PSDB – MS

Nelson Marchezan Jr.

Cai avaliação do governo Dilma, diz pesquisa da CNT

planalto2-300x200Brasília (DF) – Uma pesquisa do instituto MDA, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) nesta terça-feira (18), mostrou a insatisfação da população brasileira com a gestão federal. Segundo os dados, a avaliação positiva da presidente Dilma Rousseff voltou a cair, após a queda brusca ocasionada pela onda de manifestações populares de junho de 2013. Das 2.002 pessoas entrevistadas, 36,4% consideraram o governo Dilma ótimo ou bom. Em novembro do ano passado, eram 39%.

As informações são do jornal Folha de S. Paulo (18).

A avaliação negativa, por outro lado, aumentou. 24,8% dos entrevistados julgaram o governo como ruim ou péssimo. Em novembro de 2013 eram 22,7%. A popularidade de Dilma Rousseff também sofreu danos. De acordo com a CNT, o número de brasileiros que apoiam a petista caiu de 58,8% para 55%. Já a desaprovação subiu de 38,9% para 41%.

Avaliação

Para o deputado federal Nelson Marchezan Jr. (PSDB-RS), os resultados refletem o sentimento de mudança dos brasileiros.

“É o início de uma sensibilidade na população de que todo o volume destinado pelo PT à mídia é uma grande estratégia marqueteira com recursos públicos, onde Dilma deixa de ser presidente e passa a ser candidata. A população percebe que a realidade é bem diferente do que é propagado”, afirmou.

O parlamentar avaliou que o governo federal emprega muita “energia, recursos e estrutura pública para justificar erros e divulgar uma falsa realidade”. Segundo ele, o esforço seria melhor aproveitado em investimentos e programas mais efetivos.

Consciência 

“O povo tem plena consciência de que a saúde apresentada na TV, por exemplo, não corresponde à realidade. Nossas estradas, portos, sistemas de transporte público, segurança e educação, no panfleto marqueteiro, não são fotografias reais. Não refletem a realidade dos setores no Brasil”, afirmou o deputado federal.

Marchezan criticou ainda as “extravagâncias” promovidas pelo governo Dilma ao investir milhões de reais em obras realizadas em outros países, caso do Porto de Mariel, em Cuba.

“Enquanto isso, obras em nossos portos e aeroportos não acontecem. O Brasil foi o país que teve o maior período para a preparação para a Copa do Mundo, e mesmo assim não foi suficiente. Nosso cenário hoje é de obras perenes e gastança de recursos públicos, o que  revolta grande parte da sociedade”, acrescentou.

Economistas reduzem pela 10ª vez projeção de crescimento do PIB para 2013

Nelson-Marchezan-Foto-George-Gianni-PSDB--300x199Brasília – Afetadas pela crise econômica e crescentes índices inflacionários, as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano não param de cair. De acordo com o boletim Focus – relatório do Banco Central que reúne as previsões de cerca de 100 economistas – divulgado nesta segunda-feira (22), a previsão do PIB em 2013 passou de 2,31% para 2,28%, a décima queda consecutiva. As informações são da Folha de S. Paulo (22).

As previsões de crescimento para 2014 também foram reduzidas: de 2,80% para 2,60%. Conforme o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) destacou na ata de sua última reunião, a avaliação do mercado é de que a recuperação da economia seguirá lenta, já que a queda da confiança de famílias e empresas dificulta uma possível retomada.

Para o deputado federal Nelson Marchezan Jr. (PSDB-RS), integrante da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, a piora das estimativas reflete um panorama econômico turbulento.

“Assim como a presidente Dilma não entendeu o recado das manifestações nas ruas, que apelam por uma forma diferente de administrar, com mais transparência e melhora de serviços básicos de saúde, segurança, mobilidade e educação, a sua equipe de gestão não conhece noções básicas de economia. Fizeram o dever de casa ao contrário, seguindo o mesmo caminho de nações europeias que estão tendo problemas econômicos devido a uma gestão desastrada”, afirma.

“Na economia, não há como esconder números, maquiar os índices. E as consequências disso são inevitáveis: quem sofre com a alta da inflação e o crescimento baixo não são aqueles que têm condições de buscar alternativas, mas os mais pobres. A alta taxa dos juros e a péssima distribuição de renda afeta diretamente aqueles com os menores recursos”, avalia.

O tucano diz ainda que a elevação do dólar dificulta aquilo que foi uma “falsa saída” para o governo federal durante um bom tempo: o aumento do número de importações para abastecer o mercado interno. “Não passam de soluções imediatistas”, critica.

E completa: “Esse boletim não é um prognóstico político. São órgãos oficiais, ligados ao governo federal, que mostram que o governo não soube aproveitar um bom momento para o país. Os investimentos estão fugindo do Brasil, estamos na retranca, não existe segurança econômica. Vamos sofrer as consequências disso em médio e longo prazo”.

Projeções – A Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) também irá revisar para baixo as suas previsões de crescimento do Brasil e região, a exemplo do que já fez o Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo o jornal Correio Braziliense (22), as novas projeções deverão ser anunciadas na próxima quarta-feira (24), durante a divulgação do relatório anual da instituição, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).

Em abril, a Cepal já havia reduzido a sua expectativa do PIB para a América Latina este ano, de 3,8% para 3,5%. Para o Brasil, a baixa foi ainda maior: de 4% para 3%. No início deste mês, o FMI cortou suas estimativas de 3% para 2,5%.