PSDB – MS

Senador Ruben Figueiró

Figueiró diz que pressão das ruas foi fundamental para a rejeição da PEC 37

ruben_figueiró_foto_agência_senadoO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) felicitou a decisão da Câmara dos Deputados de rejeitar a PEC 37, que limitava o poder de investigação do Ministério Público. “Nunca tive dúvidas sobre ser contrário a PEC 37 e isso está expresso em diversos dos meus pronunciamentos e manifestações à imprensa. Até seria acaciano dizer: é a comprovação de uma certeza. Agora, é evidente que a pressão popular foi essencial nesta decisão dos deputados”, disse o parlamentar sul-mato-grossense, já prevendo que os protestos por todo o Brasil vão permanecer e a pressão das ruas pode aumentar, buscando outros focos.

Constituinte

Em relação à decisão da Presidência da República de recuar da ideia de propor uma Constituinte exclusiva para a reforma política, Figueiró disse que é democrático aceitar as opiniões dos mais avalizados, “sobretudo quando elas vêm da maioria de nossos mais eminentes juristas. Porém, estou com alguns deles e cito o professor de Direito Constitucional, Ives Gandra Martins, que deu argumentos sólidos para defender a viabilidade de uma Assembleia Constituinte exclusiva. A decisão da presidente Dilma naturalmente foi para evitar maior polêmica num momento tão conturbado do qual a Nação participa”, disse.
(Da assessoria de imprensa do senador)

Para Figueiró, está na hora de buscar novas lideranças

24-04-13 figueiroO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) afirmou que está faltando aos partidos políticos habilidade para demonstrar à juventude a importância da representação partidária na democracia representativa.

“É o momento de buscar as novas cabeças: os futuros comandantes da nação. As legendas estão ‘envelhecendo’. Por isso, já passou da hora de os partidos, com P maiúsculo, chamarem os jovens para que efetivamente participem do processo político. Está na hora de resgatarem a credibilidade da classe política, tão necessária ao sistema representativo e democrático”, afirmou em discurso no plenário do Senado, nessa quarta-feira (19/6).

Para ele, os protestos de cunho apartidário motivados pela mobilização via Facebook servem de alerta ao governo e também às agremiações partidárias. Segundo Figueiró, hoje os jovens se sentem abandonados pelos partidos. “A raiz desse distanciamento vem de longe, desde a extinção das legendas tradicionais pelo governo militar”.

Figueiró também disse que hoje a juventude não se sente mais representada pelas entidades estudantis (UNE, UEEs, e Umes). “Hoje, embora reorganizada, com amplo apoio oficial de recursos, a UNE parece refletir o que se condenava no passado: a pelegada, graças às benesses governamentais. Razão porque nem tem sido lembrada nesses atuais movimentos da juventude que se estouram por todo o país”, constatou.

O senador sul-mato-grossense citou a frase do deputado Ulysses Guimarães que dizia que os políticos precisam escutar a voz rouca das ruas. Segundo o senador tucano, hoje a voz das ruas é altissonante. E parece que o governo e os partidos políticos não a estão ouvindo. “No passado dizia-se que antes de tomar uma decisão, dever-se-ia ouvir os mais velhos. Hoje, pela explosão das ruas, devemos ter a consciência de que é importante ouvir o brado da juventude”, afirmou.

O tucano disse que é preciso a presidente Dilma admitir que por trás dos protestos estão a inflação e a carestia, consequências da política econômica do governo federal. Segundo ele, o clamor pelo passe livre é um dos pontos imerso na imensa e difusa pauta de reivindicações, que manifesta o repúdio à corrupção e ao uso indevido do dinheiro público.
Da assessoria de imprensa do senador

Figueiró lamenta vandalismo em manifestação por melhores condições de vida

Senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) comemora crescimento da indústria no Mato Grosso do SulO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) lamentou que o vandalismo de poucos esteja manchando uma manifestação autêntica e apartidária em busca de melhores condições de vida no Brasil. “Sem dúvida é uma grande mobilização nacional, um alerta ao governo federal de que é preciso dar uma virada na sua forma de atuação. O povo não aguenta mais a carestia e falta de serviços públicos de qualidade. Repudia a quebra da ética e o avanço da corrupção, males a que se somam à insegurança jurídica e a falta de sintonia entre os Poderes da República”, disse Figueiró.

Ele relembrou sua época de estudante para dizer que também participou de protestos contra ações do governo ainda na década de 50. “Guardo com muita honra os sinais das pauladas que recebi da Polícia Especial, do quepe vermelho, que vinha ainda da ditadura de Vargas. Sei, portanto, por experiência própria e corporal, o quanto isso afronta a dignidade daqueles que desejam expressar seus pontos de vista”, disse.

Para o senador tucano, o protesto que pede recursos para educação, saúde, passe livre no transporte público e contra os gastos públicos na Copa das Confederações e do Mundo (2014) é legítimo e deve ser respeitado. Segundo ele, cabe ao governo manter a ordem sem cercear a liberdade de expressão. Mas ressalta que é inadmissível a depredação do patrimônio público e privado conforme tem ocorrido em algumas capitais.

“Os jovens têm esse impulso, muito natural, que os leva, às vezes, a tomar posições que possam contrariar as pessoas mais velhas ou mais conservadoras. Mas é um eco, uma manifestação que devemos respeitar e até estimular, porque a cidadania começa justamente dessas explosões da juventude”.

 

Da assessoria do senador

Senador indica Aleixo Paraguassu e professora Glorinha ao Prêmio Darcy Ribeiro

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Além do Dr. Aleixo (foto), também foi indicada a professora Maria da Glória Sá Rosa / foto: Wagner Guimarães/AL

O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) indicou a professora Maria da Glória Sá Rosa e o Dr. Aleixo Paraguassú ao prêmio Darcy Ribeiro de Educação, oferecido pela Câmara dos Deputados. A premiação consiste na concessão de diploma de menção honrosa e outorga de medalha com a efígie de Darcy Ribeiro a três pessoas físicas ou jurídicas escolhidas pelos deputados da Comissão de Educação.

A indicação do senador Figueiró ocorreu após ouvir a sugestão da ex-senadora Marisa Serrano. “Ofereci duas das maiores expressões da cultura e da inteligência de Mato Grosso do Sul à avaliação dos deputados”, disse Figueiró, ressaltando a biografia dos dois educadores.

Figueiró disse que é inegável as importantes contribuições do Dr. Aleixo ao Mato Grosso do Sul, seja como magistrado, como docente, ou como titular de funções públicas que exerceu no Executivo, “mas especialmente como ativista do Grupo TEZ, pela militância nos movimentos sociais de luta contra o preconceito racial e em defesa dos direitos dos negros”.

Paraguassú também é o fundador do Instituto Luther King – Ensino, Pesquisa, Ação Afirmativa, que oferece gratuitamente cursos pré-vestibulares e informática, com parcela das vagas destinada a negros, índios e portadores de necessidades especiais.

Maria da Gloria Sá Rosa, a professora Glorinha como é conhecida, é considerada ícone da educação e da cultura em Mato Grosso do Sul. Ela é professora aposentada da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras e da Associação Brasileira de Críticos de Arte. É fundadora da Aliança Francesa de Campo Grande e do Cine Clube de Campo Grande. Também é autora de diversos livros.

O Prêmio Darcy Ribeiro de Educação foi criado para contemplar pessoas ou entidades com trabalhos ou ações de destaque na defesa e na promoção da educação no Brasil. Entre os critérios para selecionar os vencedores são considerados critérios de originalidade, vulto ou caráter exemplar das ações educativas desenvolvidas.

 
Com assessoria de imprensa do senador Ruben Figueiró

Figueiró cobra solução urgente a conflito indígena em MS

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O senador questionou se a presença da Força Nacional em Sidrolândia será suficiente para conter o gesto agressivo dos indígenas / foto: Agência Senado

O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) questionou se a presença da Força Federal na região de Sidrolândia, em Mato Grosso do Sul, será suficiente para garantir o gesto extremamente agressivo das comunidades indígenas, que “violentam frontalmente os conceitos de propriedade, de ordem e de segurança”, afirmou. O parlamentar lamentou a decisão do Tribunal Regional Federal de manter a suspensão da reintegração de posse da Fazenda Buriti, onde um índio foi morto na semana passada.

Figueiró comentou que o recurso da Advocacia Geral da União solicitava apenas a suspensão da multa de R$ 1 milhão por dia, caso a fazenda não fosse desocupada no prazo estabelecido. O senador achou que o TRF acabou por criar um imbróglio jurídico preocupante.

“Ora, quando a própria Justiça se mostra refém do medo, a quem o cidadão poderá recorrer? A falta de compreensão da importância do cumprimento da lei não pode ser tolerada: o Brasil inteiro assistiu escandalizado os índios rasgarem e pisotearem uma ordem judicial! Esse fato abre um precedente gravíssimo, pois em última instância isso leva os cidadãos a crer que é factível, em última instância, fazer justiça com as próprias mãos”, alertou o Ruben Figueiró.

Em discurso no Plenário do Senado, nesta quinta-feira (06/06), ele manifestou frustração e tristeza após a visita de ontem do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pois a situação no Estado continua muito tensa e sem a expectativa de uma resposta efetiva do Executivo.

Ele informou ainda que os produtores rurais entraram com pedido de habeas corpus para impedir que os fazendeiros que sofrerem invasão possam ser presos. “Trata-se de uma decisão de resistência dramática que poderá provocar a perda de vidas caso a conflagração atinja níveis insuportáveis”, disse.

Para Ruben Figueiró, o governo terá de se responsabilizar perante a Nação pela omissão e pela ação errônea.

 

Da Liderança do PSDB no Senado