PSDB – MS

Sérgio Guerra

“Carta ao Sérgio”, por Aécio Neves

discurso-de-senador-aecio-neves-plano-real-20-anos-300x168Sérgio, meu amigo.

Há três dias nos despedimos de você, em uma Recife consternada pela perda do homem público admirado em todo o país. Entre tantos de nós que fomos levar à sua família o nosso respeito, lutei para não me deixar tomar pela emoção da hora. Foi impossível não revisitar nossas caminhadas pelo Brasil e os encontros que marcaram nossa convivência.

Penso que algo estranho acontece quando nos despedimos de pessoas que nos são tão especiais. Por um lado, parece que envelhecemos subitamente, transformados em sobreviventes de outros tempos e histórias já vividas. Por outro, encontramos nessas mesmas histórias novos sentidos e o ânimo necessário para seguir em frente.

Nesses dias, com justiça, o país inteiro ouviu de seus companheiros de jornada –e mesmo de adversários tradicionais– inquestionáveis elogios às virtudes que embalaram a sua vida pública. Quase sempre, o conciliador dedicado à construção de novas convergências em favor do país foi também lembrado como o crítico feroz aos desvios, malfeitos, contradições e desarranjos da vida nacional, especialmente presentes neste nosso trecho de história.

As mais de três décadas de intensa militância política –e nem mesmo as doenças graves que o abateram– foram capazes de esmorecer uma indignação juvenil que, sei, movia-lhe, como se mantivesse intocado o líder estudantil da juventude e aquelas sempre grandiosas esperanças.

Guardo comigo uma grande admiração pela leveza e alegria com que você sempre conduziu as suas responsabilidades, afastando da política o peso do rancor e do confronto pessoal estéril. Talvez por isso, quase todas as suas relações nesse campo tenham se transformado em boas amizades. Da mesma forma, sou testemunha do seu esforço sobre-humano para não permitir que o líder tomado por compromissos se sobrepusesse ao pai dedicado, que de longe se afligia com a caminhada dos quatro filhos.

Outra imagem que ficou foi a do ativista em luta permanente e admirável pelas grandes causas do país. Do Brasil pobre, injusto e desigual, que continua existindo de forma dramática ainda mais visível no Nordeste, razão maior de sua militância política.

Sei que não o ouviremos mais recontando casos acontecidos com a gente simples do sertão pernambucano, de onde tirava exemplos e lições. Não o veremos cobrando à política nacional respeito aos brasileiros. Não o teremos mais à mesa, fazendo a defesa intransigente dos valores democráticos. Mas cuidaremos, querido amigo, com respeito e reconhecimento, para que suas ideias e seus compromissos se multipliquem na voz e na caminhada de cada um de nós pelo Brasil.

Com gratidão, Aécio.

*Artigo publicado na Folha de S. Paulo – 10-03-2014

Lideranças políticas prestam últimas homenagens no Recife

1015915_603634259715787_831173237_oRecife (PE) e Brasília (DF) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, os governadores Geraldo Alckmin (São Paulo), José de Anchieta (Roraima) e Eduardo Campos (Pernambuco), além dos líderes tucanos no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP) e na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), os senadores Lúcia Vânia e Cyro Miranda, ambos do PSDB de Goiás, estão no Recife (PE) para prestar as últimas homenagens ao deputado federal Sérgio Guerra (PSDB-PE). O velório começou às 11h e irá até as 16h.

Também estão presentes nas homenagens a Guerra o presidente regional do PSDB de São Paulo, Duarte Nogueira, os deputados federais Luiz Pitiman (DF) e Rodrigo de Castro (MG).

O deputado estadual Daniel Coelho (PSDB-PE) destacou as qualidades do tucano, que morreu nesta quinta-feira (6) pela manhã. “Sérgio Guerra fez do PSDB, mesmo na oposição, o 2º maior partido em Pernambuco, com presença em todas as regiões”, disse. “Foi um dos maiores articuladores da história da política pernambucana.”

O corpo de Guerra será cremado no final da tarde no Cemitério Morada da Paz, no Recife. O parlamentar morreu em consequência de uma infecção agravada pelo quadro de pneumonia. Ele estava internado há cerca de duas semanas no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, tratando-se de um câncer de pulmão.

“Sérgio Guerra teve uma carreira de absoluta coerência”, diz Aécio

sergio-guerra-foto-george-gianni-psdb-4-300x199Recife (PE) – Lideranças do PSDB e de vários partidos se reuniram na tarde desta sexta-feira (7) no Recife para prestar homenagens a Sérgio Guerra, ex-presidente nacional da legenda e presidente do partido em Pernambuco,  que morreu na manhã desta quinta-feira (6), em São Paulo.  O velório, aberto ao público às 11h, lotou o plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco.  Na chegada, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), destacou a trajetória política do pernambucano.

“Sérgio Guerra teve uma carreira de absoluta coerência em relação àquilo que pensava ser importante para o Brasil, e tinha uma característica que eu prezo e admiro e muito nos homens públicos que é o destemor, a coragem para ir em frente, e uma capacidade de aglutinação, de convergência extremamente grande”, disse Aécio Neves.

O adeus ao ex-presidente nacional do PSDB também levou a Recife os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, de Roraima, José de Anchieta, além de Eduardo Campos, governador de Pernambuco.

“Sérgio Guerra nos deixa um grande exemplo de dedicação à vida publica. Um homem do diálogo, da conciliação, um agregador com visão de Brasil. É uma grande perda, vai fazer muita falta. Foi um grande presidente do PSDB, querido por todos. Uma pessoa de coração generoso. Fica aqui nossa solidariedade à família”, ressaltou o governador Alckmin.

Adeus

Também prestaram homenagens a Sérgio Guerra no Recife o presidente regional do PSDB de São Paulo, Duarte Nogueira, os deputados federais Antônio Imbassahy (BA), líder do partido na Câmara, Bruno Araújo (PE), Luiz Pitiman (DF) e Rodrigo de Castro (MG), além dos senadores Aloysio Nunes (SP), líder do partido no Senado, Lucia Vânia e Cyro Miranda – ambos do PSDB de Goiás.

Para o deputado federal Bruno Araújo, Sérgio Guerra foi um parlamentar brilhante, com papel decisivo no processo de unificação do PSDB. “Sérgio Guerra foi um artesão dessa unidade partidária e vai ser sempre lembrado como um articulador e uma pessoa que soma no sentido de juntar as pessoas que buscam um propósito comum”, afirmou.

O ex-governador de São Paulo José Serra também prestou homenagens a Sérgio Guerra, assim como o vice-governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, o presidente do Instituto Teotônio Vilela em Minas, Pimenta da Veiga, e o vereador de Recife pelo PPS Raul Jungmann.

“Sérgio Guerra era um político elegante, na postura, nos comentários. Me aproximei dele na Câmara dos Deputados e pude ver sua grande capacidade de aglutinação. Ele sempre buscava convergência e foi extremamente útil ao PSDB na busca dos consensos. Era um grande amigo, homem correto, sempre preciso nas suas afirmativas, e sabia ser solidário”, resumiu Pimenta da Veiga.

Figueiró lamenta morte de Sérgio Guerra

senador_ruben_figueiróO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) lamentou o falecimento do deputado federal e ex-presidente do partido, Sérgio Guerra, ocorrida nesta quinta-feira (6). Figueiró ressaltou a importância de Guerra para o PSDB e disse que a morte dele não será sentida somente pelos pernambucanos, como também por todos os brasileiros que desejam mudanças estruturais no País.

“Ele foi formulador da estrutura programática do partido e estava realçando a sua atuação agora à frente do Instituto Teotônio Vilela. O tinha como um dos pilares do PSDB e sempre tivemos um relacionamento muito cordial”, afirmou Figueiró.

Sérgio Guerra ingressou no PSDB em 1999, presidiu a Executiva Nacional do partido entre 2007 e 2013 e era o atual presidente da Executiva Estadual do PSDB em Pernambuco, além de ser o presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela (ITV). No Congresso Nacional foi um ferrenho crítico da gestão petista. Também foi coordenador da candidatura tucana do governador Geraldo Alckmin à presidência da República, em 2006.

Fernando Henrique lamenta a morte de Sérgio Guerra

fhc-foto-alessandro-carvalho-agencia-de-noticias-psdb-mg-300x200Brasília – O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso publicou nesta quinta-feira (6) , em seu perfil no Facebook, uma nota de pesar em relação à morte do deputado Sérgio Guerra, presidente do PSDB entre 2007 e 2013. Para ele, a morte de Guerra causará impactos na vida política nacional.

“A vida pública brasileira acaba de perder um de seus mais competentes e dedicados personagens. Com apenas 66 anos, morreu esta manhã Sérgio Guerra”, afirmou FHC.

Em seguida, o ex-presidente acrescentou que: “Seu desempenho como secretário de estado em Pernambuco, no governo Arraes, como deputado federal e como senador mostrou qualidades de político com capacidade de análise e de articulação”.

Fernando Henrique lembrou a habilidade de Guerra na rearticulação do PSDB. “No período em que, por longos anos, dirigiu o PSDB, conseguiu rearticular o partido e dar-lhe enraizamento nacional. Como amigo sempre foi atento e devotado. Em um momento no qual a vida política brasileira carece de pessoas com estas características sua perda é inestimável. Deixo registrado meu pesar de amigo e de brasileiro. Sergio Guerra fará muita falta”.

Sérgio Guerra consolidou PSDB como maior força de oposição no Brasil

Sergio-Guerra-Foto-George-Gianni-PSDB-3-1-300x200Brasília – O ex-presidente nacional do PSDB Sérgio Guerra, que morreu nesta quinta-feira (6), aos 66 anos, administrou o partido entre 2007 e 2013 e teve sua trajetória política marcada também pela forte atuação no Poder Legislativo.  Ele exercia atualmente seu quarto mandato como deputado federal – esteve também na Câmara entre 1991 e 2003, além de ter sido senador entre 2003 e 2010. Antes, durante a década de 1980 e o início da de 1990, foi deputado estadual em Pernambuco, estado onde nasceu no dia 9 de novembro de 1947.

Guerra estava no PSDB desde 1999. Assumiu a Executiva Nacional do partido em 2007 e, em 2006 e 2010, foi o coordenador das campanhas tucanas à Presidência da República, com, respectivamente, Geraldo Alckmin e José Serra.

Sob seu comando, o PSDB consolidou a posição de maior força da oposição no Brasil. Em 2010, o partido elegeu oito governadores – entre eles, os dos dois estados mais populosos, São Paulo e Minas Gerais – e, nas eleições municipais de 2012, foi a segunda legenda que mais conquistou prefeituras.

No dia 18 de maio de 2013, quando sucedeu Guerra na presidência nacional do PSDB, o senador Aécio Neves afirmou: “Assumo um partido unido como nunca. E, essa unidade, para mim, tem nome e sobrenome: Sérgio Guerra, companheiro leal, amigo e dedicado às causas da social democracia. O PSDB lhe é devedor, Sérgio, e tenho certeza que seu vigor continuará sempre presente nas etapas que ainda temos que viver”.

Congresso

Sérgio Guerra se destacava no Congresso Nacional. Em 2011, 2012 e 2013 esteve na lista dos “Cabeças do Congresso”, relação elaborada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) que indica os nomes de mais destaque no Legislativo.

Guerra propôs, como deputado, o Fundo de Apoio ao Biodiesel e a regulamentação da atividade de propaganda comercial na modalidade de mídia exterior. Também integrou comissões parlamentares de inquérito (CPIs) e o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

No ano passado, ele participou das comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional e da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul.

Trajetória

O início da vida partidária de Sérgio Guerra foi em 1981, quando ele filiou-se ao PMDB. No ano seguinte, foi eleito deputado estadual. Em 1986, pelo PDT, conquistou novo mandato na Assembleia de Pernambuco. Em 1989, filiou-se ao PSB e ocupou os cargos de Secretário estadual de Indústria, Comércio e Turismo e de Ciência e Tecnologia no governo Miguel Arraes.

Reassumiu, entre 1997 e 1998, a Secretaria de Indústria e Comércio, no último mandato de Miguel Arraes. Em 1999, deixou o PSB e ingressou no PSDB, partido que presidiu e onde ficou até a morte. Participou do primeiro governo Jarbas Vasconcelos, ocupando a Secretaria Extraordinária.

Nota do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

sergioguerra-aecioneves-300x200A Social Democracia Brasileira perdeu, hoje, um de seus mais valorosos e aguerridos líderes – o ex-presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra.

Como parlamentar, deputado, senador, secretário de Estado e dirigente partidário, foram mais de 30 anos de vida pública inatacável e intensa militância, servindo às grandes causas do País.

Do ponto de vista partidário, Guerra foi o grande timoneiro do processo de renovação do PSDB, que iniciou à frente da Executiva Nacional. Investiu na estruturação de novos canais de comunicação e no imprescindível diálogo do partido com a sociedade, representada pelos jovens, mulheres, minorias e sindicalistas, bases que, para ele, eram fundamentais à representação política.

O homem público idealista e destemido na defesa das suas convicções era também um conciliador nato, e foi nesta posição que contribuiu, com rara sensibilidade, legitimidade e respeito às diferenças, ao processo de convergência das oposições em torno da construção de um novo projeto para o país.

Nas nossas inúmeras reuniões programáticas, anoto a sua incomparável defesa dos mais pobres e do enfrentamento daquele que entendia como o grande desafio nacional – a superação da desigualdade brasileira, que especialmente penaliza o futuro do povo do Nordeste, a quem ele dedicou a sua vida.

Lamento, profundamente, a perda do conselheiro sereno e do interlocutor seguro. E do amigo querido, solidário e leal, de todas as horas.

Sérgio Guerra nos deixa um substantivo e admirável legado: ele será sempre um exemplo de que é possível fazer política com ética, decência e compromisso com a transformação do Brasil.

Brasília, 6 de março de 2014

Reinaldo lamenta a morte de Sérgio Guerra

FOTO-Sérgio-Guerra-certo-okO deputado federal Reinaldo Azambuja lamentou a morte do ex-presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE). Ele lembrou o apoio que sempre recebeu do parlamentar pernambucano e a luta do ex-dirigente nacional contra o câncer.

“Lamento profundamente a morte de Sérgio Guerra. Fomos colegas na Câmara dos Deputados e na Executiva Nacional do PSDB – em todas as situações, ele sempre me apoiou. O PSDB perde um grande quadro e o País perde um parlamentar competente. Neste momento de luto, dedico minhas orações e condolências aos familiares e amigos do Sérgio Guerra”.

 

(Da assessoria de imprensa do deputado)

Marcio Monteiro manifesta pesar pela morte de Sérgio Guerra

sérgio_guerra_e_marcio_monteiroO deputado estadual Marcio Monteiro, presidente do PSDB-MS, manifesta pesar pela morte do presidente do ITV (Instituto Teotônio Vilela) e do PSDB de Pernambuco, Sérgio Guerra, nesta quinta-feira (6). Monteiro lamentou o falecimento de Guerra, a quem qualificou como um político íntegro e com voz atuante no cenário nacional. Além de presidir o ITV e o diretório do PSDB-PE, Guerra era deputado federal e já foi presidente nacional do PSDB.

Sérgio Guerra nasceu no dia 9 de novembro de 1947 em Recife. O deputado era economista, empresário, pecuarista e escritor. Guerra estava em São Paulo submetendo-se a um tratamento de combate ao câncer de pulmão. Internado há 15 dias, ele não resistiu, decorrência de uma pneumonia que agravou o estado de saúde. Ele deixa quatro filhos.

Nota da Executiva Nacional do PSDB pela morte de Sérgio Guerra

facebook-logo-psdb-300x300A Executiva Nacional do PSDB comunica, com pesar, a morte,  aos 66 anos, do deputado federal e ex-presidente do partido (2007 a 2013), Sérgio Guerra. O deputado morreu na manhã desta quinta-feira (6), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde se tratava de uma pneumonia, que agravou-se nos últimos dias.  Além de presidir a Executiva Estadual do PSDB em Pernambuco, Sérgio Guerra era o presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela (ITV) e do diretório da legenda em Pernambuco.

Sérgio Guerra filiou-se ao PMDB em 1981 e, no ano seguinte, foi eleito deputado estadual. Em 1986, pelo PDT, reelegeu-se para novo mandato à Assembleia Legislativa . Em 1989 filiou-se ao PSB e ocupou os cargos de Secretário estadual de Indústria Comércio e Turismo  e de Ciência e Tecnologia no governo Miguel Arraes. Foi eleito deputado federal em 1990, reelegendo-se em 1994 e 1998.

Reassumiu, entre 1997 e 1998, a Secretaria de Indústria e Comércio, no último mandato de Miguel Arraes. Em 1999, deixou o PSB e ingressou no PSDB, partido que presidiu e onde ficou até a morte. Participou do primeiro governo Jarbas Vasconcelos, ocupando a Secretaria Extraordinária.

Guerra tornou-se senador da República, por Pernambuco, em 2002, com 1.675.779 votos. Na eleição à presidência da República, em 2006, foi coordenador da candidatura tucana do governador Geraldo Alckmin.

Em 23 de novembro de 2007, Sérgio foi eleito presidente do PSDB, substituindo Tasso Jereissatti. Ocupou o posto até 18 de maio de 2013. Na sua gestão, modernizou o processo de comunicação do PSDB, investiu em mídias sociais ( Facebook e Twitter) e incrementou o diálogo do partido com os diversos segmentos da sociedade (jovens, mulheres, minorias, sindicalistas).