PSDB – MS

São Paulo

Alckmin: Votação de Aécio em SP é a demonstração do esforço dos eleitores em fazer o melhor pelo país

foto-5-orlandobrito1São Paulo (SP) – No primeiro ato político do PSDB após as eleições, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, destacou nesta sexta-feira (14/11), na capital paulista, que o candidato da Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, obteve 64% dos votos no Estado pelo esforço dos eleitores paulistas em fazer o melhor pelo país.

“São Paulo demonstrou que ‘pelo Brasil faça-se o máximo’ [citando um provérbio em latim]”, afirmou Alckmin, lembrando que São Paulo representa o país como um todo por sua miscigenação do Brasil e esforço no desenvolvimento econômico.

Citando Santo Agostinho, Alckmin destacou a importância de se fazer uma oposição séria e ética. “É tão patriótico ser governo como ser oposição. A oposição é necessária”, afirmou ele, lembrando que uma campanha em um país com as dimensões do Brasil “não é fácil”.

Alckmin criticou os adversários políticos que tentam negar os avanços obtidos durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele lembrou que a Social Democracia “nasceu dos postulados do presidente Fernando Henrique Cardoso”, permitindo a inserção do Brasil no mundo, a estabilidade e a implementação dos programas sociais.

O governador contou, durante sua participação no ato político, que estava celebrando algumas conquistas, como a economia que o Estado de São Paulo conseguirá, nos próximos 20 anos, no valor de US$ 120 milhões por intermédio de juros menores captados no exterior. “Acabamos de receber o prêmio de primeiro Estado brasileiro em transparência”, afirmou.

Permitir a alteração da LDO é a desmoralização do Congresso, alerta Aécio

foto-3-orlandobritoSão Paulo (SP) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, condenou nesta sexta-feira (14/11), em São Paulo, as manobras do governo, com apoio da base aliada, para tentar alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Para Aécio, aprovar a alteração da LDO é desmoralizar o Congresso Nacional. Se o governo insistir em sua estratégia, a oposição poderá recorrer à Justiça e deflagrar um trabalho de obstrução das votações no Parlamento, alertou ele.

“A LDO foi aprovada após uma ampla discussão no Congresso Nacional e tem que ser cumprida. E nós vamos exercer, portanto, o nosso papel de oposicionistas garantindo o seu cumprimento. Então, a posição das oposições é: obstrução inclusive das discussões na Comissão até que essa questão seja resolvida. E obviamente, nosso posicionamento será contrário à modificação da LDO”, antecipou Aécio.

E acrescentou: “Impedir a aprovação da modificação da LDO é defender as prerrogativas do Congresso Nacional e defender a lei. As consequências obviamente terão que ser, amanhã, exercidas pela Justiça. Nós vamos exercer o nosso papel de oposicionistas com absoluto vigor, sem adjetivações”.

Responsabilidades

Aécio reiterou que é necessário ter responsabilidade com o Orçamento da União. Ele lembrou que a LDO permite que se movimente até 20% dos recursos no esforço de cumprir o superávit e que, no passado, o governo fez essa ação e não cumpriu com a meta.

“O governo já fez essa movimentação e não cumpriu o superávit. O Brasil não pode virar a ‘casa da mãe Joana’ onde o governo acha que, com a sua maioria, faz o que quer no Congresso Nacional”, afirmou Aécio Neves. “É o mesmo governo que dizia que o desmatamento no Brasil tinha diminuído” , acrescentou. “Então, houve, sim, um estelionato nessa campanha.”

Segundo Aécio, é o momento de todos assumirem suas responsabilidades. “O governo, até um mês atrás, dizia que cumpriria a Lei de Diretrizes Orçamentárias. O ministro da Fazenda dizia isso durante a campanha eleitoral”, relembrou.

Para Fernando Henrique, os vencedores estão com caras atormentadas e não sabem o que fazer

foto-4-orlandobritoSão Paulo (SP) – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso rebateu nesta sexta-feira (14/11), em São Paulo, a campanha liderada pelo PT que o PSDB pretenda dividir o Brasil entre pobres e ricos, Norte e Sul. Segundo ele, o desespero dos governistas é evidenciado não apenas nos atos e discursos políticos, como também na aparência de cada um deles registrada nas fotografias.

“Vejam as fotografias dos que venceram: caras atormentadas. Não sabem o que fazer”, afirmou Fernando Henrique, durante ato político em São Paulo, que reuniu mais de 700 pessoas, em São Paulo.  “Hoje temos democracia. É dever nosso preservar a democracia, respeitar a democracia, aceitar as regras do jogo, derrotado ou vitorioso cumprir a lei.”

Fernando Henrique reiterou que houve uma tentativa de dividir o Brasil criando uma falsa sensação de verdade no país: “Diziam que havia pobre contra o rico, Nordeste contra o Sul. Mentira. O Brasil a despeito de tudo saiu com o maior vigor dessa campanha. Não saiu dividido.”

Garra
O ex-presidente elogiou a garra e o espírito combativo do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, que concorreu as últimas eleições, obtendo mais de 51 milhões de votos, promovendo a eleição mais acirrada dos últimos anos no país.

“A garra do Aécio é qualquer coisa de admirável. Nos piores momentos, ele jamais fraquejou. Jamais deixou de ser generoso, carismático e trabalhador. Isso é a fibra do Aécio. Enquanto eu tiver energias, vamos estar juntos lutando pelo povo, pela democracia e pelos nossos candidatos”, destacou Fernando Henrique.

Fernando Henrique brincou com o fato de conhecer Aécio Neves há muitos anos. “Eu conheço o Aécio desde meninote. Hoje ele está um pouco mais maduro com os cabelos embranquecendo”, disse ele, arrancando risadas dos presentes.

Intensidade
O ex-presidente comparou a intensidade das eleições de 2014 com a campanha pelas Diretas Já, nos anos de 1983 e 1984 – quando milhares de pessoas saíram às ruas pedindo eleições diretas para presidente da República. “Raramente vi o que vi nos últimos meses”, afirmou o ex-presidente, demonstrando sua surpresa.

Fernando Henrique destacou ainda que o momento é de “olhar para frente” e não reagir motivado pelo revanchismo.

“Chega de mentira! Vamos ter orgulho do nosso passado. Nada de ter o olho no retrovisor. Na nada de revanchismo. Vamos olhar para frente. Nada de voltar os ponteiros para trás. A oposição se opõe. Não é contra o Brasil. É contra o desmando dos que estão no governo”, ressaltou ele.

Em ato político, em São Paulo, Aécio Neves diz ‘vamos manter viva’ a voz das ruas

foto-6-orlandobritoSão Paulo (SP) – No primeiro ato político, depois das eleições, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, e lideranças partidárias conclamaram nesta sexta-feira (14/11), em São Paulo, os brasileiros para que mantenham a garra e a luta em favor de mudanças.

O ato reuniu mais de 700 pessoas e vários integrantes da oposição.  Aécio lembrou que, nesta campanha, uma das marcas foi o apelos das ruas pelo fim da corrupção.

“Os brasileiros foram às ruas para dizer que ‘basta de tanta corrupção’ e de ‘tanto descaso’. O Brasil acordou nessas eleições. Esse é o nosso desafio: de manter viva essa chama. Eu caminho pelas ruas do Brasil inteiro, e o sentimento que eu tenho é de vitória. Pela primeira vez, aqueles que venceram essas eleições, enfrentarão uma oposição conectada com os sentimentos das ruas e dos brasileiros”, afirmou ele.

Aécio e os tucanos ressaltaram que o PSDB fará uma oposição ética, atenta e vigorosa.

“O PT verá uma oposição vigorosa e corajosa para denunciar as irregularidades, mas também patriótica”, afirmou Aécio, acrescentando: “Se alguns poderiam achar que a derrota eleitoral abateria o meu ânimo, eu me sinto hoje mais determinado, com maior disposição, para exercer o papel que nos foi delegada pela sociedade brasileira.”

Aécio relembrou, no entanto, que a campanha presidencial também registrou momentos desagradáveis, como as infâmias produzidas pelos adversários contra ele, caracterizando um verdadeiro terrorismo político. “Foi a campanha da infâmia e das mentiras em benefício de um projeto de governo. A história registrará que utilizaram o terrorismo”, disse.

Participação
Participaram do ato político o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o presidente do PSDB em São Paulo, o deputado federal Duarte Nogueira,  presidente nacional do Solidariedade, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), o deputado eleito Bruno Covas (SP), o ex-governador Alberto Goldman, e o deputado José Aníbal, entre outros.

Candidato a vice na chapa de Aécio, Aloysio Nunes destacou que, na campanha eleitoral, houve o grito de liberdade evocado por 51 milhões de brasileiros que votaram em favor da candidatura Muda Brasil.  O lema, reiterou ele, é fazer a oposição: “Nós não daremos trégua em nenhum momento”.

Em viagem ao exterior, o senador eleito José Serra (PSDB-SP) enviou uma mensagem por escrito para os participantes do ato político. “O resultado das eleições em São Paulo [onde Aécio conquistou dos 64% votos] atesta: PT aqui, não”, disse Serra, na mensagem, sendo aplaudido pelos presidentes. “O novo país é possível”, acrescentou.

Duarte Nogueira afirmou ainda que o exemplo do que ocorreu em São Paulo, em que Alc

Reinaldo Azambuja defende lei de incentivos fiscais de MS ante “guerra fiscal” com SP

Estado vizinho entrou na Justiça para derrubar leis sul-mato-grossenses de incentivos fiscais relacionadas ao ICMS

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Charge: Alexandre C. Mota

Defender a legitimidade das leis estaduais de incentivos fiscais para que Mato Grosso do Sul entre na rota do desenvolvimento industrial. Com esse propósito, o candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) reforçou seu posicionamento na segunda-feira (18), diante de questionamentos sobre a “guerra fiscal” entre Mato Grosso do Sul e São Paulo.

No mês passado, o estado vizinho entrou com duas ações no Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que a legislação de Mato Grosso do Sul, que concede benefícios fiscais relacionados ao Imposto sobre Circulação de Mercadores e Serviços (ICMS), gera potenciais prejuízos para o Estado de São Paulo. O governo paulista ainda argumentou que perdeu receita com a mudança de empresas de lá para cá.

“Se nós não tivermos leis de incentivos fiscais todas as empresas vão querer ficar em São Paulo, que é o maior centro consumidor do País. Vou defender com unhas e dentes a lei de incentivos porque é uma ferramenta importante para o desenvolvimento do Estado”, garantiu.

Ações

Na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), o governo paulista pede a declaração de inconstitucionalidade de dispositivos da Lei 4.049/2011 e do Decreto 13.606/2013, que concedem abatimento de ICMS em percentuais de até 67% do saldo devedor para empreendimentos produtivos considerados de “relevante interesse prioritário”.

Na ADI 5.148, o questionamento é em relação ao Decreto 10.502/2001, que concede crédito presumido de até 83% para operações internas e interestaduais com produtos cerâmicos para revestimento.

“Eu acho que o estado de São Paulo está errado e que nós temos que trazer o desenvolvimento para Mato Grosso do Sul”, avaliou Reinaldo.

Desenvolvimento regionalizado

Reinaldo também reafirmou sua proposta de criar incentivos diferenciados para regiões menos desenvolvidas em Mato Grosso do Sul, como a fronteira, o Pantanal e o Conesul. Atualmente, a maior parte das empresas que chegam ao Estado se instala na região do Bolsão, em Três Lagoas, divisa com São Paulo.

Para Reinaldo, é dever do governo estadual incentivar a interiorização do desenvolvimento. Segundo ele, das 40 empresas exportadoras e importadoras do Estado, 30 estão em Três Lagoas, cidade responsável por 52% dos embarques de produtos para o mercado internacional.

Celeiro de oportunidades

O candidato do PSDB ainda defendeu a criação de uma estrutura de desenvolvimento das atividades econômicas de Mato Grosso do Sul, estado considerado um celeiro de oportunidades.

“A matéria-prima está aqui: a madeira, o milho, a soja e a carne. Nós precisamos criar uma estrutura para desenvolver essas atividades econômicas e não sermos só um exportador de matéria-prima”, ponderou.

Reinaldo citou como exemplo a cidade pantaneira de Corumbá, que tem uma das maiores reservas de manganês e de ferro do mundo, mas exporta suas riquezas in natura por falta de indústrias de processamento.

 

Foto: Alexandre C. Mota

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

(67) 3026-3187

“O Brasil merece uma campanha à altura dos desafios que temos pela frente”, diz Aécio Neves em São Paulo

aeciofestjapones3-300x200São Paulo (SP) – O candidato da coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, cumpriu agenda em São Paulo, neste domingo (6/07), onde visitou o 17º Festival do Japão, um dos maiores eventos de cultura japonesa do mundo. Aécio estava companhado do candidato a vice-presidente da chapa, Aloysio Nunes, do governador do estado e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin, e do candidato a senador por São Paulo José Serra.

Em entrevista coletiva, o candidato à Presidência mostrou-se animado com a recepção popular e avaliou que começou sua caminhada com o pé direito. Aécio ressaltou ainda que a campanha do PSDB será norteada por valores como a ética, dignidade e honradez.

“O Brasil, que vem amadurecendo a sua democracia ao longo desses últimos anos, merece uma campanha à altura dos desafios que nós temos pela frente. Estou pronto para o debate, sobre qualquer tema, em qualquer campo, com quem quer que seja. Desde que seja um debate que atenda as expectativas e aos interesses da população brasileira”, disse.
Alto nível

Aécio Neves externou seu desejo de manter a campanha presidencial em alto nível, de forma decente e propositiva.

“A nossa melhor companhia durante essa campanha é a verdade. A verdade e a coragem para fazer o que precisa ser feito”, destacou. “Campanha é uma oportunidade de debatermos propostas, apresentarmos as nossas ideias para que a população brasileira possa fazer, no momento certo, a melhor escolha. Vamos fazer uma campanha olhando para o futuro, não para o passado. Vamos fazer uma campanha em alto astral, não com ataques pessoais e vis a quem quer que seja”, afirmou Aécio.

Brasil na Copa

O candidato à presidência da República comentou a atuação brasileira no jogo contra a Colômbia, na última sexta (4), pela Copa do Mundo. Ele se solidarizou com o jogador Neymar, fora do torneio em decorrência de uma lesão em uma das vértebras.

“Agora é raça. O coração na ponta da chuteira. Todos nós lamentando profundamente a perda do Neymar, e a não punição do atleta que fez aquela entrada quase que criminosa no principal atleta brasileiro. Mas o Brasil é capaz de se superar. Agora, cada jogo é um grande desafio, uma pedreira que cada um de nós teremos pela frente, mas a torcida vai fazer a diferença. Acho que o Brasil vai vencer a Copa do Mundo, e vai vencer em cinco de outubro, iniciando um novo ciclo de desenvolvimento e de decência na vida brasileira”, disse Aécio.

Cultura japonesa

Aécio Neves também parabenizou a organização do 17º Festival do Japão, que reuniu cerca de 190 mil pessoas durante três dias no Centro de Exposições Imigrantes, na Zona Sul de São Paulo, e ressaltou a importância de manifestações culturais e da contribuição japonesa para o desenvolvimento do país.

“São Paulo já é conhecida como a maior cidade japonesa fora do Japão. A cultura japonesa está enraizada na nossa. São seis gerações de japoneses e descendentes, que vem ajudando o Brasil a ser o que é hoje, seja no agronegócio, na indústria e nos seus valores”, salientou.

Acompanhado por membros da Federação das Associações de Provìncias do Japão no Brasil (KENREN), Aécio caminhou pelos estandes do festival, cumprimentou a população, provou da culinária nipônica e participou de uma tradicional Cerimônia do Chá O tucano também foi presenteado com um quimono Happi, traje típico japonês, e um boneco Daruma. De acordo com a tradição, deve-se pintar um olho do boneco e fazer um pedido. Após atendido, pinta-se o outro.

A desagregação começou por São Paulo e se espalha pelo Brasil, por Alberto Goldman

alberto-goldman-foto-divulgacao-300x200Como me foi possível intuir e expressar durante evento do Instituto Teotônio Vilela ( ITV ), há um ano e meio, e escrever sobre o fim da era (ou do ciclo) petista há um ano, os sinais da desagregação do PT estão cada vez mais evidentes, em especial a partir do sentimento do povo brasileiro que vive em território paulista.

O desespero petista já vinha se anunciando com as declarações e atitudes dos dirigentes públicos que nos governam, em especial da Dilma e do Lula.  Dilma já se tornou alvo do ridículo ao afirmar a realização de projetos que não se concretizam, ao insistir em apresentar o país por uma visão rósea e irrealista, ao fazer o jogo do contente e, ultimamente, em apontar a oposição ao seu governo como a responsável pelas dificuldades do país, sem nunca reconhecer os seus próprios erros.

Lula, por sua vez, que percebe que a sua casa está caindo, vem no mesmo diapasão e acrescenta entre as oposições as que ele chama de “elites”, dentre elas a mídia, que ele supõe sabotando o medíocre governo que ele implantou com a sua candidata vitoriosa.  Mais irônico é que ele coordena  uma frente, que define como “progressista”, juntando em São Paulo – e repisando o que fez no Brasil –  o PT , o Maluf e o Paulo Skaf.   Tudo a peso de ouro ( e de cargos ). Haja progressismo.  Aliás a Dilma já disse que em São Paulo tem dois candidatos: o Padilha e o Skaf.  Já enterrou o Padilha.

Eles são os progressistas e nós – social democratas e liberais – somos os reacionários.  Piada digna do José Simão.

Os sinais da desagregação são muito fortes.  No plano econômico a inflação, os baixos investimentos, a baixa criação de empregos, o crescimento econômico tangenciando a recessão, o déficit fiscal crescente, a balança de pagamentos cada vez mais desequilibrada.  No campo social os movimentos que expressam o descontentamento da população.  No campo político os deputados e vereadores petistas que são descobertos como aliados do tráfico  ou dos doleiros.  Tudo lhes vai mal.

Os resultados começam a aparecer nas pesquisas nacionais que mostram que estão ladeira abaixo.   Começando fortemente por São Paulo, onde as pesquisas dizem que o governo Dilma tem a aprovação de apenas 23% do eleitorado e que 61% não votariam nele em hipótese alguma.   O índice do governo de ruim e péssimo é 39%.  Por incrível que pareça, em um eventual segundo turno entre ela e Aécio Neves, ela teria 34% e o ainda desconhecido Aécio teria 46%.  Perde até do Eduardo Campos.   E ela está, há 4 meses das eleições, em trajetória descendente!!!

São Paulo já a rejeitou e o Brasil, na sua totalidade, o fará logo mais.

*Alberto Goldman é um dos vice-presidentes do PSDB Nacional

**Artigo publicado no Blog do Goldman – 10-06-2010

“O Aeroporto de Guarulhos e nossos levianos dirigentes públicos”, por Alberto Goldman

alberto-goldman-foto-george-gianni-psdb--300x199Quando eu fui vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, no primeiro ano do governo Serra, visitei o superintendente da Infraero da região de São Paulo e perguntei quais os projetos em andamento para suprir a crescente demanda dos aeroportos do Estado. Ele me informou que naquele ano, 2007, iniciariam a construção do terminal 3 de Guarulhos que seria entregue em 2010. Chamei a sua atenção para o rápido aumento da demanda de passageiros e que mesmo o terceiro terminal já estaria com sua capacidade esgotada em 2010.

A resposta foi rápida:  “Em seguida precisamos ampliar o aeroporto de Viracopos”.  Pensavam em ampliar Viracopos como um terminal para atender também a região metropolitana de São Paulo. Lembrei-o, então, que Viracopos se situava a quase 100 km do centro da. cidade de São Paulo, distância superior àquelas existentes em qualquer parte do mundo entre as regiões metropolitanas e o aeroporto que as serve e que assim não haveria um lapso de tempo razoável e aceitável para o usuário do transporte aéreo ir da capital até Viracopos.

Aí veio a resposta surpreendente: “O acesso ao aeroporto não é problema nosso ( da Infraero ). É problema do governo do Estado.”  Por via rodoviária, o tempo de acesso seria superior a uma hora, vindo da capital.  Trem não havia, nem há.  O sonhado trem bala, tão cantado e decantado por Lula e Dilma não passou de uma ilusão que se procurou vender à população do Rio e São Paulo.  Não aconteceu, conforme eu tinha previsto.

Por aí se vê a situação caótica em que se encontrava esse setor  da infra estrutura do país, nada diferente dos demais.

Enfim, estamos em 2014, e o terminal 3 foi entregue ainda em obras.  O quadro até agora só não foi mais dramático porque a demanda não cresceu tão rapidamente esses últimos anos em razão do baixo crescimento econômico.  De qualquer forma, mesmo com a ampliação de Viracopos, a situação não se resolve para os próximos anos.

Quando houve a tragédia com o avião da TAM, em 2007, em Congonhas, Lula e Dilma se apressaram a comunicar, formalmente, através de todos os meios de comunicação que, em 60 dias haveria a indicação do local de um novo aeroporto internacional na região metropolitana de São Paulo.   Sete anos se passaram, e nada.

Assim são os nossos levianos dirigentes públicos.

*Alberto Goldman é um dos vice-presidentes do PSDB Nacional

**Artigo publicado no Blog do Goldman – 13-05-2014

Contradições da política econômica tiram competitividade da indústria, diz Aécio

aecio-neves-em-sp-foto-igo-estrela-8-300x199São Paulo (SP) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta segunda-feira (5), após reunião com empresários do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), que as contradições da política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff estão tirando a competitividade da indústria brasileira.

“O IEDI, que reúne as principais indústrias nacionais, está percebendo na pele a gravidade do processo de desindustrialização no Brasil. Nós  hoje temos uma presença da indústria que tínhamos na década de 50, de 13% do conjunto do PIB. O déficit da balança comercial industrial foi de R$ 105 bilhões apenas no ano passado. É um conjunto de contradições da política econômica que tem tirado a competitividade da indústria brasileira”, criticou o presidente nacional do PSDB após a reunião.

Segundo Aécio, os empresários são unânimes ao afirmar que os problemas da indústria decorrem, entre outros fatores, da falta de investimentos em infraestrutura e da complexidade do sistema tributário.

O presidente do PSDB recebeu das mãos dos empresários um documento em que eles apontam 10 problemas enfrentados pela indústria e sugestões para a economia voltar a crescer. Além de logística e impostos, eles citam a falta de investimentos em educação, o elevado gasto governamental, o excesso de burocracia, entre outros.

“Há uma convergência grande de diagnóstico. Fico feliz de receber essas contribuições. Não são reivindicações pontuais deste ou daquele setor. São preocupações que eles externam em relação ao baixo crescimento do Brasil, diminuição dos investimentos na economia brasileira e, obviamente, de forma especial, à fragilização da nossa indústria”, disse Aécio Neves.

Entrevista do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, em São Paulo

Trechos de entrevista do presidente do PSDB, senador Aécio Neves

Data: 29-04-14
Local: São Paulo – SP
Assunto: pesquisa CNT/MDA

Sobre pesquisa CNT/MDA divulgada hoje.
Sempre recebo o resultado de pesquisa com a absoluta serenidade. É aquilo que todo mundo diz – todas elas representam uma radiografia de momento. A percepção que para mim é mais clara e mais relevante é de que há um cansaço em relação a tudo isso que está aí e o sentimento crescente de mudança. É natural que ao longo do tempo, a partir do momento em que os candidatos de oposição vierem a ser mais conhecidos, há uma tendência natural de uma migração de votos que estavam próximos ao governo para esses candidatos. Não acredito que isso acontecerá numa enorme velocidade antes do início da propaganda eleitoral. Acho que a partir do momento em que o debate é estabelecido, confronto de ideias [passa a] existir, é que vai haver. Aí os números vão se acomodar patamares que eu acho que representam efetivamente o sentimento do conjunto do eleitorado.

É claro que você, crescendo em uma pesquisa, deve receber isso como algo positivo, mas não é o que modifica a nossa estratégia. Cada vez mais vamos dizer o que pretendemos fazer, como estamos dizendo aqui hoje nesse evento, com as nossas propostas para encerramos esse ciclo e iniciarmos outro ciclo de maior eficiência, de maior crescimento do Brasil. Estou extremamente confiante, como estava antes, de que estamos no caminho certo e que ao longo do tempo vamos ter a oportunidade de dizer ao maior número de brasileiros que é melhor encerrar o que está aí e começar uma nova fase.

Sobre o crescimento apresentado na pesquisa.
Acho que é um conjunto de ações. As pessoas estão buscando alternativas, e o PSDB é seguramente a mudança corajosa, a mudança verdadeira que o Brasil procura. Acho que ao longo do tempo isso vai ficar cada vez mais claro.

Sobre 91% dos entrevistados que têm acompanhado denúncias envolvendo a Petrobras serem favoráveis à instalação de CPI para investigar a estatal.
Me identifico muito com esses pesquisados, porque também quero muito. Inclusive, estou retornando para Brasília agora para darmos alguns passos para a sua instalação. Isso é a demonstração clara de que, ao contrário que os governistas têm dito e buscado propagar, a CPI da Petrobras não é uma demanda das oposições. É uma demanda da sociedade brasileira, que quer saber como a maior empresa, patrimônio de todos os brasileiros, vem sendo gerida ao longo do tempo. As denúncias são extremamente graves e se sucedem em várias áreas, não se trata de um caso eventual. Tenho muita confiança de que teremos, se possível ainda essa semana, o cumprimento da determinação do Supremo Tribunal Federal, que a meu ver seria até desnecessário, com o presidente do Senado oficiando aos líderes partidários, esse é o próximo passo que nós vamos cobrar hoje, para que eles possam fazer as indicações e imediatamente a CPI ser instaurada.