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Juventude do PSDB inicia processo para escolha do novo presidente nacional

juventude-300x200Brasília – Com a finalidade de eleger o novo presidente da Executiva Nacional da Juventude do PSDB, será realizado nos dias 21 e 22 de setembro, em Brasília, um encontro entre os 27 presidentes dos Diretórios Estaduais da JPSDB.

Na ocasião, será realizada uma votação que elegerá o novo ocupante do cargo por maioria simples. Os candidatos devem se cadastrar exclusivamente no dia 6 de setembro, das 8h até às 18h, no email eleicao2013jpsdb@gmail.com.

Para o presidente da Juventude do PSDB em Minas Gerais, Caio Nárcio Rodrigues, a importância da votação é proporcionar aos jovens tucanos um processo eleitoral democrático, limpo e legítimo, de forma a devolver ao partido a constituição de uma Juventude eleita pelo voto.

“Esse edital é o conjunto das ideias de três pessoas que participaram dessa comissão transitória, eu, Mariana Carvalho e Michelí Petry, e mais três deputados indicados pela Executiva Nacional: Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Bruno Araújo (PSDB-PE) e Rodrigo de Castro (PSDB-MG). Fomos à exaustão para levar à nossa juventude as melhores alternativas”, explica.

“Estamos felizes por finalmente termos chegado a um consenso quanto a isso. Esperamos que os presidentes estaduais façam a discussão de seus posicionamentos em seus estados e tragam, nesta reunião, uma opinião consolidada e partilhada por todos”, completa.

Confira todas as informações sobre a eleição do novo presidente da JPSDB AQUI.

PSDB apresenta seis sugestões para reforma política

IMG_7340-300x200Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), anunciou nesta terça-feira (9) as propostas do partido para a reforma política. Durante reunião da Executiva Nacional, foram definidas seis prioridades: fim da reeleição e adoção do mandato de cinco anos; voto distrital misto; fim das coligações para as eleições proporcionais; redução de dois para um suplente de senador; retomada da discussão sobre cláusula de desempenho para definição de cálculo de tempo de TV e acesso ao fundo partidário; além de uma mudança da regra para concessão de tempo de TV para propaganda eleitoral.

“O PSDB está apresentando um conjunto de propostas que nós queremos que sejam debatidas e votadas no Congresso e depois submetidas a um referendo por parte da população”, antecipou Aécio.

Conheça as propostas defendidas pelo PSDB para a reforma política:

FIM DA REELEIÇÃO E MANDATO DE CINCO ANOS: O PSDB propõe o fim da reeleição para chefes do Executivo, ou seja, para presidente da República, governador e prefeito. A legenda deverá defender ainda mandato de cinco anos para chefes do Executivo e para parlamentares. O partido proporá ainda que as eleições para governador, prefeito, deputados estaduais e vereadores sejam unificadas no mesmo ano. Já as eleições para presidente da República, deputado federal e senador seriam realizadas no ano seguinte.

VOTO DISTRITAL MISTO: Os estados seriam divididos em distritos. Uma parte dos candidatos ao Legislativo seria eleita pelo distrito, como se fosse uma eleição majoritária. A outra parte seria eleita mediante a votação em lista definida pelo partido.

FIM DAS COLIGAÇÕES PROPORCIONAIS: Nas eleições proporcionais – para deputado federal, estadual e vereador – ficam proibidas as coligações que permitem, hoje, que um candidato de um determinado partido seja eleito com votos obtidos por um candidato eleito por outra legenda coligada. Exemplo, o ex-deputado federal que recebeu 1,5 milhão de votos, além de garantir o próprio mandato, ajuda a eleger outros deputados federais de legenda diferente e que não obtiveram votações expressivas.

MUDANÇA NA SUPLÊNCIA PARA SENADOR: Reduz o número de suplentes para o Senado, de dois para um. Esse suplente só assumiria o cargo temporariamente, em casos de licenças temporárias do titular. Em caso de vacância definitiva, por morte, renúncia ou eleição para outro cargo, um novo titular seria eleito na eleição subsequente. Pela proposta do PSDB, ficaria proibido que o suplente seja parente até terceiro grau do titular.

CLÁUSULA DE DESEMPENHO: O PSDB pretende retomar a discussão sobre a cláusula de desempenho mínimo eleitoral, pela qual um partido deve ter um percentual mínimo de votos em uma quantidade determinada de estados para que goze de benefícios partidários, como representação na Câmara dos Deputados, indicação de líder de bancada, fundo partidário e tempo de TV, entre outros.

MUDANÇA DA REGRA PARA CONCESSÃO DE TEMPO DE TV PARA PROPAGANDA ELEITORAL: Numa eleição majoritária, seriam computados os tempos de TV dos partidos que compõem a chapa, ou seja, do candidato e seu vice.

Nenhuma dessas propostas, na avaliação do PSDB, deveria ser aplicada nas eleições de 2014. A ideia do partido é que essas mudanças passem a valer a partir de 2018.

“Serão respeitados os mandatos atuais e as perspectivas que eles geram, inclusive a perspectiva da própria reeleição”, explicou Aécio.

Vejam os principais trechos da entrevista concedida pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves:

REFORMA POLÍTICA E REFERENDO
Nós terminamos mais uma reunião da nossa Executiva Nacional que teve alguns objetivos, e o primeiro deles foi definir de forma mais clara algumas questões que, para nós do PSDB, são apropriadas para serem discutidas no Congresso Nacional em torno, nas discussões que ora se reiniciam, de uma reforma política. Obviamente são temas para os quais é difícil você construir unanimidade, mas nós conseguimos um consenso do PSDB em relação a seis temas, que na nossa avaliação deverão ser discutidos no Congresso Nacional e, depois de aprovados, submetidos a um referendo. Essa é a forma correta, responsável e, eu diria, até mesmo séria de tratar uma questão dessa importância.

VOTO DISTRITAL MISTO E FIM DAS COLIGAÇÕES PROPORCIONAIS
A introdução do voto distrital misto, em substituição ao sistema proporcional vigente hoje no país. Segundo lugar: o fim das coligações proporcionais, como instrumento de fortalecimento dos partidos, colocando fim à usurpação do voto por parte de candidatos que não tenham identidade com o chamado partido-mãe e acabam se elegendo com votos que não foram direcionados a eles ou às suas propostas, e em boa parte das vezes os parlamentares eleitos por uma determinada coligação têm no parlamento – seja municipal, estadual ou federal – um comportamento absolutamente desalinhado daquele parlamentar ou daquele partido majoritário que o acolheu.

SUPLÊNCIA PARA O SENADO
Nós estamos aqui também defendendo a proposta da alteração do sistema atual de suplência de senador. Defendemos que a partir das próximas eleições os dois suplentes sejam restritos a apenas um suplente que não sucede mais o titular no momento da vacância, ele apenas substitui o titular até a próxima eleição, seja ela qual for. Então havendo a vacância do cargo de senador, assume esse suplente, que substitui temporariamente – se eventualmente tivermos uma eleição municipal em seguida, acrescenta-se naquela eleição a disputa por uma vaga no Senado para a conclusão do mandato em curso. Em caso vacância definitiva, esse suplente que ocupará a cadeira até a próxima eleição. E o suplente não pode ser parente, definitivamente não pode ser parente até terceiro grau.

CLÁUSULA DE DESEMPENHO
Outra questão colocada e apoiada pelo PSDB. Nós vamos retomar a discussão da cláusula de desempenho. Que foi uma proposta aprovada lá atrás, e depois revogada pelo Supremo Tribunal Federal, e que garante uma correspondência, garante uma exigência para o funcionamento do partido, que seja uma correspondência com o sentimento de uma parcela da população. O partido tem que representar um segmento da população para ter funcionamento parlamentar. Vamos discutir qual seria esse percentual. O anterior, aquele que foi aprovado pelo Congresso, falava em 5% dos votos nacionais, divididos em nove estados, com pelo menos 3%. Isso pode ser recalibrado, é uma proposta inclusive do líder do Democratas, deputado Ronaldo Caiado, que diminui um pouco essa exigência, esses percentuais, e nós estamos abertos para discutir, mas querendo a reintrodução da cláusula de desempenho.

TEMPO DE TV PARA PROPAGANDA ELEITORAL
A quinta questão que o PSDB defende é que a contabilidade, a definição dos tempos de propaganda eleitoral a serem utilizados pelas candidaturas majoritárias se baseiem nos partidos que compõem a chapa majoritária, e não no conjunto dos partidos da coligação. Significa que, hoje, qual a razão disso? Criar um inibidor a essa sanha ilimitada de atração de partidos políticos a partir da criação de ministérios, loteamento de cargos públicos, com o único e claro objetivo de agregar tempo de televisão à candidatura majoritária, trazendo inúmeros, com uma consequência perversa à administração pública, como a ineficiência, para não dizer outras de maior gravidade. Então nós defendemos que a contabilidade do tempo se dê exclusivamente pelo cálculo da soma dos partidos que eventualmente compõem a chapa majoritária. Os outros partidos podem apoiar, participarão da coligação para outros efeitos, mas não para contabilidade do tempo. Por exemplo, a chapa majoritária atual, não sei se isso será reeditada, mas a atual é do PT com o PMDB. Soma-se o tempo dos dois partidos. Não soma-se o tempo de todos os outros partidos satélites dessa chapa para o tempo eleitoral. É uma forma de você criar uma isonomia maior, uma defesa maior, à utilização dos espaços públicos, da força avassaladora do governo, de governos circunstanciais, para a ampliação do tempo de televisão que cria uma disputa muitas vezes extremamente desigual. E não, obviamente não estão restritas, há um limite para o número de partidos para participar de uma coligação. Mas a contabilidade do tempo, ela obedecerá ao critério que valoriza. A contabilidade do tempo se dá pela proporção, obviamente levando em conta a proporção das bancadas, mas, ao invés de como ocorre hoje, de contabilizar as bancadas dos 15 partidos que eventualmente apoiam um candidato a presidente ou algum governador – isso serve para governos, serve para prefeituras – contabiliza-se nesse cálculo apenas o tempo dos partidos que formam a chapa majoritária.

FIM DA REELEIÇÃO E MANDATO DE CINCO ANOS
E a sexta questão colocada, é uma que foi objeto de uma discussão muito profunda no partido, uma discussão que já vem ocorrendo há algum tempo. Nós do PSDB consideramos que foi válida a experiência que tivemos até aqui com o instituto da reeleição. Ele, na avaliação de alguns, trouxe alguns benefícios, mas ao longo do tempo as distorções foram se agravando. E, acho eu, que o atual governo federal desmoralizou o instituto da reeleição. No momento em que o governo deixou de governar e passou, dois anos antes do final, se preocupar exclusivamente com o processo da reeleição, com a ocupação ilimitada e desqualificada do governo com pretensos aliados futuros. Por isso o PSDB, a partir de agora, passa a defender o mandato de cinco anos sem o direito da reeleição. Portanto, um mandato de cinco anos.

ELEIÇÕES ESTADUAIS E FEDERAL
Nós estamos avançando para uma proposta que, acho eu, inovadora. Obviamente respeitados os mandatos atuais e as perspectivas que os mandatos atuais geram, inclusive a perspectiva da própria reeleição, porque ela faz parte, de uma conquista, de um direito adquirido, mas nós estamos defendendo que, feita uma transição, um pouco mais adiante, nós possamos ter num determinado ano as eleições para governos estaduais e municipais, com as suas respectivas assembleias e câmaras de vereadores, num determinado ano – onde os temas locais serão os temas debatidos, sem contaminação maior ou menor da eleição nacional. Então em um determinado ano teríamos as eleições estaduais – de governador, deputados estaduais, prefeitos e vereadores – e, no ano seguinte, teríamos as eleições nacionais, de presidente da República e de Congresso Nacional – deputados e senadores. Aí estaríamos tratando das grandes questões, dos grandes temas nacionais. Acho que você permite à população acompanhar e participar sem, repito, contaminações indevidas, tanto das eleições locais quanto das eleições nacionais. Portanto, é uma proposta nova.

MANDATOS
Nessa nossa proposta, todos os mandatos iriam para cinco anos. Nessa proposta, todos os mandatos de cinco anos sem reeleição. É o tempo adequado para fazer o seu mandato, começa e termina o mandato sem a premência, sem as pressões que existem hoje, diante da sua própria reeleição, e nós separaríamos, em um determinado momento, as realidades de um país como o Brasil. As realidades locais são muito diferentes – você vai discutir os temas locais, de mobilidade urbana, numa só eleição. Serão dois anos consecutivos de eleições – as locais, que eu chamaria, e as nacionais, e nós teríamos aí um tempo maior sem eleições.

REELEIÇÃO
Nós não entramos, não detalhamos para o Poder Legislativo. Não existe ainda, na nossa discussão, essa não é uma posição consensual do partido. Portanto, não será uma proposta do PSDB a inibição para a reeleição no Legislativo, tanto deputados quanto senadores. Nós estamos criando aqui, defendendo uma restrição à reeleição dos detentores de mandato Executivo. Porque nós avaliamos, desde o nível municipal, onde há também uma contaminação grande da máquina pública com o objetivo da reeleição; nos estados; e agora, de forma muito clara, no plano federal. Então algo que era uma discussão ainda incipiente dentro do partido, amadureceu, e amadureceu, em parte, pelos exemplos que o governo federal tem dado de quão nefasta tem sido para o Brasil a priorização que o governo tem feito em relação à reeleição. Pela nossa proposta, nós vamos ter as eleições dos estados e dos municípios antes das eleições nacionais. As nacionais no ano seguinte. Você vai ter as eleições municipais e as eleições estaduais em um determinado ano; no ano seguinte, faz as eleições nacionais. Vão ter aí todos quatro anos para governar, após o ano eleitoral, antes do ano eleitoral subsequente, o que me parece uma proposta inovadora. Claro que nós sabemos que ela será objeto de amplo debate, de apoiamentos, de críticas, mas é algo novo. Que nos tira do imobilismo atual.

MUDANÇAS NÃO VALERIAM PARA 2014
Só pode ser para quem for eleito a partir de 2018. Aí nós vamos definir como será feita essa transição. Mas nós evitamos aqui detalhar demasiadamente cada uma dessas propostas para não fugir do consenso que houve sobre seus princípios. São esses e uma discussão eventual do Congresso vai permitir que essas… como será feita essa transição. Nós, obviamente, não vamos falar jamais de prorrogação de mandatos, quaisquer que sejam. Nós vamos falar, eventualmente, até de um mandato tampão para chegar até esse objetivo.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Eu comuniquei ao presidente que essa era uma posição majoritária no partido e ele compreendeu, e não interferirá nessa discussão. Obviamente, não vou trazê-lo a essa disputa, mas ele respeita a decisão adotada pela maioria da Executiva Nacional do partido.

FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHA
O financiamento público defendido por alguns só tem sentido no momento em que você tiver o voto em lista. Não havendo voto em lista, não há porque discutir financiamento público.

Ex-deputado estadual Valdenir Machado filia-se ao PSDB

valdenir_machado_foto_eliel_oliveira_diário-MSO PSDB realiza nesta quinta-feira (11/7) em Dourados (MS) ato de filiação do ex-deputado estadual Valdenir Machado. O evento contará ainda com a filiação de lideranças da região vinculadas a Machado, que foi deputado de 1987 a 1999.

Devem comparecer ao evento o presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, seus colegas de bancada na Assembleia, deputados Rinaldo Modesto, Onevan de Matos e Dione Hashioka, o deputado federal Reinaldo Azambuja e o senador Ruben Figueiró.

Valdenir chega ao partido pensando no fortalecimento e crescimento do PSDB no âmbito estadual. Em notícia na imprensa de Dourados ele conjeturou a candidatura de Reinaldo Azambuja ao governo do Estado em 2014.

“Impossível não apontar o deputado Estadual Reinaldo Azambuja como um candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul nas eleições do ano que vem”, disse ao site Dourados News. De fato, Reinaldo tem manifestado a intenção de concorrer nas eleições majoritárias do próximo ano, para o Senado ou para governador.

Aécio diz que objetivo do PSDB é a construção de projeto novo para o Brasil

Reuniao-ITV-Rio-de-Janeiro-Foto-George-GianniBrasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou que o partido tem como principal objetivo para os próximos meses a elaboração de um projeto novo para a gestão pública brasileira.

“Nosso objetivo é que as pessoas olhem para o PSDB no momento da eleição e enxerguem algo absolutamente novo. Na gestão eficiente, na capacidade de ter sensibilidade para os problemas reais das pessoas”, disse Aécio.

O senador falou a respeito em entrevista concedida no Rio de Janeiro, onde participou nesta sexta-feira (5) de encontro ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, da presidente do ITV-RJ, Elena Landau, e dos economistas Armínio Fraga e Edmar Bacha.

Clique AQUI para ouvir a entrevista

Leia abaixo a transcrição da entrevista concedida por Aécio Neves.

O PSDB tem planos de apresentar propostas próprias para a reforma?
É a nossa responsabilidade. Digo sempre que o PSDB não tem nem opção. A nossa responsabilidade é apresentar um projeto alternativo a este que está aí. Estamos construindo, conversando com os brasileiros e, obviamente, com aqueles que têm contribuição a dar. Hoje, na verdade, estamos aqui dando uma largada na busca também na construção de um projeto para o Rio de Janeiro para os próximos anos. Uma coisa que vai além do próprio PSDB.

Essa primeira reunião que vamos ter, a partir da eleição da companheira Elena Landau para a presidência do ITV, que é o instituto de estudos do PSDB, busca isso, entender o que está acontecendo também no Rio de Janeiro e com figuras da academia, da área social, empresários, um conjunto de pessoas. Eu digo que esta reunião é muito eclética. Vamos também apresentar alternativas para o Rio de Janeiro. Não se trata de eleição ainda, trata-se da nossa compreensão de que também no Rio de Janeiro temos de discutir um projeto, já que o PSDB hoje não tem o comando da política do Rio de Janeiro.

Fico muito feliz em ver o grande número de pessoas dispostas a prestar a sua colaboração, mostrar o que está acontecendo nos seus setores, e alguns empresários estão aqui também. Tivemos dificuldade de limitar o grupo de pessoas que queriam participar e a nossa ideia é depois setorizar isso. Vamos reunir o pessoal da área cultural para discutir uma agenda cultural. O pessoal do entretenimento, o pessoal de todos os setores da área social, o pessoal do Afroreggae, mobilidade, transporte, energia, enfim, desenvolvimento social.

Como está o palanque do PSDB para o Rio de Janeiro? É hora de decidir?
Não, não é. O que estamos falando precede o palanque. Acho que esta talvez seja a coisa nova, a cara nova do PSDB. Vamos discutir primeiro o que podemos propor de diferente e o palanque virá com maior naturalidade. Queremos aqui no Rio a construção de um palanque amplo. A nossa intenção, e aqui estou ao lado do presidente de honra do PSDB (o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso), e eu, como presidente do PSDB, nosso objetivo é que as pessoas olhem para o PSDB no momento da eleição e enxerguem algo absolutamente novo. Na gestão eficiente, na capacidade de ter sensibilidade para os problemas reais das pessoas.

Acho que o que falta ao Brasil hoje são respostas para questões essenciais. É o sujeito que sai de casa e demora duas horas para chegar ao trabalho. Volta e demora mais três. A questão precária da saúde e da educação que passa por investimentos, mas não só por investimentos, passa por gestão, por inovações. Então, nós queremos ouvir.

Fernando Henrique Cardoso: Transparência, seriedade e competência.

Este palanque novo descarta o vereador César Maia? Vai ter candidato próprio?
Não descartamos nada. Isso é lá na frente. O César Maia é um grande companheiro. O Democratas tem sido um aliado nosso na resistência oposicionista depois que se instalou no Brasil o governo de cooptação. Então, temos de valorizar aqueles que resistem a essa cooptação. Vejo que felizmente alguns já buscam o retorno para o campo da oposição, o que é muito saudável. Mas não estamos de tratando de palanque aqui. É muito fácil você indicar um candidato. Difícil é que as pessoas entendam o que este candidato tem a dizer. Então, vamos fazer isso agora, um esforço enorme com a participação de figuras extraordinárias. Está aqui o senador Tasso, o companheiro Armínio, Otávio…

O PMDB claramente está muito insatisfeito com situação na base da presidente Dilma.
Eu, no lugar dele, estaria também.

E aqui no Rio existe um conflito do PMDB com o PT.
Eu, como presidente do PSDB, tenho que respeitar as opções e os alinhamentos dos outros partidos. Tenho uma relação pessoal tanto com o Sérgio, quanto com o Eduardo, mas respeito a posição deles, hoje, de aliados do governo federal. Mas ao mesmo tempo sou alguém que acredita nas coisas naturais na política.

O que vamos fazer é construir algo inovador. A meu ver, hoje, o velho é o PT. E a reação da presidente da República em todos esses episódios de forma, a meu ver, pouco generosa com o Brasil, porque teve a incapacidade de reconhecer uma responsabilidade sequer em relação a toda essa insatisfação, sempre buscando transferir responsabilidades. Tanto para governos que governaram há mais de dez anos, como se isso fosse possível, ou para o próprio Congresso Nacional.

A resposta da presidente, ao propor uma constituinte restrita, inconstitucional e depois um plebiscito, que o próprio governo sabia, ou tinha obrigação de saber, inviável no tempo, para ser operacionalizado, é uma clara resposta de quem envelheceu. Estamos vendo uma presidente da República e um governo velho, falando para um Brasil novo, que surge das ruas nessas manifestações.

Eu tenho muita convicção de que, no momento da eleição, o novo seremos nós. Na ousadia para fazer as reformas que eles não fizeram, na transparência a qual se refere o presidente Fernando Henrique, na valorização da ética e da eficiência. Tenho muita convicção de que as pessoas perceberão no PSDB aquilo que estamos buscando construir com reuniões como essa. Não só essa, tem muitas outras que acontecerão Brasil afora, com pessoas que tenham contribuição a dar. Não necessariamente filiadas ao PSDB, como acontece aqui hoje.

O sr. parece inverter a situação lá de São Paulo, em que eles usaram o termo “novo”, no caso do Fernando Haddad, o PT.
Pelas últimas pesquisas, pelo menos as que eu vi, as pessoas já não acham ele tão novo assim, já que a prática é antiga. O PT envelheceu no poder. Isso é uma constatação. Temos que ter a capacidade de sermos o novo. E temos gente para isso, temos qualidade para isso. E o sentimento que eu colho por onde ando é de uma expectativa muito grande sobre como o PSDB se posicionará. Então, ao invés de construirmos em casa algumas propostas, até porque poderíamos tê-las, vamos abrir esse debate. Vamos chamar pessoas de fora do partido. Vamos entender com maior clareza o que está acontecendo no Brasil e buscar representar esse sentimento.

Como o senhor vê essa possibilidade de reforma política?
É uma responsabilidade do Congresso. Farei uma reunião da Executiva na próxima terça-feira de manhã, onde vamos apresentar pontos consensuais, convergentes dentro do PSDB. Não unânimes, porque nenhum partido as tem. Pessoalmente, defenderei temas como o voto distrital misto, para que seja discutido dentro do Congresso Nacional. Defendo o fim das coligações proporcionais, a cláusula de desempenho para o funcionamento de partidos políticos, eles precisam ter sintonia, uma representação mínima na sociedade, para que possam ter funcionamento parlamentar. E, friso, pessoalmente, defendo o mandato de cinco anos sem reeleição. Falo muito por experiência própria como governador de Minas. O último ano de um governo, quando há a candidatura à reeleição, de alguma forma há a necessidade de composições, necessidade de entendimentos. Se você termina o seu mandato, acho que você tem a possibilidade de ter uma atitude mais objetiva, mais clara até o final. São propostas que defenderei, mas é a executiva que vai decidir isso na terça-feira.

E o financiamento, mantém?
Há uma discussão muito grande no PSDB. O financiamento público só tem sentido com lista fechada. Se aprovada a lista fechada, acho que ele se justifica. Sem lista fechada, vai piorar o sistema em relação ao atual.

Senador Aécio Neves vota para transformar corrupção em crime hediondo

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“É uma resposta entre tantas que o Congresso e o país precisam dar aos que querem um país que respeite os brasileiros”

O senador Aécio Neves votou a favor do projeto (PLS 204/2011) que transforma em crime hediondo a corrupção ativa e passiva. Com isso, o corrupto ou o corruptor não terão direito ao pagamento de fiança, a progressão para o regime semi-aberto e não poderão ser anistiados.

Na avaliação de Aécio Neves, a medida será mais um instrumento para se combater a corrupção no país, uma das maiores reivindicações da população.

“O Senado aprovou, na tarde desta quarta-feira, um projeto extremamente importante. Uma sinalização clara daqueles que querem ver o fim da corrupção no Brasil. O projeto trata como crime hediondo, a partir de agora, a corrupção passiva e ativa e outros crimes violentos, como o assassinato. É uma resposta entre tantas que o Congresso e o país precisam dar aos que querem um país mais justo, mais solidário e, sobretudo, um país que respeite os brasileiros”, disse o senador Aécio Neves.

A proposta que recebeu o apoio do senador Aécio Neves também incluiu na categoria de crime hediondo o peculato – roubo ou desvio de dinheiro ou bens ao qual o servidor público deve acesso no exercício de sua função.

O PLS 204/2011, de autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT), tornou ainda o homicídio simples um crime hediondo. A aprovação do projeto ocorreu na tarde dessa quarta-feira (26-06-13).

Nota oficial do partido

O PSDB manifesta publicamente posição contrária de suas bancadas ao Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, em tramitação na Câmara dos Deputados, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual.

O partido entende que a proposta, conhecida como “Cura Gay”, representa grave retrocesso nos avanços ocorridos no país para reconhecimento pleno dos direitos humanos e contraria resoluções do Conselho Federal de Psicologia e da Organização Mundial de Saúde (OMS), que, desde 1999, rejeitam a classificação da homossexualidade como doença ou desordem psíquica.

PSDB de MS promove palestra sobre Núcleos de Base

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Evento aconteceu na sede do diretório regional / foto: Alcindo Rocha

O PSDB de Mato Grosso do Sul, em parceria com o diretório de Campo Grande, promoveram na noite dessa terça-feira (25) palestra sobre os Núcleos de Base do partido. O evento foi coordenado pelos apoiadores Roberto Coelho e Glauce Melo.

Os Núcleos de Base são ferramentas e metodologia previstas no Estatuto do PSDB. Conforme o documento, os Núcleos se constituem na célula fundamental da ação partidária no âmbito municipal.

A palestra teve o intuito de esclarecer aos coordenadores de Núcleos que vão atuar nos bairros de Campo Grande, com reuniões mensais em residências para esclarecimento de questões fundamentais para atuação partidária.

Em Campo Grande, o presidente do diretório municipal, Carlos Alberto de Assis, será o coordenador-geral dos Núcleos.

PSDB 25 anos: Monteiro critica governo e recorda conquistas tucanas

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Foto: Jessica Barbosa

O presidente do PSDB de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Marcio Monteiro, elencou as conquistas do partido em solenidade de comemoração dos 25 anos da legenda. “Temos motivos de sobra pra comemorar”, a começar pelo governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que com o Plano Real conteve a inflação e garantiu a estabilidade econômica do país.

Outra conquista mencionada, também referente ao governo de Fernando Henrique, foi a implantação no país dos primeiros programas de transferência de renda. “O PSDB foi quem deu o pontapé inicial aos programas sociais, que hoje são muito bem utilizados pelo governo do PT”, ironizou Monteiro.

O deputado aproveitou também a ocasião para tecer críticas ao atual governo federal. Segundo ele, apesar dos avanços dos oito anos do governo tucano, o Brasil ainda enfrenta grandes desafios: combater a corrupção, confrontar a insegurança tanto em termos de violência urbana e rural quanto a insegurança jurídica, disse ele, aludindo às demarcações. Para o deputado, comprova ainda a insatisfação com o governo as manifestações populares que varrem as cidades Brasil afora há quase duas semanas.

Para Monteiro, as reformas que o PSDB implantou no país, por ocasião dos oito anos da era FHC, foram tão importantes que resistiram aos 10 anos “desse governo que dilapida todo o sistema que temos hoje no país, que é o governo do PT”.

Orgulho tucano – O presidente do PSDB de Campo Grande, Carlos Alberto de Assis, preferiu fazer um depoimento pessoal ao enaltecer o próprio orgulho de ser filiado ao PSDB. “Eu sou um tucano apaixonado, tenho orgulho de dizer que me sinto muito bem representado pelos parlamentares do PSDB eleitos em Mato Grosso do Sul”, disse ele.

A solenidade em comemoração aos 25 anos do PSDB aconteceu na noite dessa terça-feira (25), na sede do diretório regional, em Campo Grande (MS), e contou ainda com a presença do deputado estadual Rinaldo Modesto, dos vereadores da Capital, Rose Modesto e João Rocha, além dos presidentes dos setoriais tucanos da Mulher, do Tucanafro, do ITV (Instituto Teotônio Vilela) e da Juventude.

Aécio Neves: “Dilma frustrou a todos os brasileiros”

Aecio-300x200Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (24), o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), criticou o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, que, segundo ele, não vai na direção dos clamores da população brasileira.

“Na verdade, ela frustrou a todos os brasileiros. O que nós ouvimos aqui hoje foi o Brasil velho falando para um Brasil novo, que surge das urnas. O Brasil velho, onde os governantes não assumem as suas responsabilidades, sempre buscam transferi-las a terceiros, não reconhecem os equívocos que viveram e buscam tergiversar, desviar a atenção com novas propostas”, lamentou.

O senador citou o manifesto divulgado pelo PSDB, junto com o Democratas e PPS, que cobra da presidente Dilma um Brasil diferente.

“Nós, da oposição, estamos apresentando um conjunto de propostas ao Brasil, que podem ser imediatamente encampadas pela presidente da República e pelo governo federal. Muitas delas respondem de forma direta e imediata a alguns desses clamores: respostas no campo da transparência e do combate à corrupção, propondo inclusive uma CPI das obras da Copa do Mundo, a abertura dos gastos das viagens presidenciais, das contas dos cartões corporativos e investigação em relação a questões relativas à Petrobras”.

Para o senador Agripino Maia (RN), presidente nacional do Democratas, a presidente Dilma Rousseff utiliza artifícios para tirar o foco do povo de suas verdadeiras reinvindicações.

“Não adianta querer entrar agora, a essa altura, com manobras diversionistas. A pauta da sociedade é mobilidade urbana, preço de transporte coletivo, metrô que não existe, hospital superlotado, saúde inexistente, educação de má qualidade, corrupção. Isso sim é o que a sociedade está clamando na rua”, disse.

Já o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), defendeu que a reforma política seja feita, mas não de uma forma que possa gerar a inobservância da Constituição.

“A presidente da república não fez nada, nem o governo que ela representa, nesses dez anos, a favor da reforma política. Se o governo quiser, com a sua ampla maioria, faz. O que não adianta é o governo inventar, tergiversando, um plebiscito que não é nem competência dela, e sim do Congresso”, completou.

Pensando Mato Grosso do Sul realiza primeira reunião da região Central

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Foto: Alcindo Rocha

O PSDB Estadual e o de Campo Grande realizaram nesta tarde (24) a primeira reunião com representantes da região central do “Pensando Mato Grosso do Sul”. O projeto dividiu o Estado em regiões; nesse primeiro evento, participaram representantes de onze municípios. O encontro aconteceu na sede do diretório estadual do PSDB, em Campo Grande.

Para o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), o objetivo é identificar da população quais as demandas, quais os problemas prioritários e traçar um diagnóstico para elaboração da proposta do PSDB.

Em uníssono, o presidente do PSDB Regional, o deputado estadual Marcio Monteiro, também destaca a importância das informações levantadas na formatação das propostas tucanas. Segundo ele, o projeto será um instrumento de planejamento partidário “para que o PSDB proponha o que é melhor para o Estado”.

Coordenado por Reinaldo Azambuja, o “Pensando Mato Grosso do Sul” tem por base o pioneirismo do projeto “Pensando Campo Grande”, também executado pelo PSDB em 2011/2012, por ocasião da candidatura de Reinaldo para a Prefeitura da Capital.

A reunião contou com a presença dos coordenadores do projeto na região Central, o presidente do diretório do PSDB de Campo Grande, Carlos Alberto de Assis, Thiago Mishima e Osvaldo Ramos.