Candidato tucano defende mais incentivos para dar competitividade ao Estado
O candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou a reafirmar seu compromisso em reduzir a carga tributária de Mato Grosso do Sul, na segunda-feira (8), durante reunião com jovens empresários em Campo Grande. “A carga tributária atual é um impeditivo para o desenvolvimento do Estado”, disse. Por essa razão, Mato Grosso do Sul tem perdido a competitividade.
Na companhia do candidato ao Senado Antonio João (PSD), Reinaldo citou exemplos de setores que são penalizados por causa de uma inadequada política tributária. “No setor de combustíveis, o fluxo de aumento de diesel em Mato Grosso do Sul está aquém dos outros estados porque viramos rota de passagem, barriga de aluguel”, afirmou.
Reinaldo lembrou que enquanto um posto de combustível sul-mato-grossense vende pouco mais de 1,2 milhão de litros de combustível ao dia, o de São Paulo vende cerca de 5 milhões.
“Isso por causa de 48 centavos. Os caminhões atravessam nosso estado e não abastecem aqui”, explicou. Para o tucano, o cenário negativo pode ser revertido de duas formas: “com espaço para redução de alíquota e espaço para crédito presumível para quem faz transporte e produção”. “Temos que trabalhar essas questões ou vamos continuar perdendo em competitividade”, alertou.
Reinaldo ainda lembrou que ao deduzir a alíquota, o Estado expande a base de consumo e diminui a sonegação, o que é revertido no acréscimo da receita de impostos.
Comércio
A proposta de redução tributária também se aplica ao segmento de comércio. O candidato recordou que as micro e pequenas empresas de Mato Grosso do Sul são obrigadas a usarem o subteto de R$ 1,8 milhão do Simples, enquanto todos os estados que fazem divisa com MS usam o teto nacional, de R$ 3,6 milhões.
“Ou nós igualamos ao teto nacional ou cada dia mais nós estamos condenando o comércio à falência. Temos espaço para isso. Vamos ter que fazer ajustes, de eficiência, inclusive, mas se não desonerarmos esse segmento vamos perder mais”, alertou.
Para Reinaldo, igualando o valor do subteto, o Estado vai ter uma maior base de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “Isso é importante e tem que ser feito”, defendeu.
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Fotos: Alexandre C. Mota
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