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Futebol

Futebol brasileiro e economia do país amargam desorganização e improviso, avalia Izalci

izalci-lucas-foto-george-gianni-psdb--300x199Em pronunciamento nesta sexta-feira (11), o deputado Izalci (PSDB-DF) traçou um paralelo entre o futebol brasileiro e a política econômica em vigor no país. Para o tucano, ambos são marcados pela desorganização, improviso e falta de planejamento. Enquanto na economia o Brasil exporta matéria-prima, no esporte a nação manda para fora seus melhores atletas. Essa foi uma das comparações feitas pelo tucano em seu discurso, no qual o tucano defendeu o investimento em educação como uma das principais estratégias para o desempenho esportivo do país dar um salto.

“As políticas públicas brasileiras também não contribuem em nada com relação à melhoria do futebol brasileiro ou a outros esportes, pois não investimos e não temos organização nas escolas, nas faculdades e universidades”, alertou Izalci. “Lá no início, no ensino fundamental, já deveríamos pegar o aluno e dizer: esse tem aptidão para jogar futebol, esse tem para jogos olímpicos. E então incentivaríamos esse aluno por meio da prática desportiva”, defendeu.

Para o deputado, o futebol brasileiro precisa de uma renovação completa. “Nós temos que fazer com o futebol o mesmo que precisamos executar em relação a o nosso país: reorganizar, recuperar, pelo menos no planejamento”, reiterou.

No pronunciamento, Izalci lembrou o que aconteceu no programa Segundo Tempo, tocado pelo Ministério do Esporte. “Este seria um projeto interessantíssimo para colocar os meninos praticando esportes nas quadras, nas pequenas cidades. Mas, não: inventaram um monte de crianças, fotografaram-nas dentro das escolas, mas desviaram 90%, ou mais, de cada projeto”, lamentou o tucano.

O deputado condenou a falta de providências a partir das investigações envolvendo o programa. “Em todas as auditorias que fiz, o desvio de recursos públicos era de 90%, 80%. Já mandei para o Ministério Público, para a Polícia Federal, para tudo quanto é lugar, inclusive para o Ministro do Esporte. Não recebi resposta”, reprovou. Segundo ele, esse é um bom exemplo de má gestão.

“O que nós temos que copiar é o modelo alemão, que vai ser provavelmente o campeão da Copa do Mundo, porque planejou, porque trabalha de uma forma séria e planejada, e que investe na educação. O futebol brasileiro é reflexo do modelo econômico brasileiro: totalmente desorganizado, improvisado, sem planejamento, ultrapassado e que nós precisamos corrigir com muita educação”, concluiu.

Do Portal do PSDB na Câmara

“Futebol para os Tucanos” acontece nesta quarta-feira em Campo Grande

Torneio dá sequência a eventos realizados pelo PSDB Esporte de Campo Grande para filiados

futebolparaostucanosNesta quarta-feira, 2 de abril, acontece em Campo Grande o “Futebol para os Tucanos”. O evento é o terceiro realizado pelo PSDB Esporte da Capital destinado apenas aos filiados ao partido. Para participar é permitida a filiação até a data do torneio, esclareceu o presidente do secretariado, Vagner Almeida, em seu perfil numa rede social.

A realização de torneios esportivos é a forma pela qual o secretariado promove confraternização da família tucana, bem como colabora para ampliar o número de filiados. Em março, o secretariado realizou o 1° Torneio de Sinuca. No ano passado, torneio de boliche reuniu mais de cem pessoas.

 
Serviço: torneio de futebol society masculino | Local: Campo do Camarão | Rua Eva Peron, 34 (esquina com a rua da Divisão) | Bairro Jardim Monte Alegre | Campo Grande – MS | Horário: 19h.

PSDB Esporte de Campo Grande realiza no dia 2 “Futebol para os Tucanos”

Torneio de futebol dá sequência a eventos esportivos para filiados ao PSDB

futebolparaostucanosNo dia 2 de abril, acontece em Campo Grande o “Futebol para os Tucanos”. O evento é o terceiro realizado pelo PSDB Esporte da Capital destinado apenas aos filiados ao partido. Para participar é permitida a filiação até a data do torneio, esclareceu o presidente do secretariado, Vagner Almeida, em seu perfil numa rede social.

A realização de torneios esportivos é a forma que o secretariado optou pela confraternização da família tucana, bem como para ampliação do número de filiados. Neste mês, o secretariado já havia realizado o 1° Torneio de Sinuca. No ano passado, o torneio de boliche reuniu mais de cem pessoas.
Serviço: torneio de futebol society masculino | Local: Campo do Camarão | Rua Eva Peron, 34 (esquina com a rua da Divisão) | Bairro Jardim Monte Alegre | Campo Grande – MS | Horário: 19h.

“Futebol e batata quente”, por Rodrigo de Castro

Rodrigo-de-Castro-Foto-George-Gianni-PSDB-1-300x199Gostaria de entender o que quis dizer a presidente Dilma Rousseff com a frase “meu governo é padrão Felipão”. Com certeza não é por causa da eficiência da Seleção canarinha na Copa das Confederações. Em menos de um ano, Felipão conferiu uma identidade ao nosso futebol, conquistou um título importante, logrando seu reposicionamento, do 22º para o nono lugar, no ranking oficial das melhores seleções de futebol do mundo.

Em dois anos e meio, Dilma conseguiu deixar o Brasil, comparativamente aos resultados, tanto da América Latina quanto dos países emergentes, na última posição em relação ao desempenho da economia, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB), e com a agravante combinação de inflação alta, que chegou a situar-se acima da média mundial e dos países emergentes e como sexta maior na América Latina.

Em situação oposta também aos resultados da Seleção de Felipão, estão os indicadores de bem-estar social que os 10 anos de governo do PT, incluída a gestão Dilma, não conseguiram melhorar dentro da expectativa da população e como permitia o ambiente jurídico-econômico legado pelo governo anterior. De acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), que tem como balizadores renda, educação e saúde, o Brasil encontra-se em 85º lugar, logo atrás de Azerbaijão e Bósnia Herzegovina e atrás, na América do Sul, da Argentina, Chile, Uruguai e Peru.

Na saúde, no ranking específico da Organização Mundial de Saúde )OMS), o Brasil situa-se em 72º lugar entre 193 países, investindo apenas 5% do que investem, por habitante, os líderes do grupo e também menos que Argentina, Chile e Uruguai. Segundo ainda a OMS, 13 milhões de brasileiros não têm acesso a banheiro, o que garante ao país a nona posição nesse chamado “ranking mundial da vergonha”. Na educação, segundo dados da Unesco, o Brasil fica em 88º lugar entre 127 países, atrás da Argentina, Chile, Equador e Bolívia.

Em relação ao ensino superior, segundo a publicação inglesa Times Higher Education, o país tem apenas uma escola entre as 100 melhores universidades do mundo, a Unicamp, classificação que levou em conta qualidade de ensino, relevância das pesquisas científicas, inovação e internacionalização de ações e conhecimento. Em relação à segurança pública, o Mapa da Violência 2010 mostra que o Brasil, com 24,5 homicídios dolosos em cada 100 mil habitantes, é o sexto país mais violento do mundo, somente superado por El Salvador, Colômbia, Guatemala, Ilhas Virgens e Venezuela. Para a OMS, acima de 10 homicídios em cada 100 mil habitantes, trata-se de nível epidêmico de violência.

Dentro de campo, o Brasil está indo muito bem. Fora, que os manifestantes o digam! Os protestos nas ruas não trazem nenhuma surpresa. São o reflexo da situação de descaso em que se encontra a população, e a mídia não cansa de mostrar isso no dia a dia. Assassinatos, sequestros, roubos seguidos de morte; crimes cometidos, não raro, por bandidos condenados e que deveriam estar presos. Hospitais superlotados, sem equipamentos e remédios; partos acontecendo no chão de maternidades; pacientes morrendo nas filas, sem atendimento; médicos abandonando o serviço público por falta de condições de trabalho. Indústrias produzindo menos; medo do desemprego atingindo a família brasileira que, com menos dinheiro no bolso por causa da inflação, vê ameaçadas sua estabilidade e conquistas.

Alienado dessa realidade, no confortável sofá dos índices de aprovação, o governo acorda com o barulho das ruas e, assustado, começa a conclamar por pactos, oferecendo, o “cala-boca” da comida requentada do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ainda meio sonolento, pede que chame o povo para explicar que nada tem a ver com isso e, num primeiro bocejo, convoca uma Constituinte exclusiva que assessores despertos, mas desavisados, fazem logo substituir por plebiscito. Plebiscito em tempo impraticável. Para tratar de assunto de competência de outro poder. Com definição de pontos periféricos e desnecessários, posto que já estão sendo resolvidos ou que podem sê-lo por outras vias, como a questão do voto secreto e da suplência de senador. Ouvir a população é motivo de aprimoramento da democracia representativa.

Mas é preciso respeitá-la, primeiro, ouvindo o que ela já falou nas ruas; segundo, para servir a ela com uma democracia melhor, e não servir-se dela para respaldar interesses inconfessos ou para fazer uma cortina de fumaça sobre a incompetência de não saber ouvi-la ou para não queimar as mãos com a batata quente de seus protestos. Será que a referência ao “padrão Felipão” tem a ver com dribles, fintas, passar a bola para frente ou “chutar para o mato que o jogo é de campeonato”?!

 

Do Portal do Estado de Minas