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“O Mato Grosso do Sul que sonhamos juntos”, por Reinaldo Azambuja

Reinaldo Azambuja*

 reinaldo_azambuja_foto_jéssica_barbosaO “Pensando Mato Grosso do Sul” é um projeto que nasceu no começo de 2012, fruto de nossa percepção de que o jeito de fazer a velha política havia se esgotado. Foi como se antevíssemos os fatos que culminariam com as famosas “jornadas de junho” de 2013.

Um ano antes, o PSDB percebeu que havia muitas demandas difusas, gerando inquietação na sociedade. Sempre acreditamos que mais do que oferecer propostas de cima para baixo, o caminho é ouvir e refletir sobre as expectativas gerais em torno de uma gestão de administração pública inovadora e verdadeiramente democrática, participativa.

Compreendemos, naquele momento, que estava em curso um processo político diferenciado, no qual as pessoas queriam expressar seus sonhos e desejos olhando no olho daqueles que se propunham a gerir os destinos da cidade. E assim fizemos. Realizamos centenas de reuniões primeiramente do “Pensando Campo Grande”, com a finalidade de compreender as aspirações de nossos cidadãos, formulando propostas que poderiam vir a ser posteriormente executadas caso o eleitor nos escolhesse para comandar os destinos de Campo Grande.

A história é conhecida por todos. Tivemos amplo reconhecimento do valor desse trabalho e, com isso, surpreendemos a classe política tradicional com uma votação expressiva, faltando um risco para disputar o segundo turno, numa das eleições mais paradigmáticas de nossa Capital.

Foi assim que o “Pensando Mato Grosso do Sul” germinou. Logo após o pleito da Capital, decidimos implantar essa experiência em todo o Estado. O PSDB – é bom ressaltar – foi o único partido político neste quadrante histórico que adotou a prática de ampliar o campo democrático, abrindo inclusive espaço para que todas as representações partidárias pudessem fazer parte dessa espécie de caravana da cidadania, sem se preocupar com interesses localizados ou especulações de cunho político-partidário e eleitoral.

Não queríamos apenas fazer discurso; partimos efetivamente para a ação.

Pensamos que quando se deseja construir um caminho solidário e coletivo para todos aqueles que desejam participar da construção de um Estado renovado, participativo e transparente não se pode partir da premissa da exclusão de qualquer segmento social, independentemente de sua cor partidária ou ideológica. É assim que acreditamos que se deve ser a boa política: inclusiva, aberta e pautada em princípios e valores.

Foi essa energia que nos levou a percorrer todo o Mato Grosso do Sul, realizando 10 encontros regionais, mobilizando mais de 200 mil pessoas, diagnosticando e avaliando os potenciais econômicos, bem como suas carências nas áreas da saúde, da educação e da segurança pública. Uma equipe de pesquisadores realizou amplo levantamento em todos os municípios do Estado, identificou problemas e soluções que sedimentaram a base da interlocução que fizemos com todos os representantes de nossa sociedade.

Nosso sentimento aponta que esse trabalho terá importância fundamental porque permitirá a elaboração de planos de trabalho mais consistentes no âmbito das formulações de novas políticas públicas. Certamente, essas propostas deverão ser posteriormente permeadas e escrutinadas por todas as instituições e Poderes, visto que, como afirmei, a democracia é um processo que incluiu e incorpora todos os segmentos sociais com suas respectivas necessidades e aspirações.

O “Pensando Mato Grosso do Sul” ultrapassa, portanto, o mero programa partidário para que o PSDB possa se colocar no próximo embate eleitoral. Isso é pouco e não traduz de maneira perfeita nosso anseio. Trata-se, na verdade, de mostrar nosso espírito, nossa motivação e nosso jeito de querer fazer as coisas acontecerem. Em síntese, queremos incorporar como fonte inspiradora as energias da sociedade, abrindo-nos na busca de outros caminhos para construir uma nova política e edificar um projeto de Estado, que ultrapasse governos e coloque os sul-mato-grossenses no centro de todas ações do serviço público.

* Deputado federal e coordenador do Pensando Mato Grosso do Sul

Vice-presidente nacional do PSDB Mulher defende participação feminina na política

Thelma de Oliveira veio a MS no fim de semana para curso de capacitação em redes sociais

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Thelma executa o “selfie” com participantes do curso de capacitação em redes sociais

Em visita a Campo Grande, no fim de semana, a vice-presidente nacional do PSDB Mulher, Thelma de Oliveira, defendeu maior participação feminina na política. Thelma nasceu e vive em Mato Grosso e veio à Capital sul-mato-grossense para a realização de curso de capacitação de militantes tucanos em mídias sociais. Entretanto, aproveitou a ocasião para defender as bandeiras do secretariado da Mulher.

Para ela, garantir a participação da mulher na política é uma questão de justiça e de democracia. “Hoje no Brasil todos os dados, todos os indicadores colocam a mulher numa posição mais elevada em algumas situações em relação ao homem”, disse ela, enumerando as circunstâncias: “nós somos a maioria da população, somos a maioria do eleitorado, nós somos a maior parcela em cursos superiores etc”.

Porém, acrescentou Thelma, a participação da mulher na política está aquém. Segundo ela, nas duas Casas Legislativas do Congresso as mulheres não chegam a ocupar 10% dos cargos eletivos.

Ela defende ainda que a mulher na política não pode servir apenas para levar as bandeiras relacionadas às mulheres, “mas para que se tenha de fato igualdade e que a gente possa dar nossa contribuição para construir uma sociedade melhor e mais justa”.

Thelma atribuiu a pequena participação feminina às questões culturais, já que segunda ela, as mulheres foram educadas para ficar em casa, cuidar da família. “Houve uma demora para a mulher sair de dentro de casa e participar da vida pública da sua cidade, do seu país”, disse.

Outra razão para a pequena participação feminina é o machismo dos partidos, analisa Thelma. “Depois nós temos partidos muito difíceis. Todos os partidos hoje são machistas, inclusive o meu, eu posso falar porque sou PSDB. Os partidos dificultam o acesso às mulheres, não dão o apoio que a mulher precisa no momento em que ela vai ser candidata.

Além de Thelma, o secretariado da Mulher contou ainda com a participação das presidentes nos níveis estadual de MS, com Eliana Rodrigues, e municipal de Campo Grande, com Luz Cáthia Ramos.

Perfil – Natural de Cuiabá (MT), Thelma já foi deputada federal por Mato Grosso em duas ocasiões: de 2003 a 2007 e de 2007 a 2011. Neste período, ocupou a Secretaria do diretório do PSDB Cuiabá, a Secretaria-Geral do diretório estadual, a Presidência do PSDB-MT e a Presidência do Instituto Teotônio Vilela no Estado.