PSDB – MS

Rota Bioceânica

Comitiva chilena se reúne com coordenador da equipe de transição

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Foto: Jessica Barbosa

A rota bioceânica e parceria entre a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e a Universidade Arturo Prat, do Chile, foram temas do encontro entre o prefeito da cidade chilena de Iquique, Jorge Soria Quiroga, o vereador Mauricio Soria Macchiavello e o representante da universidade chilena, Doutor Leandro Ivan Valenzuela, nesta quarta-feira em Campo Grande. A comitiva foi recebida por Marcelo Miglioli, coordenador da equipe de transição do governador eleito Reinaldo Azambuja.

No encontro, o prefeito de Iquique destacou a importância de unir países da América do Sul para concluir a rota que ligará os oceanos Atlântico e Pacífico. No trecho que abrange Mato Grosso do Sul, a rota passa por Porto Murtinho, e depois segue pelo Paraguai, Bolívia até o Porto de Iquique.

“Nosso objetivo é unir por ferrovias, estradas, articular com portos, hidrovias e aeroportos e fazer com que a América do Sul – Argentina, Uruguai e Brasil, e aí Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, uni-los com Peru e Chile, integrando também Paraguai e Bolívia”, disse o prefeito. “Este projeto que hoje estamos terminando permitiria ao Brasil usar o Oceano Pacífico de forma imediata, saindo por Porto Murtinho, passando por Paraguai, Bolívia, até o Porto de Iquique, no Chile”, completou. O prefeito acredita que com os investimentos necessários, seria possível concluir o projeto em dois anos.

Reiteradas vezes, Reinaldo falou da necessidade de concluir a rota bioceânica, o que aumentaria a competitividade dos produtos sul-mato-grossenses no mercado externo. A reestruturação do porto de Murtinho está entre os projetos do governador eleito.

A comitiva chilena também se reunirá com representantes da UEMS, a fim de estabelecer uma parceria para o intercâmbio de estudantes e pesquisadores com a Universidade Arturo Prat, de Iquique.

 

(Da assessoria de imprensa de Reinaldo Azambuja)

Reinaldo Azambuja defende implantação da Rota Bioceânica para aumentar a competitividade das exportações de MS

Transporte de produtos de Mato Grosso do Sul até a Ásia seria reduzida em 8 mil km pelo Pacífico

ALF_8360A implantação da Rota Bioceânica – que encurta a distância para o mercado asiático via Oceano Pacífico – tem o propósito de aumentar a competitividade das exportações de Mato Grosso do Sul e do Brasil. Defendida pelo candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a ideia foi debatida durante audiência pública no Senado Federal, em Brasília (DF).

A Rota Bioceânica – que permite o acesso pelo continente aos portos de Arica e Iquique, no Chile, e de Matarani e Ilo, no Peru, passando pela Bolívia – “seria fundamental para aumentar a competitividade das exportações brasileiras”, disse Reinaldo.

Para Reinaldo, o governo do PT poderia ter investido no eixo de integração da América do Sul ao invés de financiar, com dinheiro do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), obras de construção de um porto em Cuba. O valor investido foi de aproximadamente US$ 1 bilhão.

“O estudo Centro-Oeste Competitivo mostra que nós viramos as costas para o Pacífico. Hoje, 55% das exportações de Mato Grosso do Sul vão para os países asiáticos e nós estamos saindo via Paranaguá [PR] e Santos [portos do Atlântico]. Isso é um contrassenso, tem encarecido enormemente a produção e tirado a competitividade do setor produtivo do Estado”, argumentou.

Estudos ainda mostram que a navegação do Pacífico até a Ásia poderia ser reduzida em quase oito mil quilômetros em comparação com a saída das exportações por portos do Oceano Atlântico. O novo caminho estimularia a economia local e geraria emprego e renda, além de também baratear os custos.

Debate internacional

A implantação da Rota Bioceânica virou tema de debate internacional no Senado Federal, em Brasília, na semana passada. Proposta pelo senador Ruben Figueiró (PSDB-MS), a audiência pública contou com a presença do prefeito da cidade chilena de Iquique, Jorge Soria Quiroga; do prefeito de Porto Murtinho, Heitor dos Santos; e do representante do Ministério das Relações Exteriores, João Carlos de Castro. Reinaldo Azambuja também contribuiu com o debate.

 

Foto: Alexssandro Loyola

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