PSDB – MS

Paulo Abi-Ackel

Em depoimento à PF, doleiro liga ‘Petrolão’ a mensalão

jose-janene-foto-agencia-camara-196x300Brasília – Em novo depoimento à Polícia Federal, o doleiro Alberto Youssef, preso durante a Operação Lava Jato, revelou a ligação entre o mensalão julgado pelo Supremo Tribunal Federal e o esquema de pagamento de propinas na Petrobrás, o chamado ‘Petrolão’. Youssef disse que mantinha uma conta conjunta com o ex-deputado José Janene (PP-PR), morto em 2010, e que estava entre os acusados do mensalão. O doleiro relatou que a conta era utilizada para o pagamento de propinas a beneficiários indicados por Janene.

O deputado federal Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) definiu as afirmações de Youssef como “estarrecedoras”. “É o tipo de acusação que, se verdadeira, pode levar o Brasil a uma crise institucional. Coloca uma mancha, uma nódoa definitiva sobre o governo do PT”, disse o tucano. Abi-Ackel ressalvou que são necessários maiores esclarecimentos sobre as afirmações do doleiro: “esperamos que Polícia Federal e Ministério Público tragam as respostas que precisamos”.

Para o tucano, a possível ligação entre os dois esquemas de corrupção retrata o sentimento de impunidade que há entre integrantes e aliados do governo federal. “Vemos um preocupante elo entre a prática criminosa do passado e a recente. Demonstra o sentimento de impunidade que há entre os que estiveram ou estão no núcleo íntimo do poder. Afinal, mantiveram tudo mesmo após as denúncias, as investigações e até mesmo as condenações que ocorreram em alguns casos”, declarou.

Abi-Ackel disse ainda que a oposição permanecerá atenta ao assunto no Congresso. “Ficaremos vigilantes, já que é um assunto de extrema importância”, disse.

Mensalão
José Janene morreu em 2010, vítima de problemas cardíacos. Ele foi líder do PP na Câmara e recebeu, segundo acusações, R$ 4,1 milhões do esquema coordenado por Marcos Valério, o operador do mensalão.

PSDB lança “Movimento Todos por Minas” no próximo dia 20 (quinta-feira)

logo-psdb-mgBrasília – O diretório do PSDB de Minas Gerais inicia, na próxima quinta-feira (20), o “Movimento Todos por Minas”, que marcará o lançamento da pré-candidatura do ex-ministro Pimenta da Veiga ao governo do estado. O encontro ocorrerá no Clube Mackenzie (Rua Congonhas, 450, Santo Amaro, em Belo Horizonte) , a partir das 11 horas.

O deputado federal Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) define o lançamento como uma oportunidade de mostrar à população a união do partido em torno do nome de Pimenta e do projeto tucano para Minas Gerais.

“Teremos pessoas de todo o estado presentes, que passarão o seu apoio ao Pimenta e a um modelo de administração pública que transformou Minas. Tenho certeza que nós, o PSDB e os aliados, faremos uma campanha vitoriosa”, disse  Abi-Ackel.

Triunfo

Para Abi-Ackel, o PSDB terá como principal triunfo, durante a campanha, as ações feitas pelo presidente nacional do PSDB, o senador  Aécio Neves (que governou Minas entre 2003 e 2010), e pelo governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia.

“O PSDB transformou Minas. Construiu uma malha rodoviária que tem uma extensão igual à da distância entre o Oiapoque e o Chuí. Integrou todo o interior do estado, com a expansão da rede de telecomunicações. E além disso, alcançou índices excelentes na saúde e na educação. Temos certeza que, com Pimenta, poderemos fazer ainda mais”, afirmou o deputado, que lembrou ainda o fato de que as práticas de gestão do PSDB mineiro se tornaram referência para administradores do país e do exterior.

Próximas metas

De acordo com Abi-Ackel, a principal meta do governo de Minas para os próximos anos deve ser o aprimoramento da infraestrutura. “É preciso que as rodovias do estado sejam duplicadas, e que haja ainda mais investimento no interior”, afirmou.

Mas, segundo o deputado, a situação do estado nos próximos anos será diretamente influenciada também pelo partido que ocupará a Presidência da República a partir de 2015.

“Minas, como qualquer estado, depende de apoio do governo federal. E o que vimos nos últimos anos foi uma presidente que, apesar de ser nascida aqui, fechou os olhos para o estado. Esperamos que isso se reverta”, declarou.

Perfil

Pimenta da Veiga foi deputado federal e constituinte, ministro das Comunicações durante o governo Fernando Henrique Cardoso e o primeiro tucano a comandar a prefeitura de uma capital, ao vencer a eleição municipal em Belo Horizonte em 1988. Foi um dos fundadores do PSDB e assumiu a presidência do partido em 1994. No mesmo ano, coordenou a primeira campanha de Fernando Henrique à Presidência da República. Esteve a frente do Ministério das Comunicações entre 1999 e 2002.

Pimenta da Veiga é graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e foi eleito deputado federal pela primeira vez em 1978, pelo MDB. Foi o primeiro parlamentar a denunciar da tribuna do Congresso o atentado a bomba ocorrido no Riocentro, em 1981. Engajado na luta pelas Diretas Já, resistiu à eleição indireta à presidência de 1984. Posteriormente, no entanto, aderiu à campanha de Tancredo Neves no colégio eleitoral. Reeleito deputado em 1986, tornou-se membro-fundador do PSDB dois anos depois.

“Não basta mudar o índice, tem que fazer para aparecer”, por Paulo Abi-Ackel

Artigo do deputado federal Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)

Paulo-Abi-ackel-Foto-Beto-Oliveira-Ag-Camara-300x197Foi um erro, um engano ou uma irresponsabilidade, consequente da desinformação da Presidente Dilma, afirmar para o jornal espanhol “El País” que o crescimento da economia em 2012 havia sido revisado e teria sido de 1,5% e não 0,9% como o IBGE calculou lá atrás. Pois mesmo com toda manobra contábil do governo federal e invenção de novos critérios de avaliação da economia, o fato é que a Presidente Dilma errou frente não somente à mídia internacional, mas também frente aos investidores internacionais. Se ela queria que o Brasil crescesse quase o dobro do que já se sabia, o acréscimo foi de apenas 0,1%, passou de 0,9% para 1%. Não basta querer, precisa fazer.

Esta atitude da presidente Dilma evidencia o seu descontrole acerca inclusive de informações, imaginem na gestão do governo. Daí se entende o porquê de tantas obras paralisadas e superfaturadas. Falta eficiência, conhecimento e informação da presidente Dilma sobre o que faz. O pior não é o fato de se cometer um engano, mas as consequências da má gestão, que recaem sobre o cidadão, o grande financiador do Brasil, com um quantitativo de impostos exorbitantes e um péssimo retorno nos serviços públicos.

A postura da presidente Dilma Rousseff foi alvo de critica da mídia internacional e considerada irresponsável, pois ou ela foi mal informada pela sua assessoria ou agiu com leviandade ao correr o risco de ser desmentida pelo IBGE.

A consequência de toda a ineficiência do governo Dilma se manifestou, ainda mais, no fraco índice de crescimento do PIB no terceiro semestre. Os meios de comunicação tornaram público o fracasso da economia brasileira, que teve queda de 0,5% no terceiro trimestre de 2013, conforme dados do IBGE. Se comparar o desempenho da economia com os Estados Unidos e países europeus, o Brasil foi o pior de todos. Enquanto a economia brasileira teve um índice negativo de 0,5%, a economia americana avançou 0,7% e a União Europeia teve aumento de 0,2% no PIB. O crescimento do Reino Unido avançou 0,8%, da Alemanha 0,3%, de Portugal 0,2%, e da Espanha 0,1%. A Coreia do Sul, que nas ultimas décadas investiu fortemente na educação, na tecnologia e informação cresceu 1,1%.

O desempenho da economia anunciado pelo IBGE tem colocado não só a classe política, como os próprios economistas em alvoroço. Primeiramente por desmentir a presidente publicamente, como também pelo crescimento negativo do PIB no terceiro trimestre, que surpreendeu tanto o governo como o mercado e os investidores. Mas não o povo, que vive no concreto do dia a dia as consequências da má gestão petista na política econômica. Basta lembrar que nas ultimas pesquisas 62% da população têm preferência pela mudança na condução do país.

 

Abi-Ackel afirma que corte de gastos é mais uma “maquiagem” no Orçamento

Paulo-Abi-Ackel-Foto-George-Gianni-PSDB-31-300x199Brasília – Mais da metade do corte de R$ 10 bilhões no Orçamento anunciado pelo governo no início da semana não representará uma economia efetiva aos cofres federais. Reportagem da Folha de S. Paulo nesta terça-feira (23) revelou que grande parte do montante divulgado pelo Planalto foi, na verdade, reavaliado ou teve simplesmente sua execução adiada. Para o deputado federal Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), a situação demonstra que o corte não propôs uma efetiva mudança na política de gastos públicos.

“O que estamos vendo é mais uma tentativa de maquiagem do Orçamento, como já se tornou característico no governo do PT”, declarou o parlamentar.

Na avaliação de Abi-Ackel, a gestão de Dilma Rousseff atua, neste momento, tendo como prioridade o adiamento dos problemas na economia. “A diminuição da popularidade da presidente acendeu a luz amarela no Planalto e passou a guiar muitas políticas. O importante para eles, agora, é fazer com que a imagem de Dilma não seja ainda mais prejudicada”, disse.

Entre as medidas do “corte” do Orçamento anunciadas pelo PT, segundo a Folha de S. Paulo, estão o adiamento da nomeação de aprovados em concursos públicos e a diminuição dos repasses que o Tesouro Nacional faz ao INSS, responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões.

“Sabemos que isso não traz efeito. O que contribuiria para o país seria uma diminuição do tamanho da máquina administrativa, com a redução do número de ministérios e de ‘apadrinhados’ dentro da estrutura federal”, afirmou Abi-Ackel.