Durante lançamento do PSD Afro, o candidato ao governo do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse que sua futura gestão será de “inclusão social, que não vai segregar ninguém”. Mesmo no âmbito partidário, com a instituição do segmento no PSD, o candidato afirmou também a importância “da inclusão e da participação […] porque vocês entendem seus problemas e podem nos ajudar a encontrar soluções”.
A exemplo do PSDB, que já conta com um segmento que discute questões raciais há mais de ano – o Tucanafro-MS -, agora o PSD também conta com uma instância partidária para promover ações e propor políticas que visem buscar a igualdade racial.
Para o candidato a senador da coligação “Novo Tempo”, Antonio João (PSD), não há que se falar em raças. “Quanto à cor, não vejo diferença, vejo pessoas, vejo trabalhadores”, disse o candidato, mas ao mesmo tempo reconheceu a importância do segmento no âmbito partidário.
O presidente do PSD Afro, Joel Penha, manifestou orgulho ao assumir a responsabilidade pelo setor. “Sinto-me muito honrado. Antônio João nos acolheu, acolheu a proposta para desenvolvermos políticas para a cultura negra”, disse Joel.
Reinaldo Azambuja também abordou a relevância de se propor políticas a partir do que a população aponta como prioritário. Nesse aspecto, o PSDB é a vanguarda nas eleições deste ano. O partido elaborou o plano de governo e tem trabalhado as propostas concretas com base nos resultados do Pensando Mato Grosso do Sul.
Entre abril de 2013 e junho de 2014, as equipes e lideranças do PSDB ouviram diretamente 220 mil pessoas em todos os municípios do Estado, para identificar as demandas prioritárias, bem como as potencialidades de cada região. Saúde, segurança pública e educação são os três setores apontados como prioridades, nessa ordem.
“Os governos esqueceram as prioridades das pessoas. Pegue a saúde, o Mato Grosso do Sul é o penúltimo em investimentos. Segurança pública, por exemplo, foi o principal problema apontado pela população de Ladário. O governo precisa escolher melhor as prioridades”, disse Reinaldo.
Sobre a colocação de MS no ranking da aplicação em saúde, Reinaldo aludiu à Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic). Realizada pelo IBGE, o levantamento apontou que Mato Grosso do Sul aplicou apenas 8,7% do orçamento em saúde em 2013, o que põe o Estado na 25ª colocação entre as unidades da federação, à frente apenas do Rio de Janeiro.
O IBGE afirma, contudo, que não é possível dizer que os Estados descumprem a lei de investimento mínimo de 12% do orçamento. Conforme o instituto, os Estados não especificaram a fonte da receita do orçamento para a rubrica, podendo ser incluídos valores, por exemplo, dos royalties de petróleo, conforme notícia divulgada pelo jornal O Globo.
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Fotos: Jessica Barbosa
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