PSDB – MS

Fronteira

Oferecemos uma política nova que nasceu das necessidades do povo, diz Reinaldo Azambuja

Para candidato a governador tucano, as pessoas confiam na credibilidade das propostas do PSDB

22-10 Ponta PorâMSO candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) fez uma avaliação de sua trajetória na corrida eleitoral para o governo do Estado. Nesta quarta-feira (22) em Ponta Porã, Reinaldo disse que a campanha tucana foi a que mais cresceu na disputa porque as pessoas confiam e acreditam em um novo momento na política sul-mato-grossense.

Reinaldo iniciou a campanha eleitoral em terceiro lugar nas intenções de votos e hoje, na reta final do segundo turno, ocupa a primeira colocação na preferência do eleitorado.

“Eu vejo que isso se deve à credibilidade de nossas propostas. As pessoas confiam naquilo que estamos falando. São 20 anos de uma polarização política no Estado e nós estamos oferecendo uma política nova, que nasceu das necessidades das pessoas”, definiu.

Propostas para a fronteira

Uma das propostas anunciada por Reinaldo para a fronteira é a regionalização do desenvolvimento. “Eu sempre acreditei que as propostas que estamos fazendo, principalmente aqui pra fronteira, serão colocadas em prática. E ontem, em Campo Grande, o Aécio foi claro: teremos mais segurança, apoio no desenvolvimento, geração de oportunidades, minianel de Ponta Porã e a retomada da nossa rede ferroviária federal”, contou.

22-10 Ponta Porâ/MSConforme o candidato, a fronteira do Estado com países vizinhos ficou empobrecida nos últimos anos. Se eleito governador, Reinaldo garantiu que vai aplicar políticas públicas para incentivar o progresso: “nós precisamos do polo industrial de Ponta Porá, precisamos da UEMS mais fortalecida para os nossos jovens, criar a política do primeiro emprego, a Empresa Amiga da Mulher, o desenvolvimento social e a manutenção dos programas sociais”.

O candidato ainda reafirmou seu compromisso de investir na segurança, na saúde e na educação. “Esses dias tivemos um movimento ‘Ponta Porã de Joelhos’ pela falta de segurança e pelos poucos investimentos. Nós temos mesmo que melhorar isso”, afirmou.

Em saúde, Reinaldo garantiu que, se eleito, vai apoiar o Hospital Regional de Ponta Porã para que o atendimento à população seja interiorizado, inclusive na realização de exames como os de ressonância e tomografia, além de cirurgias.

“Também queremos mais atendimento às pessoas com escolas em tempo integral e a Universidade Estadual com mais oportunidades de novos cursos. Queremos uma política que olhe essas regiões carentes”, completou.

22-10 Ponta PorâMSPresidente do movimento “Ponta Porã Sem Fronteiras” – sociedade civil formada por 39 entidades, entre elas o MPE (Ministério Público Estadual) –, Anderson Carpes entregou a Reinaldo uma cartilha que pede mais atenção para essa região do Estado.

“Nós estamos mobilizados juntos com os defensores da fronteira defendendo uma política de segurança pública diferenciada na região. Nossa luta é basicamente conseguir recursos e uma política diferenciada. Fátima do Sul, por exemplo, tem quatro vezes mais efetivo policial do que a gente. E por aqui passa o corredor de toda a criminalidade que invade o País afora. Isso tem que mudar”, exemplificou Anderson.

 

 

Fotos: Chico Ribeiro

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

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Queremos a política do bem e das pessoas que têm as mãos limpas, diz Reinaldo Azambuja

Candidato do PSDB cumpriu agenda em Ponta Porã e apresentou suas propostas para o desenvolvimento da região de fronteira

27-09 Ponta Porã/MS“Queremos a política do bem, das pessoas que têm as mãos limpas, que falam a verdade e que quando assumem um cargo público trabalhem com os compromissos das pessoas”. A afirmação foi dita pelo candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB), na cidade de Ponta Porã, nesse sábado (27), durante campanha. Durante comício que reuniu mais de mil pessoas, Reinaldo também apresentou as propostas de seu plano de governo para a região de Ponta Porã.

A uma semana das eleições, Reinaldo lembrou que o Estado vive um momento importante na democracia e que essa é a chance da população escolher administradores públicos transparentes, que priorizem as necessidades da população. “Um governador tem que administrar para as pessoas e não para prefeitos e políticos”, disse.

O candidato a governador reafirmou seu compromisso de investir melhor em saúde, educação e segurança pública da fronteira, trazendo assim mais qualidade de vida para os moradores do local.

“Eu vou investir em Ponta Porã. No nosso governo, a cidade vai ter um apoio financeiro que foi esquecido nos últimos anos de polarização PT e PMDB”, disse.

Compromissos de Reinaldo com a fronteira

27-09 Ponta Porã/MSSegurança pública é uma das prioridades de quem vive na fronteira do Estado com o Paraguai e a Bolívia. Para dar mais proteção aos sul-mato-grossenses, Reinaldo vai aumentar o contingente do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e investir em políticas públicas do segmento.

“Precisamos dar mais atenção para essa área. Nossas fronteiras estão escancaradas e esse problema se avolumou por causa das drogas, do baixo efetivo policial e da baixa remuneração deles”, explicou.

Saúde e assentamentos

Outro compromisso do tucano é levar o atendimento médico e uma saúde regionalizada para Ponta Porã, considerada cidade polo. “Temos que ter os exames, as consultas e o atendimento aqui para as pessoas não precisarem ir para Dourados ou Campo Grande”, afirmou.

Reinaldo ainda assumiu compromisso de incentivar a produção da agricultura familiar nos assentamentos da fronteira. “O pequeno produtor tem que ter renda e dinheiro. Eu defendo isentar todos os impostos da agricultura familiar para dar mais competitividade ao setor”, falou.

 

Fotos: Jessica Barbosa

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Escândalo da Petrobras: “o PT tirou a esperança do povo brasileiro”, diz Reinaldo

Para o candidato do PSDB, dinheiro roubado na Petrobas poderia ter sido aplicado em Mato Grosso do Sul, não fosse a corrupção no PT

08.09 Campo Grande//MSO candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) esteve na região do Pantanal no fim de semana e denunciou o abandono do governo federal, comandado pelo PT, com relação à região de fronteira. Ele manifestou indignação com a falta de investimentos federais e também com o novo escândalo de corrupção dentro da Petrobras. O esquema veio à tona por delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, em depoimento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que revelou como dirigentes do PT desviaram mais de R$ 10 bilhões para pagar propina a senadores, deputados, governadores e legendas partidárias durante os governos de Lula e Dilma.

“É revoltante essa política de corrupção. Temos que ser intransigentes com a corrupção, para que ela não drene as esperanças e os sonhos do povo brasileiro. Infelizmente, o PT tirou a esperança do povo brasileiro com a corrupção que mais uma vez é mostrada aí pela grande mídia nacional: 3% de todos os contratos indo para o bolso desses políticos safados, que tiram o sonho e a esperança do povo brasileiro”, disse Reinaldo.

Corrupção do PT x fronteira abandonada

Para o candidato tucano, muito poderia ter sido feito em Mato Grosso do Sul pelo governo federal, caso o PT não tivesse roubado dinheiro público por meio de esquemas de corrupção. Em Corumbá, por exemplo, a fronteira com a Bolívia está sem policiamento, já que o Governo Dilma reduziu o contingente de policias e os que ficaram não recebem os adicionais de fronteira.

“Vi ali [Corumbá e Ladário] a preocupação das pessoas com segurança pública. A fronteira totalmente abandonada. Esse dinheiro roubado da Petrobras pelo PT poderia muito bem estar hoje sendo usado para melhorar o policiamento na fronteira; aumentar o efetivo dos nossos policiais, pagar um adicional de fronteira, que nem isso a presidenta faz. Hoje nós vemos os policiais parando por falta desse adicional”, denunciou Reinaldo.

A fronteira com o Paraguai, na região de Ponta Porã, enfrenta o mesmo dilema de falta de policiais e estrutura. Além da falta de estrutura e efetivo, os policiais reclamam da falta de incentivo, como auxílio moradia.

Porto em Cuba

Reinaldo também cobrou do PT investimentos em Mato Grosso do Sul e no país. Ele lembrou que, nos últimos anos, ao invés de apoiar projetos para a construção dos portos de Corumbá, Ladário e Porto Murtinho, o governo federal está aplicando recursos em Cuba, Equador e Uruguai.

“Vemos aí dinheiro sendo roubado, dinheiro do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] construindo porto em Cuba, fazendo obras em outros países e aqui em Mato Grosso do Sul um abandono”, disse.

Índios: só promessas

Reinaldo também apontou a falta de investimentos do PT, por meio do governo federal, dentro das aldeias indígenas. Segundo ele, até o momento o que se vê são apenas promessas em época de eleição.

“Passamos por Aquidauana e Miranda, que tem a maior população indígena em Mato Grosso do Sul. Aldeias totalmente abandonadas e desassistidas. Isso realmente nos causa muita tristeza, ver o dinheiro do povo brasileiro sendo roubado e tanta coisa que poderia ser feita com esse dinheiro e não é feito pelo governo federal”, completou.

 

Foto: Chico Ribeiro

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

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Reinaldo cobra mais investimentos do PT em segurança nas fronteiras

Em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, candidato do PSDB condena a omissão do governo federal

30.08 Ponta Porã/MSO candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) cobrou do governo federal, administrado pelo PT, mais investimentos para acabar com a insegurança nas fronteiras do país. Durante visita a Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, Azambuja criticou o governo petista pelo total abandono da defesa do território. Faltam policiais, equipamentos, tecnologia e uma ação integrada entre as polícias para coibir o crime organizado, o tráfico de drogas e de armas que avançam sobre Mato Grosso do Sul.

Dos recursos investidos na segurança pública, estados e municípios participam com 87%, ficando apenas 13% para o governo federal, que concentra a maior parte da arrecadação de impostos no país. Durante os mandatos de Lula e Dilma, o PT também contingenciou recursos dos fundos de Segurança e Penitenciário.

“Precisamos de uma parceria com o governo federal para resolver as questões de segurança pública, como a estruturação das polícias Federal e Rodoviária Federal”, afirmou Reinaldo.

Sucateamento das polícias

Reinaldo também saiu em defesa dos policiais militares e civis de MS. Segundo ele, mesmo contando com homens dedicados nas duas corporações, as forças de segurança do Estado agonizam  pela falta de investimentos do atual governo. E o clima de insegurança, infelizmente, domina a população.

30.08 Ponta Porã/MSEm Ponta Porã, por exemplo, o cidadão chega a esperar por até 12 horas para conseguir um boletim de ocorrência.

De Joelhos

Azambuja lembrou que, recentemente, a população criou o movimento “Ponta Porã de Joelhos” para alertar as autoridades sobre o aumento de assassinatos, roubos e assaltos. “Hoje essa região de fronteira está abandonada pelo PT e pelo PMDB”, disse Reinaldo.

Propostas

Integrar as ações das polícias Militar, Civil e Corpo de Bombeiros, aumentar o efetivo do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), ampliar o acesso a equipamentos e armamentos, investir em remuneração, tecnologia e inovação estão entre as principais ações propostas pelo candidato tucano.

 

 

 

Fotos: Alexandre C. Mota

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

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Presidente do PSDB-MS percorre Cone Sul e região de fronteira

Deputado Marcio Monteiro esteve em Naviraí, Eldorado, Tacuru, Itaquiraí e Paranhos

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Onevan e Monteiro visitam cooperativa de produção de algodão

O deputado estadual Marcio Monteiro, presidente do PSDB-MS, percorreu entre quinta (13) e domingo (16) Naviraí e municípios da fronteira. Em Naviraí, Monteiro foi recebido pelo correligionário, o deputado Onevan de Matos, com quem visitou comerciantes locais, empresas e entidade social.

Na sexta-feira (14), Monteiro foi recebido em Eldorado pelo secretário municipal de Educação, Mário Coelho. O secretário acompanhou o deputado em visita à escola municipal Sebastião de Paula. Em 2013, o parlamentar encaminhou emenda em atendimento à solicitação do secretário e da vereadora Fabiana Lorenci (PSDB) para aquisição de livros e mobiliário para equipar a biblioteca da unidade. “Mesmo com tantas inovações, o livro ainda tem seu destaque, parabéns aos educadores que trabalham com carinho para formar bons cidadãos”, disse o deputado Monteiro.

No sábado os deputados Monteiro e Onevan se reuniram em Itaquiraí, onde foram recebidos pelo prefeito Ricardo Favaro Neto (PSDB) e secretários para um bate-papo político. Os parlamentares falaram sobre o cenário político do Estado e o prefeito sobre a situação do município.

O parlamentar também visitou Tacuru e foi recebido pelo presidente do partido, Adailton de Oliveira.

Como produtor rural, Monteiro aproveitou a ocasião para prestigiar o 14º Encontro Interestadual de Clubes de Laço em Paranhos. O deputado foi recebido pelo “patrão” e ex-prefeito do município, o produtor rural Heliomar Klabunde (PSDB), o evento foi realizado pelo Clube do Laço Az de Ouro. Monteiro também participou de reunião com a executiva municipal do partido, lideranças e amigos, acompanhado pelo ex-prefeito Dirceu Bettoni (PSDB).

No domingo, Marcio Monteiro retornou a Campo Grande, onde participou de compromissos com lideranças. Nesta segunda e terça-feira, Monteiro participa de reuniões políticas nos bairros e visita comerciantes da Capital.

(Da assessoria do deputado Marcio Monteiro, com assessoria do PSDB-MS)

Senador Ruben Figueiró reivindica prioridade para segurança na fronteira

figueiró_foto_waldemir_barreto_agência_senadoO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) protestou contra a falta de prioridade do governo federal para garantir a segurança na faixa de fronteira do Brasil. Ele alertou que a ausência de fiscalização adequada facilita a entrada de drogas, armas e contrabando no Brasil, contribuindo para o aumento da violência nos grandes centros urbanos.

“A falta de aparelhamento é flagrante. No meu Estado, o Mato Grosso do Sul, há veículos da Polícia Rodoviária Federal com mais de 20 anos de uso, circulando precariamente para atender situações de emergência. Por aí dá pra ver a displicência com que o governo federal trata o setor fundamental para a segurança pública”, exemplificou.

Em discurso no Plenário, nessa segunda-feira (28), Figueiró citou dados colhidos em audiência pública realizada há três semanas nas Comissões de Desenvolvimento Regional e Turismo e de Relações Exteriores do Senado com representantes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ministério da Defesa, Receita Federal e Secretaria de Segurança de Mato Grosso do Sul. Para ele, no Centro-Oeste a presença de instituições que trabalham nas áreas de fiscalização e/ou policiamento é relativamente baixa, dada a importância estratégia da região para o combate ao crime na fronteira.

Mesmo assim, Figueiró elogiou o empenho e o profissionalismo dos servidores que trabalham com a segurança na fronteira que, a “despeito da falta de infraestrutura, salários aquém do custo de vida e falta de pessoal, executam o seu trabalho com profissionalismo e competência”, disse.

O senador recebeu os apartes dos senadores Mozarildo Cavalvanti (PTB-RR) e Alvaro Dias (PSDB-PR). Ambos lamentaram que a falta de estrutura e de pessoal facilitam a atuação do crime organizado. “No Paraná há equipamentos de fiscalização paralisados, me parece, até por falta de combustível. É o retrato do descaso com a segurança na faixa de fronteira”, protestou o senador Alvaro Dias.
(Da assessoria de imprensa do senador)

Debatedores reclamam da falta de recursos para combater o crime na fronteira

figueiro_foto_ag_senadoFaltam recursos e uma política contínua de combate ao tráfico de drogas para melhorar a segurança na faixa de fronteira com os países vizinhos. Essa foi a opinião externada pela maioria dos palestrantes que participaram do debate sobre segurança na fronteira, ocorrido nesta quarta-feira (9), por iniciativa do senador Ruben Figueiró (PSDB-MS), em reunião conjunta das comissões de Desenvolvimento Regional e Turismo e de Relações Exteriores.

Foram convidados representantes do Ministério da Defesa, da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal e da Secretaria de Justiça e Segurança de Mato Grosso do Sul.

O senador Ruben Figueiró lamentou a falta de prioridade do governo federal para com a segurança pública, que não chegou a receber nem 50% do previsto no orçamento. Segundo análise da execução orçamentária de 2013, dos R$ 38 bilhões destinados à Defesa Nacional, apenas R$ 18 bilhões foram liberados e dos R$ 10 bilhões destinados à Segurança Pública, apenas R$ 4,4 bilhões foram liberados, sendo que a maior parte dos recursos foi destinada a despesas com pagamento de pessoal.

Para Figueiró, a audiência foi muito válida porque vai servir para demonstrar ao Executivo a importância de se investir na segurança da fronteira, uma vez que as drogas e o contrabando que entram no país são os grandes responsáveis pela violência nos grandes centros urbanos.

O superintendente de Segurança Pública da Secretaria Estadual de Justiça de Mato Grosso do Sul, André Matsushita Gonçalves, afirmou que desde 2012 o Estado está inovando com as operações coordenadas entre os diversos órgãos de segurança pública.

Mato Grosso do Sul e o Paraná são os principais corredores de drogas em direção aos grandes centros urbanos e a outros países. Ele informou que no ano passado foram apreendidas 87 toneladas de drogas e houve 16 mil prisões em MS. Matsushita sugeriu que haja uma maior integração entre as polícias federal, rodoviária federal, Receita e as forças de segurança dos Estados. “Todos nós temos problemas com o efetivo de servidores e sofremos com poucos recursos. Podemos unir esforços para chegar a melhores resultados”, disse. Ele ainda afirmou que o Brasil deveria melhorar a sua atuação nas relações diplomáticas com países como a Bolívia no intuito de efetivamente realizar uma parceria para combater o tráfico e coibir as plantações de drogas ilícitas.

O coordenador de fiscalização e repressão aduaneira da Receita Federal, Peter Tofte, lamentou o fato de as operações do Exército e Polícia Federal de combate ao crime na região fronteiriça não serem ininterruptos. “Falta uma coordenação geral de âmbito nacional entre os órgãos de segurança pública para combater o tráfico e o contrabando em 100% do tempo”, disse ressaltando que as operações são importantíssimas, mas como têm início, meio e fim, acabam pegando os traficantes ‘desavisados’ só início do processo. “Já que são poucos recursos, temos de trabalhar de forma mais coordenada, ininterruptamente”.

O representante do Ministério da Defesa, tenente-brigadeiro do ar, Ricardo Machado Vieira, citou dados da Operação Ágata, que ocorre há três anos, percorrendo os 7 mil quilômetros de fronteiras numa ação conjunta entre os órgãos de segurança. Ele expôs também a atividade social das Forças Armadas na região da Faixa de Fronteira.

O chefe da divisão de combate ao crime da Polícia Rodoviária Federal, inspetor Moisés Dionísio da Silva, também citou os números de apreensão de drogas efetuadas pela PRF e falou das dificuldades enfrentadas pela carência de pessoal e de recursos públicos. “Enquanto órgão de segurança, temos de ter a garantia de recursos. Cada gestor regional é cobrado por meio dos indicadores. Em setembro tivemos altos cortes orçamentários que geram prejuízos nas ações da PRF”, lamentou.

Contrabando de cigarros

Ele também citou o contrabando de cigarros como um grave problema na região da fronteira, dizendo que chega a ser até mais lucrativo que o tráfico de drogas e sugeriu a apresentação de um projeto aumentando a punição para o contrabandista de cigarros.

(Da assessoria de imprensa do senador)

Figueiró detecta insatisfação popular em viagem a municípios de fronteira

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Foto: Agência Senado

O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) ficou convicto da insatisfação da comunidade da região de Mato Grosso do Sul que faz fronteira com o Paraguai quanto ao governo federal após visita realizada neste fim de semana a Bela Vista e Jardim.

“A população está apreensiva em relação aos protestos que ocorrem em todo o país e também reclama do crescente processo inflacionário, carestia, inadimplência, além da crise na principal economia da região – a pecuária – que se desenvolve diante de um governo que parece omisso aos reclamos fronteiriços”, constatou.

O senador ainda anotou uma frase que achou interessante. “Não me lembro do autor, mas dizia: ‘pior que a violência da ventania das ruas é um governo ruim’, assim caracterizando o conceito que está atingindo o governo da República”, disse.

Figueiró também ficou impressionado com a manifestação dos moradores da cidade paraguaia de Bella Vista Norte sobre a postura do Brasil a respeito da suspensão do Paraguai no Mercosul. “Agora lá cresce um sentimento popular de rechaço à volta do país àquele organismo, o que no meu entender, abala o prestígio do Brasil”, lamentou.
(Da assessoria do senador)