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Santa Catarina

SC: Ministério Público processará ministra Ideli Salvatti por improbidade administrativa

idelisalvatti-300x199Brasília – O Ministério Público Federal, em Joinville (SC), processará, por improbidade administrativa, após conclusão de inquérito civil público, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.  Reportagem sobre o assunto foi publicada pelo jornal Correio Braziliense, neste domingo (12). De acordo com o jornal, na ação, os procuradores concluíram que houve irregularidades na utilização, por parte de Ideli, do único helicóptero da PRF disponível em Santa Catarina, conveniado com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em deslocamentos na sua base eleitoral.

O presidente do PSDB em São Paulo, deputado federal Duarte Nogueira (SP), destacou que o caso será levado para discussão no Congresso. Segundo ele,  se necessário, as autoridades públicas federais envolvidas serão chamadas para prestar esclarecimentos.

“Tem de haver investigação e fiscalização das denúncias”, afirmou Nogueira. “O PSDB vai requerer informações detalhadas sobre esses questionamentos nebulosos e pode haver um pedido formal de esclarecimentos”, acrescentou. “Não é a primeira vez que a ministra Ideli se envolve em uma situação assim. O PT é useiro e vezeiro desta prática de misturar o público com o privado.”

O Correio informa que além de multa, o MPF cobrará da ministra o ressarcimento aos cofres públicos no valor inicial de R$ 35 mil, referente a seis horas e meia em que a aeronave estava voando. E diz ainda que na época da denúncia, Ideli era pré-candidata do PT ao Senado.

Após o desgaste sofrido com a divulgação do episódio, o diretório do partido em Santa Catarina sepultou as chances dela concorrer a algum cargo eletivo nas próximas eleições.

“O aprendizado do PT no governo está nos custando muito caro”, diz Aécio em encontro da Federação da Indústria de Santa Catarina

aecio-neves-florianopolis-09-12-13-600x400-300x200O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, abriu a semana em Florianópolis, nesta segunda-feira (9), em encontro na Federação da Indústria de Santa Catarina e, em seguida, reuniu-se com prefeitos, vereadores, deputados e lideranças tucanas do Estado. Na reunião, com cerca de 25 empresários na FIESC, Aécio Neves fez críticas à política econômica do governo federal, à má gestão e à ausência de planejamento de longo prazo na área pública.

“Devíamos falar hoje de inovação, de produtividade, de inclusão das empresas brasileiras nas cadeias globais, mas retrocedemos 50 anos atrás. Voltamos à uma agenda do passado de baixo crescimento econômico e da perda de credibilidade do Brasil. O aprendizado do PT no governo está nos custando muito caro. Antes demonizaram o setor privado. Agora, se rendem com atraso. Planejamento é a palavra chave do que queremos para o futuro”, afirmou Aécio.

No encontro, o presidente tucano criticou a forte intervenção do governo o aparelhamento partidário dos órgãos federais, estatais e das agências reguladoras.

“Vivemos um Estado unitário, aparelhado e intervencionista. O governo está a serviço de um partido. Isso gera insegurança e prejuízos em todos os campos. O Brasil que já participou com 2,5% do conjunto de comércio internacional, hoje participa com 1,3%. Se continuarmos assim, será menos de 1%. O Brasil tem que acenar de forma muito clara para investimentos futuros. Éramos o numero um da fila e viramos o patinho feio”, disse.

Nova agenda – Aécio Neves disse que o PSDB trabalhará para mobilizar a sociedade e incentivar o debate em torno de ideias e propostas capazes de conduzir o Brasil para um novo momento.

“Os brasileiros querem mudanças. Há um sentimento crescente de que precisamos iniciar um novo ciclo. A população quer boas escolas, bons hospitais, quer eficiência na administração do SUS, quer melhores empregos. 65% das famílias estão endividadas. Nosso desafio é mostramos que somos capazes de fazer essas mudanças. Queremos construir uma agenda para o Brasil dos próximos dez anos”, afirmou.

Aécio Neves aponta descompromisso entre promessas eleitorais e ações do governo do PT

14-07-13-Aecio-Neves-Convenção-PSDB-SC_3-300x200O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, participou, no início da tarde deste domingo (14/07), da convenção estadual do partido em Santa Catarina. Durante o evento, ele afirmou que há hoje um claro descompromisso entre as promessas feitas pelo PT em campanhas eleitorais e ações tomadas pelo governo federal. O senador e ex-governador de Minas Gerais estava acompanhado do novo presidente do PSDB-SC, senador Paulo Bauer, e de demais lideranças tucanos no Estado.

Aécio Neves criticou a atual estrutura do governo do PT, com 39 ministérios e 22 mil cargos para os quais não é necessário concurso público. Para o presidente nacional do PSDB, o partido tem obrigação de apresentar à sociedade uma candidatura alternativa nas eleições do próximo ano.

“O que vemos no Brasil hoje é um claro descompromisso entre o que se propõe para a população e aquilo que se executa quando é governo. Não temos a opção de ter candidaturas. Temos a obrigação de construir essas candidaturas em benefício da população. Onde o PSDB governa, governa com resultado. O PSDB não se curva ao corporativismo, não aparelha maquina pública. É quase um tapa na cara da população brasileira termos 39 ministérios e 22 mil cargos comissionados, preenchidos exclusivamente pelo critério da filiação partidárias. Vamos fazer diferente e melhor, porque o PSDB tem coragem de romper com estruturas falidas para iniciar um tempo novo no Brasil”, disse.

Serviços Públicos

Aécio Neves também cobrou a melhoria de serviços públicos essenciais à população brasileira. Para o senador, o baixo nível de investimentos por parte do governo federal nessas áreas ajuda a explicar os problemas enfrentados pelos brasileiros em seu dia a dia.

“Onde está a resposta da presidente da República para a calamidade da saúde pública no Brasil? Há dez anos, o governo participava com 56% de tudo que se gastava com saúde no Brasil. Dez anos de governo do PT se passaram e hoje são apenas 45%. A preocupação com o aumento da criminalidade está em todas as regiões, em todos os municípios brasileiros. Mas, da conta da segurança pública, 87% são pagos pelos estados e municípios, e apenas 13% pelo governo federal. Onde está o compromisso assumido na campanha eleitoral de desonerar as empresas de saneamento, que hoje pagam mais impostos que investem?”, cobrou Aécio Neves.