PSDB – MS

Ruben Figueiró

Pompilho, cientista político

*Ruben Figueiró

ruben_figueiróEle foi adentrando na sala de reuniões com aquele seu jeitão espalhafatoso de seus bons tempos na domação de pingos e burros chucros. Parodiando o capitão Rodrigo Cambara (personagem em o Tempo e o Vento de Erico Verissimo) foi logo alardeando: “Buenas muchachos! Dos que são do contra e magros eu dou de prancha e aos gordos dou de talho!”, levantando o rebenque que trazia às mãos, tão companheiro quando seus cusco “ brioso”. E soltou uma gargalhada galhofeira. Era o velho Pompilho dos Santos Reis, o qual aforante eu, poucos o conheciam, sendo então recebido com olhares atônitos pelos demais presentes.

Considerando-o abelhudo e atrevido de início, logo o ambiente desanuviou-se pela simpatia e espontaneidade do taura gaúcho. Tomando da palavra, apresentou-se: “sou gaúcho de Tupanciretã, dos pampas do Rio Grande, gaudério e torado no grosso, não tive escola, na realidade sou ‘guasca’, uma cruza de estancieiro gaúcho com uma índia kaigangue, buenacho, curtido pelas peleias entre chimangos e maragatos – fui um destes”.

“Encagaçado pelo medo de morrer (os chimangos ameaçaram-me cortar a cabeça, como era corrente para os derrotados) e assim, fugi para as bandas de Mato Grosso, quereciando-me nos campos sem fim da Vacaria (entre Rios, hoje Rio Brilhante), nas veredas do rio Santa Maria (em Ponta Porã) e depois nos campos serrotes das nascentes do rio Brilhante, na região de Maracaju. O ar daqui me fez feliz, são sessenta anos e pico ou mais neste pagos benditos. Considero-me ‘matucho’, entonces: meio gaúcho, meio sul-mato-grossense – egaletê, chiru velho!”

“Apresentei-me bugrada! Agora, falo de política, ‘com permizo’ de vocês! Gosto dela tanto quando das lembranças das chinocas de antigas andanças boêmias, como do chimarrão, este amigo constante nos momentos de prazer e de nostalgia”.

E lá se foi o Pompilho campo afora em sua análise de cronista calejado pelas refregas em vitórias e derrotas de antanho.

“A temporada das carreiradas eleitorais começaram desde domingo. Desde o Rio Grande, me apego à elas, seja nas canchas de duas quadras e meia para governo do Estado, ou para presidência nas de tiros mais longo para os pareleirós de folego largo.”

Para mim, disse Pompilho, “da potrancada bem fornida e de pelo fino e liso, três se destacam em cada cancha. Na de tiro longo, estão no partidor, mascando freio, indóceis, o da presidente, do Aécio, e do Eduardo. Páreo duro para os enfrenados. Ganhará o de melhor ‘guaiano’ creio, porque mais robusto nas ideias, firmeza de compromissos comprovados pelo passado sempre exitoso na gestão do que lhe compete dirigir, outro senão o Aécio terá ampla vantagem no corpo a corpo com os demais, mais músculo tem mais folego.”

“Na cancha de duas quadras, nada obstante as reconhecidas qualidades, tão naturais nos outros dois ‘guairos’, é nítido o perfil do Reinaldo, porque descompromissado com as ‘reinações’ do presente, pois representa a pureza do desejo de mudanças, de um tempo novo que se antepõe ao que aí está ‘já pesteado’. É o que se ouve desde o Apa, no oeste ao Aporé, no leste; do Paranazão, no sul ao Piquiri/Correntes ao norte de nosso Estado!”

Continuou o Pompilho, “mas bah, tchê! Te cala chirú velho! Perdoem-me, nesta vida já peleei, carchuei por veredas, serras e campos, carreguei tranqueiras, corquilhei à beira de olhos-da-água como sapo, enfrentei barras macanudas, como estas que nosso País está enfrentando, dei rédeas ao pingo rosilho, gastei mesmo com a guaica vazia, vi assombração na cruz solita dos ermos, usei laço curto para chinchar touro bagual, venci  ventos araganos e com esta ‘otoridade’ de couro curtido, posso dizer-lhes: apontem suas garruchas (o voto) para impedir que o crinudo gambá não engorde mais no galinheiro da República.”

Depois dessa exortação, o Pompilho, convidou-nos para um “amargo” em sua querência, declamou uma trova que se recorda lá do Rio Grande, para reflexão nossa:

“Oh! Governo esculhanbado

Foi logo o que pensei

Quando do susto sarei

No rancho do meu amigo Saracura,

A coisa está cabeluda…

Já nem bombacha se muda.

A crise é tão macanuda.

Só com o Aécio e Reinaldo terá cura.”

Saudando com o seu largo sombreiro, com rebenque em punho, o “cusco” companheiro, lá se foi o Pompilho, “o santo guasca.”

 

 

*Ruben Figueiró é senador e presidente de honra do PSDB/MS

“Mudar, é preciso”, por Ruben Figueiró

*Ruben Figueiró

ruben_figueiróCreio ser opinião unânime dos que compareceram (e foram milhares) à Convenção Regional do PSDB que homologou as candidaturas de Reinaldo Azambuja e professora Rose Modesto, ao governo do Estado; de Antonio João Hugo Rodrigues ao Senado da República; dos candidatos à Câmara Federal e Assembleia Legislativa, numa aliança multipartidária com o único objetivo de mudar o tom e a maneira de governar e fazer política no país. Foi uma festa de intensa empolgação, conjugação de objetivos nobres, repulsa ao que aí está que subverte o sentimento da cidadania, vibrantemente manifestada durante as quase cinco horas que durou o evento, ficando evidente que o povo deseja a renovação no quadro de dirigentes, afastamento ao fim e ao cabo da atual predominância da pantagruélica fome da dobradinha PT/PMDB por posições na direção da coisa pública.

Do que na Convenção percebi, duas ideias cintilavam, palpitavam nos corações, brotavam tonitroantes nas vozes: o Brasil conquistará a Copa do Mundo e, nas eleições de outubro, mudará os rumos do país com a vitória das oposições.

O sentimento é um só: nos estádios, nos lares, nos ambientes de trabalho, nas escolas e universidades há um clamor que irmana todos os brasileiros, numa só voz e a um só tempo, alavancando a nossa seleção para o hexacampeonato e motivando os cidadãos de bem para mudar o jeito de governar o Brasil.

Não são diferentes as razões que os brasileiros agasalham de que chegou o momento de depositar sua confiança de que é possível transformar a realidade perversa onde vicejam plantas daninhas e venenosas, corporificadas pela corrupção, mensalões oficiais, compadrio, o companheirismo viçoso e deletério, a propina degradante, a venalidade espúria da infidelidade conspícua, o acinte vergonhoso à palavra empenhada, o vitupério aos compromissos – enfim: o sem-vergonhismo da expressão fácil e enganadora que manipula os incautos.

Por isso, numa virada democrática a Nação deseja restabelecer a dignidade, o orgulho de ser honesto e a grandeza de cultivar valores e princípios.

Está chegando a hora de eliminar os Catões de fancaria!

Esta foi a razão que levaram milhares de homens e mulheres, jovens de ideais de todas as idades, ao PSDB na última sexta-feira, estuário de ideais democráticos, união de vontades para construir um novo rumo.

A democracia precisa ser fortificada. Para tanto, só há um caminho: as urnas! Desejo que meus conterrâneos (as) ergam suas vozes num brado cívico, mais altissonante que os pulmões permitirem, proclamando que o caminho para um novo Brasil depende da consciência cívica de cada um em outubro próximo.

 

 

*Ruben Figueiró é senador pelo PSDB-MS

“Leniência do governo com questão indígena decepciona”, diz Figueiró

Plenário do SenadoO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) manifestou indignação com a leniência do governo federal em relação ao processo de indenização das terras invadidas por indígenas em Mato Grosso do Sul.

Ele lembrou que há exatamente um ano, o Executivo prometera solucionar as áreas conflagradas no Estado. No entanto, nada foi feito ainda. Em meados de 2013, os índios invadiram 31 propriedades da gleba Buriti, na região de Sidrolândia (MS), e um índio foi morto durante operação policial de reintegração de posse.

“Após muitas viagens, reuniões e gastos de milhões de reais, a situação é a seguinte: os indígenas, percebendo o vácuo de autoridade, avançaram sobre mais de doze mil hectares, expulsaram proprietários e seus empregados, roubaram centenas de animais, destruíram casas, queimaram máquinas, enfim impuseram à região a “lei” do mais forte, tendo o Governo federal assistido a tudo sem nada fazer ou dizer”, informou Figueiró.

Segundo o senador, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região julgou improcedente o pedido da FUNAI de aumentar os limites da Terra Indígena Buriti de 2.090 hectares para mais de 17.000 hectares. “Insatisfeitos com o desfecho do processo, os índios passaram a invadir com violência as terras. Os proprietários rurais, que até 1999 sempre conviveram em harmonia com os seus vizinhos terena, tiveram suas vidas despedaçadas, física e moralmente, razão pela qual de pronto aceitaram dialogar com o Governo sobre uma indenização para que deixassem suas terras”.

Figueiró lamentou que o valor proposto está muito aquém do razoável para que os produtores possam recomeçar suas vidas. O INCRA avaliou as terras em média a R$ 5,3 mil o hectare, o que seria pago mediante precatório e quitação plena dos proprietários. Para o senador, este valor “sequer vai ressarcir outros danos e prejuízos, como o valor do gado e bens que lhes foram roubados e destruídos por ocasião das seguidas invasões de que foram vítimas”.

 

 

(Da assessoria de imprensa do senador)

“Aloysio será valioso colaborador de Aécio”, diz Figueiró

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Reinaldo, Aloysio e Figueiró

O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) afirmou que a escolha do senador Aloysio Nunes (PSDB) como candidato a vice-presidência na chapa de Aécio Neves (PSDB) representou o reconhecimento da trajetória responsável e das qualidades do político paulista.

Para Figueiró, o atual líder do PSDB no Senado é um homem de atitudes coerentes, com alta capacidade de gestão e interação com outras lideranças, tanto políticas, quanto sindicais e empresariais, com largo conhecimento da realidade brasileira, seus problemas e aflições do povo.

“Creio que a escolha dele não foi para sensibilizar seus conterrâneos paulistas, numa chamada coalizão ‘café com leite’, mas sim porque Aloysio será um valioso colaborador de Aécio na travessia do mar revolto de hoje para a calmaria de águas de paz e prosperidade em nosso país, disse Figueiró.

Figueiró participou de reunião na noite desta terça-feira (1) no gabinete do senador Aécio Neves com os senadores Aloysio Nunes e Agripino Maia (DEM-RN) e o deputado federal, Reinaldo Azambuja (MS).

 

 

(Da assessoria de imprensa do senador)

Figueiró alerta para esquema de corrupção na Saúde

ruben_figueiróEm discurso no Senado nesta terça-feira (1), o senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) questionou a possibilidade de o Congresso Nacional criar uma comissão para investigar a liberação pelo Ministério da Saúde de recursos provenientes de emendas parlamentares ao orçamento.

Ele comentou o resultado da operação “Lantire”, da Polícia Federal, que prendeu há duas semanas uma servidora que cobrava R$ 150 mil em troca da liberação de R$ 3,6 milhões em emendas parlamentares para o hospital do câncer Alfredo Abrão, de Campo Grande.

Ruben Figueiró informou que o hospital do câncer recebeu o comunicado às 21:30h, do dia 30 de abril, véspera do feriado de 1º de maio, informando que se não houvesse o atendimento de diligência imediatamente a respeito do equipamento a ser adquirido havia o risco de inviabilização da proposta por decurso de prazo. Segundo ele, essa estratégia é usada para pedir propina.

Figueiró citou ainda fato semelhante ocorrido em Lageado, no Rio Grande do Sul, no qual o parecer técnico da União foi emitido após às 18h com a exigência de adequações na proposta de convênio para que recursos fossem liberados à Fundação para Reabilitação das Deformidades craniofaciais. Como a fundação não pagou a propina, o repasse foi inviabilizado.

“Existe em funcionamento no Ministério da Saúde uma verdadeira fábrica de diligências técnicas com o propósito de dificultar o acesso a recursos públicos para que assim se ofereça “facilidades” aos gestores hospitalares para contratar “consultorias” milionárias em benefício de uma verdadeira máfia que opera no setor”, disse Figueiró, ao elogiar o diretor do Hospital do Câncer de Campo Grande, Dr. Carlos Coimbra, que colaborou com a PF nas investigações.

Figueiró estranhou o fato de a servidora presa ser da Organização Pan-Americana da Saúde, órgão ligado à ONU, que contrata técnicos para operar a análise de convênios do Fundo Nacional de Saúde. “Os critérios para a contratação de pessoal dessa área são ainda obscuros, mas acredito que a Polícia Federal deverá desvendar tudo isso de maneira detalhada”, disse.

 

 

(Da assessoria de imprensa do senador)

“Prestando contas”, por Ruben Figueiró

Ruben Figueiró*

figueiro_foto_ag_senadoEncaro como gesto natural as indagações que me tem sido feitas sobre a essência do Senado da Republica, suas atividades e a missão de seus integrantes, os senadores. Indagá-las é um direito da cidadania. Dentre os indagadores há os que interrogam porque de boa-fé querem se abeberar das águas límpidas que dão vigor ao Poder Legislativo.

Outros, porém, tem a intenção de espalhar o lamaçal denegridor da imagem de uma instituição de respeito centenário, muito antes de obter esclarecimentos de sua finalidade em um Estado Democrático. A estes, como aqueles, me curvo humildemente para lhes oferecer o meu depoimento sobre o que é o Senado, um dos pilares de nosso sistema institucional republicano.

O que é, afinal, o Senado?

Respondo: é um dos órgãos do Congresso Nacional que exerce as funções do Poder Legislativo ao lado da Câmara dos Deputados, com atribuições especificas definidas pela Carta Magna. Representa a Federação, ou seja, a união dos 27 estados e o Distrito Federal. É composto por 81 senadores, número que confere a cada unidade federativa três titulares.

Ao Senado compete privativamente 15 responsabilidades e aqui, para não ser extenso, menciono três das mais significativas: processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da Republica nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros do Poder Executivo, membros dos Tribunais Superiores, Procurador-Geral da Republica, titulares dos Conselhos Nacionais da Justiça e do Ministério Publico; aprovar ou não a indicação para ministros das cortes Judiciárias, Tribunal de Contas da União, Procurador-Geral da Republica, embaixadores e outros altos cargos definidos por lei federal; e autorizar empréstimos junto a instituições financeiras nacionais e internacionais.

Nesse complexo de atribuições, há a ação legislativa propriamente dita dos senadores, no que tange oferecer e analisar proposições, votá-las, aprovando-as ou não, opinar sobre assuntos de interesse de sua representação da tribuna, exercer competência de seu direito de voz.

De minha parte, tenho procurado cumpri-las com exação e espírito público. Essa missão inicia-se ao redor de oito horas da manhã e se estende invariavelmente até às dezenove horas, podendo estender-se noite adentro em razão do período da Ordem do Dia em plenário, quando referta pelos debates, ou quando das sessões do Congresso Nacional (reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados) para votação de vetos presidenciais ou das leis orçamentárias.

É missão do senador integrar como membro as comissões temáticas para as quais for designado pela sua respectiva liderança partidária. A mim coube a atribuição de representar o PSDB na condição de titular a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo e, como suplente, a Comissão de Infraestrutura e as Comissões Mistas de Orçamento, de Atualização da Legislação Federal, e a extraordinária que examina indícios de irregularidades na Petrobras (CPMI da Petrobras).

Todas essas comissões, permanentes ou temporárias, tem reuniões todas as semanas geralmente no período matutino e nelas realmente pulsa o coração da atividade senatorial na apreciação de projetos e realização de audiências publicas.

Neste período que exerço o mandato dei ênfase a algumas reivindicações sensíveis aos meus conterrâneos tais como a questão da posse e domínio das terras, hoje conflagradas, entre indígenas e proprietários rurais – questão que se eterniza pela leniência e irresponsabilidade funcional do governo federal; a imperiosa necessidade de implantação de uma unidade de usina separadora de gás (GLP), amônia e ureia ao longo de nosso território e por onde cruza o gasoduto Bolívia-Brasil, para agregar economia ao consumo de nossa população; a solução tão almejada da recuperação do leito do rio Taquari e das áreas pantaneiras que se transformaram no que, tristemente, se conhece como “deserto aquático”, o maior desastre ecológico do mundo.

Ademais, ofereci para análise de meus pares inúmeros projetos e emendas a atual texto da Constituição, todos frutos não só de minha iniciativa mas sobretudo pela valiosa contribuição que tenho recebido de meus compatriotas de todos os recantos do país, que entendo merecem a analise da mais Alta Casa do Parlamento Brasileiro.

Tenho aqui a vista um deles, fruto da sugestão de uma mãe preocupada pelos inúmeros casos correntes de intoxicação de crianças por ingestão acidental de medicamentos, saneantes e cosméticos que crianças, em sua natural curiosidade infantil, são vitimas em razão da propaganda atraente impressa na embalagem do produto.

Meu projeto é para proibi-la, modificando a lei 6.360 de 1976: “É proibido o uso de símbolo, figura, desenho ou recurso gráfico como elemento de apelo próprio ao universo infantil na rotulagem e na propaganda de que se trata esta lei.” Projeto de lei do Senado nº 145, de 2014.

Estes são alguns aspectos de minha missão. Se Deus quiser procurarei honrá-la da melhor maneira possível até seu termino em 31 de janeiro de 2015!

 

 

*Ruben Figueiró é senador pelo PSDB-MS

“Lula exagera na análise e mistifica a realidade”, diz Figueiró

Plenário do SenadoO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) afirmou que o ex-presidente Lula está querendo mistificar a realidade ao fazer uma análise exagerada da conjuntura econômica brasileira. O parlamentar tucano reagiu ao comentário de Lula durante almoço promovido pela Eurocâmara e pela Câmara de Comércio França-Brasil de São Paulo, na capital paulista, nesta terça-feira. Lula teria dito que há muita gente agindo de “má-fé” contra o Brasil.

Para Figueiró, Lula faz uma previsão otimista. “A realidade é que existe desemprego, a inflação está oscilando e não se conhece aumento de salário para qualquer trabalhador do sistema produtivo”, afirmou o senador sul-mato-grossense.

Figueiró destacou pesquisa do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados que detectou queda de 18% no número de trabalhadores com carteira assinada de maio do ano passada em comparação com o mesmo mês de 2014. A indústria de transformação fechou 28,5 mil postos. “A desaceleração da economia e a postura intervencionista do governo têm afugentado os investidores. Nem a Copa do Mundo refletiu na geração esperada de empregos”, ressaltou o senador.

O ex-presidente Lula havia afirmado que “controlar a inflação, manter a estabilidade fiscal e controlar os gastos com desemprego é fácil, mas você manter a inflação dentro da meta, com seriedade fiscal, gerando emprego e aumentando de salário, é precedente pouco usual em qualquer país do mundo”.

 

 

(Da assessoria de imprensa do senador)

Para Figueiró, Sarney encerra carreira política no momento certo

figueiró_foto_waldemir_barreto_agência_senadoO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) entende que o senador José Sarney (PMDB-AP) acertou ao anunciar o encerramento de sua carreira política. O parlamentar de 84 anos, ex-presidente da República e ex-presidente do Senado, desistiu de se candidatar à reeleição de senador este ano. “Sarney encerra sua vida pública ocupando um alto cargo, de grande relevância e respeito que é o de senador da República”, disse o parlamentar sul-mato-grossense.

Figueiró ressaltou que sempre teve uma relação cordial com Sarney. “Ele prestou relevantes serviços ao país enquanto presidente da República (1985-1990). O mais importante deles foi a decisão e convocar a Assembleia Nacional Constituinte em 1987 e assim permitir o restabelecimento do Estado Democrático de Direito, com a promulgação da Constituição de 1988.

Ruben Figueiró ainda disse que como político, Sarney tem “senões, mas ninguém pode atirar a primeira pedra. Acima de tudo o que se pode dizer dele, entendo que o saldo é positivo”. Para ele, Sarney é um homem polêmico diante da opinião pública, sem polemizar. “A conduta dele é conciliatória, dentro do que ele acredita e sempre recebi dele as maiores considerações”.

Benefícios para MS

Figueiró também lembrou que enquanto presidente da República (1985-1990), no início da redemocratização, José Sarney foi muito atento às reivindicações de Mato Grosso do Sul e garantiu vários benefícios ao Estado, entre eles, a obra de implantação do canal do córrego Segredo, com a aplicação de significativos recursos provenientes do então Ministério de Infraestrutura, que tinha como titular o ministro e então deputado Prisco Viana.

 

 

(Da assessoria de imprensa do senador)

“De outros tempos…”, por Ruben Figueiró

*Ruben Figueiró

ruben-figueiro-foto-Agencia-Senado-300x204Recuperando-me de um estado gripal, resultado das estafantes atividades político-parlamentares a que me impus e por não ouvir as advertências da Cléa, minha esposa, e reiteradas recomendações de meu médico e amigo, Dr. Alfredo Arruda, de que “preservar a saúde na minha idade é alongar o prazer de viver”, refugiei-me na leitura de expressões e de um texto que anotei num caderninho – e deles extraí alguns sérios e outro hilário, quão satânico.

Textos cujo potencial intrínseco poderá servir como um fanal cujas luzes originais do atrito entre experiências vividas neste mundo que se não é um cão raivoso, pouco lhe falta. Deles podem surgir considerações capazes de produzir reflexões para as decisões que o eleitor brasileiro haverá civicamente de assumir em outubro próximo.

Permito-me aqui destacar: I) De Joseph de Maistre: “Toda Nação tem o governo que merece”. II) De Nilo Coelho: “A verdade do governo não pode estar distante da realidade da população brasileira”. III) De Confúcio: “Há bom governo quando o príncipe é príncipe e o ministro é ministro; quando o pai é pai e o filho é filho”. IV) De Alfred de Vigny: “O melhor governo é o que se sente menos e se paga mais barato”. V) De Djalma Marinho, que foi meu colega na Câmara dos Deputados, de saudosa memória: “A lealdade tem sua hierarquia e a minha lealdade é, acima de tudo, com a minha consciência e a instituição a que sirvo. Não sou um contestador, mas desejo ser um construtor. Se não posso – como disse o Juiz Simpson – construir a catedral, tenho muita honra em carregar o tijolo”.

São expressões que revelam sabedoria política, de como governantes devem exercer suas altas missões, de respeito à hierarquia, de dignidade e honradez no exercício do mandato popular.

Agora menciono a hilária que encerra uma fina ironia que o eleitor deve ter sempre em mente no momento da escolha de seu candidato. Veio ela do âmago de uma piada mineira, retirada do livro “Travessia”, do consagrado escritor e político mineiro, Ronaldo Costa Couto, companheiro de JK:

“A anedota é sobre o testemunho de uma velhinha conhecida como fofoqueira, língua solta, afiada, atrevida, demolidora. No Júri, é interrogada pelo Promotor:

– A senhora me conhece, dona Maricotinha?

– Claro, uai! Conheço-o muito bem, desde menino. Você nunca prestou. É incompetente, complexado, mentiroso, sem vergonha, traiu a Eponina, tem gonorreia crônica, mau hálito, título protestado. É tão burro que me faz uma pergunta boba como esta!

Alarmado, o Promotor trata de desviar o assunto:

– E o Advogado de Defesa, a senhora conhece?

– O Bilustrico? Conheço-o desde bebê, cuidava dele para a comadre Veridiana; ganancioso, preguiçoso, porco, pinguço, covarde, despreparado, mau filho, mau caráter, safado, tem mulher lá no puteiro. Não vale cem réis de mel coado!

O velho Juiz chama o Promotor e o Advogado de Defesa e avisa baixinho:

– Prendo na hora quem perguntar se ela me conhece!”

As eleições estão se aproximando, os candidatos se apresentam, o bem e o mal feitos estão claros para serem aferidos. Governantes e postulantes, o clamor de indignação e protestos ganham as ruas. É momento, pois, de se refletir o que registraram aqueles de outros tempos.

 

 

*Ruben Figueiró é senador pelo PSDB-MS

Figueiró diz que declaração do governador sobre Petrobras confirma corrupção

ruben_figueiró1O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) disse que a declaração do governador André Puccinelli a respeito da CPI mista da Petrobras apenas confirma o que ele já havia percebido no dia-a-dia do Senado. Ele integra o colegiado como suplente.

Puccinelli afirmou que se a CPMI da Petrobras for a fundo nas investigações sobre os supostos superfaturamento e evasão de divisas na compra da refinaria de Pasadena; de superfaturamento na construção da refinaria Abreu e Lima; e de pagamento de propina pela SBM Offshore, a República cai. “Se puxar do fio da meada da Petrobras, ouvi de terceiros, que cai a República. Se forem a fundo”, declarou a imprensa do governador de Mato Grosso do Sul, após ter voltado da convenção do PMDB ocorrida em Brasília no último final de semana.

Para Figueiró, a declaração não o surpreende, mas é grave porque parte de uma autoridade que apoia o governo Dilma. “Se o próprio governador Puccinelli reconhece os indícios de corrupção é porque há muito fio para puxar nesse emaranhado de negociações da Petrobras”, disse Figueiró.

 

 

(Da assessoria de imprensa do senador)