PSDB – MS

IBGE

Federação de Pescadores e Aquicultores declara apoio a Reinaldo

Candidato do PSDB assumiu compromisso de valorizar a profissão e desenvolver a atividade em MS

foto (1)A categoria dos pescadores profissionais e artesanais de Mato Grosso do Sul aderiu à campanha do candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) nessa terça-feira (14). O apoio foi oficializado pela Federação dos Pescadores e Aquicultores do Estado (Fepea/MS) durante reunião entre o tucano e representantes de nove colônias.

Segundo o presidente da federação, Armindo Batista dos Santos Filho, os pescadores do estado se identificaram com a campanha peessedebista e decidiram declarar apoio a Reinaldo por causa das propostas de desenvolvimento da atividade da pesca, além da valorização da profissão.

Entre as principais necessidades da categoria está a permanência da atividade de pesca artesanal e profissional no Estado, uma alternativa de continuação do trabalho durante a piracema (rede-tanque) e a unificação da identidade do pescador profissional (atualmente, existem identidade estadual e nacional para o desempenho da atividade).

Atualmente, Mato Grosso do Sul possui 16 colônias de pesca espalhadas por 11 municípios: Naviraí, Miranda, Angélica, Mundo Novo, Aquidauana, Três Lagoas, Coxim, Bataguassu, Itaquiraí, Corumbá e Bonito.

Segundo o Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2006, o Estado possui 73.409 hectares disponíveis para a atividade da pesca: tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públicas para a exploração da aquicultura. Entretanto, a área em uso é só de 2.500 hectares.

O candidato assumiu compromisso de governar para a valorização da profissão e para o desenvolvimento da atividade da pesca, ouvindo e trabalhando com técnicos que possuem experiência e vivência no setor.

 

Foto: dispositivo móvel/divulgação

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

(67) 9851-2024 / 9854-2022 / 9836-2027

Nota à Imprensa – Coligação Muda Brasil

Nota à Imprensa

“É impressionante o dano que o governo federal vem causando às instituições do país. Na ânsia de se manter no poder, o governo não hesita sequer em colocar em xeque instituições que são guardiãs da memória da sociedade brasileira. A pressão do governo sobre os pesquisadores e demais profissionais de institutos como o IBGE e IPEA e o sucateamento desses acabam colocando em dúvida todos os dados apresentados, inclusive, e sobretudo, os positivos. Os erros não são pequenos. É o governo do PT acabando com a credibilidade de nossas mais sérias e conceituadas instituições. ”

Aécio Neves
Candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil

IPCA volta a superar o teto da meta, aponta boletim Focus

dinheiro1-300x200Brasília (DF) – As estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2014 subiram, no geral, de 6,46% para 6,48%, quase que atingindo  o teto da meta estipulada pelo Banco Central (BC) – 6,5%. O limite, porém, voltou a ser superado nas projeções do grupo de analistas “Top 5”, que mais acertam as estimativas. Segundo eles, a mediana de médio prazo para o IPCA deste ano aumentou de 6,41% para 6,51%.

Os dados são do boletim Focus, que mostrou, mais uma vez, a queda das expectativas dos analistas de mercado sobre a inflação e a atividade econômica.

Ainda de acordo com os “Top 5”, a Taxa Selic, por sua vez, deve terminar este ano no nível atual de 11%. O juro, no entanto, continuará subindo mais 0,50 ponto até o fim de 2015.

As informações são da reportagem desta terça-feira (15) do jornal Valor Econômico.

Segundo informações divulgadas na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), após subir 0,40% em junho, o IPCA acumulou alta de 6,52% em 12 meses. No Focus, a previsão da inflação no mesmo período subiu de 5,89% para 5,92%. Já em 2015, o índice seguiria para 6,10%.

Retração

Em relação à atividade econômica, a estimativa dos analistas é que, pela sétima vez consecutiva, o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano passe de 1,07% para 1,05%. A queda atingiu também a projeção para a produção industrial, que terá retração de 0,90%.

Para 2015, as projeções continuam em baixa. A estimativa do PIB ficou em 1,50%, enquanto a projeção de crescimento da produção industrial agora é de 1,80% ante 2,10%.

Déficit

A mediana das estimativas para o saldo da balança comercial também diminuiu, passando de US$ 2,7 bilhões para US$ 2,01 bilhões. Até a primeira semana de julho, a balança continua com déficit de US$ 1,2 bilhão.

Ainda de acordo com a reportagem, os analistas do Focus estimam que o déficit em conta corrente também diminuirá. Segundo eles, a projeção é de um resultado negativo em US$ 80,75 bilhões neste ano.

Emprego industrial sofre mais uma queda em 2014

industriageral2Brasília (DF) – O setor industrial brasileiro sofreu com a queda de mais um índice neste ano: o de empregos. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal: Emprego e Salário, divulgada nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o total do pessoal ocupado assalariado na indústria recuou 0,7% em maio ante abril. Na pesquisa anterior, o emprego já havia diminuído 0,4%.

O índice também caiu levando em consideração maio do ano passado: 2,6%. Este é 32º resultado negativo consecutivo na comparação do mesmo mês em 2013 e 2014. A pior queda aconteceu em novembro de 2009, chegando a 3,7%.

Em todo o ano de 2014, o número de pessoas empregadas na indústria já diminuiu 2,2%. Nos últimos 12 meses, a queda foi de 1,7%.

“Ação pelo mar territorial”, por Luiz Carlos Hauly

7c410d35107dbaff105c9f5fdf1a71b54341897950e6317ccd3056ace28ed07713d288A nossa luta em defesa da justa divisa do mar territorial do Paraná começa a ganhar novos fóruns. Esta campanha paranista foi levada para o cenário nacional. E agora está em Brasília. O Projeto de Lei 7.247/2014, de minha autoria, foi recentemente debatido na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal. O início da tramitação desta matéria no Congresso projeta, de modo oficial, a discussão no âmbito nacional com parlamentares de outras unidades da federação, os quais também têm interesse na partilha dos royalties do pré-sal e de outras riquezas do mar.

Um ponto importante a destacar, durante a audiência na Câmara, foi a riqueza do estudo apresentado pelos representantes do Movimento Pró-Paraná, Ordem dos Advogados do Brasil/Paraná e Associação Comercial do Paraná, o qual teve também a importante contribuição da Universidade Federal do Paraná e da Mineropar. A consistência e a clareza dos pareceres técnicos e jurídicos apresentados em favor dos direitos do Paraná nos dá a certeza de que esta é uma justa reivindicação pela qual vale a pena lutar.

Porém, temos consciência de que essa disputa envolve interesses de outros estados. E, mesmo tendo estudos técnicos que apontam em favor dos direitos do Paraná, na Câmara o meu projeto seguirá o seu trâmite normal, mas sem previsão de quando esta matéria de grande importância para o nosso estado será levada para votação em plenário.

Assim como já havia discutido com as lideranças do Movimento Pró-Paraná, em recente audiência com o governador Beto Richa, voltei a defender a necessidade de impetrar uma ação no Supremo Tribunal Federal para que essa disputa seja travada também na esfera da Justiça. De pronto, o governador concordou, e será formulada uma ação, embasada nos estudos técnicos já elaborados a pedido do Movimento Pró-Paraná.

Numa outra frente, precisamos gestionar no IBGE para que faça a correção do estudo técnico que este órgão fez em 1986, o qual tem provocado todo esse prejuízo ao Paraná. Contrariando tratados internacionais – que usam linhas paralelas e meridianos para definir os limites do mar territorial –, o IBGE usou linhas ortogonais para traçar as divisas estaduais no nosso oceano. Esse deve ser o único caso no mundo em que as linhas paralelas se encontram, reduzindo a participação do Paraná na divisão do bolo do petróleo marítimo.

O Paraná não pode continuar sendo prejudicado. Só no ICMS sofremos perdas históricas com algumas imunidades, como da Lei Kandir e do Fundo IPI Exportação, da ordem de 34,6% da nossa arrecadação: 12,8% porque o governo federal não faz o repasse integral das desonerações de ICMS previstas pela Lei Kandir, quando da exportação de produtos primários e semielaborados; 6,5% porque o ICMS da energia não é cobrado na origem, e o Paraná produz quase 25% desse insumo no país; 1,5% porque há imunidade constitucional de ICMS no papel de imprensa, do qual nosso estado é o maior produtor; e 13,8% de perda líquida no Fundo de Compensação de Produtos Industrializados (FPEX). Não estão calculadas as perdas da guerra fiscal, da injusta partilha do Fundo de Participação dos Estados e das transferências federais dos últimos três anos que nem sequer cobrem a inflação.

Mas volto a repetir: essa é uma batalha gigantesca, e para obtermos êxito precisamos unir o governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores, sindicatos, entidades e instituições, enfim, todos os paranaenses, para que o nosso estado receba o que é justo e de direito na divisão dos royalties do petróleo. O sucesso dessa campanha será decisivo para que o Paraná possa – hoje e no futuro – recuperar a capacidade de investimento e garantir avanços em todos os setores.

*Luiz Carlos Hauly é deputado federal e ex-secretário de Estado da Fazenda.

**Artigo publicado na Gazeta do Povo – 10-07-14

Produção industrial tem queda pelo terceiro mês consecutivo

industriageral2O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a produção industrial caiu 0,6% em maio ante abril. É o terceiro resultado negativo consecutivo e já era esperada por especialistas, de acordo com os dados do instituto. As informações são da Agência Estado desta quarta-feira (2).

A produção caiu 3,2% quando comparado a maio do ano passado. As estimativas variavam de queda de 1,70% a 6%, com mediana negativa de 3,35%. Em 2013, a produção da indústria acumula queda de 1,6%. Em 12 meses, a produção subiu 0,2%.

A queda na produção da indústria de bens de capital, motor da economia para que novos bens sejam fabricados, foi de 2,6% em maio ante abril. Em relação a maio de 2013, o indicador aponta queda de 9,7%. No acumulado de janeiro a maio de 2014, a produção de bens de capital caiu 5,8%. No acumulado em 12 meses, houve recuo de 4,1%.

Em relação aos bens de consumo, a queda foi de 0,3% na passagem de abril para maio. A pesquisa registrou que houve recuo de 2,2% em comparação a maio de 2013. No acumulado do ano, a queda é de 0,1%, enquanto a taxa em 12 meses é de 1,1%.

O IBGE apontou queda de 3,6% na categoria de bens de consumo duráveis, como é o caso dos automóveis, por exemplo, em maio. A retração foi de 11,2% em relação ao mesmo mês no ano passado.

A queda dos bens intermediários foi de 0,9% em maio ante abril, segundo os dados do IBGE. Em relação a maio do ano passado, houve recuo de 2,8%. No acumulado de janeiro a maio, o instituto observou queda de 1,8%, enquanto a taxa em 12 meses ficou em -0,8%.

Em abril, a indústria cai 0,3% e pode fechar o ano em retração

industriaebc1Brasília (DF) – Analisas econômicos avaliam que fatores, como o pessimismo de empresários, inflação alta e juros elevados, a indústria crescerá pouco neste ano e sentirá o efeito de uma economia fraca e um consumo menor. De acordo com as análises, a produção conseguirá avançar, no máximo, 0,5% neste ano. O Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda o dado de abril: frente a março, a indústria manteve a tendência de retração e caiu 0,3% –em linha com  as projeções.

As informações são da Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (5).

Em relação a abril de 2013, o setor registrou forte queda de 5,8%, a maior desde setembro de 2009, quando a indústria sofria os efeitos da crise global daquele ano.

Para analistas, o pior sinal da pesquisa de abril, que sofreu com menos dias úteis e uma base elevada em igual mês de 2013 (alta de 9,9%), foi que o  segundo trimestre  já começou em baixa.

Tal movimento fez bancos e consultorias revisarem para baixo  suas previsões para o setor –o que terá reflexos no PIB. A LCA passou a estimar uma queda de 0,3% da indústria em 2014 –estimava alta de 1,7%. A Rosenberg & Associados diz que, “sob um pano de fundo pouco animador”, a projeção foi reduzida de 1% para 0,2%.

De março para abril, alguns ramos tiveram um desempenho mais favorável, como alimentos e bebidas (2,6%) e a fabricação de TVs, impulsionados pela Copa. Ao todo, porém, houve queda de produção em 70% dos itens industriais pesquisados. No caso das TVs, dados do varejo já mostram que o “efeito Copa” ficou para trás, uma vez que muitos consumidores anteciparam compras.

No caso das TVs, dados do varejo já mostram que o “efeito Copa” ficou para trás, uma vez que muitos consumidores anteciparam compras.

A preocupação de analistas está centrada no fraco desempenho dos bens de capital, itens como máquinas e equipamentos para construção, energia, agropecuária e indústria e veículos para o transporte de cargas (como caminhões).

Essa categoria é o termômetro dos investimentos, que se deterioram a cada divulgação da indústria. Em abril, a produção de bens de capital despencou 14,4% na comparação com igual mês de 2013.

Desaceleração da indústria evidencia a incompetência do PT, diz Colnago

industria-300x207Brasília (DF)A indústria brasileira coleciona números negativos e se afunda numa crise marcada pelos juros altos, desaceleração de investimentos e redução de exportações, segundo análises de especialistas. Com depósitos abarrotados de estoques, sem perspectivas de reaquecimento do consumo e com calendário tomado por feriados em função da Copa do Mundo, muitas fábricas decidiram interromper suas produções e conceder férias coletivas aos funcionários.

O deputado federal César Colnago (PSDB-ES) afirmou que a desaceleração da indústria é a expressão mais evidente da incompetência do governo de Dilma Rousseff. Ao abandonar investimentos em áreas essenciais e permitir que a inflação comece a aterrorizar as famílias, a gestão petista caiu no descrédito.

“Há um elenco de situações ruins que paralisa a economia”, afirmou o tucano. “Ninguém mais confia nesse governo. Quando isso acontece, todos se recolhem. Param os investimentos e o consumo”, completou.

Prejuízos

De acordo com matéria veiculada pelo jornal “O Globo” desta terça-feira (3), indústrias de diferentes áreas estão sendo levadas a dar férias coletivas aos empregados a partir deste mês em função do ritmo morno da economia.

Levantamento junto a 550 empresas do setor feito pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) constatou que 58% delas preveem perdas na produção por causa dos horários diferenciados dos jogos da Copa.

O desânimo identificado em quase todo o setor começou nas montadoras há aproximadamente dois meses. Para ajustar a produção ao fraco ritmo de vendas, fabricantes de veículos anteciparam folgas e férias coletivas, além de suspender contratos de trabalho temporários.

Números

O desempenho pífio do setor não é mais novidade para analistas de mercado e população. Segundo o IBGE, a indústria representou o principal destaque negativo do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2014, com queda de 0,8%.

Nos segmentos, a indústria de transformação caiu 0,8% e a construção civil, 2,3%. A indústria extrativa mineral cresceu 0,5% e as de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana tiveram crescimento de 1,4%.

Do Portal do PSDB na Câmara

“A economia brasileira está estagnada e sem nenhuma perspectiva de melhora”, diz Imbassahy

antonio-imbassahy-foto-george-gianni-psdb--300x199O Líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB-BA), afirmou que os dados do primeiro trimestre de 2014 divulgados pelo IBGE, ao lado de indicadores já disponíveis que evidenciam a continuidade do baixo desempenho no segundo trimestre do ano, mostram uma economia praticamente estagnada e sem perspectiva de recuperação – já que aumenta o pessimismo dos empresários e das famílias, os investimentos seguem em queda e o país se desindustrializa rapidamente.

“É o final melancólico de um Governo que não deixará saudades”, disse Imbassahy. “O crescimento de apenas 0,2% no primeiro trimestre do ano confirma que a economia brasileira está parada. Mais grave ainda, os investimentos caíram substancialmente e os gastos do Governo são a única coisa que cresce seguidamente, batendo em quase quatro vezes o crescimento do PIB no primeiro trimestre”, disse o Líder tucano. “É a marca do Governo Dilma: um quadro de estagnação com inflação alta, que penaliza principalmente os brasileiros mais pobres, reflexo do baixo investimento, das taxas de juros cada vez mais altas e do desperdício na utilização dos recursos públicos. Um Governo que fracassou”, afirmou o Líder tucano.

Imbassahy lembrou ainda que o modelo de política econômica deste Governo, muito baseado em estímulos ao consumo, chegou ao seu limite. “As famílias estão endividadas, sofrem com a inflação que corrói seu poder de compra, e a inadimplência já atingiu índices preocupantes. As avaliações mais recentes são de que a evolução do PIB em 2014 poderá ficar muito abaixo de 2%. Ou seja, mais um ano de crescimento pífio, muito distante do cenário sempre irrealista desenhado pelo ministro Mantega – há muito desacreditado pelo mercado”, acrescentou.

“Um país que quer crescer de forma sustentável tem que manter sua taxa de investimento em torno de 25% do PIB para permitir ganhos de produtividade e o aumento da produção de bens e serviços. Nossa taxa não chegou a 18% no primeiro trimestre de 2014 e, infelizmente, Dilma já deu todos os sinais de que não sabe o que fazer para reverter esse quadro. Pelo contrário, com ela no comando do país fica cada vez mais claro que os investimentos públicos não deslancham e, sobretudo, não será possível criar um clima favorável para que agentes econômicos se sintam seguros para aumentar seus investimentos”, concluiu Imbassahy.

“Mais um pibinho de Dilma”, análise do ITV

dilma-abr-300x206O PIB brasileiro cresceu 0,2% no primeiro trimestre. O resultado, um fiasco por si, torna-se ainda pior quando visto nos detalhes. Indústria, investimentos, exportações e consumo das famílias caíram. O pibinho brasileiro perde feio da maior parte dos países no trimestre. O que já está mal pode piorar: no segundo trimestre, todos os indicadores até agora vieram ruins. Estamos aprisionados no padrão Dilma de baixo crescimento e inflação alta.

Deu o esperado: o pibinho cresceu apenas 0,2% no primeiro trimestre. Se o resultado geral não surpreendeu, o retrato atual da economia brasileira revelado nesta manhã pelo IBGE é mais decepcionante do que se previa. É o velho padrão Dilma de desempenho.

A agropecuária foi, mais uma vez, quem salvou o PIB de frustração maior. Cresceu 3,6% e acumula alta de 4,8% em 12 meses. O consumo do governo aumentou 0,7%, em mais uma demonstração da hipertrofia estatal. Serviços também tiveram resultado positivo, de 0,4% no trimestre. De positivo, foi só.

Tudo o mais veio em baixa, com destaque para a indústria. O setor que mais tem sofrido nas mãos do PT teve queda de 0,8% nos três primeiros meses do ano e, nos últimos quatro trimestres, acumula alta de apenas 2,1%. Construção civil (-2,3%) e transformação (-0,8%) tiveram os piores desempenhos.

O consumo das famílias, motor que durante largo período impulsionou a economia, também rateou. A queda foi pequena (-0,1%), mas representa a primeira marca negativa deste indicador desde o terceiro trimestre de 2011, quando comparado com o trimestre imediatamente anterior.

Para complicar ainda mais o cenário, os investimentos também caíram, e muito. A queda da chamada “formação bruta de capital fixo”, ou seja, o que é aplicado em máquinas, equipamentos e construções, foi de 2,1% no trimestre. No acumulado em 12 meses, ainda há alta de 4,1%.

Como consequência, a taxa de investimento do país manteve-se muito baixa: 17,7% do PIB. Há um ano estava em 18,2% e no primeiro trimestre de 2011 atingia 19,5% do PIB. O Brasil continua sendo um dos países em desenvolvimento com menor patamar de investimento em proporção do PIB – para comparar: China (46%), África do Sul (22%), Índia (29%), Chile (25%) e por aí vai…

Exportações caíram 3,3%, enquanto as importações apresentaram expansão de 1,4%. O governo brasileiro não vai conseguir, contudo, culpar o ambiente externo pelo mau desempenho da nossa economia. No primeiro trimestre, a maioria dos países obteve resultados bem mais expressivos que o do nosso PIB, segundo o Trading Economics.

China, Japão e Índia cresceram mais de 1% na comparação com o trimestre anterior. Alemanha, Reino Unido, Colômbia e Austrália, 0,8%. A problemática Espanha avançou o dobro do Brasil e a Turquia, 0,5%. Abaixo de nós, entre as economias relevantes, aparecem França (0%), Itália (-0,1%), Argentina (-0,4%), Rússia (-0,5%) e EUA (-1%).

Se o primeiro trimestre foi amargamente ruim, para o resto do ano as perspectivas não são alvissareiras. “Todos os indicadores de atividade [do segundo trimestre] já divulgados são piores do que os já anunciados para o primeiro trimestre”, segundo o Valor Econômico. “Abril e maio terminaram sem dados que deem alento à economia”.

Quando o governo atual começou, Dilma Rousseff autorizou sua equipe econômica a divulgar que previa promover crescimento médio de 5,9% ao longo de seu mandato. A presidente não vai nem passar perto disso: sua média ficará, na melhor das hipóteses, em torno dos 2% atuais. É a terceira pior de toda a história republicana brasileira.

O Brasil experimenta o padrão Dilma de excelência, desempenho e desenvolvimento: executa mal, cuida mal da população e não consegue fazer o país avançar. Estamos aprisionados numa armadilha de baixo crescimento e inflação alta. O tempo que o país tinha a perder com a presidente e com os petistas já acabou.