Candidato do PSDB ao governo do Estado, Reinaldo Azambuja se comprometeu a reduzir as alíquotas do ICMS incidentes sobre os combustíveis: “Nós vamos reduzir as alíquotas dos combustíveis”, garantiu ele neste sábado (12), em entrevista a emissoras de rádio em Três Lagoas, onde permanece até o fim do dia.
Reinaldo lamentou que devido às atuais alíquotas praticadas em Mato Grosso do Sul, caminhões têm atravessado o Estado sem abastecer aqui, preferindo os preços mais baixos dos estados vizinhos. Por exemplo, os moradores de cidades da região que faz divisa com São Paulo – como é o caso de Três Lagoas – têm ido abastecer nas cidades paulistas. Um exemplo da diferença é o diesel, cuja alíquota em MS é de 17%, enquanto em SP é de 12%.
Outro ponto em que Mato Grosso do Sul leva desvantagem quando comparado com São Paulo é quanto ao teto de faturamento para adesão ao Supersimples (Simples Nacional). Reinaldo quer a equiparação do teto de MS ao de SP. Enquanto no Estado vizinho o teto é de R$ 3,8 milhões/ano, aqui é de R$ 2,6 milhões/ano.
Qualificação profissional e Saúde
Para Reinaldo, o Estado deve ser o indutor da qualificação profissional. A ausência do Estado acarreta problemas como o constatado em Três Lagoas que, segundo Reinaldo, desenvolveu-se rápido mas não conseguiu garantir a qualificação na mesma velocidade.
“Os melhores empregos ficam para o pessoal que vem de fora do Estado. O Governo do Estado deve ser o indutor da qualificação. O que nós percebemos é que muitas vezes sobram vagas, mas nossa gente não consegue o emprego por falta de qualificação”, disse Reinaldo.
Outro problema que o rápido desenvolvimento de Três Lagoas trouxe foi a violência urbana. Para fazer frente a esse quadro, Reinaldo defendeu o ensino em período integral.
Reinaldo também mencionou como efeito colateral do desenvolvimento desenfreado do município os problemas do setor de Saúde, calcanhar de aquiles do atual governo. Conforme análise do Tribunal de Contas do Estado (TCE), apenas em 2013, o governo deixou de aplicar R$ 224 milhões no setor.
Devido à Lei do Rateio (Lei Estadual nº 2.261/2001), o governo inclui na rubrica Saúde gastos que não dizem respeito ao setor, “inflando” de modo artificial o percentual global. Por exemplo, dos 12,5% que o governo aludiu aplicar no setor, apenas 8,44% são de fato aplicados em Saúde.
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Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja
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