O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) criticou aqueles que estão trazendo à tona o tema da privatização neste início de campanha eleitoral. Para o senador, isso nada mais é que lançar uma cortina de fumaça para encobrir o verdadeiro objetivo da campanha, que é discutir as melhores propostas para o país.
O senador criticou o PT pelo jogo “maniqueísta” em relação às privatizações, o que, na visão dele, pode paralisar as mudanças necessárias ao país. Segundo ele, o atual governo já se rendeu à realidade e, com atraso de uma década, começou seu programa de privatização dos setores rodoviário, portuário e aeroportuário.
“Demonizar as privatizações, pura e simplesmente, significa fortalecer políticas regressivas e dar espaço ao atraso. Fazer alterações semânticas – trocar palavras como “privatização” por “concessão” – nada mais representa do que infantilizar o debate”, criticou.
Ele destacou que o Brasil melhorou depois da instauração de um novo modelo de gestão nos setores de telefonia, exploração mineral e energético. “Claro que existem problemas, mas olhando o quadro de maneira macro é impossível negar que deixamos de avançar”, afirmou ao citar a divulgação pela mídia e redes sociais de críticas sobre privatizações do período FHC. “O tema vem sendo ressaltado para criar uma cortina de fumaça no debate eleitoral que se inicia. O governo FHC fez o que a realidade histórica exigia: o Brasil precisava se modernizar. Era fundamental conquistar a estabilidade, reduzir a inflação e melhorar a performance do País no comércio internacional. Graças a isso foi possível melhorar os padrões de consumo da população, implementar programas de renda mínima, desenvolver políticas públicas de valorização do salário e de aumento dos rendimentos”, explicou.
Petrobras
Figueiró ainda afirmou que é “delirante e descabido” o argumento de que as críticas à gestão da Petrobras tenham o objetivo oculto criar um ambiente para privatizar a empresa no futuro. “Quem difunde isso, não tem responsabilidade com a verdade. Sabemos que o verdadeiro problema da Petrobras não é o seu sistema de governança, mas a corrupção e o aparelhamento
(Da assessoria de imprensa do senador)