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Prejuízos

Desaceleração da indústria evidencia a incompetência do PT, diz Colnago

industria-300x207Brasília (DF)A indústria brasileira coleciona números negativos e se afunda numa crise marcada pelos juros altos, desaceleração de investimentos e redução de exportações, segundo análises de especialistas. Com depósitos abarrotados de estoques, sem perspectivas de reaquecimento do consumo e com calendário tomado por feriados em função da Copa do Mundo, muitas fábricas decidiram interromper suas produções e conceder férias coletivas aos funcionários.

O deputado federal César Colnago (PSDB-ES) afirmou que a desaceleração da indústria é a expressão mais evidente da incompetência do governo de Dilma Rousseff. Ao abandonar investimentos em áreas essenciais e permitir que a inflação comece a aterrorizar as famílias, a gestão petista caiu no descrédito.

“Há um elenco de situações ruins que paralisa a economia”, afirmou o tucano. “Ninguém mais confia nesse governo. Quando isso acontece, todos se recolhem. Param os investimentos e o consumo”, completou.

Prejuízos

De acordo com matéria veiculada pelo jornal “O Globo” desta terça-feira (3), indústrias de diferentes áreas estão sendo levadas a dar férias coletivas aos empregados a partir deste mês em função do ritmo morno da economia.

Levantamento junto a 550 empresas do setor feito pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) constatou que 58% delas preveem perdas na produção por causa dos horários diferenciados dos jogos da Copa.

O desânimo identificado em quase todo o setor começou nas montadoras há aproximadamente dois meses. Para ajustar a produção ao fraco ritmo de vendas, fabricantes de veículos anteciparam folgas e férias coletivas, além de suspender contratos de trabalho temporários.

Números

O desempenho pífio do setor não é mais novidade para analistas de mercado e população. Segundo o IBGE, a indústria representou o principal destaque negativo do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2014, com queda de 0,8%.

Nos segmentos, a indústria de transformação caiu 0,8% e a construção civil, 2,3%. A indústria extrativa mineral cresceu 0,5% e as de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana tiveram crescimento de 1,4%.

Do Portal do PSDB na Câmara

Com caixa em baixa, Eletrobras amarga prejuízos sendo obrigada economizar até no aluguel

eletrobrasebc-300x225Brasília (DF) – Registrando perdas na Bolsa de Valores, a Eletrobras tem amargado dias difíceis desde a renovação das concessões elétricas, em 2012: foram demitidos mais de 4.400 funcionários, reduzindo, em média 16% ,os gastos gerais e deve trocar, em breve, o local da sua sede, no centro do Rio, por um anexo no prédio de Furnas, no bairro de Botafogo, para economizar o aluguel.

As informações estão em reportagem publicada no jornal Estado de S. Paulo de domingo (16).

Desde o início do processo de renovação–que foi estabelecido pelo governo como uma forma de baratear o custo da geração de energia e, assim, conseguir chegar ao desconto de 20% prometido na conta de luz –, a estatal perdeu R$ 19,2 bilhões em valor de mercado e praticamente enterrou o sonho de se tornar a Petrobras do setor elétrico.

As condições para antecipar a renovação das concessões de geração e transmissão de energia que venceriam em 2015 e 2017 foram lançadas em 2012. A proposta previa indenização pelos ativos ainda não amortizados em troca da queda drástica no valor da energia vendida. O problema é que o valor da indenização ficou abaixo dos cálculos do mercado e dos números das próprias empresas.

A Eletrobras esperava receber cerca de R$ 30 bilhões, mas foi obrigada a aceitar os R$ 14,4 bilhões propostos pelo governo – seu principal acionista. Resultado: em 2012, a Eletrobras teve o maior prejuízo da história das empresas de capital aberto, de R$ 6,8 bilhões. De lá pra cá, os indicadores seguiram o ritmo do setor elétrico e só pioraram.

Em três anos, Petrobras e Eletrobras encolheram

bolsadevalores-300x168Brasília (DF) – Empresas estatais, como Petrobras e Eletrobras, sofreram prejuízos nos últimos três anos. Em 2008, o valor de mercado da Petrobras era cinco vezes superior à da colombiana Ecopetrol. No ano passado, as duas empresas chegaram a valer o mesmo na bolsa. Enquanto a petrolífera vizinha praticamente manteve o seu valor de mercado nos últimos três anos, a estatal brasileira encolheu US$ 137 bilhões, ou 60% desde o fim de 2010. A avaliação está publicada em reportagem do jornal O Globo desta segunda-feira (10).

Em reais a Petrobras valia R$ 380,24 bilhões e passou a valer R$ 214, 68 bilhões, desvalorização de 43%. A Eletrobras viu seu valor de mercado em reais cair 63%: de R$ 26,2 bilhões para R$ 9,6 bilhões, segundo cálculos da consultoria Economatica. Juntas as duas perderam R$ 182,16 bilhões.

A perda de valor das estatais federais, de acordo com especialistas, tem relação com a interferência política na gestão das companhias, contribuindo para o enfraquecimento do mercado de ações brasileiro, no qual as companhias tiveram boa parte dos negócios. O governo tem exigido das estatais elevados investimentos a curto prazo e, ao mesmo tempo, permite que as dívidas brutas dessas duas empresas disparem, avaliam especialistas. Mas o principal problema, segundo eles, é a limitação das receitas obtidas pelas companhias.