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Propina

Propina paga em ‘doações oficiais ao PT’ aproxima Petrolão de Dilma

dilma_diplomatas-300x198Brasília – A presidente Dilma Rousseff pode entrar na rota das investigações do chamado Petrolão após as revelações feitas pelo executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da Toyo Setal, que em delação premiada na Operação Lava Jato admitiu que parte do pagamento da propina para o ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras Renato Duque foi feita por “doações oficiais ao Partido dos Trabalhadores”. Essa é avaliação feita pelos líderes do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy, e no Senado, Aloysio Nunes.

“Isso abre um flanco na carapuça que a presidente tentou construir em torno dela”, destacou Aloysio. “É um fato de enorme gravidade. Na medida que as investigações avançam, mais esses crimes se aproximam do Palácio do Planalto”, acrescentou Imbassahy, lembrando que a petista ocupou anteriormente os cargos de ministra de Minas e Energia, ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

“As declarações de Aécio Neves, de que foi derrotado nas eleições presidenciais por uma organização criminosa, ficam comprovadas”, acrescentou Imbassahy.

Para Aloysio Nunes, a revelações feitas pelo executivo da Toyo Setal prejudicam a imagem da presidente da República: “Essa denúncia fragiliza muito a posição da presidente Dilma. É uma impressão digital colocada na contabilidade do PT, que alimentou sua campanha”. O senador pediu também que as investigações sejam levadas “às últimas consequências”.

A opinião é endossada por Imbassahy. Segundo o deputado, não faz sentido acreditar que Dilma não sabia de nada: “Pode-se até dar um crédito de que ela não sabia de toda a extensão do esquema. Mas nenhum brasileiro com discernimento vai crer que ela não sabia de nada”.

Na avaliação de Imbassahy, após a deflagração do esquema do mensalão, a Petrobras tornou-se um refúgio dos petistas para a corrupção. “O PT identificou a Petrobras como uma fonte inesgotável de recursos e, pela imagem positiva da empresa, a consideraram inexpugnável a investigações”, destacou.

Ainda de acordo com a delação premiada de Mendonça Neto, as empresas responsáveis pelas doações ao PT foram a Setec Tecnologia e a PEM Engenharia, entre 2008 e 2011. O jornal Folha de São Paulo, em reportagem publicada nesta quarta-feira (03/12), localizou, na prestação de contas enviada pelo Diretório Nacional do PT à Justiça Eleitoral em 2010, doações de R$ 1 milhão em nome de duas empresas – a PEM doou R$ 500 mil em abril daquele ano e a Setec, R$ 500 mil em junho, às vésperas da eleição.

“Clube da propina”, por José Casado

plataforma-petrobras11-300x180Eles chamavam de “clube”. Eram poucos os sócios, todos engravatados ocupantes de posições-chave em uma dezena das maiores empreiteiras do país. Partilhavam interesses de R$ 58,6 bilhões em contratos com a Petrobras para obras nas refinarias Abreu e Lima (PE), de Paulínia (SP), do Paraná, no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, e no gasoduto Urucu-Manaus (AM), entre outras.

“Todos têm a ver com tudo e tudo tem a ver com todos” — repetia o líder informal do grupo, o empresário Ricardo Ribeiro Pessoa, a quem alguns associados se referiam como coordenador. A empresa de Pessoa, a UTC Engenharia, novata no ramo da construção pesada, floresceu a partir de 2010 no jardim das licitações da Petrobras.

Pessoa atravessou as últimas três noites na carceragem da Polícia Federal em Curitiba ao lado de alguns parceiros, presidentes, conselheiros e diretores das empreiteiras Camargo Corrêa, OAS, Queiroz Galvão, Engevix, Mendes Júnior e Iesa. Todos são acusados de fraudes e corrupção.

*Para ler o artigo na íntegra, clique AQUI.

Corrupção envolvendo PT na Petrobras acabou com a esperança do povo brasileiro, afirma Reinaldo Azambuja

Para candidato do PSDB, é necessário banir da política pessoas que mancham o nome do povo sul-mato-grossense

IMG_0083O escândalo de corrupção do PT que envolve a Petrobras vem arrancando do povo brasileiro o sonho e a esperança de um país melhor. A afirmação é do candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que recriminou a participação do adversário Delcídio do PT no esquema que vem estampando jornais e revistas de todo o Brasil.

“É muito sério o que a gente tem visto na mídia nacional e o que foi divulgado pela revista IstoÉ nesta semana. Mais uma vez foi comprovada a ligação dos tentáculos dessa corrupção dentro da Petrobras, que atinge diretamente o candidato do PT aqui no Estado como um dos beneficiários do esquema de corrupção”, criticou.

Durante agenda pública em Maracaju, neste sábado (13), Reinaldo defendeu que maus políticos envolvidos em escândalos de corrupção sejam banidos da política sul-mato-grossense e brasileira. “Não podemos aceitar esses casos que têm preocupado e tirado a esperança e o sonho do nosso povo”, afirmou.

Nova política

Na contramão do descaso com a gestão pública, Reinaldo se coloca como uma alternativa àqueles que desejam uma nova forma de fazer política, priorizando as necessidades da população.

Percorrendo todos os cantos do Estado, o candidato disse que percebe um novo momento, onde “as pessoas estão atentas à seriedade e honestidade”.

“Ninguém aguenta mais esse estado de corrupção que vive nosso país. A gente vê hoje uma nova política sendo construída com homens e mulheres de bem que querem trabalhar um governo próximo das pessoas”, revelou.

 

Veja repercussão na mídia nacional:

IstoÉ

“No rastro do dinheiro da Propinobrás”

http://www.istoe.com.br/reportagens/382243_NO+RASTRO+DO+DINHEIRO+DA+PROPINOBRAS?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

Estadão

“Ex-diretor da Petrobrás cita mais quatro políticos em delação”

http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,ex-diretor-da-petrobras-cita-mais-quatro-politicos-em-delacao,1559704

Rede GNI (postado por Globonews)

“ISTOÉ: Delcídio foi delatado por ex-diretor da Petrobras”

http://globonews.info/blog/cotidiano/istoe-delcidio-foi-delatado-por-ex-diretor-da-petrobras/

Folha de S. Paulo

“Ex-diretor da Petrobras cita mais quatro autoridades, diz revista”

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/09/1515649-ex-diretor-da-petrobras-cita-mais-quatro-autoridades-diz-revista.shtml

Época

“Um depoimento exclusivo revela o elo entre os escândalos do mensalão e da Petrobras”

http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2014/09/um-depoimento-exclusivo-revela-o-elo-entre-os-bescandalos-do-mensalao-e-da-petrobrasb.html

 

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

(67) 3026-3187

“Propina nunca mais!”, por César Colnago

cesar-colnago-foto-Ag-camara-300x197A corrupção, a lavagem de dinheiro e o crime organizado que agem à surdina nas relações entre o público e o privado podem estar com os dias contados, a partir da vigência da Lei 12.846/2013 – batizada de “Lei Anticorrupção” – no dia 29 próximo, estabelecendo a responsabilidade de empresas pela prática de atos ilícitos contra a administração pública nacional ou estrangeira, enquadrando o Brasil nos princípios da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Como se sabe, a corrupção tem duas faces: a do corrupto, mas também a do corruptor. Com a nova legislação, a oferta de propina e suborno preveem multas de até 20% do faturamento bruto anual das companhias.

Assim, espera-se uma nova percepção de transparência e ética empresarial com base no senso de que o crime realmente não compensa, mas também pode causar enorme prejuízo financeiro e patrimonial a quem o pratica.

O novo instrumento – que precisa de regulamentação própria nos Estados e Municípios – também tem o viés de proteger empresas idôneas que, por porventura, sejam assediadas e achacadas por maus gestores públicos.

Dentre as sanções da nova lei destaca-se a aplicação de multa variável no valor entre R$ 6 mil e R$ 60 milhões. O rigor das sanções torna a lei brasileira mais severa que a norte-americana, vista como umas das mais inflexíveis do mundo no combate à corrupção.

Judicialmente podem ocorrer punições como perda dos bens, suspensão ou dissolução da atividade empresarial; proibição por até cinco anos de recebimento de incentivos, subsídios ou empréstimos pelo poder público.

A nova legislação fecha uma janela para a impunidade. Agora, em casos de corrupção não basta empurrar a culpa só para o empregado que participou da negociata. A nova lei determina que a responsabilização seja de quem foi o beneficiário final dos atos de corrupção. Ou seja, a empresa.

Participei intensamente das audiências públicas na Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisou o mérito da Lei Anticorrupção.

Emenda de minha autoria – apoiada por instituições como Procuradoria Geral da República, Receita Federal, TCU e Fenafisco – foi incluída ao texto final da nova lei, a qual dispõe no parágrafo único do artigo 21 a obrigação de ressarcimento integral pelo dano causado por ilicitudes.

Trata-se de um instrumento que supre lacunas fortalecendo a ação fiscalizadora e punitiva que há muito é reclamada pela sociedade, ávida por exigir que recursos desviados por corrupção retornem aos cofres públicos.

*César Colnago é deputado federal e vice-líder do PSDB