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Contradições da política econômica tiram competitividade da indústria, diz Aécio

aecio-neves-em-sp-foto-igo-estrela-8-300x199São Paulo (SP) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta segunda-feira (5), após reunião com empresários do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), que as contradições da política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff estão tirando a competitividade da indústria brasileira.

“O IEDI, que reúne as principais indústrias nacionais, está percebendo na pele a gravidade do processo de desindustrialização no Brasil. Nós  hoje temos uma presença da indústria que tínhamos na década de 50, de 13% do conjunto do PIB. O déficit da balança comercial industrial foi de R$ 105 bilhões apenas no ano passado. É um conjunto de contradições da política econômica que tem tirado a competitividade da indústria brasileira”, criticou o presidente nacional do PSDB após a reunião.

Segundo Aécio, os empresários são unânimes ao afirmar que os problemas da indústria decorrem, entre outros fatores, da falta de investimentos em infraestrutura e da complexidade do sistema tributário.

O presidente do PSDB recebeu das mãos dos empresários um documento em que eles apontam 10 problemas enfrentados pela indústria e sugestões para a economia voltar a crescer. Além de logística e impostos, eles citam a falta de investimentos em educação, o elevado gasto governamental, o excesso de burocracia, entre outros.

“Há uma convergência grande de diagnóstico. Fico feliz de receber essas contribuições. Não são reivindicações pontuais deste ou daquele setor. São preocupações que eles externam em relação ao baixo crescimento do Brasil, diminuição dos investimentos na economia brasileira e, obviamente, de forma especial, à fragilização da nossa indústria”, disse Aécio Neves.

Número de empregos na indústria tem quarta baixa consecutiva, a maior desde 2009

industria-foto-divulgacao--300x209Brasília – A indústria brasileira segue em queda. O número de empregados no setor recuou em 0,6% na comparação entre julho e agosto. É a quarta queda mensal consecutiva e a maior registrada desde abril de 2009. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram divulgados em reportagem do jornal O Globo, nesta quinta-feira (10).

A diminuição do número de empregados foi identificada em 13 das 18 categorias pesquisadas. Também na comparação entre julho e agosto, houve recuo de 2,5% na folha de pagamento real, que mede os valores pagos aos profissionais.

O quadro negativo não surpreende o presidente nacional do Núcleo Sindical do PSDB, deputado estadual Ramalho da Construção (PSDB). Para ele, o país vive um ciclo de desaceleração da economia que tem na redução da quantidade de postos de trabalho um dos efeitos mais sérios.

“A combinação é muito simples de compreender. A soma entre juros altos, inflação em subida e crescimento pequeno do PIB gera poucos empregos”, disse.

Ramalho afirma que o setor produtivo se sente desestimulado e não se vê encorajado em investir no país: “Os juros altos fazem com que, para muitas pessoas, seja mais interessante especular do que investir”, criticou, contestando a decisão de aumento da taxa Selic, anunciada na quarta-feira (9) pelo Banco Central.

O tucano lamenta que, mesmo com um cenário de crise, ainda existam poucas mobilizações de sindicalistas que cobram atitudes do governo: “Infelizmente, há muitos que estão instalados dentro do governo e por isso optam por não combater, não criticar o que está errado. É um grande problema”.

Indicadores de inflação e de produção industrial contradizem governo

Indústria segue estagnada e alta de preço atinge até 19%; presidente do PSDB-MS comenta

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Foto: Giuliano Lopes/ALMS

Dois indicadores divulgados num intervalo de três dias contradizem a versão do governo federal quanto à produção da indústria e à inflação. Conforme divulgado na Folha de S. Paulo desta quarta-feira, 2, em agosto, a indústria registrou recuo de 1,2% no comparativo com o mesmo período do ano passado.

Em relação ao mês anterior, houve estabilidade, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Quanto à inflação, o jornal divulgou anteontem que a alta de preços pode chegar a 19% nos supermercados, conforme pesquisa da Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor).

“Ambos os indicadores mostram que o controle da estabilidade econômica não corresponde ao divulgado pelo governo federal”, disse o presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro.

Para o parlamentar, faltam atitudes mais enérgicas na condução dos gastos públicos, que estaria na base de problema como a inflação.

A Folha informa que, segundo projeções de analistas, neste ano a indústria deverá registrar um crescimento tímido. De janeiro a agosto, a produção industrial acumula alta de 1,6%, porém, nos doze meses precedentes o índice acumulado é de apenas 0,7%.

Emprego na indústria recua pelo terceiro mês seguido, diz IBGE

Industria-pesada-foto-Gilson-Abreu-ANPr-300x200O Estado de S. Paulo – O emprego na indústria recuou 0,2% na passagem de junho para julho, na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa a terceira queda consecutiva do indicador.

Na comparação com julho de 2012, o emprego industrial teve queda de 0,8% em julho deste ano. No acumulado de 2012, os postos de trabalho na indústria recuaram 0,8%. Em 12 meses, a queda é de 1,1%.

O número de horas pagas pela indústria, descontadas as influências sazonais, caiu 0,3% em julho ante junho. Em comparação com julho do ano passado, o indicador recuou 0,8%. No ano, o indicador relativo ao número de horas pagas pela indústria acumula queda de 0,9% e, em 12 meses, recuo de 1,2%.

Leia a íntegra da matéria do Estado de S. Paulo AQUI.

Produção industrial brasileira cai 2% em julho, mostra levantamento do IBGE

industria-em-baixa-foto-divulgacao-300x181Brasília – Uma ducha de água fria. Assim pode ser traduzida a queda de 2% na produção industrial brasileira em julho, conforme relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3).

O resultado praticamente anula o crescimento de 2,1% registrado em junho e sinaliza um crescimento menor do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre.

A queda foi vista em 15 dos 27 ramos analisados. O destaque negativo foi o setor automotivo, que recuou 5,4%, e o farmacêutico, com tombo expressivo de 10,7%.

De acordo com economistas ouvidos pelo jornal Folha de S.Paulo, o resultado ruim é consequência dos estoques excessivos, da piora no cenário externo e do recuo no consumo das famílias. “Esses fatores abalaram a confiança de empresários”, diz a reportagem da Folha.

Emprego na indústria tem pior queda desde dezembro de 2009

Industria-em-baixa-Foto-Divulgacao-300x181Da Folha de S. Paulo – Em linha com a queda de produção registrada em maio e a piora do mercado de trabalho de um modo geral, o emprego no setor também recuou, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira.

Em maio, o total de pessoas ocupadas na indústria mostrou retração de 0,5% na comparação com abril, na série livre de influências sazonais (típicas de cada período).

O resultado reflete uma piora, já que veio após o emprego industrial ficar praticamente estável nos últimos meses.

Leia a íntegra do texto AQUI.