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O Globo

Rombo de R$ 7 bi mostra que Dilma não tem competência para lidar com setor energético, afirma Rodrigo de Castro

Rodrigo-de-Castro-Foto-George-Gianni-PSDB-2-300x200Brasília – Um rombo de quase R$ 7 bilhões no caixa do Tesouro pode ameaçar a redução de 20% na conta de luz dos brasileiros, prometida pela presidente Dilma Rousseff em cadeia nacional de rádio e televisão no fim do ano passado. Isso porque, segundo fontes do governo, seria necessário um reajuste médio de quase o mesmo percentual, cerca de 20%, nas tarifas para que o governo possa pagar as empresas de energia que aceitaram renovar suas concessões antecipadamente. As informações são do jornal O Globo (30).

“Dilma, que já foi ministra do setor, mostra que não tem a menor competência para lidar com a questão energética”, critica o deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG), titular da Comissão de Minas e Energia da Câmara.

“Em relação à energia, o governo petista tem agido de maneira bastante infeliz. Como um exemplo, podemos citar como ele desorganizou o setor do álcool, que era um modelo para o Brasil”, aponta.

Segundo a reportagem do jornal O Globo, se forem considerados os valores previstos para o próximo ano, o déficit poderá atingir os R$ 18 bilhões. A situação piora porque o governo já quase não tem recursos em seus fundos setoriais, usados para cobrir o gasto extra com as usinas termoelétricas. Até maio, o saldo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), por exemplo, era de apenas R$ 218,1 milhões.

Para o tucano, o setor energético no Brasil vive uma crise semelhante a que assola a Petrobras. “A empresa hoje vive uma situação difícil, onde tem um dos maiores rombos financeiros da sua história. Na energia é a mesma coisa. Quando mexeu no setor elétrico, o governo causou um grande caos e prejuízo às empresas”, completa.

Governo gasta R$ 611 bi por ano com a máquina administrativa

Dinheiro-Foto-Divulgacao--300x199O crescimento econômico pífio e o crescente aparelhamento do estado vêm contribuindo para o aumento de gastos com a máquina administrativa federal. Segundo reportagem do jornal O Globo (1), somando-se as despesas de todas as pastas, sem considerar os investimentos, chega-se a um valor de mais de R$ 611 bilhões.

O texto ainda destaca que os números “astronômicos” impressionam: são 984.330 servidores trabalhando em 39 ministérios. Para se ter uma ideia, eram 24 no final do governo Fernando Henrique Cardoso, e 35 no último ano da gestão Lula. Atualmente, o custo anual com gasto de pessoal chega a R$ 192,8 bilhões.

De acordo com a reportagem, mesmo alguns partidos aliados, beneficiados pela enorme estrutura federal, já defendem uma reforma administrativa que corte os gastos e aumente a eficiência do serviço público.

O Boletim Estatístico de Pessoal, elaborado pelo Ministério do Planejamento, mostra que o número de pessoas que tinham, em janeiro, cargo comissionado na administração direta, autarquias e fundações do Poder Executivo federal bateu recorde. Chegou a 22.417, o maior desde 1997, quando teve início a série histórica.

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