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Inflação

Inflação persistente e perda de credibilidade do Brasil preocupam Aécio e Alckmin

aecio-com-alckmin-61-300x200O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, reuniram-se nesta quinta-feira (16) para discutir os atuais problemas da economia brasileira.

Aécio e Alckmin mostraram preocupação com os últimos indicadores econômicos que apontam alta da inflação, baixo crescimento, alta de juros e perda de competitividade das empresas nacionais.

“Fizemos uma análise sobre preocupações que não são apenas nossas, mas de muitos brasileiros, com a situação da economia no Brasil, com o recrudescimento da inflação, da perda da credibilidade da economia brasileira que afeta investimentos que seriam extremamente importantes para que pudéssemos ter empregos no Brasil cada vez de melhor qualidade”, disse Aécio em entrevista coletiva após o encontro.

Alckmin agradeceu a visita de Aécio e também demonstrou preocupação com a situação econômica. “É um prazer receber o Aécio Neves aqui em São Paulo. Tivemos uma boa conversa sobre as preocupações com a política econômica, com a sustentabilidade do emprego e da renda no Brasil e da necessidade de investimentos. Foi uma conversas muito positiva”, ressaltou Geraldo Alckmin.

Eleições

Aécio e Alckmin também conversaram sobre alianças. O presidente do partido e o governador disseram que o PSDB está atento a essa questão, mas que esse ainda não é o momento de definir com quais partidos os tucanos caminharão na eleição deste ano.

“O que eu posso adiantar a vocês é que nós estaremos competitivos em praticamente todos os estados. Teremos candidaturas a governador em maior número do que qualquer outro partido, e estaremos disputando, ou com candidatos próprios, ou coligados, em mais de 20 estados brasileiros”, disse Aécio Neves.

Aumento dos juros revela descontrole da inflação, avalia Guerra

sergio-guerra-foto-george-gianni-psdb-1-300x199Brasília – O aumento da taxa básica de juros – elevada na quarta-feira (15) pelo Banco Central para 10,5% ao ano – demonstra, na avaliação do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB-PE), que o governo federal “perdeu o controle sobre a inflação” no Brasil.

“A inflação está descontrolada e o governo não sabe tomar as medidas corretas para conter o problema. Então acaba recorrendo aos procedimentos de sempre. O aumento dos juros é até compreensível diante do panorama atual, mas não podemos negar que é um componente que emperra a economia”, disse.

A elevação dos juros em meio ponto percentual surpreendeu o mercado. A expectativa do setor era de que a elevação fosse de 0,25%. A inflação foi o principal motivador para a alta excessiva – o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano em 5,91%, patamar superior ao do centro da meta e maior do que o registrado em 2012.

Credibilidade 

A decisão de aumentar a taxa de juros é citada pelo jornal O Estado de S. Paulo como uma espécie de “última arma” do governo de Dilma Rousseff para ampliar a credibilidade da política fiscal brasileira e sugerir uma preocupação com o controle dos preços.

Para Sérgio Guerra, a análise do Estadão é procedente. “Eles [governo] querem agora apresentar uma imagem de solidez, para tentar reverter o status de descontrole já percebido por todos”, afirmou.

Especialistas criticam erros do governo no combate à inflação

supermercado-marcelo-camargo-abr-300x200Brasília – O governo federal não apresenta soluções adequadas para o combate à inflação no Brasil. A avaliação é de economistas ouvidos pelo portal G1, que publicou reportagem sobre o tema nesta sexta-feira (10).

Para os especialistas, o governo falha principalmente ao estimular de modo exagerado o consumo por parte dos cidadãos, ao não reduzir o tamanho da máquina administrativa e ao não investir em infraestrutura.

A opinião é compartilhada pelo deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE).

“Desde o governo Lula estamos vivendo na insistência do ciclo do consumo. Do jeito que é aplicado hoje, tem como um dos seus principais efeitos o endividamento das famílias. E isso causa danos sérios para todo o setor produtivo”, disse.

O tucano acrescenta que a gestão da economia por parte do governo de Dilma Rousseff tem levado o Brasil a crescer menos do que outros países, como a China e os vizinhos da América do Sul.

“Por isso, não faz sentido o governo dizer que é a crise internacional que faz o Brasil deixar de crescer”, apontou.

Matos lembrou ainda que a situação leva o país a perder credibilidade no exterior, o que traz outras consequências danosas à economia.

Alta da inflação deve causar impactos na geração de empregos em 2014

carteira-de-trabalho-foto-ebc-300x200Brasília – A tendência é que o desemprego volte a crescer em 2014 em decorrência do menor ritmo de criação de vagas e a renda mais pressionada pela inflação, segundo reportagem da Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (6). Os dados mais atualizados para 2013, até novembro, são de taxa de desemprego de 4,6%.

Integrante das comissões de Finanças e Tributação, Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, o deputado federal Valdivino Oliveira (PSDB-GO) concorda com a avaliação e atribui os impactos à “política econômica” do governo da presidente Dilma Rousseff.

“O que ocorre no Brasil é reflexo de uma política totalmente equivocada”, afirmou Valdivino. “Há equívocos na política cambial e também fiscal. A solução é tomar medidas de correção. Mas não acredito que o governo federal as adotará.”

Segundo analistas, ouvidos pela Folha, esses movimentos em direções opostas devem elevar em até um ponto percentual a taxa de desemprego. Desde janeiro, o saldo de novos empregos (trabalhadores admitidos, menos demitidos) foi de 1,547 milhão.

Valdino também criticou a chamada contabilidade criativa. E ressaltou: “O que há são menos investimentos, menos gastos e menos consumo e o reflexo desse conjunto na economia.”

“As políticas sociais do governo e seus resultados”, por Marcus Pestana

Artigo do presidente do PSDB-MG, deputado federal Marcus Pestana, publicado nesta segunda-feira (16) no jornal O Tempo

marcus-pestana-foto-george-gianni-psdb-300x199O Brasil avançou muito nas últimas duas décadas no combate à pobreza e na promoção da cidadania. Mas os indicadores da qualidade da educação pública ainda são inaceitáveis, a violência campeia na juventude que mora na periferia das grandes cidades, os empregos criados, em sua esmagadora maioria, são na faixa inferior a dois salários mínimos e a desigualdade social brasileira ainda é uma das maiores do mundo.

O fim da inflação, que transformava o orçamento familiar em peça de humor negro, e a construção da rede de proteção social a partir da Constituição de 1988 são um bom ponto de partida. Mas estão longe de ser um confortável ponto de chegada.

Minas Gerais tem um cenário desafiador. São 20 milhões de brasileiros, espalhados em 853 municípios, em um território do tamanho da França, com desigualdades regionais que fazem de Minas uma síntese nacional.

Desde 2003, os governos de Aécio e Anastasia têm como pilar central na construção das políticas públicas o combate às desigualdades regionais e pessoais de renda. Um esforço multissetorial foi desenvolvido para contrabalançar as desigualdades.

Na sociedade contemporânea, a chave do sucesso está no conhecimento e na educação. O governo mineiro do PSDB foi o primeiro a trazer as crianças aos seis anos de idade para a escola. Isto, somado a um conjunto de intervenções visando à qualificação do ensino, levou Minas Gerais ao primeiro lugar nas primeiras séries do ensino fundamental na avaliação do Ideb/2011, promovida pelo próprio Ministério da Educação. Ficamos à frente de Santa Catarina, Distrito Federal e São Paulo, que têm realidade social e econômica muito mais homogênea. Nos anos finais do ensino fundamental, ocupamos a segunda posição e, no ensino médio, a terceira. O ensino profissionalizante atendeu a mais de 200 mil jovens. Nada disso veio com o vento ou caiu com a chuva, foi fruto de um esforço planejado e de determinação em sua implementação. Mas não devemos dormir sobre os louros das vitórias parciais, é preciso avançar e aprofundar as transformações na educação pública de Minas. É preciso envolver cada vez mais a comunidade e as famílias, empoderar e estimular as diretoras de escolas para que exerçam sua liderança, reforçar os prêmios por resultados, qualificar professores e revolucionar sempre os métodos pedagógicos para que tenham eficácia.

O esforço educacional foi acompanhado de outras políticas sociais de sucesso reconhecido. Os programas Travessia, Poupança Jovem, Fica Vivo, Valores de Minas, Porta a Porta, a consolidação do Suas levaram Minas Gerais a alcançar antecipadamente as metas da ONU no combate à pobreza e a reduzir a miséria extrema de 9% para 3%.

O desafio ainda é enorme, o combate à pobreza continua ponto central na agenda da sociedade brasileira. A travessia é longa, mas a caminhada em Minas, nos últimos 11 anos, autoriza sonhar com um futuro melhor para todos os cidadãos mineiros.

“A inflação do airbag”, análise do ITV

itv-300x200É simbólico que o governo da presidente Dilma Rousseff encerre o ano recorrendo até a airbag de automóvel para segurar a inflação. É a melhor tradução da falta de controle que a gestão da petista tem sobre a evolução dos preços no país. E o atestado cabal de que os níveis oficiais da inflação brasileira só se sustentam à base de toda a sorte de manipulações.

Depois de segurar as tarifas de ônibus, derrubar na marra as de energia e praticamente quebrar a Petrobras para tentar impedir que a inflação acelerasse ainda mais, agora o governo federal acena com a possibilidade de adiar o início da adoção de uma importante medida de segurança nos automóveis produzidos no país.

A partir do ano que vem, airbags e freios ABS tornam-se obrigatórios em todos os veículos fabricados em montadoras instaladas no Brasil. Trata-se de iniciativa destinada a aumentar a segurança dos modelos nacionais, considerados “mortais” neste quesito: num teste realizado em novembro, 11 de 26 modelos produzidos no Brasil foram considerados inseguros pelas normas internacionais.

A obrigatoriedade dos dois itens foi estabelecida em abril de 2009, por meio de resolução do Contran. Ou seja, lá se foram mais de quatro anos para que as montadoras se adaptassem… Hoje 70% dos carros brasileiros não dispõem destes equipamentos, cujo uso é capaz de reduzir em 29% o risco de lesão grave ou morte, segundo estudo do Insurance Institute for Highway Safety citado por O Globo.

Na semana passada, Guido Mantega disse que estuda adiar o início da vigência da nova regra. Alega que a instalação dos itens irá encarecer os modelos – fala em algo como 9% – e poderá esfriar as atividades da indústria automobilística. O ministro acena com a possibilidade de postergar e escalonar a obrigatoriedade, isto é, apenas um percentual da produção precisaria dispor dos airbags e freios mais seguros a partir de 2014.

A atitude de Mantega reflete a maneira com que o ministro da Fazenda administra a economia do país: na base do salve-se quem puder. A mesma lógica do improviso vale para o atual desempenho fiscal do governo, moldado à base de manipulações de toda ordem que já drenaram quase toda a credibilidade de que o sistema dispunha.

Oficialmente, a inflação no país gira hoje em torno de 5,7% anuais. O governo faz de tudo para que ela feche o ano um pouquinho menor do que em 2013, quando chegou a 5,84%. Nesta altura, qualquer diferença depois da vírgula está servindo e, para tanto, qualquer ajudinha é bem-vinda pelo pessoal da equipe econômica.

No bolso das famílias, porém, a inflação não fica apenas nisso. Preços livres – que o governo não controla – aumentam cerca de 7,5% no ano e os serviços, mais de 8%, enquanto os administrados sobem apenas 1%. É quase certo que, no ano que vem, itens que estão com preços deprimidos, como a gasolina e a energia elétrica, subirão mais e mais rápido.

Os mecanismos artificiais de controle da inflação adotados pelo governo foram fazendo vítimas pelo caminho, sendo a mais vistosa delas a Petrobras. Agora, é também a segurança dos motoristas que é rifada em nome de uma estabilidade que, hoje, só existe à custa de muita maquiagem. Inflação baixa só é mérito se, de fato, refletir a realidade. Não é o que ocorre hoje no Brasil.

“É hora de mudança”, análise do ITV

itv-300x200Neste fim de semana, saiu mais uma fornada de pesquisas de opinião. Seus resultados sobre intenção de votos, faltando ainda 11 meses para a disputa, importam menos do que as constatações a respeito dos anseios da população quanto a seu futuro. O recado é claro: o brasileiro quer mudança.

De acordo com pesquisa feita pelo Datafolha, publicada na edição de ontem da Folha de S.Paulo, 66% dos entrevistados querem que a “maior parte das ações do próximo presidente seja diferente” do que faz Dilma Rousseff. Apenas 28% querem um governo igual ao atual. Este sentimento já havia sido captado pelo Ibope há duas semanas. Que fatores levam a clamor tão forte?

O primeiro deles parece ser o temor quanto ao futuro. O brasileiro vê incertezas – principalmente econômicas – se apresentando no horizonte e quer para o país alguém que o conduza ao largo de tempestades, muitas delas produzidas pela própria inépcia dos atuais condutores.

Mais especificamente, o cidadão teme pela volta da inflação e pela perda do emprego. Ainda de acordo com a recente pesquisa do Datafolha, o receio quanto ao aumento dos preços e o medo da falta de trabalho cresceram muito nos últimos meses.

Entre os entrevistados, 59% acreditam que a inflação vai aumentar nos próximos meses – esse percentual era de 54% em outubro, 53% em agosto e quase metade (33%) quando Dilma assumiu. O medo do desemprego acomete 43% dos brasileiros, alta considerável em relação aos 38% anotados no levantamento de outubro e aos menos de 30% do início do governo atual.

No seu dia a dia, o brasileiro percebe que seu salário compra cada vez menos e custa a chegar ao fim do mês. Nossa inflação oficial (em torno de 6%) é alta, mas a carestia real é ainda mais aguda: preços de itens não controlados pelo governo e de serviços sobem muito mais do que a média, penalizando o assalariado.

O mercado de trabalho ainda é praticamente de pleno emprego, mas as vagas abertas são de baixa remuneração e pouca qualidade. A cada mês, as estatísticas voltam a registrar que os postos criados pagam sempre salários abaixo de dois salários mínimos. Na era Dilma, mais de um milhão de empregos acima desta faixa salarial foram extintos.

Mas o desejo de mudança não se restringe a aspectos materiais – embora saibamos que estes determinam bastante a avaliação que as pessoas fazem de sua vida. Há, sobretudo, um cansaço com o estado atual das coisas. O brasileiro parece clamar por alguém que ponha fim ao ciclo de degradação de valores que o governo do PT pôs em marcha e tenta nos convencer diuturnamente que é legítimo.

O que se sonha é, também e principalmente, com uma mudança de padrões éticos. De respeito ao interesse público, de compromisso com a superação das dificuldades do cidadão, de valorização da verdade, em lugar do culto à mentira, com tão bem resumiu o presidente Fernando Henrique Cardoso em artigo publicado ontem.

Há, portanto, um cenário econômico pouco animador e uma crise ética que há muito passou do aceitável. O PT está completando 11 anos no poder; seu ciclo chegou ao fim, exauriu-se. A hora é de iniciar uma nova etapa, uma era de mudanças, para que as conquistas obtidas até aqui não se percam; uma era em que eficiência e compromisso com os direitos dos cidadãos caminhem juntos.

Duarte Nogueira debate com especialistas problemas da economia brasileira

duarte-nogueira-hangout-3110-300x163São Paulo – O presidente do diretório do PSDB em São Paulo, deputado federal Duarte Nogueira, participou na noite da última quinta-feira (31) de um hangout sobre economia promovido pelo site Conversa com Brasileiros.

Durante o bate-papo, que contou com as presenças de David Zylberztain, Reinaldo Domingos, Myrian Lund, e William Alves, Nogueira e os demais responderam a perguntas dos brasileiros e falaram sobre a atual situação da economia, a falta de planejamento do Governo Federal para o setor, custo de vida, inflação e endividamento. Afinal, por que as contas não fecham?

“O país cresce pouco, cresceu 0,9% no ano passado, e há um aumento exagerado dos gastos públicos”, disse Duarte Nogueira no início da conversa. “Há um governo pesado, com uma máquina pública inchada”, afirmou, se referindo aos governos do PT.

Para o presidente do PSDB-SP, a situação está ruim, mas os brasileiros devem acreditar num futuro melhor. “Nós seremos capazes de mudar esta agenda, de virar esta página e oferecer ao país a reforma que não foi feita”, disse.

Inflação

Duarte Nogueira afirmou que a estabilidade econômica trazida pelo Plano Real está sendo comprometida. “A inflação está voltando e assustando as pessoas. Ela tira dos pobres, tira o poder de compra de quem menos pode”, ressaltou. “Além disso, hoje temos os juros mais altos do planeta”, completou Nogueira.

“Temos que buscar de volta o equilíbrio entre os papéis do Estado e do investidor privado. E a questão da confiança, que está indo para o ralo, infelizmente”, ressaltou David Zylberztain.

Sobre as previsões – quase sempre equivocadas – do ministro Guido Mantega (Fazenda), William Alves disse que “o que se passa na cabeça do ministro é difícil de saber, é uma caixinha de surpresas”. “Quando um ministro da Fazenda fala e poucas pessoas dão crédito a ele, principalmente os investidores, é muito ruim para o país como um todo”, completou Alves.

“Se Mantega fosse meteorologista já teria sido demitido, dadas às previsões que ele faz. Parecem mais uma torcida do que uma análise”, completou Duarte Nogueira sobre o ministro da Fazenda.

Poder de compra

“Liberar crédito para as pessoas necessita de uma cultura. As pessoas se endividam e ficam anos pagando por um serviço, como uma viagem, que já ocorreu”, ponderou Myrian Lund sobre o poder de compra e endividamento dos cidadãos.

“Nos últimos anos você perdeu a capacidade de compra. Com isso, as famílias começam a ter grandes problemas. É necessário fazer uma faxina financeira, chamar os filhos e apresentar os problemas, para ver aonde vai cada dinheiro nosso. O brasileiro tem, em média, 26,5% de excesso em tudo o que gasta”, disse Reinaldo Domingos.

Ineficiência do PT

“O Brasil precisa fazer o que fazem as nações desenvolvidas: aplicar corretamente o dinheiro do contribuinte; de maneira eficiente, trabalhando com indicadores para saber se as politicas estão sendo bem feitas ou não”, pontuou Nogueira. “O Brasil ficou caro antes de ficar eficiente e produtivo”, completou.

“Precisamos de um governo eficiente, que justifique o que ele arrecada. Temos uma máquina muito inchada”, completou David Zylberztain.

“Não existe milagre, nenhum messias vai aparecer para nos salvar. Como Mario Covas dizia: o povo não erra, ele sempre tem razão, desde que tenha as informações necessárias. Governar é escolher, é preciso priorizar o que é mais importante”, concluiu Duarte Nogueira.

Do Diretório do PSDB em São Paulo

Aécio comenta relatório do FMI que prevê crescimento menor para o Brasil

aecio-neves-280813-george-gianni-300x200Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta quinta-feira (24) que o último relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional) confirma o alerta feito por economistas e parlamentares do PSDB sobre a falta de fôlego da economia brasileira.

De acordo com o relatório, o PIB nacional deverá crescer apenas 3,4% no período entre 2014 e 2018. A instituição também apontou que o país sofre com problemas como a gestão fiscal inadequada, perda de competitividade, inexistência de reformas estruturantes e outros problemas.

Confira abaixo a declaração do senador:

“O último relatório do FMI mostra de forma muito clara as fragilidades da economia brasileira. Ao apostarmos no crescimento apenas via consumo, abandonamos aquilo que era fundamental, criar condições para que a oferta aumentasse. O excesso de intervencionismo do governo tem afastado os investidores. A maquiagem fiscal grave, porque gera insegurança àqueles que buscam investir no Brasil, foi apontada também como um dos quesitos mais graves para que haja efetivamente a retomada da confiança no brasil. A inflação alta para padrão de países como o Brasil é outro alerta importante que nos trás o FMI.

Na verdade, o FMI confirma tudo aquilo que dizíamos já há alguns anos. A flexibilização do tripé que nos trouxe até aqui de metas de inflação, de câmbio flutuante, de superávit primário, tem feito com que o Brasil perca oportunidades históricas de investimentos que gerem renda e gerem emprego no Brasil. É preciso encerrarmos, rapidamente, este ciclo e iniciarmos um outro onde haja transparência, eficiência e seriedade na condução da política econômica brasileira.”

Clique aqui para ouvir o áudio:

Mercado financeiro prevê alta da inflação e dos juros de até 10% ainda este ano

Inflacao-foto-Divulgacao1-300x200Brasília – A previsão de alta da inflação e dos juros, podendo chegar a dois dígitos até dezembro, com base em dados do Banco Central, acende a luz de alerta dos especialistas do mercado financeiro.

A expectativa é para os juros básicos da economia, que deverão atingir dois dígitos (10% ao ano) ainda este ano, conforme informou o Banco Central nesta segunda-feira (21), por meio do boletim Focus.

O deputado federal Valdivino de Oliveira (PSDB-GO), da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, destaca que a inflação caiu “por decreto presidencial” e agora se percebe os efeitos do ambiente real: “A presidente Dilma [Rousseff] tentou fazer um jogo de marketing, mas o ambiente macroeconômico não permitia. Agora, o governo tem de retroceder. Esqueceu que apenas o controle da inflação não adianta. É preciso também incentivar a produção no país.”

Pelos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2013, a previsão do mercado financeiro subiu de 5,81% para 5,83% na última semana. Para 2014, a previsão do mercado recuou de 5,95% para 5,94%.

A meta central de inflação para 2013 e 2014 é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Avaliando a possibilidade, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Valdivino reiterou que atualmente há um descompasso entre a produção e a demanda no país, além de uma dependência externa elevada, o que contribui para a previsão de alta da inflação e dos juros.

E advertiu: “É preciso rever esse quadro, do contrário, a situação ficará bem mais difícil.”