PSDB – MS

PSD

Nota à Imprensa – Resposta à Dilma sobre esperteza ter vida curta

aloysio-nunes-foto-george-gianni-psdb--300x200A presidente Dilma tentou firmar-se como líder do país e não conseguiu: faz campanha mais uma vez sob a tutela de Lula.  A fama de gestora foi desmentida pela mediocridade do seu governo. Que faxineira é essa que traz de volta ao seu regaço os que haviam sido dele excluído com estardalhaço?

Às favas com as razões éticas alardeadas à época da faxina: agora vale tudo em troca de alguns segundos de propaganda na TV. Para esse mesmo fim, Dilma, nos últimos dias, raspou o tacho do fisiologismo para aplacar o apetite insatisfeito de aliados descontentes, prestes à defecção.

Líder, gestora, faxineira: nada disso ela é.

Pois não é que agora pretende posar de moralista?

Discorreu hoje sobre as virtudes da sinceridade e da lealdade na ação política. Nem bem concluiu os últimos retoques de uma vasta e subterrânea operação de aliciamento

eleitoral com recursos públicos exalta, na convenção do PSD, a prevalência das convicções sobre as conveniências.

E tudo isso ao lado do ex-prefeito Gilberto Kassab, aliado correto que, há dois dias, fora impiedosamente vaiado na convenção do PT na presença da mesma presidente Dilma.

Na final de sua homilia, a falsa moralista saiu-se com uma surra do aforismo: a esperteza tem pernas curtas. Tem razão. E é por isso que seu governo também tem perna curta: vai acabar no próximo 31 de dezembro, sem direito à prorrogação.

Aloysio Nunes Ferreira (SP)
Líder do PSDB no Senado

Brasília, 25 de junho de 2014

“Vou levar de Minas os valores e a coragem para transformar o Brasil”, diz Aécio

aecio-e-maristela-orlandobrito_4-300x200S. João del Rei (MG) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, fez uma série de visitas a S. João del Rei (MG) nesta manhã de sexta-feira (13). Ao final,
Aécio concedeu entrevista coletiva em que respondeu perguntas sobre   as visita a São João Del Rei, as eleições 2014, a escolha do candidato a vice, as conversas com o PSD, as pesquisas eleitorais e as manifestações contra a presidente Dilma Rousseff.

A seguir, trechos da entrevista do senador em S. João del Rei.

Sobre visita a São João Del Rei.

Esse é um momento, talvez, o mais emocionante que vivi. Aqui estão minhas origens, a minha raiz, a minha história política começou aqui. Grande parte da minha história pessoal foi em São João Del Rei. Andei por essas ruas durante toda a minha vida. E reencontrar meus amigos, amigos de toda a vida, no momento em que inicio uma caminhada pelo Brasil é, para mim, extremamente simbólico. Vou levar comigo sempre os exemplos de Minas, os valores de Minas, a história de Minas e a coragem que mineiros ao longo da história tiveram para transformar o Brasil.

Fiquei muito emocionado com a manifestação da Maria Estela, filha do presidente Juscelino Kubitschek, que há 60 anos permitiu ao Brasil dar um salto de desenvolvimento. Trinta anos de passaram, coube a outro mineiro, meu avô Tancredo, reconciliar o Brasil com a liberdade, com a democracia. E ele sempre dizia. Nos seus momentos de maior inquietação, de maior dificuldade, era aqui em São João que ele buscava energia para continuar a sua caminhada. E sigo esse exemplo. É aqui em São João, hoje, que dou a largada para uma grande trajetória.

Não sei o que o destino me reserva. Mas o que posso garantir aos meus companheiros, minhas companheiras, aos amigos de São João Del Rei, de toda a minha terra, é que farei essa caminhada com a mesma dignidade, com a mesma coragem e, sobretudo, com o meu coração cheio de esperança, características tanto de Tancredo, quanto de Juscelino. Deixo Minas Gerais para andar pelo Brasil com a nossa pregação de decência na política, de eficiência na gestão pública, mas levarei sempre Minas dentro do meu coração.

 

Sobre o vice, por que não indicar amanhã?

Porque temos o tempo. Felizmente o nosso caso é de abundância de nomes qualificados. Como a legislação permite que até o dia 30 essa decisão possa ocorrer e como existem ainda instabilidades em outras forças políticas, estamos aguardando que o cenário se desenhe de forma mais clara para ver qual o perfil mais adequado. O que estou hoje podendo dizer hoje é que o PSDB nunca esteve tão unido, tão determinado, e as forças de oposição cada vez mais fortalecidas para expressarem esse sentimento de mudança claro e crescente que assistimos hoje em todo o país. A indicação do vice ocorrerá, como ocorrerá formalmente por parte de outros partidos, até o dia 30 desse mês. Não há porque apressar isso e, repito, felizmente nomes extremamente qualificados, que podem ajudar muito nessa caminhada e no governo do Brasil, estão se dispondo a caminhar ao nosso lado.

 

Sobre o PSD.

O PSD tem hoje uma aliança nacional. Enquanto esse partido tiver uma aliança com o governo federal não cabe a mim fazer qualquer especulação. O que tenho visto é que tanto em relação ao PSD, ao próprio PMDB, ao PP e a vários outros partidos, é que no âmbito regional a maioria dessas forças está se somando ao nosso lado, porque elas querem mudança. A presidente da República, com um esforço enorme, com oferta de cargos públicos a rodo hoje no Brasil, consegue ficar com o tempo de televisão de alguns desses partidos, mas não ficará com o trabalho com a crença desses partidos no seu projeto. Podem esperar que teremos dissidências cada vez mais amplas por todo Brasil, e essas dissidências fortalecerão a oposição, porque elas representam o sentimento que é dos brasileiros hoje, sentimento de mudança e de mudanças profundas. Estamos saindo hoje de São João de Rei para dar a vitórias às oposições e atendermos a esse clamor por mudança que hoje tem mais de 70% da população brasileira.

 

Sobre resultados de pesquisas.

O que é mais relevante nessas pesquisas, e acreditem nisso, continuo repetindo, é esse sentimento de mudança, esse sentimento crescente de mudança. No estado de São Paulo ele passa de 80%, em Minas chega próximo disso. Isso avança por todo país. E cabe a nós da oposição, e cabe a mim, em especial, como candidato do maior partido de oposição e da mais sólida aliança da oposição, representar e expressar esse sentimento de mudança corajosa, mudança verdadeira, mudança com quadros qualificados e é isso que vou dizer pelo Brasil. Estamos prontos para iniciar um novo ciclo no Brasil, onde a decência e a eficiência possam caminhar juntas. E é óbvio que as pesquisas que apontam um crescimento sólido da nossa candidatura nos animam e animam principalmente a nossa turma, a nossa militância, os nossos companheiros.

 

Sobre manifestações contra a presidente da República ontem no Itaquerão.

Acho que ela colhe um pouco aquilo que plantou ao longo dos últimos anos. Alguém que governa com mau-humor permanente, com enorme arrogância, sem dialogar com a sociedade brasileira, de costas para a sociedade, achando que por ter a caneta na mão tudo pode, sem se preocupar com o que virou o governo do ponto de vista ético, com essas sucessivas denúncias de corrupção, querendo vender para o Brasil um país que não existe, um país virtual, onde na propaganda oficial a Petrobras é a melhor das empresas públicas, a mais bem gerida do mundo, onde a saúde é de alta qualidade, onde não existe inflação. Esse não é o Brasil real.

E cada vez mais que se confrontar com o Brasil real acho que ela tem de estar preparada para manifestações da população brasileira. Na verdade, o que temos hoje é uma presidente sitiada, que não pode aparecer em público. Não, como ela diz, pelo pessimismo da oposição, mas, infelizmente, por um governo que fez perder nossos principais pilares macroeconômicos.

Somos o país que menos cresce na nossa região, a inflação volta a atormentar a vida daqueles que menos têm e mais precisam da ação do Estado. A saúde pública é de péssima qualidade com a omissão crescente do governo federal, que gasta hoje cerca de 10% a menos do que gastava quando ela assumiu o governo. Nossa educação ponteia os últimos lugares em todos os rankings sérios internacionais. Na segurança pública, repito que a omissão do governo federal é criminosa e, a permear tudo isso, um descompromisso com a ética, um descompromisso com a correção no exercício da vida pública.

Estamos vendo aí os sete ministros que foram afastados por denúncia de corrupção, ministros do governo, estamos caminhando para o final e o que aconteceu, o que foi apurado pelo governo? Qual a consequência daquelas demissões? Absolutamente nada.  Estão aí as denúncias em relação à Petrobras que aviltam, trazem indignação a todos nós brasileiros. A nossa principal empresa pública hoje vale metade do que valia quando ela assumiu o governo. Olhe as nossas agências reguladoras o que viraram: um balcão de negócios. Esta é que é a realidade do país. Os fundos de pensão, patrimônio dos trabalhadores brasileiros também atacados pela volúpia, pela sanha de grupos que estão hoje no poder. Setores do PT que aproveitaram esses fundos também para fazer negócios, levando alguns deles a prejuízos históricos, como o fundo dos Correios, por exemplo, o Postalis.

É o conjunto da obra. O conjunto da obra deste governo faz com que a população brasileira, cada vez mais, queira mudanças. E seremos a mudança que a população brasileira espera.

“Antônio João só não será candidato se não quiser”, diz Reinaldo Azambuja

PSD-PSDB_fotos_marycleide_vasques-1O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), pré-candidato a governador, disse nesta terça-feira (3) que “Antônio João só não será candidato a senador se não quiser”. A afirmação reforça a aliança entre o PSDB e o PSD para as eleições deste ano.

O empresário Antônio João Hugo Rodrigues é presidente estadual do PSD e anunciou o apoio ao PSDB em encontro realizado na última sexta-feira. Na ocasião, o presidente do PSD foi mencionado diversas vezes pelos correligionários como pré-candidato ao Senado.

A Comissão Executiva estadual do PSDB deliberou por unanimidade que Reinaldo tem autonomia para discutir aliança em nome do partido. Nesta manhã, Reinaldo reiterou que a candidatura ficará a critério apenas de Antônio João.

Durante o encontro do PSD, Antônio João garantiu que está fechado com o PSDB. “Estamos juntos já, vamos oficializar na convenção porque a lei manda, mas no meu coração já estamos oficializados”, disse ele na ocasião.

Antônio João aceita convite e confirma aliança PSD-PSDB

PSD-PSDB_fotos_marycleide_vasques (1)O empresário Antônio João Hugo Rodrigues, presidente estadual do PSD, anunciou nesta sexta-feira (30) a aceitação do convite do PSDB para compor aliança nas eleições deste ano. O partido realizou encontro na Câmara de Vereadores do qual participaram representantes dos partidos que vão caminhar juntos: além do PSD e PSDB, o PPS. O deputado federal Reinaldo Azambuja, pré-candidato ao governo, mencionou ainda o Solidariedade e o DEM.

Antônio João garantiu que está fechado com o PSDB. “Estamos juntos já, vamos oficializar na convenção porque a lei manda, mas no meu coração já estamos oficializados”, disse o presidente do PSD.

O presidente estadual do PPS, Athayde Nery, recordou as manifestações populares de junho de 2013 e disse que na ocasião os brasileiros pediram basicamente duas coisas: o fim da corrupção e o fim do governo incompetente. “Estamos dando resposta ao clamor da população, nós, o PPS, o PSD e o PSDB e outros partidos que virão”, completou Athayde.

Para o presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, o PSDB sentiu a necessidade de construir um projeto diferente para Mato Grosso do Sul. “O Reinaldo vai fazer uma gestão moderna, empreendedora […] Temos a convicção de que estamos preparados para construir um novo modelo de gestão para o Estado”, disse ainda o tucano.

“Ter o PSD, Antônio João, como grande parceiro e grandes lideranças nos dá tranqüilidade de que teremos pessoas comprometidas com esse projeto”, completou Monteiro.

PSD-PSDB_fotos_marycleide_vasques (3)Novo rumo – Reinaldo Azambuja lembrou no discurso as trajetórias distintas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul depois da divisão do Estado. O deputado federal citou a expectativa frustrada de “Estado-modelo” que seria Mato Grosso do Sul e a atual desvantagem no comparativo com o Estado do norte, em termos econômicos, no âmbito do desenvolvimento.

“O Mato Grosso tem uma economia que é o dobro da nossa, então a gente se pergunta: o que aconteceu lá e não aconteceu aqui?”, indaga Reinaldo. Para o tucano, a resposta é que dos 36 do novo Estado, 28 foram administrados por dois partidos que polarizaram as decisões até o momento, “mas agora nós temos um momento ímpar para oferecer algo novo, próximo do cidadão, que escute as pessoas”, disse Reinaldo.

Nesse ponto, Reinaldo citou o projeto Pensando Mato Grosso do Sul, que já ouviu mais de 200 mil pessoas em pouco mais de um ano de caminhada. O projeto subsidiará a elaboração do plano de governo do PSDB para as eleições deste ano.

Reinaldo disse ainda que com o PSD, e com os demais aliados, o PSDB poderá “construir um novo tempo para o Estado, fazer uma nova política em Mato Grosso do Sul, sem ranço com ninguém, com uma política que olhe para frente”.