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Petrobras

“A conta-petróleo”, análise do Instituto Teotônio Vilela

Petrobras-Foto-Agencia-Petrobras1-300x200A Petrobras sempre foi motivo de orgulho para os brasileiros e tem tudo para continuar a sê-lo. Principalmente quando se vir novamente livre das ervas daninhas que lhe sugam a energia e canibalizam a empresa.

Neste fim de semana, a revista Época revelou, com riqueza de detalhes, como interesses político-partidários se incrustaram na estatal para drenar recursos. Era algo de que há muito já se falava, mas que ainda não fora conhecido com tanta minúcia. A reportagem fornece um roteiro incontestável a ser investigado.

O cerne dos desvios era (ou ainda é) a diretoria internacional da Petrobras. De lá, transformada em feudo do PMDB, saía (ou ainda sai) grosso dinheiro para campanhas políticas e para bolsos aliados, segundo a revista.

Uma das fontes do dinheiro sujo são as vendas de ativos da estatal no exterior. Em março, a Época já havia tratado de uma delas: a estranhíssima operação de alienação de uma refinaria na Argentina para um empresário ligado a Cristina Kirchner. Sabe-se agora que, da transação, fechada em maio de 2010, saíram pelo menos US$ 10 milhões para cofres partidários.

Segundo a revista, os peemedebistas não foram os únicos beneficiários. A campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010 também teria recebido R$ 8 milhões. E contratos fechados pela Petrobras ao redor do mundo com empresas privadas brasileiras teriam, ainda, ajudado estas a irrigar campanhas eleitorais aliadas.

O descalabro relatado pela revista obriga a uma investigação de como age a área internacional da Petrobras. Para começar, a empresa tem em marcha um programa de “desinvestimentos” que envolve a venda de US$ 10 bilhões em ativos situados no exterior. Pelo que Época divulgou, destas operações pode vir muita grana para o PT e seus aliados, por meio de “pedágios” arrecadados.

Hoje, a estatal está presente 17 países, mas já esteve em muitos outros. Nos últimos seis meses, encerrou negócios que mantinha em outras seis nações. Só a venda de ativos que detinha na África contribuiu com R$ 1,906 bilhão para o resultado que a Petrobras obteve no segundo trimestre, divulgado na última sexta-feira.

Embora tenha apresentado lucro surpreendente no período, o resultado ainda representa queda de 19% quando comparado ao obtido no primeiro trimestre. Sem uma manobra contábil (legal pelos padrões vigentes no país), a Petrobras poderia ter tido novo prejuízo, repetindo o feito de um ano atrás – ainda que em proporções, felizmente, menores.

Os negócios suspeitos mantidos pela Petrobras no exterior, bem como as temerárias gestões que levaram nossa maior empresa a claudicar, são motivo de interesse e investigação do Congresso. Só o governo, claro, não concorda em ver escrutinadas as operações de sua galinha dos ovos de ouro negro.

Já há um pedido de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com apoio suficiente para sua aprovação: tem 199 assinaturas, 28 a mais que o mínimo necessário. Para não gramar na fila de CPIs à espera no Congresso, uma alternativa para viabilizá-la é recorrer ao Judiciário, como adiantam alguns jornais hoje.

O mais importante é passar a limpo as atividades da Petrobras nos últimos anos, em especial quando esteve sob o comando de José Sergio Gabrielli, para quem um negócio tão ruinoso como a compra da refinaria de Pasadena – pela qual a empresa brasileira pagou 27 vezes mais que uma concorrente pagara meses antes – foi “normal”.

Uma investigação adequada pode mostrar que na Petrobras vinha funcionando uma verdadeira “conta-petróleo”, cuja finalidade era irrigar os cofres partidários e drenar recursos que deveriam servir aos interesses dos brasileiros e não ao de uns poucos.

Petrobras exporta menos petróleo em julho e eleva rombo na balança comercial

Rodrigo-de-Castro-Foto-George-Gianni-PSDB-1-300x199Brasília – A queda nas exportações da Petrobras contribuiu significativamente para o déficit histórico de US$ 1,9 bilhão registrado pela balança comercial em julho. De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (2), as exportações de petróleo da empresa sofreram uma queda de 51% em julho em relação ao mesmo mês de 2012.

A companhia também aumentou em 20% a importações de combustíveis e lubrificantes de janeiro a julho, chegando a US$ 25 bilhões, informa a coluna de Miriam Leitão em Globo.

Para o deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG), o prejuízo evidencia as falhas administrativas que o PT realiza na gestão da empresa. “A série de problemas na Petrobras, que puxa para baixo a balança comercial brasileira, é uma boa amostra de como o PT desvirtua a gestão pública. Há aparelhamento e as dificuldades não param de aparecer”, destacou o deputado.

Rodrigo ressaltou também que a gestão da empresa, nos últimos anos, foi marcada por denúncias de corrupções e escândalos administrativos – como a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, que trouxe prejuízo superior a US$ 1 bilhão e extração zero de petróleo.

“A Petrobras é um patrimônio brasileiro que está sendo aviltado pelo PT”, afirmou o parlamentar.

Consequências – A incompetência para o gerenciamento da economia, demonstrada, entre outros fatores, pela balança comercial deficitária, tende a trazer uma série de consequências danosas para o dia a dia dos brasileiros, apontou o deputado.

“O PT tem ressuscitado fantasmas que pareciam distantes, como inflação e desemprego”, citou Rodrigo.

O parlamentar acredita que não se deve esperar uma melhoria na condição econômica brasileira: “infelizmente, para o país, o PT dá sucessivas mostras de que não tem capacidade para resolver os problemas”.

Crise na Petrobras faz Brasil ter o 4º maior reajuste da gasolina em todo o mundo

lula-dilma-petrobras-300x191Brasília – A gasolina brasileira teve, entre julho de 2012 e junho de 2013, um dos maiores aumentos de preço em todo o mundo. O patamar foi de 4%, de acordo com reportagem do jornal O Globo – o quarto maior, atrás apenas dos reajustes de Japão, Estados Unidos e Canadá.

Para o deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB-PR), o forte aumento é uma medida que a empresa se viu obrigada a tomar por conta de uma crise de gestão causada pelo aparelhamento petista e por ter sido transformada, pelo governo federal, em uma ferramenta para o controle da inflação.

“A Petrobras está com o caixa quebrado, devido a investimentos péssimos, como a refinaria de Pasadena, que deu um prejuízo gigantesco. O PT conseguiu deteriorar a maior empresa brasileira”, afirmou Kaefer.

O parlamentar criticou também o excesso de intervencionismo do PT no sistema econômico nacional, que tem na Petrobras uma de suas ferramentas. Para Kaefer, o governo se equivocou ao enxergar na empresa um caminho para conter a desvalorização do real.

“Inflação é resultado de políticas macroeconômicas. O governo pode contê-la, por exemplo, reduzindo seus gastos públicos. E não controlando artificialmente os preços praticados por uma empresa”, declarou o deputado.

A opinião do parlamentar tucano é compartilhada por especialistas ouvidos pelo O Globo. O economista Adriano Pires, presidente do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), afirmou ao jornal que os preços da gasolina devem subir ainda mais nos próximos meses. Pires criticou o governo federal por impedir que os custos da gasolina se adaptem às demandas dos consumidores. “A única época que o Brasil seguiu mercado internacional foi de julho de 1998 a janeiro de 2002”, destacou.

Gestão da Petrobras no governo petista é temerosa, critica economista

adriano-pires-foto-george-gianni-psdb-300x200Brasília – Para Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), os dez anos de administração petista à frente da Petrobras podem ser classificados como temerosos. “Não se preocuparam com os custos operacionais e, agora, pagam o preço da má gestão”, diz.

O economista comentou, nesta terça-feira (23), a decisão da Petrobras de paralisar atividades terrestres nos estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Espírito Santo por conta do Programa de Otimização de Custos Operacionais (Procop), que visa aumentar o fluxo de caixa e economizar R$ 32 bilhões até 2016. A redução das operações pode causar cerca de 5.000 demissões, segundo informações da Folha de S. Paulo (23).

“Isso só mostra os erros que foram e continuam sendo cometidos na gestão da Petrobras no governo do PT”, afirma. “Esses campos, que hoje estão parando a produção e demitindo trabalhadores, deveriam ter sido vendidos para empresas menores, que fariam essa exploração”, diz Adriano Pires.

Ele explica que na época do governo de Fernando Henrique Cardoso existia um planejamento para repassar pequenos campos de petróleo, que não seriam economicamente viáveis por conta do pouco retorno financeiro, para empresas de pequeno e médio porte.

“Só que o PT fez o contrário. Para falar que não privatizaram nada, alegando um discurso de defesa dos interesses da Petrobras, não fizeram os leilões desses campos, que seriam interessantes do ponto de vista econômico. Agora, chegamos a um momento em que qualquer economia seria interessante para o caixa da Petrobras, e estão fazendo o que não foi feito em oito anos do governo Lula”, analisa.

O economista avalia ainda que a empresa deveria retomar o programa de concessão dos campos de petróleo em terra para exploradores nacionais ou internacionais. “A situação é tão grave que estão paralisando atividades e demitindo funcionários. Ao invés disso, deveriam vender para empresas de pequeno e médio porte. Às vezes, um armazém pequeno em uma esquina não vale a pena para um grande mercado, mas para o pequeno empreendedor sim”, contrapõe.

“Mais uma prova de má gestão o corte de investimentos da Petrobras”, diz deputado

marcio-monteiro-foto-mary-vasquesO presidente do PSDB de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Marcio Monteiro, avalia que cortes nos investimentos da Petrobras, como forma de conter despesas, demonstram novamente despreparo do governo petista. “Isso é mais uma prova de má gestão da pupila da presidente Dilma, Graça Foster”.

Mas para Monteiro, a má gestão da companhia petrolífera retroage ao começo do governo petista, que já dura dez anos.

O comentário do presidente regional tucano se refere à notícia de que a Petrobras interrompeu parte das operações terrestres em três estados: Espírito Santo, Bahia e Rio Grande do Norte, o que já resultou na demissão de 449 trabalhadores.

A interrupção ocorreu por conta do Programa de Otimização de Custos Operacionais (Procop), conforme notícia da Folha de S. Paulo.

O senador do Paraná, Alvaro Dias (PSDB), também foi incisivo ao avaliar o caso. “O PT é uma espécie de Rei Midas ao contrário – no que põe a mão, transforma em pó. É o que fez com a Petrobras”, disse Alvaro.

“No que põe a mão, PT transforma em pó”, diz Alvaro Dias sobre a Petrobras

Alvaro-Dias-Foto-George-Gianni-PSDB-1-300x199Brasília – O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) comparou nesta terça-feira (23) o PT ao Rei Midas, personagem da mitologia grega que transformava tudo o que tocava em ouro. “O PT é uma espécie de Rei Midas ao contrário – no que põe a mão, transforma em pó. É o que fez com a Petrobras”.

O senador fez a avaliação em referência à notícia de que a companhia interrompeu parte de suas operações em três estados – Espírito Santo, Bahia e Rio Grande do Norte. A medida já causou a demissão de 449 trabalhadores, segundo a própria Petrobras. A informação foi publicada nesta terça-feira (23) pelo jornal Folha de S. Paulo.

Para Alvaro, o desempenho insatisfatório registrado pela companhia nos últimos anos é resultado da gestão política praticada pelo PT sobre a empresa. O senador criticou a presença excessiva de apadrinhados do governo federal em cargos diretivos da Petrobras.

“A Petrobras sempre teve, historicamente, um quadro técnico de profissionais da mais alta qualidade. Gente que levou a empresa a ser uma das mais respeitadas e rentáveis do mundo. Mas o PT, com sua anarquia administrativa, desmontou tudo o que a companhia sempre teve. É uma grande façanha, sem dúvida, transformar a Petrobras de uma empresa exemplar a uma empresa com dificuldades”, ironizou o parlamentar.

Presidentes – Alvaro Dias qualificou a gestão de Sérgio Gabrielli, que foi presidente da Petrobras entre 2005 e 2011, como “um desastre”. Segundo o parlamentar, os efeitos danosos da administração do ex-presidente são sentidos na companhia até os dias atuais.

O fato, porém, não exime a atual presidente da companhia, Graça Foster. “Ela recebeu uma herança maldita muito grande, e isso nós temos que reconhecer. Por outro lado, ela ainda não apresentou respostas convincentes para as dificuldades que tem encontrado”, disse o senador.

Petrobras e Copagaz vão debater no Senado separadora de gás para MS

Ruben-Figueiro-foto-Ag-senado--300x200A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado aprovou, nessa quarta-feira (10/7), a inclusão do nome do presidente da Copagaz, Ueze Zahran, na audiência pública que ocorrerá no colegiado em breve com a presidente da Petrobras, Graça Foster. O pedido foi feito pelo senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) com o objetivo de estimular o debate sobre a importância da implantação de uma usina separadora de gás em Mato Grosso do Sul. A reunião vai discutir e aprofundar também os investimentos da Petrobrás nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte.

O senador Figueiró questiona porque a Petrobras protela a implantação de uma usina em MS e decidiu convidar Ueze Zahran por ele ser um dos grandes defensores da instalação da separadora.

O tucano ressalta que diariamente passam 30 milhões de metros cúbicos de gás natural pelo Gasoduto Brasil-Bolívia (GASBOL) e que, apesar de 600 quilômetros desse gasoduto estarem dentro do território sul-mato-grossense não há aproveitamento local das substâncias presentes na composição química do gás natural boliviano, como o gás de cozinha.

Em abril o senador apresentou um requerimento de informação ao ministério das Minas e Energia solicitando informações sobre o projeto, mas ficou insatisfeito com “as respostas apenas de caráter protocolar, evasivas e frágeis apresentadas pela Petrobras para desmerecer a separadora de gás”, afirmou.

“Ora, como a viabilidade técnica e econômica da separadora de gás em MS pode ser contestada, se todo o gás de cozinha consumido no Centro-Oeste hoje é importado da Argentina?”, questiona.
Da assessoria de imprensa do senador

“A asfixia da Petrobras”, editorial de O Estado de S. Paulo

graça-Foster-Petrobras-Foto-Marcello-Casal-Jr-ABr-300x199Com menos dinheiro em caixa, com a dívida crescendo e submetida pelo governo a uma política de preços de combustíveis que lhe aumenta as dificuldades, a Petrobrás está estrangulada financeiramente. Essa situação coloca em dúvida sua capacidade de executar o ambicioso plano de investimentos até 2017, que prevê aplicações de US$ 236,7 bilhões, sobretudo em exploração e produção na área do pré-sal. Em relatório sobre as finanças da estatal, o Tribunal de Contas da União (TCU) aponta as consequência do uso da empresa como instrumento da política do governo para estimular o consumo de gasolina e evitar a aceleração da inflação, e confirma que ela terá grandes dificuldades para alcançar suas metas operacionais dos próximos anos.

No fim do ano passado, a disponibilidade de caixa da Petrobrás era menor do que em 2011 e, para realizar seus investimentos, a empresa teve de aumentar sua dívida em R$ 40,8 bilhões. A dívida já corresponde a 57% do valor patrimonial da empresa e cresce mais depressa do que a geração de recursos. A disponibilidade de caixa, que era de R$ 35,7 bilhões no fim de 2011, caiu para R$ 27,6 bilhões no fim do ano passado.

Leia a matéria na íntegra aqui.

Petrobras explicará por que não investe em MS

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Graça Foster / foto: Agência Brasil

A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado aprovou, nesta quarta-feira (3/7), requerimento de autoria do senador Ruben Figueiró (PSDB-MS), para a realização de audiência pública com a presidente da Petrobras, Graça Foster. A reunião vai discutir e aprofundar os investimentos da empresa nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte do País e, em especial, no Estado de Mato Grosso do Sul.

O senador Figueiró pretende debater principalmente a razão pela qual a Petrobras protela a implantação de uma usina separadora de gás em MS. Em sua justificativa, ele ressalta que diariamente passam 30 milhões de metros cúbicos de gás natural pelo Gasoduto Brasil-Bolívia (GASBOL) e que, apesar de 600 quilômetros desse gasoduto estarem dentro do território sul-mato-grossense não há aproveitamento local das substâncias presentes na composição química do gás natural boliviano, como o gás de cozinha.

Em abril o senador tucano apresentou um requerimento de informação ao ministério de Minas e Energia solicitando um posicionamento a respeito do pedido de instalação de uma usina separadora de gás em MS. “Depois de dois meses, o ministério encaminhou respostas apenas de caráter protocolar. Indignou-me a forma evasiva das respostas apresentadas, bem como a fragilidade dos argumentos utilizados, por isso quero debater mais amplamente o assunto com a sra. Graça Foster”, afirmou o tucano.

Figueiró ressalta que das 42 separadoras de gás do Brasil, nenhuma está instalada no Centro-Oeste. Segundo ele, uma usina na região beneficiaria a população de MS, MT, GO e DF com barateamento do gás de cozinha. “Ora, como a viabilidade técnica e econômica da separadora de gás em MS pode ser contestada, se todo o gás de cozinha consumido no Centro-Oeste hoje é importado da Argentina?”, questiona.
(Do Portal da Liderança do PSDB no Senado)