PSDB – MS

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Reinaldo cobra mais investimentos do PT em segurança nas fronteiras

Em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, candidato do PSDB condena a omissão do governo federal

30.08 Ponta Porã/MSO candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) cobrou do governo federal, administrado pelo PT, mais investimentos para acabar com a insegurança nas fronteiras do país. Durante visita a Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, Azambuja criticou o governo petista pelo total abandono da defesa do território. Faltam policiais, equipamentos, tecnologia e uma ação integrada entre as polícias para coibir o crime organizado, o tráfico de drogas e de armas que avançam sobre Mato Grosso do Sul.

Dos recursos investidos na segurança pública, estados e municípios participam com 87%, ficando apenas 13% para o governo federal, que concentra a maior parte da arrecadação de impostos no país. Durante os mandatos de Lula e Dilma, o PT também contingenciou recursos dos fundos de Segurança e Penitenciário.

“Precisamos de uma parceria com o governo federal para resolver as questões de segurança pública, como a estruturação das polícias Federal e Rodoviária Federal”, afirmou Reinaldo.

Sucateamento das polícias

Reinaldo também saiu em defesa dos policiais militares e civis de MS. Segundo ele, mesmo contando com homens dedicados nas duas corporações, as forças de segurança do Estado agonizam  pela falta de investimentos do atual governo. E o clima de insegurança, infelizmente, domina a população.

30.08 Ponta Porã/MSEm Ponta Porã, por exemplo, o cidadão chega a esperar por até 12 horas para conseguir um boletim de ocorrência.

De Joelhos

Azambuja lembrou que, recentemente, a população criou o movimento “Ponta Porã de Joelhos” para alertar as autoridades sobre o aumento de assassinatos, roubos e assaltos. “Hoje essa região de fronteira está abandonada pelo PT e pelo PMDB”, disse Reinaldo.

Propostas

Integrar as ações das polícias Militar, Civil e Corpo de Bombeiros, aumentar o efetivo do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), ampliar o acesso a equipamentos e armamentos, investir em remuneração, tecnologia e inovação estão entre as principais ações propostas pelo candidato tucano.

 

 

 

Fotos: Alexandre C. Mota

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

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Apagões não refletem aumento de R$ 1 bi em investimentos da Eletrobras

unnamed1Da ONG Contas Abertas – Uma falha no sistema elétrico interrompeu parte da transmissão de energia em cidades das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país nessa terça-feira (4). Porém, os “apagões” que o país vem sofrendo não refletem o nível de investimentos do Grupo Eletrobras. Embora tenha sido uma das empresas que mais perderam valor de mercado nos últimos meses, devido à queda de receita com a renovação das concessões de geração e transmissão causada pelo corte da conta de luz, os investimentos da Eletrobras cresceram em 2013.

As 22 empresas do Grupo Eletrobras investiram juntas R$ 7,2 bilhões no ano passado, crescimento de 15% em relação às aplicações de 2012, de R$ 6,3 bilhões – em valores atualizados pela inflação do período (IGP-DI da FGV). Os investimentos em 2013 correspondem a 83% do total autorizado pelo governo federal – de R$ 8,7 bilhões.

Quando levantada a série historia dos investimentos do Grupo, os valores executados são menores. Entre 2000 e 2013, as dotações atualizadas somaram R$ 119,6 bilhões, porém apenas R$ 83,4 bilhões foram investidos, o que equivale a 69,7% dos recursos previstos. O valor aplicado em 2013 é inferior apenas aos anos de 2002 (R$ 7,5 bilhões) e 2011 (R$ 7,6 bilhões).

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), responsabilizou o governo federal pela má gestão e pela falta de investimentos no setor elétrico. “Estamos agora colhendo, infelizmente, os frutos da má-gestão do governo federal na área de energia. O governo federal afugentou os investimentos”, afirmou o senador. “Ele poderia ter simplesmente tirado os impostos federais da conta de luz para alcançar o objetivo da sua redução”, ressaltou.

Para Paulo Pedrosa, presidente da Associação dos Grandes Consumidores de Energia, um dos motivos para o apagão pode ter sido a demora na operação de novas linhas de transmissão. “Menos linhas, significa menos segurança no sistema. O sistema interligado nos traz mais eficiência, mas a medida que cresce, aumenta a vulnerabilidade”, afirma.

No ano passado, dos R$ 32,8 milhões autorizados para a implantação do Sistema de Transmissão Porto Velho-Rio Branco, apenas R$ 18,2 milhões foram investidos na obra, pouco mais de 55% do total. A baixa execução também afetou a implantação do Complexo Hidrelétrico Alto da Serra e do Sistema de Transmissão Associado, que só recebeu R$ 4,4 milhões, dos R$ 11 milhões previstos.

De acordo com Ricardo Savoia, diretor de regulação e gestão em energia da Consultoria Thymos, como as chuvas de período úmido não vieram, há incertezas. “Ao longo de 2013 havia expectativa de mais chuvas, o que não ocorreu. Muitos projetos de geração térmica e de linhas de transmissão não entraram em operação. Isso elevou o risco do setor”, completa.

De fato, em 2013, o crescimento não se mostrou constante durante todo o ano. O aumento se deu principalmente no sexto bimestre, quando R$ 2,8 bilhões foram aplicados. O valor investido nos últimos dois meses do ano foi recorde, visto que até então, em nenhum bimestre as aplicações passaram dos R$ 1 bilhão. (veja tabela)

A presidente Dilma Rousseff, que também já foi ministra de Minas e Energia, se reuniu na terça para tratar de uma resposta política sobre a questão do apagão. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, na reunião, o apagão foi considerado um problema de tamanho médio, dado que o sistema para evitar um colapso na transmissão conseguiu restringir as áreas afetadas.

Ainda na reunião foi definida uma operação para acelerar processos, como a concessão de licenças ambientais, exigência legal que tem atrasado as obras de infraestrutura em todos os setores. Outra determinação do Planalto é para que o leilão da hidrelétrica de Tapajós (PA) ocorra impreterivelmente neste ano.

No ano passado, o Tesouro Nacional bancou o alto custo de operação das usinas termoelétricas para evitar aumentos na conta de luz. Foram R$ 9,6 bilhões adiantados pelo governo ao fundo do setor elétrico. Parte desse valor deveria começar a ser cobrada dos consumidores neste ano, em parcelas graduais até 2018, mas o Planalto está decidido a deixar a fatura para 2015.

Aumento nos investimentos

Segundo a Eletrobras, o aumento nos investimentos se deve à melhoria no sistema de gestão das empresas e à lliberação de entraves externos aos projetos, como a que ocorreu por parte do Tribunal de Contas da União (TCU) em relação à licitação para a parte eletromecânica das obras da usina Angra 3.

O Fiscobras 2013, plano de fiscalização anual do TCU que verifica o processo de execução de obras públicas financiadas total ou parcialmente com recursos da União, constatou sobrepreço nas obras de construção da Usina Termonuclear de Angra 3.

O tribunal analisou o orçamento das obras de montagem eletromecânica da usina, avaliado em R$ 2,9 bilhões, e identificou inconsistências na planilha orçamentária, que apresentava elevação indevida dos custos.

Durante a fiscalização, a Eletronuclear – empresa responsável pelo empreendimento – reconheceu algumas das falhas apontadas e efetuou reduções de R$ 64,7 milhões. Outros R$ 55 milhões foram retirados do orçamento por determinação do TCU, quando o relatório da auditoria foi julgado.

A construção da Usina Termonuclear de Angra 3 é o único empreendimento de geração nuclear em construção do país, ao custo estimado de R$ 10 bilhões. A ação foi a que mais recebeu investimentos do Grupo Eletrobras. Dos R$ 8,7 bilhões autorizados pelo governo federal para investimentos do grupo em 2013, R$ 1,48 bilhão foram aplicados nas obras de Angra 3.

A segunda iniciativa que mais recebeu investimentos no período foi a “Implantação da Usina Termelétrica Mauá 3”. Na obra já foram aplicados R$ 514,1 milhões, dos R$ 535,2 milhões autorizados para o ano. A ação é de responsabilidade da Amazonas Distribuidora de Energia S.A. (AME) e irá funcionar em ciclo combinado, com flexibilidade de operação em ciclo simples utilizando o volume máximo disponível de 2.300.000 m3/dia de gás natural.

A Chesf aplicou R$ 432,6 milhões na ação “Ampliação do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica na Região Nordeste”. O valor representa 90% da dotação autorizada para 2013 – R$ 478,8 milhões. A mesma iniciativa para a região Sul, sob responsabilidade da TSBE, recebeu R$ 400,5 milhões em investimentos.

Embora o valor investido pelo Grupo Eletrobras tenha aumentado em 2013, algumas empresas do grupo apresentaram execução abaixo dos 60%. É o caso da Eletroacre (51,8%), CGTEE (47,8%), ETE (52,6%) e RBTE (59,6%).

Queda de investimentos e agronegócio derrubam PIB no 3º trimestre

Industria-Foto-Wilson-Dias-ABr-300x199Brasília – No terceiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil diminuiu 0,5% em comparação aos três meses anteriores.

O pior desempenho foi o da agropecuária: queda de 3,5% na mesma base de comparação, segundo a Agência Estado.

Integrante das comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e Finanças e Tributação, o deputado federal Valdivino Oliveira (PSDB-GO), atribui os resultados à política econômica “equivocada” do governo federal que não incentiva a indústria nacional.

E afirmou: “Não há estímulos para a iniciativa privada. A média nacional, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 18% de investimentos do PIB, enquanto os mesmos países do grupo do Brasil investem, pelo menos, 25%.”

O resultado do terceiro trimestre leva em consideração a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pela primeira vez em agosto.

A PMS será incorporada ao cálculo do PIB do terceiro trimestre de 2013 em diante, com revisão dos dados desde 2012.

Indústria – A indústria e os serviços ficaram praticamente estáveis.

Mas os investimentos, denominados formação bruta de capital fixo, despencaram: 2,2%, enquanto o consumo das famílias teve alta de 1%.

“A política do atual governo é de incentivar a importação de bens e serviços ao invés de estimular a produção nacional”, disse Valdivino.

“O custo Brasil é muito caro, gerando um processo de desindustrialização”, ressaltou.

Segundo o deputado tucano, a região Centro-Oeste, especialmente Goiás, vive uma situação oposta ao restante do país, pois não tem sentido o efeito do Pibinho. Em geral, sofre com a má distribuição de renda e sua concentração.

“Investimento em infraestrutura está na contramão do desenvolvimento”, diz vereador

joão-rocha-foto-kelly-venturiniO deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG) alerta para decréscimo do investimento do governo federal em infraestrutura. Segundo ele, atualmente, o governo investe 2,3% do PIB no setor, enquanto na década de 1970 o percentual era de 5%. Para o vereador de Campo Grande (MS), João Rocha (PSDB), “a queda no percentual de investimento em infraestrutura está na contramão do desenvolvimento”.

O vereador tucano disse ainda que o fato de o governo federal não investir como deveria em portos, aeroportos, rodovias “prejudica diretamente o desenvolvimento do País”. Com relação ao transporte, o impacto negativo atinge inclusive as exportações, segundo Rocha.

Já conforme opinião do deputado mineiro, “o desenvolvimento requer investimento e ambiente propício para soluções em setores como energia, transporte, saneamento, entre outros. Nenhuma grande indústria se instala onde não há garantia de fornecimento de energia, água e infraestrutura […] O que estamos vendo no Brasil é um verdadeiro caos em vários setores”, apontou Castro.