PSDB – MS

PSB

PSB de Ribas do Rio Pardo declara apoio a Reinaldo

Professora Rose, candidata à vice-governadora, fez campanha no município do Leste de Mato Grosso do Sul

10-10 Ribas do Rio Pardo/MSA candidatura do tucano Reinaldo Azambuja (PSDB) ganha a cada dia mais adesões. Em agenda de campanha em Ribas do Rio Pardo, a 100 quilômetros de Campo Grande, a candidata à vice Professora Rose recebeu na noite de sexta-feira (10) o apoio do presidente do PSB do município, Osmar Medeiros. A sigla vai caminhar junto com a coligação Novo Tempo (PSDB, DEM, PPS, PSD, PMN e Solidariedade) no segundo turno das eleições.

Segundo o dirigente, Reinaldo Azambuja tem condições de sair vitorioso no pleito de 26 de outubro. “Estamos confiantes, iremos conquistar os votos no corpo a corpo para eleger o 45 no segundo turno”, disse Medeiros.

Na primeira pesquisa do segundo turno em Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja larga na frente com 49,18% das intenções de votos, contra 37,12% do candidato do PT. O levantamento foi encomendado pelo SBT MS ao instituto Vale Consultoria e Assessoria.

A pesquisa SBT MS/Vale Consultoria, que ouviu 1.700 eleitores entre 6 e 9 de outubro nas principais regiões do Estado, foi registrada sob o número 00062/2014. A margem de erro da pesquisa é de 2,375 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro de um intervalo de confiança de 95%.

Compromisso com a região

10-10 Ribas do Rio Pardo/MSSegundo a Professora Rose, a candidatura de Reinaldo Azambuja tem compromisso com o desenvolvimento da região. “Vamos acabar com a cobrança antecipada de impostos (ICMS Garantido) e promover mudanças nas leis de incentivo para dar mais competitividade ao comércio e atrair novos investimentos para a região”, disse.

Rose também defendeu outras prioridades, como a ampliação do acesso ao ensino técnico e um modelo de regionalização da saúde que funcione. “O Mato Grosso do Sul será aquilo que nós – eu, Reinaldo e você eleitores – resolvermos dar prioridade, e será feito aquilo que é prioridade para as pessoas”, declarou.

Virada em Ribas

Ao lado do prefeito Zé Cabelo (PSDB), lideranças políticas e militantes, Professora Rose fez uma longa caminhada pela principal rua do comércio local, a avenida Aureliano Moura Brandão. A vereadora fez questão de conversar com eleitores, posar para fotos e distribuir o material de campanha.

Para o prefeito, o momento é de mudança, tanto no cenário nacional como no estadual. “Os eleitores estão aderindo ao nosso projeto a cada dia, e nossa diferença para o outro candidato aqui em Ribas está caindo”, comemorou. No primeiro turno, Azambuja teve 31,45% dos votos válidos em Ribas.

 

 

Fotos: divulgação

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

(67) 9851-2024 / 9854-2022 / 9836-2027

Senador concede entrevista coletiva no Recife (PE)

07-12-13-aecio-neves-sorocaba-91-300x200Recife (PE) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu nesta sexta-feira (21) entrevista coletiva durante visita ao Recife (PE). Nela, o tucano respondeu a perguntas sobre  a reunião com lideranças do PSDB e do DEM, economia, eleições 2014, o partido presidido por ele e o PSB. A seguir, trechos da entrevista.
Sobre o encontro com lideranças do PSDB e do DEM em Pernambuco.

Falamos de política, Brasil e Pernambuco. Houve uma antecipação muito grande do processo eleitoral desde o ano passado, por ação do próprio governo. Fiz um relato aqui da situação do Brasil, tenho muita confiança de que estamos vivendo no Brasil o encerramento de um ciclo. O governo do PT falhou na condução da economia, a herança que vamos receber é de um crescimento pífio, inflação alta, descontrole das contas públicas e uma perda crescente da credibilidade do Brasil, que impacta inclusive nos investimentos que seriam absolutamente necessários para que pudéssemos estar crescendo a níveis melhores. O governo falhou na gestão do estado da infraestrutura.

Hoje, o Brasil se tornou em um grande cemitério de obras inacabadas por toda parte, inclusive aqui no estado, como [a refinaria] Abreu e Lima, a transposição do São Francisco, a Transnordestina, as hidrovias da região central. Porque o PT demonizou, na verdade, por mais de dez anos as parcerias com o setor privado, seja concessões, seja PPP. Considerava isso quase um crime de lesa-pátria. Ao final, se curva a essas parcerias, mas faz isso longe do tempo, com atraso enorme. Tenho dito sempre que o aprendizado do PT tem custado muito caro ao Brasil. Perdemos competitividade externa, o Brasil é hoje um país muito pouco competitivo. O governo do PT optou por um alinhamento ideológico, inclusive na região, com resultados muito ruins para o Brasil em todas as áreas. Somos a sétima economia do mundo, mas apenas o 25º país exportador, porque o Brasil não está conectado nas cadeias globais de produção, por uma visão equivocada do governo, e exatamente pelo custo Brasil e ausência de investimentos planejados em infraestrutura.

No campo social, a criminalidade cresce no Brasil inteiro com uma omissão permanente do governo federal, uma omissão quase que criminosa do governo federal. 87% de tudo que se gasta em segurança pública no Brasil hoje vêm de estados e municípios, apenas 13% da União, que tem a responsabilidade do controle de fronteiras, tráfico de drogas, que está na matriz principal do aumento da criminalidade, tráfico de armas, tudo isso é responsabilidade do governo federal, que concentra mais de 60% da arrecadação e participa com 13% do investimento em segurança. Na saúde, uma outra tragédia nacional, há onze anos, em 2002, quando deixamos o governo, 56% do conjunto de investimento em saúde pública eram da União. Hoje, são 45%. Quem paga a conta? Municípios, principalmente, e estados, em parte. Precisamos fazer um esforço para a refundação da Federação no Brasil.

O PSDB está se preparando para esse grande debate, um debate nacional. Não é o projeto de um partido político, estamos discutindo o projeto de um país. Mais quatro anos de governo do PT farão imensamente mal ao Brasil. então, vim aqui me reunir com os companheiros de Pernambuco, faço uma visita de caráter pessoal ao governador Eduardo e estamos andando pelo Brasil. Ontem, tivemos mais um evento grande no interior de São Paulo, na Baixada Santista. Fizemos o lançamento da pré-candidatura do PSDB ao governo do meu estado, de Minas Gerais. Queremos isso, um debate franco, amplo, sobre todas as questões e estamos preparados para debater com o governo em cada um dos campos onde esse debate for necessário.

Sobre a situação econômica do país

Todos os indicadores econômicos são preocupantes. O Brasil comemora muito hoje os índices de desemprego, que são baixos. Isso é muito positivo, mas não podemos perder de vista que o Brasil está se transformando no país no pleno emprego de dois salários mínimos. Onde isso vai nos levar? Temos que planejar investimentos em inovação, em competitividade para recuperarmos o poder da indústria brasileira, indústria de manufaturados. Voltamos a ser o que éramos na década de 50 do século passado: exportador de commodities, de matéria prima. Então, o governo comemora esses indicadores de empregabilidade que não são suficientes para o Brasil dar um salto na vida das pessoas. Então, esta é uma discussão que vamos tratar.

A deterioração dos indicadores econômicos é clara. O governo usa de artifícios que já se estabeleceu chamar de contabilidade criativa para mascarar o seu fracasso. O resultado da balança comercial é o pior em 13 anos. E só foi positivo por que exportaram, entre aspas, plataformas de petróleo que nunca saíram do Brasil. Cerca de R$ 7 bilhões contabilizados como exportação para um saldo final de US$ 2,5 bilhões. A nossa dívida bruta vem aumentando fortemente. O BNDES é hoje uma grande caixa preta que privilegia alguns amigos do rei ou da rainha em detrimento do conjunto da economia. A Petrobras hoje é empresa não financeira mais endividada do mundo. Ela perdeu simplesmente 85% do seu valor de mercado em quatro anos. Isso não é brincadeira. A Eletrobras que era uma empresa superavitária, depois do intervencionismo irresponsável do governo comandado pela presidente da República hoje é uma empresa que precisa ir ao BNDES para obter recurso para capital de giro. Esse populismo do governo tem trazido danos enormes ao Brasil.

Então, em todas as áreas, o governo deve ao Brasil. O que quero dizer hoje como presidente do maior partido de oposição é que estamos prontos para o enfrentamento, vamos fazer isso em altíssimo nível, mas vamos ter oportunidade de dizer aos brasileiros que o PT precisa encerrar esse ciclo para iniciarmos outro que seja ético do ponto de vista do comportamento e eficiente do ponto da gestão pública.

Sobre a relação com o PSB nacionalmente

Desde o início dessa discussão, vamos chamar, eleitoral, no início do ano passado, sempre estimulamos que outras forças políticas pudessem entrar no jogo. O próprio governador Eduardo, a própria Marina, nós, inclusive, congressualmente, atuamos juntos com o PSB para impedir as manobras do PT para inviabilizar o partido da Marina, que acabou não se realizado, não se viabilizando. O PT, na verdade, é que sempre quis uma polarização. O PT fez o que pode fazer para inviabilizar a candidatura de Eduardo, sufocando alguns dos seus aliados e conseguindo, no caso do Ceará, especificamente, atrair para o seu campo, e tentou inviabilizar de todas as formas o partido da Marina.

Vejo como positiva a vinda para o campo oposicionista de atores políticos que em um passado não muito remoto atuavam no campo governista. O próprio governador Eduardo, a própria ex-ministra Marina. Então, acho que é positivo para o debate essa candidatura, a candidatura do Eduardo, como a candidatura do Randolfe que se apresenta também, através do PSOL.

Nós do PSDB não tememos essa discussão. E eu acho que todos que se colocarem na disputa, naturalmente, terão discurso de oposição ao governo, porque se fosse de apoio ao governo estariam apoiando a atual candidata. Então, acho que o caminho natural é uma migração desse discurso, que antes era de apoio ao governo para um discurso oposicionista.

O que pretendo manter em relação ao governador Eduardo é uma relação de absoluto respeito, tenho com ele uma relação pessoal que já beira os 30 anos. Acho, repito, positiva para o debate a sua candidatura. E vamos fazer em altíssimo nível. Ele tem toda a condição de ser competitivo, de chegar lá em condições de competitividade.

Agora, eu posso dizer que tenho uma expectativa que possamos, em um eventual segundo turno, estarmos juntos. Porque ambos temos em comum o sentimento de que o governo do PT faz muito mal ao Brasil.

Sobre alianças regionais com o PSB

Essas alianças estaduais seguem uma lógica de muita naturalidade. Não é algo imposto. “Vamos fazer uma aliança aqui.” Mas onde estivemos juntos durante dez anos não há porque não estarmos juntos agora na campanha eleitoral, a começar pelo meu estado onde há uma aliança, e ontem o PSB de Minas Gerais esteve presente no ato de lançamento da pré-candidatura do PSDB declarando ali o seu apoio. Acho que a convivência harmoniosa entre nós existirá no Brasil inteiro, mas calculo que talvez em oito a dez estados o palanque pode ser o mesmo.

Sobre uma possível aliança com o PSB em Pernambuco

O governador Eduardo está fazendo o que deve fazer, construindo aqui o seu palanque. A decisão do PSDB será tomada pela instância estadual do partido, em razão também das suas prioridades do ponto de vista de eleições de parlamentares. Não vou influenciar nessa decisão. E acho absolutamente natural que o governador lance o seu candidato, como eu ontem. O que posso dizer é que em Minas, ontem, o PSB formalizou o apoio à pré-candidatura do PSDB.

Vejo que tem setores aqui do PSDB – não quero avançar o sinal, porque não tomaram essa decisão formal –, mas existem setores do PSDB que tem aqui uma relação com o governador Eduardo. Não haverá da nossa parte qualquer impedimento ou qualquer ação da direção nacional que impeça essa manifestação do partido. Tenho aqui um extraordinário companheiro, queria frisar isso, que está se recuperando de problemas de saúde que é o Sérgio Guerra, que vai estar comandando este processo como sempre fez. O Sérgio é uma das lideranças nacionais mais importantes do PSDB, meu companheiro de direção partidária, preside o Instituto Teotônio Vilela, eu presido o partido, e estamos afinadíssimos. E o Sérgio, que esperamos possa estar se recuperando rapidamente, vai saber conduzir da melhor forma, ao lado dos nossos deputados, esse processo.

Nada como….

*Ruben Figueiró

figueiró_foto_waldemir_barreto_agência_senado…um dia após o outro. Não há de ver que o tiro saiu pela culatra e foram eles que se feriram, tanto fizeram para impedir o registro partidário da Rede Sustentabilidade. Eis que num rasgo de maestria política a ex-senadora Marina, tal como a fênix, ressurge com sua “Rede Clandestina” como a possível fiadora da derrota de seus algozes palacianos nas eleições vindouras de 2014.

João Ubaldo Ribeiro, expoente como escritor e cronista, creio que também ex-seminarista, ao contestar a versão de vida tranquila dos que morejam na arte de escrever, lembrando Terêncio – ou quem quer que o disse – que “alieno, culo piper refrigerium”. Em português castiço “Pimenta no oropigio dos outros é refresco”…

É o que merecem dentre outros, os oráculos da Corte: João Santana e Franklin Martins, que ditam os rumos publicitários do Planalto, mas o feitiço virou contra estes.

Há agora uma algaravia de vozes no sótão palaciano na tentativa de rearrumar a casa abalada pelos ventos tempestuosos plantados justamente por seus ocupantes. Tanto fizeram contra a Rede, tanto subestimaram o PSB, considerando-os seus súditos e serviçais, que a reação veio e a pimenta há de arder-lhes até outubro de 2014. Claro, as eleições estão a pouco menos de um ano e parodiando Mahatma Gandhi, muita água passará abaixo das pontes partidárias.

Entretanto, a torrente d’água ocorrida no último dia 05, sem dúvida corroeu o cimento da base aliada. Muitas de suas lideranças tiveram o sono agitado no final de semana. Afinal, os barrancos que continham o leito situacionista foram erodidos pelo efeito do rompimento da represa de indignação e revolta que causou aos ex-companheiros de lutas passadas.

Do lado oposicionista, aforante os lamentos do presidente do PPS, a decisão da ex-senadora foi recebida com otimismo dentro das expectativas de que o PSB fortalecido com a presença da Marina assegura o segundo turno na eleição presidencial futura.

*Ruben Figueiró é senador pelo PSDB-MS