Campo Grande (MS) – A deputada estadual Mara Caseiro (PSDB) esteve nesse fim de semana visitando o município de Tacuru, assolado pelas fortes chuvas que causaram destruição na região Sul do Estado no fim do ano passado. Ela esteve na entrada da cidade, que está interditada devido a uma grande erosão provocada pela força da água. Com o principal acesso bloqueado, os moradores tiveram que utilizar uma estrada de chão como via alternativa.

Após discutir o problema com o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), a pedido do prefeito Paulo Pedro Rodrigues, e dos vereadores do município, a deputada Mara Caseiro comemorou o início das obras de recuperação.

“Era um clamor de toda a população, do prefeito e dos vereadores, e conseguimos interceder em favor de Tacuru. Aproveitamos a conversa com o governador para incluir na obra uma pista de caminhada paralela à entrada da cidade, que além de embelezar, traz também conforto, saúde e lazer à população”, afirmou.

Ao todo, 19 municípios decretaram situação de emergência devido aos temporais do fim do ano passado, que danificaram casas, comércios, e causaram todo tipo de dano à população.

Somente na zona rural de Tacuru, mais de 10 pontes caíram. Os prejuízos calculados chegam a R$ 10 milhões. A expectativa é que tudo entre nos eixos em, no máximo, 6 meses, com apoio dos governos estadual e federal.

Política

Mara Caseiro aproveitou sua passagem por Tacuru para se reunir com seu grupo político, com quem trocou impressões sobre o processo sucessório deste ano.

“Estamos trabalhando para eleger o prefeitos e o maior número de vereadores possível. Nosso grupo está forte e coeso”, resumiu. (Com informações da assessoria)

Campo Grande (MS) – O governador tucano de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, por meio da Secretaria de Fazenda (Sefaz), aderiu ao projeto Observatório da Despesa Pública nos Estados (ODP. estadual) da Controladoria Geral da União (CGU). A informação foi publicada em Diário Oficial e tem como objetivo fortalecer os sistemas de controle interno e criar mecanismos para combater a corrupção e monitorar as despesas.

O ODP é uma unidade permanente da CGU que, por meio de metodologia científica e apoiada em tecnologia da informação, produz informações para subsidiar e acelerar a tomada de decisões estratégicas, por monitoramento dos gastos públicos. De acordo com a Auditora-Geral do Estado em exercício, Marina Hiraoka Gaidarji, o observatório trabalha com cruzamento de bancos de dados, definindo matrizes e gerando informação para a gestão e para a auditoria.

“É um projeto muito interessante. Por meio desse sistema é possível acompanhar gastos com plantões, diárias de servidores, gastos com saúde, obras e projetos, além da base da central de compras. Podemos conferir, por exemplo, se empresas que estão participando de licitações tem no quadro societário funcionários do estado. Em Santa Catarina foram identificados mais de 300 servidores recebendo bolsa família com esse cruzamento”, relatou a auditora.

Estrutura

Conforme a auditora estadual, toda a parte de tecnologia e suporte será cedida sem ônus para o Governo de MS que deverá, em contrapartida, fornecer mão-de-obra, estrutura e equipamentos.

“Temos até o dia 23 de março para atender as solicitações da CGU e disponibilizar os servidores, sala e computadores, que são os requisitos mínimos. Em junho está prevista a capacitação em Brasília para os gestores do projeto. No segundo semestre o sistema já deve estar operando”, informou Marina.

Atualmente um projeto piloto está em funcionamento nos estados de Santa Catarina e Bahia. (Com assessoria)
Foto: Chico Ribeiro

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais acima da média nacional, na última década, o salto dos indicadores educacionais do estado e a queda da taxa de mortalidade infantil no estado são alguns dos resultados da gestão de Aécio Neves e Antonio Anastasia no governo de Minas. Os bons indicadores das administrações do PSDB nos últimos dez anos podem ser conferidos no livro “Do Choque de Gestão à Gestão para a Cidadania – 10 Anos de Desenvolvimento em Minas Gerais”, lançado pelo governador Antonio Anastasia esta semana.

O livro documenta as três fases do modelo: Choque de Gestão (2003 a 2006), Estado para Resultados (2007 a 2010), e Gestão para Cidadania/Estado em Rede (a partir de 2011). Com prefácio do governador Anastasia e apresentação do senador Aécio Neves, o livro é dividido em 15 capítulos.

Mostra o início das medidas administrativas que revolucionaram a gestão pública e ficaram conhecidas como Choque de Gestão, e os avanços obtidos em diversas áreas, como a ampliação dos investimentos públicos do estado especialmente em áreas consideradas estratégicas, como educação, saúde, defesa social e infraestrutura.

Resultado dos investimentos

No período de 2003 e 2012, foram efetivados R$ 163 bilhões em investimentos públicos e privados em todas as regiões mineiras. A infraestrutura do estado se transformou. Todas as cidades mineiras passaram a receber sinal de telefonia celular e acesso por meio de estradas asfaltadas.

A taxa de mortalidade infantil teve uma queda de 27%, entre 2002 e 2011, passando de 18 óbitos para cada mil crianças nascidas vivas para 13 óbitos. O índice de crimes violentos teve uma redução de aproximadamente 37%, entre 2003 e 2012, passando de 550 por grupo de cem mil pessoas para 347,7.

A publicação destaca ainda a implementação de iniciativas complementares ao Choque de Gestão, como o estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada (as chamadas PPPs), a integração entre os serviços administrativos do estado, a implantação da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves e, ainda, o controle informatizado das compras governamentais, o amplo programa de desburocratização e a simplificação de processos administrativos.

Administração eficiente

Antonio Anastasia relembrou a implantação do Choque de Gestão e ressaltou a importância de que as administrações públicas tenham gestões eficientes e racionais.

“Em 2003, ao mesmo tempo em que se iniciava um procedimento de mudança e modernização do estado, o modelo mostrou que a gestão é um tema central no dia a dia dos governos. No Brasil, acostumamos, durante muito tempo, a ter muito governo e pouca administração. Mas devemos ter mais administração, mais racionalidade, mais conhecimento técnico, mais carreiras, mais meritocracia para que o governo consiga alcançar os seus resultados de diretrizes governamentais e políticas legítimas, referendadas pelas urnas, mas que precisam de um arcabouço, de uma estrutura administrativa, que é exatamente a gestão”, afirmou Anastasia.

Do Portal do governo de Minas