PSDB – MS

Goiânia

Em Goiânia, Azambuja reafirma que o PSDB terá candidatura própria se o PT se aliar ao PMDB

reinaldo_foto_jéssica_barbosaO deputado federal Reinaldo Azambuja reafirmou que o PSDB só fechará alianças políticas para as eleições de 2014 no próximo ano após a conclusão do projeto Pensando Mato Grosso do Sul. Questionado por jornalistas durante o encontro regional do PSDB – Centro-Oeste, Reinaldo admitiu que o partido hoje está mais próximo do PT, mas não fechou as portas para nenhuma legenda.

O PSDB se distanciou bastante do PMDB, mas não é impossível (uma aliança). Pode acontecer de o PT entender que não é possível uma aliança com o PSDB, porque existem resistências internas”, disse Reinaldo, quando jornalistas perguntaram se a união com o PMDB é considera impossível. “Ainda teremos muitas discussões. Mas acredito que primeiro, antes de discutir nomes, temos de discutir o que queremos para o Estado e isso o Pensando Mato Grosso do Sul vai direcionar”, ressaltou.

Durante o encontro, o senador Aécio Neves afirmou aos jornalistas que cobriram o evento que a direção estadual do PSDB tem liberdade para analisar o cenário local e fechar aliança com o PT nas eleições de 2014, se considerar essa a melhor escolha.

Ainda sobre a eventual aliança com o PT, Reinaldo avisou que não há espaço para PT, PSDB e PMDB em uma mesma chapa. “O ‘acordão’, que estão dizendo por aí, é inviável. Eu disse ao Delcídio que não cabem todos os partidos em uma mesma chapa. Pode ter certeza que se houver uma aliança entre PT e PMDB no Estado, o PSDB tentará construir um palanque alternativo a esta aliança”.

Encontro Regional do PSDB

Reinaldo participou, na sexta-feira, do Encontro Regional do PSDB – Centro-Oeste, com outras lideranças tucanas, como o presidente regional do partido, deputado estadual Marcio Monteiro, e o senador Ruben Figueiró. Mais de 70 pessoas de Mato Grosso do Sul foram ao encontro.

Foi um dia festivo. O presidente do partido, Aécio Neves, levou lideranças de toda a região Centro-Oeste a Goiânia para discutir potencialidades, prioridades, necessidades de investimentos”, comentou. “É um modelo novo de fazer política, parecido com o que estamos fazendo no nosso Estado, onde tivemos dois encontros regionais em Aquidauana e em Nova Andradina e o próximo será em Rio Verde, dia 30. O objetivo do Aécio é o mesmo, ele levou a Goiânia representantes de todos os estados do Centro-Oeste para discutirmos o que juntos podemos fazer para melhorar a vida no nosso País”.

Nova política

Questionado sobre a avaliação do momento político atual, Reinaldo destacou que os movimentos populares em junho e julho mostraram que a população não aceita mais a impunidade. “Queremos política com transparência. Não se aceita mais a impunidade. Precisamos de uma nova política, uma agenda de resultados – saúde de qualidade, emprego e renda, logística eficaz, segurança e um novo pacto federativo, ou seja, transferir recursos para os municípios para atender as demandas dos cidadãos”, resumiu.

Para Reinaldo, a eleições do próximo ano haverá renovação de nomes, gente nova trazendo ideias inovadoras e perspectivas diferentes para solucionar os antigos problemas. “Não dá mais para fazer a política do atraso, onde quem decide as coisas são alguns iluminados dentro de gabinetes. Por isso, o Pensando Mato Grosso do Sul é um projeto importante, porque nos aproxima das pessoas.  Acho que isso realmente vai pautar as eleições do ano que vem em Mato Grosso do Sul e no nosso País”. 

(Da assessoria de imprensa do deputado Reinaldo)

Confira as fotos em: http://www.flickr.com/photos/reinaldoazambuja/ (crédito: Jessica Barbosa)

Figueiró acompanha encontro regional do PSDB em Goiânia

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Presidente do PSDB-MS, Marcio Monteiro, deputado federal Reinaldo Azambuja e o senador Figueiró

Em relação à conjuntura política no Estado, ele disse que as negociações em relação às alianças ainda estão em andamento.

Em sua fala, o senador Aécio disse tem o privilégio de ter ao seu lado no palanque do Encontro Regional do PSDB em Goiânia personalidades pautadas pela ética, correção e eficiência e citou os presentes, o governador Marconi Perillo, os senadores Ruben Figueiró, Ciro Miranda, Lucia Vânia, Cássio Cunha Lima, deputado federal Reinaldo Azambuja etc.

Aécio agradeceu a presença maciça dos militantes de Mato Grosso do Sul no evento e disse que todos os presentes estavam por convicção e não por esperar empreguismo ou favores do governo.

(Da assessoria de imprensa do senador)

Principais líderes do PSDB-MS comparecem ao Encontro Regional do partido em Goiânia

Monteiro destaca a importância da interiorização da política; Reinaldo a aproximação com as pessoas

Encontro_regional_Goiânia_foto_Jéssica_BarbosaO presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, enfatizou a importância de se interiorizar a política, ao mencionar que “o PSDB tem feito isso com maestria”. Para o deputado, o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), tem liderança suficiente para isso, como vem fazendo nesses Encontros Regionais. As declarações foram feitas no Encontro do Centro-Oeste, em Goiânia, nessa sexta (22).

Também presente no evento, o deputado federal Reinaldo Azambuja disse que o Encontro Regional é a forma pela qual o partido se aproxima das pessoas. Segundo ele, eventos como esses “democratizam as decisões. Aécio está no caminho certo, ele tem trazido o partido para perto das pessoas”.

Já o senador Ruben Figueiró disse que o partido está buscando a renovação na política e que este caminho será trilhado por Aécio Neves na presidência. Aécio, por sua vez, durante discurso, mencionou Figueiró dentre personalidades pautadas pela ética, correção e eficiência.

Além das autoridades tucanas sul-mato-grossenses, Mato Grosso do Sul foi representado por delegação de quase cem militantes. Ao cumprimentar o deputado Reinaldo, Aécio Neves também disse que “através dele cumprimento essa presença extremamente maciça da delegação de Mato Grosso do Sul”.

A força do Centro-Oeste

aecio-encontro-regional-psdb-centro-oeste_foto_George_GianniMas Aécio também aproveitou a oportunidade para criticar a falta de investimentos do governo federal no Centro-Oeste brasileiro. “Esta nossa região é talvez dentre todas as regiões do país a que mais precisa de investimento em infraestrutura e em logística. Por aqui passa o Brasil, daqui nasce grande parte da nossa produção”, disse Aécio.

O senador ainda prestou reverência aos homens e mulheres do campo que vêm transformando o país, com novas tecnologias, com inovação e também com respeito ao meio ambiente. “É esse o Brasil que nós precisamos valorizar”, disse o dirigente nacional tucano.

Aécio concluiu o discurso enfatizando que o PSDB precisa voltar a governar o país pela “página belíssima escrita na história do Brasil: da luta pela democracia, da estabilidade [econômica] e da retomada do processo de crescimento”.

Além das autoridades já citadas, participaram também do evento o governador de Goiás, Marconi Perillo, e os senadores Ciro Miranda (GO) e Lúcia Vânia (GO), dentre outros.

Aécio: PSDB lançará no próximo dia 10 uma nova agenda para o Brasil

aecio-neves-coletiva-colencontro-regional-psdb-centro-oeste-300x200Goiânia (GO) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), anunciou nesta sexta-feira (22) que o partido lançará no próximo dia 10 uma nova agenda para o Brasil.

“O PSDB vai lançar a nova agenda, a agenda que nós precisamos enfrentar com urgência para que as conquistas que nós tivemos nos últimos anos, desde o governo do presidente Fernando Henrique, não se percam. Porque muitas delas estão em risco”, destacou Aécio em coletiva à imprensa, na chegada do Encontro Regional do Centro-Oeste, realizado em Goiânia (GO).

O conjunto de propostas, denominado de decálogo, abordará temas como saúde pública, segurança, infraestrutura e gestão da economia, entre outros.

Leia abaixo a entrevista concedida pelo presidente do partido à imprensa.

Sobre o Encontro Regional do PSDB no Centro-Oeste

Em primeiro lugar, quero dizer da minha alegria em estar mais uma vez em Goiás, mais uma vez em Goiânia, ao lado do meu companheiro, amigo Marconi Perillo, extraordinário governador que é. Ao lado de algumas das principais lideranças do PSDB do país, que aqui hoje nos acompanham.

E o que estamos fazendo é aquilo que nos propusemos a fazer lá atrás, conversando com os brasileiros. Conversando para quê? Para construir uma proposta alternativa a essa que está aí. Tenho dito sempre, e falo isso como presidente nacional do PSDB, que ao PSDB não é uma opção, uma possibilidade ter um projeto alternativo a esse. É uma obrigação, é a nossa responsabilidade. Apresentar ao Brasil um projeto mais generoso com os municípios e com os estados brasileiros. Um projeto mais ético, um projeto mais eficiente do ponto de vista da gestão pública e, sobretudo, um projeto onde a gestão da economia seja feita com eficiência, com tolerância zero com a inflação, com transparência nos dados fiscais. O Brasil precisa iniciar um novo ciclo, onde eficiência e ética possam caminhar juntas.

E venho a Goiás, um estado irmão do meu, Minas Gerais. Costumo dizer que não existe fronteira a separar Goiás e Minas Gerais. Seja na questão cultural, na questão econômica e, até mesmo, no sentimento de nacionalidade. Minas e Goiás estão no coração do Brasil. Têm uma expectativa do ponto de vista do seu desenvolvimento muito parecida, mas têm um sonho. O sonho de ver esse Brasil realmente um Brasil de todos os brasileiros. Não apenas na propaganda oficial, mas nas ações cotidianas do governo.

O senhor já fala como pré-candidato do partido ou vai ter prévias?

Você sabe que venho de Minas Gerais. Em Minas, assim como em Goiás também, a gente nunca coloca o carro na frente dos bois. Estou aqui como presidente nacional do partido, mas com responsabilidade, sim, de dizer o que pensamos.

Absolutamente injusto e inaceitável que o governo do PT, que há dez anos, quando assumiu o governo, via o governo federal participar com 56% de tudo que se gastava com saúde pública, hoje participar apenas com 45%. Acho inaceitável que na questão da criminalidade, que é hoje uma chega a corroer todas as regiões do Brasil, o governo federal, que é responsável pelo controle das nossas fronteiras, pelo tráfico de armas e drogas, participar apenas com 13% do conjunto de investimentos. 87% de tudo que se gasta em segurança pública vêm dos cofres estaduais e municipais.

Precisamos de um governo generoso, que cuide das pessoas, que se preocupe menos com a propaganda partidária, menos com as eleições, e mais em governar. Infelizmente, não temos hoje, me permitam dizer, uma presidente da República full time, temos uma candidata a presidente da República, trabalhando única e exclusivamente pela sua eleição, enquanto o Brasil perde credibilidade, os indicadores econômicos são terríveis, temos um crescimento extremamente baixo, vamos crescer apenas mais que a Venezuela esse ano, e inflação alta.

O Brasil perde credibilidade junto ao conjunto de nações que buscam investimentos. Do ponto de vista da gestão, a grande mãe do PAC deixou de existir. Aliás, filho feio não tem pai nem mãe. Ninguém ouve mais falar na mãe do PAC. Por quê? Porque o Brasil é um cemitério de obras inacabadas. Aqui na região, vocês sabem disso. Sabem como anda a Norte-Sul, prometida com seus trechos todos prontos. As hidrovias.

Você anda pelo Brasil, vai encontrar a transposição do rio São Francisco, que ia ser inaugurada em 2010, ia gastar R$ 3,5 bilhões, já gastou mais de R$ 4 bilhões e não sabe quando vai ficar pronta. O Brasil tem uma refinaria sendo construída hoje, em Pernambuco, a Abreu e Lima, orçada em R$ 4 bilhões. Já gastaram R$ 17 bilhões, não fica pronta por menos de R$ 30 bilhões. Posso ficar dias falando para vocês. A Transnordestina, a mesma coisa. O dobro do orçado já foi gasto, não se sabe quando vai ficar pronta. Isso não é normal.

O governo do PT quer fazer parecer que isso é do dia a dia da administração pública. Não é. O Brasil precisa iniciar rapidamente um novo ciclo, com as pessoas ocupando cargos públicos pela qualificação, não pela filiação partidária. Portanto, esta é a responsabilidade do PSDB. E estou absolutamente convencido de que vamos para o segundo turno, e quem for para o segundo turno vai vencer as eleições.

O presidente do PSDB-GO, Paulo de Jesus, disse que houve consenso já das 27 federações. E que seu nome foi escolhido. Está certo?

Tenho recebido manifestações de muito entusiasmo por onde ando. O próprio governador Marconi talvez tenha sido a primeira das mais expressivas lideranças do PSDB a, de forma muito clara, sinalizar nessa direção. Mas temos ainda conversas a fazer dentro do partido e o essencial é que o PSDB apresente ao Brasil as suas ideias, pelo menos as suas ideias-força, não um programa ainda acabado, isso será construído ao longo do processo eleitoral, para que no momento em que surgir, for oficializada a candidatura, as pessoas olhem para esse candidato e percebam que ali vai haver alguém ético, alguém que compreenda, como disse, a necessidade de fortalecermos municípios e estados.

Alguém que vai cuidar da segurança pública para fazer, com planejamento – aliás, essa palavra inexiste no governo do PT. Enfim, o que precisamos agora é detalhar essas que são as nossas primeiras grandes prioridades do PSDB. Anuncio aqui hoje em Goiânia que no próximo dia 10 de dezembro – anunciando pela primeira vez essa como a data oficial – ao lado do governador Marconi Perillo, que espero possa estar conosco, das principais lideranças nossas de Goiás e do Centro-Oeste, o PSDB vai lançar o seu decálogo.

O PSDB vai lançar a nova agenda, a agenda que precisamos enfrentar com urgência para que as conquistas que tivemos nos últimos anos, desde o governo do presidente Fernando Henrique, não se percam, porque muitas delas estão em risco. A grande verdade é que a agenda que superamos lá atrás, a agenda da inflação alta, da retomada da credibilidade do país, da modernização da economia voltou a ser a agenda de hoje. Infelizmente, o longo aprendizado do PT no governo tem custado muito caro ao Brasil.

Temos hoje no país um governo que demonizou, por exemplo, as concessões, as privatizações durante 10 anos, agora as faz de forma atabalhoada, improvisada. Na verdade o que a gente tem hoje, falando algo que as pessoas vão entender sobretudos os mais jovens vão entender, tem um software pirata em execução no Brasil.

Queremos recuperar o software original. Queremos eficiência na gestão pública, parceria com o setor privado e, sobretudo, um governo mais generoso com as pessoas, que cuide da saúde, que cuide da segurança, que melhore a educação. E ninguém tem melhores condições de fazer isso que o PSDB com suas experiências. Inclusive a experiência de Goiás que é pioneiro em inúmeras ações que hoje existem no governo federal e existem em outros governos estaduais.

Sobre importância do agronegócio no país

Estive recentemente no Mato Grosso, estive recentemente em Sorriso (MT) e você sai encantado ao ver a força do produtor rural. Temos de dar é muito apoio e um agradecimento público a quem trabalha no campo. A quem tem ajudado o Brasil a superar indicadores terríveis. Se não fosse o agronegócio, a agropecuária, estaríamos talvez com um crescimento negativo.

Portanto, temos de tratar o produtor rural com decência e com muito respeito. E é isso o que o PSDB sempre fez e vai continuar fazendo. O Brasil, sobretudo esta região, o Centro-Oeste, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, da porteira para dentro somos os mais produtivos do mundo. Inovamos, temos hoje uma preocupação já cultural do produtor rural, em relação à necessidade da preservação ambiental, mas o problema é da porteira para fora. Da porteira para fora falta tudo.

Não tem estrada, não tem ferrovia, não tem portos. Por quê? Porque o governo federal não planejou. O governo federal improvisou. Por isso, tenho sentimento, por onde tenho andado, nos últimos meses andei por praticamente todo o Brasil, falando e ouvindo, portanto, conversando, na verdade eu venho hoje conversar com os companheiros do Centro-Oeste, porque eu percebo que este ciclo de governo do PT está no fim, em benefício do Brasil.

Sobre a prisão de dirigentes do PT

Havia uma expectativa da sociedade brasileira para o desfecho deste processo. Esta é a grande realidade. Nunca apontei este deveria ser condenado, aquele não. O que eu sempre disse, como presidente do PSDB, repito aqui, aqueles que, na visão do Supremo Tribunal Federal, eram culpados, sobre quem as provas eram contundentes, deveriam ser punidos. E aqueles que sobre quem as provas não eram claras, deveriam ser absolvidos. Mas precisava haver um desfecho. E este desfecho ocorreu. Isso reduz um pouco o sentimento dos brasileiros. A sensação de impunidade à qual quase que nos acostumávamos, mesmo que indignados a conviver ultimamente. Portanto, foi o desfecho. É preciso que se respeite a decisão do Supremo. Não há nada de política nessa decisão. Falamos da Suprema Corte brasileira composta em três quartos nos governos do PT e esta decisão ser respeitada. E, ao mesmo tempo, eu disse ontem e quero repetir aqui, respeito a decisão do ministro Joaquim Barbosa que achou correto, a partir de uma avaliação dos médicos, sobre a necessidade do deputado José Genuíno cumprir a prisão domiciliar ou hospitalar. Se houver a confirmação desta necessidade, essa facilidade, essa benevolência deve ser dada até porque ela respeita aquilo que a lei prevê hoje no Brasil. Mas objetivamente, o Supremo fez a sua parte e acho que esta era a expectativa da população.