PSDB – MS

Manobra

Dilma ameaça cortar verbas de governos estaduais caso manobra fiscal não seja aprovada

dilma-foto-fabio-pozzebom-abr1-300x199 (1)Brasília (DF) – Em reunião com lideranças da base aliada do governo no Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff fez um apelo pela aprovação da manobra do governo que permite o não cumprimento da meta fiscal. Dilma deixou claro que, caso a mudança não seja aprovada, os governos estaduais e municípios sofrerão as consequências com corte de verbas para execução de obras.

As informações são da reportagem desta terça-feira (02) do jornal O Globo e apontam que, além de Dilma, do vice-presidente Michel Temer, os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, mais 23 deputados e senadores estiveram presentes na reunião.

De acordo com o deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT), a presidente “passou de todos os limites”. “É um completo absurdo. Dilma está chantageando os governos e a consequência virá para a população. A irresponsabilidade do PT chega aos níveis máximos”, lamentou.

O tucano afirmou ainda que a presidente deveria “assumir e corrigir os erros”. “Para tentar salvar o Brasil do crime que ela cometeu, a primeira atitude seria reduzir os gastos da máquina pública. Quem sabe até diminuir o seu próprio salário? É realmente um tapa na cara de todos os brasileiros”, destacou.

Segundo a reportagem, Dilma teria sido objetiva em sua fala e dito que a aprovação do projeto de lei irá garantir a manutenção de empregos e a continuidade de obras públicas.

O ministro Berzoini deu o tom do encontro, indicando que as bases dos parlamentares poderão sair prejudicadas se os aliados não se unirem para aprovar o projeto. “Nosso objetivo é garantir que o governo possa fazer sua execução orçamentária, que também influencia a execução de estados e municípios”, afirmou.

Figueiró critica estratégia do governo de inserir outras denúncias na CPI da Petrobras

Plenário do SenadoO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) criticou a estratégia do governo de tentar expandir o rol de temas a serem investigados pela CPI da Petrobras. Além das apurações sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, e denúncias de corrupção na Petrobras, a bancada governista no Congresso quer que a mesma CPI investigue também eventuais irregularidades na construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, e em contratos de construção, manutenção e operação de trens e metrôs em São Paulo e no Distrito Federal.

Para Figueiró, a inclusão dos demais assuntos tem cunho eleitoral e desrespeita a autonomia dos Estados, prevista na Constituição Federal, visto que são temas que deveriam ser investigados em âmbito estadual. “A extensão para tratar de outros assuntos que fogem das atribuições do Congresso Nacional, vez que são da exclusiva esfera estadual, fere a Constituição Federal e tem objetivo claro – que não engana a ninguém – de distrair a opinião pública para que não conheça a verdade, verdadeira a respeito do que acontece na Petrobras, além, é claro, da expressa intenção eleitoral”, disse.

 
(Da assessoria de imprensa do senador)