PSDB – MS

Índios

Reinaldo Azambuja defende maiores incentivos públicos para viabilizar produção rural nos assentamentos de MS

Candidato do PSDB critica abandono dos assentamentos por parte dos governos estadual e federal e recebe apoio da agricultura familiar

30.08 Ponta Porã/MSO candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse, nesse sábado (30), que, se eleito, fará um governo parceiro dos assentamentos, incentivando a produção da agricultura familiar. Segundo ele, os governos do PT e do PMDB abandonaram os assentados, que ficaram sem infraestrutura de logística e assistência técnica para produzir e sem políticas sociais, como saúde e educação de qualidade.

Em Ponta Porã, cidade polo da região de fronteira de MS com o Paraguai, Reinaldo recebeu uma comissão formada por assentados, que lhes relataram a situação de abandono de centenas de famílias.

Na cidade fronteiriça, por exemplo, o assentamento Itamarati, criado há 11 anos, abriga 12 mil pessoas e não conta com infraestrutura, produção e nem serviços básicos na área da saúde e educação.

“Temos no Itamarati 2.495 famílias que estão abandonadas por falta de uma política de reforma agrária que funcione. Não basta só assentar. É preciso dar condições para que essas famílias produzam, com assistência técnica e programas de desenvolvimento”, relatou.

Assentamentos produtivos

O candidato do PSDB disse que é possível fazer com que os assentamentos sejam produtivos. Reinaldo lembrou que, quando prefeito de Maracaju, fez um governo parceiro dos assentamentos da cidade, como o Cantagalo, Guilhermina e Valinhos.

“Levamos produção, investimentos e infraestrutura para dentro dos assentamentos. Isso, porque aqui [no PSDB] ninguém faz política na teoria, mas com ações”, destacou.

30.08 Ponta Porã/MSPaz no campo

Já em Dourados, Reinaldo reiterou que, se eleito, fará um governo de respeito aos direitos indígenas e também dos produtores rurais em MS. Segundo ele, ao contrário do PT, ele não incentivará o conflito.

“Vamos fazer um governo para resolver questões que não foram resolvidas nos últimos 20 anos pelo PT e o PMDB. O direto à propriedade, tanto para o índio como para o produtor, é algo sagrado na nossa Constituição e cabe ao Estado dar a segurança jurídica para quem quer produzir com paz e tranquilidade”, ressaltou, durante campanha em Ponta Porã, Laguna Carapã e Dourados.

 

Fotos: Alexandre C. Mota

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

(67) 3026-3187

Para Reinaldo, governo só pode comprar terras que o produtor quiser vender

reinaldo_lupion_ronaldo_caiado_em_encontro_na_acrissul-foto-jessica-barbosaEm encontro com produtores rurais de Mato Grosso do Sul, nessa terça-feira (23/7), o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) reforçou a necessidade de união das instituições de classe afim de pressionar o governo para buscar uma solução para o conflito entre índios e produtores. “A Frente Parlamentar de Agropecuária está em defesa do direito à propriedade, garantido por nosso Estado democrático. O governo só pode comprar terras se o produtor quiser vender”, ressaltou o deputado.

Além de Azambuja, participaram da reunião no auditório da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), os deputados federais Abelardo Lupion, Luiz Henrique Mandetta e Ronaldo Caiado e o presidente da associação, Francisco Maia. O encontro teve como objetivo informar os produtores rurais de Mato Grosso do Sul sobre o andamento do processo depois do encontro com o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.

“Os produtores que ocupam terras em Mato Grosso do Sul estão ali legalmente. Todas essas áreas têm escritura, são tituladas e documentadas. Sabemos que há pressão da Advocacia Geral da União para não dar reintegração de posse, e isso é muito perigoso”, criticou Azambuja. Segundo o parlamentar, o próprio ministro da Justiça afirmou que o governo federal vinha “empurrando com a barriga” a resolução do conflito agrário no país.

O prazo acordado entre o governo federal e representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Fundação Nacional do Índio (Funai), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Ministério Público Federal (MPF), Acrissul e indígenas para apresentar os levantamentos das terras a serem indenizadas pela União bem como critérios de prioridade para a compra das áreas encerra-se dia 5 de agosto.

“Nessa briga por terras, só há perdedores – índios, produtores e principalmente o estado de Mato Grosso do Sul -, que já está perdendo investimentos em razão da insegurança política que se estabeleceu aqui”, comentou o parlamentar.

O deputado finalizou lembrando a importância econômica do setor agropecuário para o Brasil. “Se não fosse o agronegócio, a nossa balança comercial, os empregos gerados no país, a economia e o PIB brasileiros fechariam no negativo”, reforçou.