PSDB – MS

Renovação

Reinaldo Azambuja recebe apoio de mais de mil profissionais da área da educação

Diretores, professores e equipes técnicas de Campo Grande se reúnem com candidato e com a vice, Professora Rose

04.08 Apoio de EducadoresEquipes técnicas das escolas, diretores, professores, monitores e oficineiros que atuam em Campo Grande se reuniram na noite dessa segunda-feira (4), na Capital, para uma grande corrente em prol da candidatura de Reinaldo Azambuja (PSDB) ao governo de Mato Grosso do Sul.

Acompanhado da candidata à vice, Professora Rose (PSDB), e do candidato ao Senado, Antonio João (PSD), Reinaldo agradeceu o apoio de cerca de 1.200 profissionais da educação e disse que quer ampliar a parceria com os municípios para garantir mais investimentos no setor.

“Não se melhora a educação sem investimento. Tem município que não consegue pagar nem o piso nacional para os professores, não consegue investir na qualificação. Se tivéssemos uma carga horária com mais tranquilidade, se os professores tivessem tempo para o planejamento de aula, não teríamos hoje mais de 10% deles com licença-saúde”, afirmou.

Confiança e renovação

A candidata à vice, Professora Rose, disse que está honrada em representar a educação na chapa. “É uma honra poder saber que vou ter os meus companheiros caminhando comigo e acreditando também nesse projeto”, completou.

04.08 Apoio de EducadoresA pedagoga Sara Glória, que atua na educação infantil, afirmou que Reinaldo Azambuja representa a mudança, a renovação. “A população de Mato Grosso do Sul precisa de confiança, está muito descrente com as políticas atuais. Reinaldo vem com essa proposta de renovação, de transformação tanto para pais e alunos como para os profissionais de educação, que merecem essa valorização”, disse.

“Dentre todas as possibilidades de candidatos, Reinaldo é o único que se apresenta como uma figura séria e honesta, que é aquilo que a própria educação precisa e ensina em sala de aula”, completou o técnico da rede municipal de ensino, professor Luiz Carlos Tramujas.

Tempo integral

Para a superintendente de Gestão e Normas da Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande, Fabiana Parron, que coordena cerca de 260 diretores de escolas, Reinaldo Azambuja tem propostas inovadoras para a educação e parte do princípio da seriedade e da transparência.

“Reinaldo vai levar a experiência da escola em tempo integral para o interior. Necessitamos que os alunos fiquem em uma jornada maior dentro da escola e que eles possam ter qualidade não só no estudo, mas na formação de valores para atuar de forma digna e justa dentro da sociedade”, afirmou.

A diretora Soraia de Inácio Campos, ao analisar as propostas de todos os candidatos, destacou que a candidatura de Reinaldo é a mais próxima do que os professores querem. “As escolas precisam de uma parceria com o governo do Estado para que sejam implementados novos projetos para atender aos alunos. Uma das propostas é expandir as atividades dentro da escola. Precisamos de projetos para beneficiar os nossos alunos, que precisam do nosso apoio em tempo integral”, disse.

O professor de educação física Marcos Antônio Lopes também manifestou apoio a Reinaldo. “Ele é o mais qualificado. Transformou o município de Maracaju, quando prefeito, e vai transformar a educação com a escola em tempo integral no interior. Então ele é a pessoa em que nós acreditamos”, ressaltou.

 

Fotos: Alexandre C. Mota

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

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“Governo aposta em dividir sociedade entre ‘nós e eles’ para se manter no poder”, por Fernando Henrique Cardoso

fernando-henrique-cardoso-fhc-foto-renato-araujo-abr-300x204Estranhos momentos os que estamos vivendo no Brasil. Há poucos dias os jornais publicaram a foto de um encontro no Palácio da Alvorada. De mãos dadas, a presidente e seu mentor posam vitoriosos, enquanto o presidente do PT e dois alegados chefes publicitários da futura campanha reeleitoral, embevecidos e sorridentes, antegozam futuros êxitos. Por que tanta alegria?

Será que, estando no poder central, eles não se dão conta do que vai pelas ruas, nem do que acontece no mundo? Não estariam a repetir a velha história de Maria Antonieta na Revolução Francesa? Não que eu esteja também a delirar. Bem sei que não há qualquer revolução à vista.

Mas a esdrúxula foto faz recordar o ânimo fútil da rainha, com os maiorais se deixando flagrar tão despreocupados, enquanto as pessoas estão, na realidade, assustadas. Assustadas com as sombrias perspectivas do futuro, temerosas da violência larvar de um povo que era tido como pacífico (não há dia sem ônibus queimados, nem sem pessoas amarradas apanhando dos que descreem da Justiça e querem fazê-la por conta própria), espantadas com a montanha de lixo jogada nas ruas pelos cariocas em um só dia de greve dos garis no Carnaval.
Alienação
Só com muita imprevidência foi possível fazer-nos mergulhar na crise energética a que estamos embrulhados. As medidas governamentais quebraram, ao mesmo tempo, o caixa da Eletrobrás, destruíram as possibilidades do etanol, deixaram as hélices das eólicas paradas à espera de linhas transmissoras e, ainda por cima, reduziram quase à metade o valor das ações da Petrobras. Será que o petróleo era nosso e o pré-sal, por pura teimosia propagandista e incompetência, é deles?

Quanto desgoverno. E a perda continuada do poder de compra dos assalariados, que a inflação de 6% ao ano (na verdade bem mais) dilui, os truques de contabilidade criativa que não enganam ninguém e a inépcia administrativa que transforma em mera propaganda os projetos bombásticos?

Crise energética

O que dizer da receita garantida para o clientelismo e a inépcia assegurada por 30 partidos no Congresso e 39 ministérios?

Seria injusto, porém, atribuir esses males a uma só administração. Percebe-se um suceder de acontecimentos negativos levando-nos, neste estranho e preocupante momento, à beira de perder uma oportunidade histórica, a de consolidar uma democracia de verdade e permitir nos livrar da síndrome do baixo crescimento, que limita o bem-estar e impede o acesso ao primeiro mundo.
Renovação

A situação é tão grave que é chegada a hora para o conjunto da “classe politica” assumir parcelas de responsabilidade sobre os rumos do Brasil. Por isso é tão chocante aquela foto de regozijo.

Os líderes governistas, em vez de exporem à nação com realismo as mazelas existentes e de apelar, quem sabe, a todos os brasileiros para se unirem nas questões fundamentais, só pensam em dividir a sociedade entre “nós” e “eles” para, apostando nesse pobre maniqueísmo político, vencer eleições e se manter no poder.

É hora, entretanto, para uma mudança da guarda, na esperança de que novos líderes, colados na escuta das ruas, tenham visão de estadistas, e não a de meros chefes de clã. É hora de renovação, da força dos jovens aliada à visão de grandeza construírem a política do amanhã.

*Fernando Henrique Cardoso foi presidente da República (1955-2003)

**Artigo publicado no UOL – 10-03-2014