PSDB – MS

Pré-candidatura

“Nós seremos a alternativa responsável”, diz Aécio

foto-3-georgi-giani-1-300x200Brasília (DF) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (4), após reunião com lideranças políticas. Ele respondeu a perguntas sobre pré-candidatura,  o ato político no Rio nesta quinta-feira (5),  as eleições 2014, a presidente Dilma Rousseff e João Santana, além da escolha do candidato a vice-presidente da República na chapa com o PSDB.

A seguir, trechos da entrevista.

Sobre apoios à pré-candidatura

Estamos em um momento agora em que se se iniciam as convenções, a partir do dia 10, e é natural que as definições de vários partidos comecem a acontecer. Estou imensamente feliz de poder receber aqui o apoio de alguns outros partidos que se somam a nós nessa caminhada para restabelecer a ética e a eficiência na gestão pública. Recebemos agora o apoio formal do PMN,  um partido que já teve uma proximidade conosco em outras eleições e agora se firma ao nosso lado. Estaremos ainda recebendo hoje apoios do PT do B, do PTC e do PTN, partido que também vêm engrossar as fileiras do PSDB e dos partidos que já declararam apoio à nossa caminhada. Fico imensamente feliz de ver que esses apoios estão vindo com muita naturalidade. São pessoas que estão compreendendo que a nossa candidatura pode efetivamente significar a mudança verdadeira e corajosa que o Brasil precisa viver. Vamos aguardar ainda, nas próximas semanas, porque outras novidades podem vir.

 

Sobre ato político no Rio amanhã

Receberemos o apoio de vários partidos, alguns dos maiores partidos do estado do Rio de Janeiro, que já têm compromisso com a candidatura do atual governador Pezão, mas que se manifestam a favor da nossa candidatura. É um ato com a minha presença apenas e que contará com a participação dos presidentes desses partido. Presidentes como Jorge Picciani, do PMDB, Francisco Dornelles, do PP, presidente do PSD, Índio da Costa, o deputado Áureo e o presidente Paulinho, do Solidariedade. Outros partidos poderão estar presentes, inclusive o PMN, provavelmente o PTB.

Há uma construção em torno da nossa candidatura, que vem acontecendo com absoluta naturalidade. Isso realmente faz com que as expectativas sejam cada vez melhores ao lado da responsabilidade. Tenho muita confiança em que a nossa proposta da mudança segura e verdadeira que o Brasil precisa viver será vitoriosa para o bem do Brasil.

 

Essa construção vai se repetir em outras regiões?

As realidades locais, a verdade é essa, na política brasileira, com um quadro partidário tão plural como o que temos, em muitos casos se sobrepõem às alianças nacionais. Vou repetir o que disse já uma vez. Vejo um esforço enorme da presidência da República distribuindo espaços de poder a rodo como jamais se fez antes da história do Brasil, em contrapartida de alguns segundos na propaganda eleitoral. Faz isso distribuindo diretorias de bancos, ministérios, cargos públicos, sem qualquer constrangimento. Acho até que a presidente levará alguns segundos de alguns desses partidos, mas não levará a alma, o coração e a consciência daqueles que, mesmo nesses partidos, sabem que o Brasil precisa viver um processo rápido de mudança. A presidente ficará com os tempos de televisão. Nós ficaremos com o trabalho, delegação e com o esforço de homens públicos, que não querem que o Brasil seja governado da forma que está sendo nos últimos anos.

 

Sobre a participação desses partidos num futuro governo.

Não discutimos isso, sequer com o meu partido. O governo que defendo será um governo de quadros, de quadros independentes de partidos políticos. Um bom exemplo é Minas Gerais, onde governei buscando as melhores figuras em todas as áreas independentemente de terem filiação partidária. Espero que esses partidos possam participar da eleição e do nosso esforço de governar o Brasil, como governamos Minas Gerais, nos dando apoio – um apoio a favor de projetos. A amálgama do nosso governo, de forma absolutamente diferente desse que reúne a base de sustentação do governo, será um projeto de país. Esse projeto vai ficar claríssimo durante os debates eleitorais.

 

Sobre avaliação do marqueteiro João Santana sobre queda de confiança do eleitor no governo do PT

Concordo com o marqueteiro-mor do governo João Santana. A coisa está realmente feia para o governo, mas deveria ter percebido isso lá atrás, quando aparelharam de forma irresponsável a máquina pública, desqualificando a gestão pública, permitindo que os maus feitos pudessem avançar por todas as áreas do governo, em especial pelas nossas empresas públicas, como acontece com a Petrobras. O governo vem se equivocando em cada medida autoritária que toma, a cada intervenção que faz em setores da economia, que deveriam ter liberdade para crescer e se desenvolver. O que percebo por onde ando, e aqui mesmo nessas reuniões no Congresso Nacional, é apenas um sentimento. O sentimento que já deu, ninguém aguenta mais o que está existindo no Brasil. E nós seremos a alternativa responsável, com experiência, com quadros e corajosa para fazer as mudanças que o Brasil espera.

 

Sobre candidato a vice.

Estou avaliando o momento adequado para essa decisão. Pensei, realmente, em fazer isso antes da convenção do dia 14, mas o prazo legal que tenho é até o dia 30 de junho. Em função da instabilidade que estamos vendo hoje no quadro de apoio do próprio governo, vou definir até o início da semana que vem o momento dessa decisão. Tanto pode ser até o dia 14, como pode estender por mais duas semanas. Vou fazer o que for mais adequado para nós termos uma visão panorâmica, mais geral do quadro de aliança. Acredito que nossa aliança pode se fortalecer daqui até o final do mês de junho.

Reinaldo Azambuja confirma pré-candidatura ao governo do Estado

convenção_foto_jéssica-barbosaO deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) confirmou nesta segunda-feira (12) a pré-candidatura ao governo de Mato Grosso do Sul. Em entrevista no programa “Tribuna Livre”, da rádio FM Capital, Reinaldo disse que é “uma decisão madura, responsável, pensamos muito sobre isso, entendemos que é um momento importante na política no nosso Estado”.

Reinaldo já vinha dizendo que seria pré-candidato a cargo majoritário no pleito de 2014: ou para o Senado ou para a sucessão ao governo. Ele justificou que para atender a um pedido do presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), que é pré-candidato a presidência da República, decidiu concorrer ao governo.

Mesmo antes da decisão e do anúncio, o PSDB já estava preocupado em ouvir as prioridades da população para, a partir de então, elaborar um plano de governo. O deputado recorda que há um ano o PSDB está com o projeto “Pensando Mato Grosso do Sul” em andamento. “Estamos ouvindo as pessoas, eu não acredito na política sem você ouvir as pessoas, ouvir as suas prioridades, […] aí em cima dessas prioridades pautar as propostas que serão o debate da campanha eleitoral”, disse ele.

Ainda sobre a decisão, Reinaldo falou em “vontade por mudança, a mudança responsável, uma mudança com credibilidade, com ficha limpa”.

Sem aliança branca – Questionado sobre a intenção que havia de aliança com o PT, o deputado esclareceu que sempre defendeu aliança formal, entretanto, não tendo sido possível devido à desaprovação de ambos os partidos em nível nacional, não deverá haver também “aliança branca”. “Essa história de chapa branca é enganar o povo”, asseverou.

O pré-candidato tucano disse que também pesou em sua decisão o clamor da população por uma terceira via, que fuja à polarização que ocorre há 16 anos no Estado entre o PT e o PMDB.

Fator Aécio – Reinaldo disse que o senador Aécio Neves além de incentivar a candidatura tem ajudado na articulação das alianças. “O senador Aécio tem ajudado nisso, está conversando com as lideranças nacionais de alguns partidos”, disse. O senador Aécio deverá vir a Campo Grande para o último Encontro Regional do Pensando MS, em maio, em data a ser definida.

Sobre as alianças, Reinaldo citou o DEM e o PPS. Quanto ao primeiro, presidido pelo deputado federal Luiz Henrique Mandetta, Reinaldo disse que ele foi uma das pessoas que mais o incentivou, bem como Athayde Nery, que preside em âmbito estadual o PPS. Além disso, o tucano estima que a chapa encabeçada pelo PSDB deverá contar com cerca de oito aliados.

Aécio recebe apoio unânime dos diretórios tucanos à sua pré-candidatura

unnamed4-300x200O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, recebeu, nesta terça-feira (22/04), em Brasília, apoio unânime dos 27 diretórios estaduais do partido à sua pré-candidatura à Presidência da República. Os presidentes das regionais estaduais assinaram e entregaram ao senador carta aprovada pela Executiva nacional do partido,  indicando-o como candidato da legenda nas eleições de outubro. O nome de Aécio Neves será levado à convenção nacional marcada para 14 de junho, em São Paulo.

O documento, intitulado “Um novo tempo para o Brasil. Um novo Brasil para os brasileiros”, foi lido pelo deputado federal Bruno Araújo durante a reunião realizada na sede da sigla, em Brasília.

Em entrevista coletiva após o ato de apoio, Aécio Neves afirmou que o PSDB busca uma aliança com a sociedade brasileira.

“Recebo essa manifestação unânime do meu partido com a humildade de quem sabe que essa é uma construção coletiva e uma construção que deve atender à totalidade do país, e não a um grupo de aliados. Por isso, devemos reforçar essa aliança daqui até o dia da eleição. Principalmente a aliança com a sociedade brasileira”, disse.

Novo ciclo

Aécio Neves destacou o apoio recebido como um gesto de unidade do partido e afirmou estar preparado para iniciar um novo ciclo no país, que alie ética e eficiência.

“Recebo também com a determinação de quem se julga preparado para iniciar um novo ciclo no Brasil, de eficiência, de ética na política, de coragem para tomar as decisões que, infelizmente, não vêm sendo tomadas. É um momento de unidade do PSDB, sacramentada por essa manifestação unânime dos meus companheiros de todo o país”, afirmou Aécio Neves.

Entrevista coletiva do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

aecio_coletiva-300x200Local: Brasília – DF
Assuntos: PSDB, eleições 2014, agenda tucana

Sobre viagens do ex-governador José Serra
Deixa o Serra trabalhar em paz. São absolutamente legítimas as viagens que o Serra faz, é positivo para todos nós que ele possa ser mais uma voz permanente de oposição ao governo. Não há nenhuma tensão entre nós. Temos conversado, Serra e eu, muito mais do que vocês imaginam. E tudo está sendo construído com base naquilo que é melhor para o partido. Não há tensão. Para desalento de todos aqueles que apostaram contra, vamos estar juntos, porque temos um objetivo em comum: encerrar esse ciclo de governo do PT. Porque ambos pensamos da mesma forma.

Os prejuízos que esse governo do PT está trazendo ao Brasil são enormes. Mais um mandato de governo do PT vai ser dramático para o Brasil, seja na condução da economia, seja na credibilidade extremamente comprometida já do Brasil externamente, seja pela incapacidade gerencial que aí está posta, até com essa necessidade permanente do governo de fazer muito mais campanha do que administrar o país. Na verdade, não temos mais uma presidente da República full time, temos uma candidata à presidente da República. Até nos finais de semana, até nos feriados, fazendo campanha eleitoral.

A grande realidade é que estamos construindo de forma muito clara as nossas propostas. Vamos, passo a passo, transmiti-las aos brasileiros, a partir das discussões que estamos tendo. Estou extremamente otimista. Esse problema interno é um problema que não existe.

Sobre possível antecipação de lançamento de pré-candidatura
Não. Tudo o que fizermos vai ser com base no entendimento. Não acho necessária essa antecipação. Ela vai acontecer no tempo certo e não tem uma data pré-fixada. Pode ser em março? Pode. Se todos acharmos que pode, que deva ser antes, será antes. Mas a partir de um grande entendimento entre nós. Não há tensão na relação. Ao contrário. É muito importante que tanto José Serra, quanto outras lideranças do PSDB e do campo oposicionista possam estar aí, se posicionando, até para quebrar um pouco o monólogo do governo hoje. Nos grandes meios de comunicação, na grande imprensa, quem fala é apenas o governo. Então, quanto mais companheiros da oposição puderem mostrar os equívocos que o governo vem cometendo, tanto melhor para as oposições.

Sobre proposta da bancada tucana de antecipação
Tudo deve ser feito de forma convergente. E acho que essa convergência ficará clara, explicitada, cada vez mais. Não há disputa por isso, mais um mês, menos um mês. Isso é irrelevante. O fato concreto é que todos sabemos que nosso instrumento mais vigoroso, nosso combustível mais importante é a nossa unidade. E, no momento certo, vamos estar unidos para vencer as eleições. Tenho plena confiança nisso.

Sobre o encontro com José Serra
Converso muito com Serra. As conversas com Serra são sempre absolutamente amenas e construtivas. Sempre que conversamos falamos de Brasil. E é isso que nos une. Estou muito tranquilo. Minha preocupação hoje é ampliar nossa força nos estados, dar eco maior ao nosso discurso. Por isso, pretendo, repito, até o final do ano, anunciar um decálogo, longe de ser um programa de governo, mas umas ideias mais gerais sobre aqueles temas que consideramos os mais relevantes e urgentes para ocorrerem no Brasil. Nossa estratégia está posta e ela não vai ser alterada.

As conversas com Serra sempre são boas. Serra é um homem público extraordinário e vai estar no campo em que sempre esteve. Serra é um aliado extraordinário. Privilégio do PSDB ter um quadro como José Serra. Vamos deixar o Serra em paz, fazer seu trabalho e, podem apostar, no momento da campanha eleitoral, quando você olhar para um, você vai enxergar o outro.