Lançada há cinco anos pelo governo do PT, a rodovia Sul-Fronteira é o retrato desse abandono do descaso para com a região
Reinaldo Azambuja, candidato a governador da coligação Novo Tempo (PSDB, DEM, PSD, Solidariedade, PPS e PMN), afirmou, nessa sexta-feira (8), em Amambai, que, se eleito, irá alterar as leis de incentivos fiscais para atender regiões de Mato Grosso do Sul menos desenvolvidas e que perdem em competitividade para as áreas de divisa com São Paulo. Segundo ele, o Conesul é o retrato do abandono dos governos federal, do PT, e estadual.
Reinaldo alertou que, sem uma política de incentivos fiscais regionalizada, Mato Grosso do Sul corre o risco de perder indústrias para o Paraguai. “Os governos que passaram por aqui não criaram nenhum programa eixo para contribuir com o desenvolvimento. Vamos potencializar e interiorizar o desenvolvimento, trazendo-o para a fronteira”, disse.
Lançada há cinco anos em clima de festa com as presenças de Fernando Lugo, presidente do Paraguai à época, de Geddel Vieira Lima, ministro da Integração Nacional, e do governador André Puccinelli, a rodovia Sul-Fronteira é o retrato desse abandono. Ela deveria ter 227 quilômetros, ligando Sanga Puitã (no Paraguai) a Sete Quedas, mas apenas um pequeno trecho, de aproximadamente 20 quilômetros, foi concluído.
O candidato do PSDB lembrou que a rodovia Sul-Fronteira é uma obra estratégica para incentivar a economia da região, escoar a produção e atrair indústrias, e é uma importante ligação cultural com o Paraguai. Reinaldo falou também que a região Conesul tem potencial para a silvicultura e produção de cana-de-açúcar, o que contribuiria para a geração de emprego e renda.
Insegurança jurídica
Reinaldo defendeu ainda uma solução urgente para acabar com a situação de tensão e conflito entre proprietários rurais e comunidade indígena. “Temos que pôr fim na briga entre índios e produtores que só tem perdedores e traz insegurança jurídica fazendo com que as empresas que queiram investir aqui se afastem”, afirmou.
Com 7.225 índios, Amambai tem a maior população indígena de Mato Grosso do Sul e uma das maiores do País. Uma das principais reivindicações dos índios Guarani-Kaiowá de Amambai é a demarcação de terras.
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Foto: Alexandre C. Mota
Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja
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