema, não basta comprar as terras de produtores rurais, mas é preciso definir uma política indigenista. “É preciso dar condições para os índios produzirem, não basta apenas terra. Hoje, as comunidades indígenas em muitas aldeias vivem na miséria, passam fome. Eles precisam de instrumentos para seu sustento, para ter qualidade de vida”, defendeu, em entrevista à imprensa.

Tensão

A tensão em Mato Grosso do Sul aumentou após a morte do terena Oziel Gabriel, durante reintegração de posse na fazenda Buriti, em Sidrolândia. O conflito chamou a atenção da imprensa nacional e internacional para Mato Grosso do Sul e uma série de invasões foram desencadeadas no Estado. “Não é essa a imagem de violência que queremos passar de Mato Grosso do Sul. Somos um povo pacífico. A omissão do governo federal é responsável por essa guerra entre irmãos. O governo precisa dar um basta a esse conflito”, enfatizou Reinaldo.
Participou também da manifestação o presidente do diretório regional do PSDB, o deputado estadual Marcio Monteiro.

 

Da assessoria de imprensa do deputado federal Reinaldo Azambuja

Demarcações: lideranças do PSDB vão participar de manifestação da Famasul

bannerO presidente do PSDB Regional de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Marcio Monteiro, e o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) já confirmaram presença no ato “Onde Tem Justiça, Tem Espaço para Todos”. A manifestação é decorrente dos conflitos envolvendo indígenas e produtores rurais em Mato Grosso do Sul por conta das demarcações de terras.

O ato está sendo promovido pelo Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e será realizado na próxima sexta-feira (14), entre 9h e 15h (horário local), em Nova Alvorada do Sul, município a 121 km de Campo Grande.

A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e a Famasul estão mobilizando produtores e lideranças em todo o país para participar do evento. Conforme nota da Federação, Mato Grosso do Sul é um dos Estados mais agredidos pelos conflitos relacionados com demarcações de terras indígenas.

Para a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (TO), a paz no campo “só virá com segurança jurídica e respeito ao direito de propriedade”. A segurança jurídica é também o ponto central defendido pelos líderes tucanos sul-mato-grossenses, tanto por Reinaldo quanto por Marcio Monteiro.