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População

“Compromissos e desafios”, por Reinaldo Azambuja

Artigo de Reinaldo Azambuja (PSDB), deputado federal e governador eleito do Mato Grosso do Sul

reinaldo-azambuja-artigo-287x300Muito antes da campanha eleitoral, na prospecção que fizemos ao longo de um ano e meio em todas as cidades do nosso Estado, percebemos que a angústia da população residia numa única constatação – a ausência do Estado, desde as ações mais simples às providências mais complexas.

Mas o que mais indigna a população, somada à ausência, que em muitos casos se dá por insuficiência de desempenho da administração pública, é a má gestão dos recursos públicos, mazela que reflete na condição de vida do cidadão. Por isso venho repetindo que nada valerá a pena se não pudermos governar para as pessoas, atender às necessidades de progresso social e desenvolvimento econômico. Acreditamos que nosso desafio deva ser isso – fazer com que o braço do Estado chegue a todos, especialmente às famílias que hoje estão privadas de suas necessidades mais prementes.

Não basta ao governante aplicar os recursos corretamente, até porque isso é dever, uma obrigação do gestor público. O que o administrador deve perseguir, sem trégua, é a eficiência, a eficácia e efetividade. Chamar para si a responsabilidade da melhoria dos indicadores sociais, por meio de ações coletivas, convocando todos os poderes para uma cruzada pela mudança, uma mudança realmente perceptível, capaz de refletir de modo positivo na vida das pessoas.

Não podemos abrir mão de valores como a proatividade, a competência e a eficiência. Nenhuma ciência, por si só, pode mudar o mundo, mas uma nova cultura, assentada na educação,  na boa gestão e no compromisso com o cidadãos, seremos  capazes  de transformar o mundo.

É o comprometimento que buscamos, a partir de agora, na formação do nosso governo, convencido de que uma administração voltada ao interesse coletivo, sem privilegiar grupos ou segmentos, pode atingir aos objetivos a que nos propomos.

A par da secular dicotomia burocracia-eficiência, temos que ter a percepção e sensibilidade para acreditar no poder da transformação. Não vamos mudar um milímetro do nosso programa de governo por acreditar em uma revolução na gestão pública, que hoje tem privado a população de atenção básica, de serviços essenciais, do direito e da própria esperança de progredir e de ter acesso às oportunidades geradas pelas mãos do Estado.

A mudança da qual não se pode abrir mão nos impõe os desafios de estabelecer prioridades e assegurar o usufruto das riquezas geradas pelo círculo virtuoso da produção, do trabalho e participação de todos nas conquistas da sociedade.

Faltam recursos, não há dúvida, mas falta, sobretudo, eficiência na gestão dos recursos. Daí a nossa disposição de trabalhar para as pessoas, com as pessoas, com a responsabilidade de, no poder público, contar com a importante contribuição dos servidores, oferecendo a eles condições de se qualificar e assim poder oferecer eficiência na nobre função de servir a coletividade.

Não há o que arredar nessa missão de estabelecermos  um plano e governo comprometido com a mudança, com um novo jeito de fazer política. Respeitando as leis, contribuindo para o seu aperfeiçoamento e, fundamentalmente, promovendo  justiça e ampliando oportunidades. Sem deixar de honrar a grande dívida social que se acumulou ao longo dos anos pela falta de ações eficientes na saúde, educação e segurança pública, onde residem as principais mazelas que impedem nossa população de viver em paz e com dignidade.

Pronunciamento do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, no Congresso Nacional

aecionevessessaocongressonacional1-300x199Brasília – 03-12-14

Estamos aqui hoje no Congresso Nacional vivendo mais uma triste tarde. Triste, em grande parte, pelo tema que aqui hoje nos reúne. Na verdade, busca-se dar, à presidente da República, a anistia pelo crime de responsabilidade por ela já cometido. Mas a noite de ontem e o início da tarde de hoje, final da manhã, se faz ainda mais triste. Porque debatemos um tema de enorme importância para a sociedade brasileira vendo as galerias dessa Casa fechadas à população brasileira. Na verdade, uma violência ao próprio Regimento dessa Casa, que garante a presença de cidadãos e cidadãs brasileiros desarmados nas galerias. Vossa Excelência, me perdoe a franqueza, se equivoca presidente Renan [Calheiros] porque da mesma forma que aqui hoje estão vazios os assentos nas galerias, mais atentos do que nunca estão os cidadãos fora dessa Casa, atentos àquilo que aqui hoje ocorre.

Lamentavelmente, tivemos ontem uma oportunidade de abrir as galerias, ter a sessão avançando de forma absolutamente adequada sem que precisássemos, todos nós, presenciar as cenas que presenciamos. Mas senhor presidente, quero dizer à V.Exa que considero que a democracia tem nas eleições o seu momento mais sublime. A eleição é o momento da verdade, é o momento do debate das ideias, do debate das propostas. Infelizmente, nas eleições que se findaram há muito pouco tempo, não foi a verdade que prevaleceu. E se estamos aqui hoje votando uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias é porque, infelizmente, não foi dada à população brasileira, durante o processo eleitoral, conhecer a verdade daquilo que ocorria no Brasil. E volto aos fatos, porque a realidade é que o Congresso Nacional, e é preciso que ele saiba disso, está, hoje, ferindo de morte um dos principais pilares da Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas volto às eleições para que nessa sessão, acredito eu, triste na história dessa Casa, fique aqui consignado e retratado aquilo que ocorreu no Brasil há poucos meses atrás e que nos traz hoje a esse momento de enorme constrangimento.

Senhor presidente, me lembro, e aqui quis anotar que no dia 1º de outubro, a então candidata Dilma Rousseff disse, abro aspas para ela. “Temos tido um desempenho na área fiscal inquestionável.” Hoje o déficit público acumulado até outubro é o maior da história.

Mentiu a presidente da República ou desconhecia a realidade fiscal do país? Disse a presidente no dia 25 de setembro em uma visita à Bahia. “O Brasil não está desequilibrado. Nós não acreditamos em choque fiscal, isso é uma forma incorreta de tratar a questão fiscal do Brasil.” Hoje o governo reeleito anuncia a intenção de promover um choque fiscal que pode chegar a R$ 90 bilhões.

No dia 6 de agosto, disse a então candidata a presidente da República. “Acredito que teremos condições de cumprir o superávit primário previsto no começo do ano”. Repito o que disse a então candidata a presidente da República na CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) no dia 6 de agosto. “Acredito que teremos condições de cumprir o superávit primário previsto no começo do ano”.

Hoje, a presidente da República, coloca de joelhos a sua base no Congresso Nacional. Mas vamos em frente, no momento em que a verdade deveria estar prevalecendo, disse a então presidente da República, fazer choque fiscal … cortar o quê?, disse ela em 25 de setembro. Hoje, o seu novo ministro anuncia corte de despesas e ajuste fiscal. Disse a candidata em 19 de outubro, e é importante que a verdade e a realidade seja aqui relembrada: tenho certeza de que a inflação está sob controle, disse ela me respondendo em debate da Rede Record. Mais uma vez a inflação está no teto da meta. Disse a presidente em evento da CNI, em 30 de setembro: o que justifica esta hipótese de tarifaço, significa a determinação em criar um movimento para instaurar o pessimismo. Onze dias após a eleição, a Petrobras reajusta em 3% a gasolina e, em 5% o óleo diesel. A tarifa de energia já subiu 17% este ano e subirá 25% no ano que vem. E agora, o governo cogita retomar a cobrança da Cide, da CPMF.

A a presidente, no dia 17/09, disse em Campinas em São Paulo, eu não mudo os direitos trabalhistas, nem que a vaca tussa. Inicia já no dia 07/11 o anúncio de que o seguro desemprego e o auxílio doença e o abono salarial serão revistos e a CUT negocia agora reduzir salários de trabalhadores para evitar demissões.

Em relação aos juros, disse a presidente se dirigindo a mim no debate da Rede Record: o senhor candidato vai elevar a taxa de juros porque este é o seu receituário, é o receituário do desemprego, do arrocho salarial, das altas taxas de juros. Três dias após as eleições, as taxas de juros foram aumentadas e, neste instante, o Copom está reunido e deverá anunciar, em poucas horas, provavelmente, um novo aumento da taxa de juros.

Digo, senhor presidente, e peço tranquilidade aos líderes da base que terão oportunidade para se manifestar, caminho para encerrar, mas apenas para relembrar que, infelizmente, não foi a verdade, não foi a sinceridade que venceu essas eleições. Hoje, a presidente da República, repito, coloca de cócoras o Congresso Nacional, ao estabelecer que cada parlamentar aqui tem um preço. Os senhores que votarem a favor desta mudança, valem R$ 748 mil. Esta é uma violência jamais vista nesta casa. Estarei aqui vigilante, atento ao cumprimento da Constituição, atento ao cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Nada, absolutamente nada … (trecho cortado pela TV Senado)… e talvez mais cargos para os senhores da base aliada. É triste o dia de hoje. Isso envergonha o Congresso Nacional.

Reinaldo encerra campanha com “bandeiraço” na Capital e agradece apoio da população sul-mato-grossense à mudança de verdade

Centenas de militantes participaram de mobilização no coração de Campo Grande ao lado do candidato da mudança

25-10 Campo Grande/MSAcompanhado de centenas de militantes, o candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) encerrou sua campanha eleitoral neste sábado (25), em uma mobilização no cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua 14 de Julho, no coração de Campo Grande. Bandeiraço, adesivagem, panfletagem e muito calor humano marcaram o ato final da campanha.

“A gente tem sentido uma alegria muito grande das pessoas, uma recepção calorosa, uma militância espontânea, querendo realmente uma mudança, uma nova política, ninguém aguenta mais isso que nós estamos vivendo no País, de corrupção, e as pessoas querem mudar. Os ataques e as baixarias da campanha do PT no segundo turno empolgaram ainda mais a militância tucana em favor da nossa candidatura e da mudança de verdade”, disse Reinaldo.

O candidato tucano avaliou ainda, em entrevista à imprensa, que o eleitor já decidiu o voto. Ele contou que a “alegria da militância foi o combustível” que o levou até o final desta caminhada como o candidato da verdadeira mudança em Mato Grosso do Sul.

No último programa da propaganda eleitoral, Reinaldo já tinha manifestado a gratidão às pessoas que caminharam com ele ao longo de toda a campanha. Agradeceu inclusive àquelas que estiveram juntas desde o Pensando MS, agradeceu à equipe, aos voluntários, aos militantes, aos apoiadores tanto no primeiro quanto segundo turno, à toda a população sul-mato-grossense que quer uma política que ouve as pessoas, para as pessoas, de mudança de verdade.

 

Fotos: Alexandre C. Mota

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

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Reinaldo lança plataforma na internet para interagir com população

Mudando MS é mais uma ferramenta criada pelo candidato a governador tucano para aproximar o cidadão das políticas públicas em Mato Grosso do Sul

mudandomsO candidato a governador Reinaldo Azambuja lançou na segunda-feira (13) mais um espaço de interação com a população de Mato Grosso do Sul. Trata-se do Mudando MS, uma plataforma na internet para que o cidadão compartilhe ideias e sugira mudanças para sua cidade ou para o Estado. A ferramenta está disponível por meio do endereço www.reinaldoazambuja.com.br/mudandoms. A plataforma está disponível ainda para dispositivos móveis com sistema operacional Android (do Google). O aplicativo é gratuito.

“Estamos dando mais um passo no sentido de aproximar o cidadão e cidadã das políticas públicas, uma tônica em nossa campanha e que será uma prioridade do nosso governo. Ferramentas como essa vão nortear nossas ações à frente da administração pública, para estarmos em contato direto e permanente com as prioridades das pessoas. Sempre digo que quem ouve mais, erra menos”, afirmou Azambuja.

Essa disposição de ouvir as pessoas é uma marca de Reinaldo, que lançou, como deputado federal, o Pensando MS. Durante um ano e meio, Reinaldo percorreu os 79 municípios sul-mato-grossenses e conversou com mais de 200 mil pessoas para mapear os desafios do Estado. Esse trabalho foi fundamental para definir as principais prioridades da população: saúde, segurança, educação e desenvolvimento.

Agora, com o Mudando MS, Reinaldo Azambuja cria uma nova ferramenta para incentivar a participação popular em seu plano de governo.

Como funciona

Pelo computador: É só acessar o link www.reinaldoazambuja.com.br/mudandoms. No site, você pode escolher o tema sobre o qual quer falar (saúde, segurança, meio-ambiente etc), identificar a sua cidade e dizer o que precisa mudar nessa área para melhorar a vida da população. Você também pode ler as contribuições das outras pessoas e conhecer a rede que está se formando para mudar nosso Estado pra melhor. E não é só texto: você pode mandar fotos e vídeos, mostrando o que está errado e o que você quer para Mato Grosso do Sul.

Pelo celular: Você pode acessar o link por qualquer celular com acesso à internet. Na Play Store, busque “MudandoMS” (grafado junto) e faça o download gratuito. Em seguida conecte-se e a plataforma estará pronta para usar. Dá para escrever a sua contribuição, localizar o problema onde você estiver, tirar fotos e gravar vídeos na hora, de qualquer lugar.

 

Acesse:

http://www.reinaldoazambuja.com.br/mudandoms

 

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

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Pesquisa aponta que brasileiros estão menos otimistas com o país

ManifestaçãoFigueiróINT-300x200Brasília – Os brasileiros estão menos otimistas com o país. É o que apontou a pesquisa do Datafolha, em que leva em consideração fatores como expectativa relacionada à inflação, emprego, poder de compra e outros aspectos econômicos. O estudo agrupou resultados de pesquisas atuais e de 2013. As informações são do jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira (14).

O deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP) alertou que a insatisfação da população é o resultado dos descaminhos do Brasil em relação aos projetos do governo federal, que são sem essência e “param no meio do caminho”.

Para o tucano, a população tem a percepção que o governo só é propaganda. “A administração do PT é marcada por escândalos, má gestão e por falta de infraestrutura. É um governo deteriorado”, alertou.

Pesquisa
O estudo é baseado em uma escala que varia de zero a 200. Nessa escala, o zero representa a total falta de confiança por parte de toda a população. Os 200 só seriam atingidos se todos os entrevistados demonstrassem entusiasmo máximo com todos os fatores avaliados.

Os dados da última pesquisa, realizada nos dias 2 e 3 de abril pelo Datafolha, mostraram que o índice de confiança caiu para 109. Em março de 2013, era 148. Há um recuo de 39 pontos, o que equivale a uma queda de quase 20% no sentimento geral de confiança dos brasileiros no país.

A pesquisa reforça a diminuição da taxa de aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff, pré-candidata à reeleição.

Segundo Macris, só é possível reverter à situação tirando o PT do comando. “Nós, da oposição, estamos prontos para a mudança de um projeto esgotado e a população também está começando a perceber essa necessidade de troca”, disse.

“Essas mulheres maravilhosas”, análise do ITV

mulheresebc-300x199As mulheres têm participação cada vez mais destacada na vida do país. Há muito tempo, vêm deixando de ser apenas zelosas mães que cuidam de casa para tomar a frente dos assuntos da família, da educação dos filhos e assumindo, também, o protagonismo no mundo do trabalho.

É bom que seja assim, mas elas ainda merecem – e precisam de – muito mais.  Até nos números as mulheres brasileiras mostram a força de que hoje desfrutam. Elas
são maioria na nossa população: representam 51% do total, segundo o IBGE. Também predominam entre eleitores, com 52% do total, conforme estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral.

Este poderio numérico, entretanto, contrasta com uma realidade de desigualdades no mercado de trabalho, de violência doméstica, de pouca atenção das políticas públicas em favor da maior emancipação das mulheres na sociedade brasileira atual, principalmente nas áreas de saúde e educação.

As mulheres brasileiras ainda buscam uma igualdade não encontrada, e são obrigadas a lidar com uma situação longe da ideal. Ocupam postos de comando no serviço público e nas empresas, mas ganham salários menores que os dos homens. A atenção à saúde não é adequada, levando a um número excessivo de mortes que poderiam ser evitadas.

Uma das maiores vergonhas nacionais continua sendo a violência doméstica, chaga ainda não superada na nossa sociedade. Quase oito anos após a entrada em vigor da lei Maria da Penha, 700 mil mulheres ainda sofrem agressões no Brasil anualmente, segundo dados que embasaram o relatório final da CPI Mista que investigou a violência contra a mulher.

Cerca de 13,5 milhões de mulheres (19% da população feminina acima de 16 anos) já sofreram algum tipo de agressão. Apenas em 2013, foram registrados 145 mil casos de violência doméstica e sexual no país. Parceiros ou ex-parceiros são os principais agressores.

Trata-se de situação inaceitável que demanda rigor absoluto na aplicação da lei, punições mais severas aos agressores e implantação de estruturas públicas capazes de prover atenção mais adequada às vítimas da violência, como centros de referência, delegacias especializadas, casas de abrigo, juizados específicos e núcleos de defensoria dedicados ao atendimento à mulher agredida.

Aspecto igualmente importante repousa na atenção à saúde feminina. As políticas públicas direcionadas a este público têm se mostrado insuficientes e, em certos aspectos, até retrocedido, como foi o caso da portaria do Ministério da Saúde editada no fim de 2013 que excluiu mulheres de até 49 anos da realização de mamografia pelo SUS, prejudicando importante ação para prevenção do câncer de mama.

Para completar, também faltam creches para que as mães deixem seus filhos em segurança e posam desenvolver uma vida profissional mais digna. Estima-se déficit de 20 mil destas unidades, consideradas por especialistas verdadeiras “portas de saída” da pobreza, por permitir às mães melhores possibilidades de emprego e ascensão social.

A implantação de creches tem sido negligenciada pela gestão Dilma. Na campanha eleitoral, a presidente prometeu construir 6 mil unidades, número que depois foi ampliado pelo governo federal para 8,6 mil. Mas, até o mês passado, quando foi divulgado o nono balanço do PAC, apenas 233 unidades estavam prontas, o que dá, na melhor das hipóteses, menos de 4% do prometido.

Há, por fim, a desigualdade entre mulheres e homens no mercado de trabalho, embora elas assumam posições cada vez mais altas de comando. Segundo a Pnad, o rendimento médio feminino equivale a apenas 57% do que ganham os homens. O desemprego entre elas é 50% superior, na média, à desocupação entre eles.

Ficou no passado o tempo em que as mulheres eram consideradas meras donas de casa. Seu protagonismo na sociedade contemporânea as transforma, cada vez mais, nas donas da casa.

Promover a autonomia feminina, garantir seus direitos, proteger-lhes da violência que ocorre cotidianamente dentro do lar devem ser objetivos centrais das políticas públicas. Quem sabe assim o Dia Internacional da Mulher possa ser comemorado com mais dignidade.