PSDB – MS

Solange Jurema

“Reconhecimento e luta”, por Solange Jurema

solange-jurema-foto-george-gianni-300x200Coube ao Secretariado Nacional do PSDB-Mulher a honra de anunciar o resultado da Convenção Nacional do PSDB, ocorrida em 14 de junho, e de saudar e convidar, formalmente, o senador mineiro Aécio Neves a se tornar o candidato oficial do partido à Presidência da República.

Essa distinção é, antes de tudo, um reconhecimento ao papel das tucanas, de todas nós; ao trabalho que realizamos no partido e na sociedade para ampliar a participação da mulher na política e na economia; à luta que empreendemos contra qualquer tipo de preconceito, violência e discriminação.

O PSDB-Mulher, hoje, é uma força inquestionável no partido e na sociedade brasileira. Ampliamos nossa participação nas prefeituras, vice-prefeituras e câmaras de vereadores nas eleições de 2012, e vamos repetir essa conquista agora em 2014, em outubro.

Estamos nos preparando com afinco. Reunimos milhares de tucanas nos últimos dois anos em seminários, debates e encontros, como o de Recife, sob o abrigo do amigo e inesquecível presidente Sérgio Guerra. Jamais esqueceremos que foi na gestão dele que conquistamos os 30% dos cargos nas direções partidárias nos três níveis: municipal, estadual e federal.

Assim como não esquecemos e testemunhamos a sensibilidade do nosso futuro Presidente da República, Aécio Neves, que tem se mostrado um incansável defensor de nossas causas e reivindicações.

Seu programa de governo já inclui nossos principais temas de luta para a reafirmação e ampliação do espaço da mulher e temos, mais do que a certeza, a segurança de que o Estado brasileiro mudará sua postura em relação às mulheres quando ele estiver no Palácio do Planalto.

O reconhecimento dos tucanos só fez aumentar nossa responsabilidade nas campanhas presidencial e estaduais. Vamos intensificar nossa luta e mostrar ao país, nas ruas, nas esquinas, nas cidades, que Aécio Neves é a melhor opção para o Brasil.

Tucanas, vamos à luta!

Muda Brasil, com Aécio Neves presidente!

“Mães e suas preocupações”, por Solange Jurema

solange-jurema-foto-george-gianni-2-300x199No próximo final de semana, as famílias brasileiras vão se reunir para comemorar mais um Dia das Mães, ritual que repetimos anualmente para reverenciá-las.

É um tradição secular, que tem origem religiosa, mas que ainda consegue congregar as famílias, apesar do apelo comercial que se reveste nos dias de hoje, o que não tira o brilho de um bom almoço caseiro.

Mas desde a sua oficialização no Brasil, no governo Getúlio Vargas, em 1932,  a mulher mudou quase que totalmente seu papel na vida política, econômica e social do país. Acumulou novas tarefas, sem abandonar a maternidade.

As mulheres já são 54,9% do mercado de trabalho brasileiro e mudaram o seu perfil de mães: deixam a maternidade para mais tarde e constituem uma família bem menor do que a de suas mães e mais ainda das avós.

Isso deve, basicamente, pela maior escolarização da mulher, ao aumento de sua renda e a maior participação dela no mercado de trabalho.

Em que pese todas essa mudanças de comportamento e de responsabilidades – cerca de 35% dos lares brasileiros é mantido exclusivamente por mulheres – a maternidade retardada não evita que elas desempenhem todas as suas atividades, especialmente a de ser mãe.

Elas querem o melhor para os seus filhos. Querem creches públicas para que possam também trabalhar, como os homens fazem, sem preocupações com bem estar de seus bebes.

Querem um transporte público de qualidade, que garanta que seus filhos possam ir estudar e trabalhar sem passar horas nos ônibus e metrôs.

Querem uma escola pública de qualidade, que realmente os eduque, que os forme e que os torne cidadãos qualificados, em condições de igualdade para competir no mercado de trabalho.

Querem cidades mais seguras, em que seus filhos possam se divertir sem preocupa-las, com a certeza de que retornaram à casa são e salvos.

Enfim, querem para elas e seus filhos serviços públicos de melhor qualidade que as deixe mais tranquilas para serem mães.

*Solange Jurema é presidente nacional do PSDB-Mulher

“Justiça feita”, por Solange Jurema

solange-jurema-foto-george-gianni-2-300x199Ao longo de seu mandato como governadora do Rio Grande do Sul (2006/2010), Yeda Crusius, foi implacavelmente atacada por seus adversários políticos na Assembleia Legislativa, nas ruas pelos sindicatos atrelados, e especialmente pelo Partido dos Trabalhadores, incrustrado em cargos chaves da administração pública federal.

Yeda Crusius fez uma gestão exemplar, zerando o déficit público do estado que era da ordem de R$ 2 bilhões; fez um YPO do Banrisul, o maior já realizado por um banco estatal até então.

Propôs a reforma da previdência estadual, um novo plano de cargos e carreiras para os professores, enfim, promoveu uma verdadeira revolução administrativa, mudando hábitos e costumes quase seculares nos governos gaúchos.

Com isso, contrariou interesses políticos, sindicais, corporativos e midiáticos. Teve coragem para fazer isso tudo e pagou um preço alto por isso.

Mesmo com uma gestão eficiente para consertar as contas públicas estadual, setores da mídia gaúcha aderiram ao verdadeiro complô que se formou no governo federal, com a manipulação e o uso descabido de informações coletadas pela Polícia Federal, gerida na ocasião pelo atual governador petista.

Com base em uma investigação da Polícia Federal, os adversários históricos de Yeda Crusius e do PSDB montaram outra farsa na Assembleia Legislativa, criando a CPI do Detran, que só serviu para tentar desgastar a imagem e o governo tucano nos pampas.

Durante seis meses as oposições e parte da mídia promoveram, diariamente, um verdadeiro assassinato de reputação do governo Yeda, bem ao estilo autoritário, fascista e mentiroso denunciado pelo ex-secretário nacional do Ministério da justiça, Romeu Tuma Filho.

Pois bem, nessa semana o juiz Loraci Flores de Lima acatou um pedido do Ministério Público Federal e arquivou uma representação criminal movida contra a ex-governadora por não haver “provas, indícios suficientes contra ela no processo”.

O arquivamento demonstra, de forma inquestionável, a inocência de Yeda Crusius, injustamente submetida a um assassinato de reputação dela e de seu governo.

Como diz o ditado popular, a “Justiça tarda, mas não falha”.

Yeda Crusius é honrada, um quadro do partido, uma gestora competente e a Justiça finalmente reconheceu, com a sua decisão, a honorabilidade de nossa ex-presidente e fundadora do PSDB-Mulher.

Longa Vida a Yeda Crusius!

“O novo olhar do sol nascente”, por Solange Jurema

solange-jurema-foto-george-gianni-300x199O mundo se surpreendeu com a inusitada decisão do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, de abrir mais 250 mil vagas em creches para que as mulheres do país do sol nascente possam matricular seus filhos e consigam manter uma vida profissional. A medida faz parte do programa japonês de reativação da economia. O objetivo dele é claro: criar condições básicas para que a mulher japonesa possa ingressar no mercado de trabalho.

Uma medida que, envolta em outras de cunho “econômico”, ganharam importância maior porque revelou a capacidade do governante japonês de enxergar com “outros olhos” a importância e o papel da mulher na sociedade e na economia de um país.

Mais do que isso, mostrou sua sensibilidade em ousar a adotar um nova ótica de governo em relação a mulher. O plano de gestão de Shinzo Abe determina a extensão do direito a creches para todas as mulheres – mães solteiras, as que trabalham apenas meio período, as que  procuram emprego e as universitárias. É uma quebra dos tabus locais.

Para estimular ainda mais a presença feminina nas empresas nipônicas, Abe a partir desta medida quer estimular as empresas a definir como meta a inclusão de pelo menos uma mulher na lista de integrantes da direção executiva da companhia. Também está no programa a ampliação da licença maternidade de um para três anos. Mas essa última proposta esbarra em resistências das empresas.

Essas ações governamentais pretendem fazer com a mulher japonesa seja inserida no mercado de trabalho de maneira mais rápida e eficiente. Atualmente  menos da metade delas participa do mercado de trabalho, enquanto 83% dos homens fazem parte da força de trabalho.

Abe define esses gestos como uma imperiosa necessidade econômica e uma otimização da extraordinária capacidade intelectual japonesa que está sendo desperdiçada por conta de preconceitos seculares –  nos cálculos oficiais, a incorporação desse segmento pode fazer com que o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão cresça de 9% a 15% a mais.

No Brasil, as mulheres ainda convivem com a ausência de políticas públicas que lhes proteja no mercado de trabalho ou mesmo que lhes crie condições de acessá-lo com tranquilidade, disponibilizando creches em quantidade e de qualidade.

Aqui, cerca de 10 milhões de crianças de zero a três anos estão fora das creches, sem abrigo e sem carinho, bem ao contrário que apregoa o governo em seu programa “Brasil Carinhoso”.

O governo precisaria construir cerca de 12 mil novas creches, tarefa inalcançável para uma gestão que em quatro anos não construiu mil unidades, apesar da promessa de campanha eleitoral de 6,5 mil novas creches no período 2010/2014.

Se existissem, de fato, políticas públicas que favorecessem a mulher brasileira a participar em melhores condições no mercado de trabalho, o resultado econômico também se faria presente.

Assim como no Japão, a estimativa é que o incremento de sua participação no PIB seria de 9% se elas tivessem o mesmo nível de emprego dos homens – o hiato é de 23 pontos percentuais, ainda muito alto.

O que falta aqui para abrirmos nossos olhos é o discernimento, a ousadia e a visão de longo prazo para se perceber, com clareza, o que Abe já identificou: a mulher é o pilar mais importante e estratégico no pleno desenvolvimento político, econômico e social de uma Nação.

*Solange Jurema é presidente nacional do PSDB-Mulher

“O ‘pibinho’ também é problema nosso”, por Solange Jurema

Por Solange Jurema, presidente do PSDB-Mulher

solange-bentes-jurema-foto-george-gianni-psdb1-300x200Persiste na sociedade brasileira a ideia, o senso comum de que as mulheres não entendem de economia, nem devem se preocupar com a situação econômica do país, o que é um grande equivoco desinformação e atraso na maneira de ver a inserção mulher na sociedade de hoje.

Para quem ainda pensa assim, basta lembrar que somos 48,9% da População Economicamente Ativa (PEA) do Brasil e 47,8 milhões de mulheres no mercado de trabalho, além de sermos responsáveis por cerca de 40% dos lares brasileiros, enfrentando grandes dificuldades.

Afinal, somos nós mulheres, as milhares de brasileiras que cotidianamente enfrentam inúmeras adversidades para manter em dia o orçamento de nossas casas, lutando contra a inflação, o aumento do preço da carne, da verdura, do ônibus – a cada ida ao supermercado, um susto com os preços. E que acompanha as incertezas do companheiro sobre a sua permanência ou não no emprego, com uma eventual redução salarial.

Portanto, o fraco desempenho da economia brasileira, o “pibinho” de 1% do ano passado e que deve se repetir nesse ano, nos afeta e sabemos disso.

O “pibinho” petista do governo Dilma Rousseff está diminuindo o ritmo da economia brasileira, que começa a dar seus sinais com a redução da produção industrial, do agronegócio, das vendas no comércio.

No mesmo sentido, o final do ano nos trará um déficit na balança comercial, outro triste desempenho do governo Dilma Rousseff que aponta para a redução de número de empregos, acentuada pela queda dos investimentos, que também ocorreu no último trimestre.

Não há, portanto, como imaginar que as mulheres passarão por esse quadro sem serem atingidas direta ou indiretamente pelo baixo desempenho dos indicadores econômicos.

Se a atividade diminui, o emprego se reduz e milhares de homens e mulheres perderão suas vagas no mercado de trabalho.

Se a inflação persiste, se o combustível sobe, isso significa que as despesas aumentam, sem que o salário acompanhe o mesmo ritmo.

Se o PIB não cresce a pelo menos 4% (uma taxa ideal básica), cerca 2 milhões de brasileiros ficam sem chances de trabalhar.

A isso tudo se deve somar mais uma nova e grave constatação, divulgada recentemente pelo Banco Central: as famílias brasileiras devem aos bancos nada menos do que 1,2 trilhão de reais, um número simplesmente estratosférico, recorde histórico. Lembramos que o excessivo consumo foi estimulado pelo governo petista para fugir da crise econômica mundial, desencadeada pelos Estados Unidos em 2008.

Podemos não ser economistas de formação, mas sabemos o que esses fatores representam em suas vidas e de toda a sua família. E não há ninguém com capacidade maior de “apertar o cinto” e arrumar a casa, como uma mulher.

“Registro em cartório, um direito inalienável”, por Solange Jurema

solange-jurema-foto-george-gianni-3-300x200O emocionante depoimento da jornalista Miriam Leitão sobre as dificuldades que enfrentou, na década de 70, no interior de Minas Gerais, para registrar seu filho é revelador da situação que vivem ainda hoje as mulheres brasileiras.

Uma lei retrógrada, anacrônica, machista e sem nenhum sentido ainda garante aos homens a primazia, a exclusividade, do registro de um recém nascido no Brasil. Um absurdo, uma inominável discriminação de gênero em pleno século XXI.

O Estado, com base na Lei 6.075/73, a Lei de Registros Públicos, ainda nos vê como incapazes de administrar nossa vida, nosso corpo e nosso próprio destino e daqueles que geramos.

Como aceitar que uma mulher não possa registrar o ser que ela mesma gestou durante nove meses em seu próprio ventre? E o homem, sim?

É inadmissível, é inaceitável.

A realidade da participação da mulher na vida brasileira nos dias de hoje não nos permite mais aceitarmos essa discriminação.

No Brasil, as mulheres respondem por 40% dos lares brasileiros, sozinhas!

Ocupam 46% do mercado de trabalho!

Ou seja, somos mais do que responsáveis, somos mais do que capazes, sérias e compromissadas com o futuro de nossos filhos e filhas. De registrá-los, dando-lhes o direito de uma certidão de nascimentos com o nome da mãe e do pai.

Defendemos, portanto, a imediata alteração da Lei de Registros Públicos, garantindo à mulher o direito, assim como já existe para o homem, de registrar a criança sem a presença do pai.

No começo do mês, a Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei nesse sentido, que pode seguir diretamente para a sanção do Presidente da República, a mulher Dilma Rousseff.

Quando for sancionada, o novo texto legal acaba com a incoerência, com a incongruência entre a Lei 6.051/73 e a Constituição e o Código Civil brasileiro, que preservam os direitos e as garantias da mulher, impedindo e punindo qualquer tipo de discriminação.

A Constituição deu a mulher os mesmos direitos e deveres na família e, portanto, uma lei menor juridicamente não pode afrontá-la. Também não cabem mais argumentos falaciosos como os de que algumas mulheres podem se aproveitar da nova regra legal e “falsificar” paternidade a terceiros. Eles partem do pressuposto de que a mulher mente.

Na verdade, durantes séculos e mais séculos os homens fizeram exatamente isso, mentiram covardemente: usaram de todos os poderes que dispunham – politico, familiar, econômico e social – para deixar de reconhecer a paternidade de crianças que padeceram em sua vidas, tidos como “filhos bastardos”. A literatura brasileira e universal é plena de casos desse tipo.

Mas o mundo agora é outro e, no Brasil, as mulheres assumem, cada vez mais, o seu papel na família, que inclui a obrigação de proteger os filhos do seu relacionamento.

PSDB-Mulher na campanha “Outubro Rosa” pelo combate ao câncer de mama

IMG_13791740185659Mais uma vez o PSDB-Mulher se destaca na luta pelos direitos da mulher, em especial, na área da saúde e da cidadania. O segmento, a exemplo de governos, instituições de ensino e da saúde e simpatizantes, aderiu ao “Outubro Rosa”.

Uma ação cidadã, que marca a importância de se conscientizar a população e, em especial, as mulheres, no combate ao câncer de mama.

O Portal do PSDB Mulher, este mês, está na versão rosa, em alusão à campanha. “O Outubro Rosa é um momento importante da luta das mulheres no combate ao câncer de mama em todo o mundo. Momento de reflexão, de conscientização e de cobrança das autoridades. Reflexão e cobrança sobre o pouco que o governo federal faz para atender às mulheres que ficam doentes”, diz a Presidente Nacional do PSDB-Mulher, Solange Jurema.

E completa: “Momento de conscientização porque a prevenção é importantíssima para as mulheres se precaverem. Então, quando todo o mundo se volta para o problema, é sim um momento especial.”

Sintonia – Nas redes sociais circulam o banner da campanha. Os secretariados estaduais da Mulher também foram orientados a participar, com ações locais como panfletagem, palestras e caminhadas.

Tudo isso despertar a atenção da população para a doença que mais mata no Brasil. Segundo estatísticas oficiais, de cada 10 mulheres diagnosticadas com esse tipo de câncer no país, quatro morrem – uma taxa bem superior a verificada em outros países europeus, por exemplo, que tem uma média de duas mortes a cada dez mulheres.

A presidente do Secretariado do PSDB-Mulher de Mato Grosso do Sul, Eliana Rodrigues, também alerta para a importância de as mulheres realizarem o exame de mama. Ela pede para que as mulheres aproveitem este mês de campanha para se prevenir e ajudar a combater a doença, inclusive através do autoexame.

(Com assessoria de imprensa do PSDB Nacional)

“Com as bravas tucanas do Nordeste”, por Solange Jurema

solange-jurema-foto-george-gianni-300x199No próximo dia 20, sexta-feira, estaremos em Maceió (AL) reunindo as tucanas dos nove estados brasileiros que compõem o Nordeste para discutir, abertamente, como mobilizar as bravas mulheres nordestinas para a nossa jornada em defesa da mulher e das propostas do PSDB.

É o primeiro grande encontro regional do PSDB depois da posse de nosso presidente senador Aécio Neves, que no dia seguinte estará presente conosco para definirmos ações de todo o partido para fazê-lo ainda mais forte na região, preparando-nos para as eleições de 2014.

Como se sabe, as mulheres são a maioria da população e dos eleitores brasileiros, embora nossa representação política no Congresso Nacional, por exemplo, seja inferior a 15% do total de 594 parlamentares, entre os 81 senadores e 513 deputados federais.

No Nordeste não é diferente. As mulheres são a maioria da população e de eleitores. Somos 3,4% a mais de mulheres do que de homens na região – 51,7% dos 54,2 milhões de nordestinos são mulheres contra 48,3% de homens. Percentual superior ao do Brasil – 51,5% contra 48,5% da população total do país.

No entanto, só temos duas mulheres governando, apenas 2 senadoras e 10 deputadas federais. Certamente é uma representação pífia diante de nossa maioria na população nordestina.

Esse será um dos temas que iremos discutir, nos dias 20 e 21 de setembro, para mudar radicalmente esse quadro. Vamos debater e decidir como nos mobilizarmos cada vez mais para atrair um número cada vez maior de mulheres, de lideranças municipais e estaduais, para se engajarem no PSDB e trabalhar contra a violência, a discriminação e o preconceito contra as mulheres.

O PSDB-Mulher quer mudar a regra eleitoral brasileira e ampliar a presença de mulheres nos legislativos – Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas e Senado e Câmara dos Deputados – e já encaminhou à direção nacional do nosso partido que 30% desses parlamentos sejam obrigatoriamente preenchidos por mulheres.

O caminho para alcançar isso é o nosso PSDB também encampar, nacionalmente, a proposta de as candidaturas partidárias sejam paritárias – 50% das vagas para mulheres, como deseja o povo brasileiro.

O rumo é esse e somente a nossa presença nas lutas partidárias, nossa discussão e nossa mobilização garantirá essa reivindicação, que vai ao encontro do que a população brasileira quer, como demonstram os resultados de pesquisas de opinião.

A pesquisa do Instituto Patrícia Galvão/Ibope indicou que 71% dos brasileiros considera a reforma politica importante para que as mulheres conquistem 50% das vagas nas candidaturas do partido.

Mais: 78% concordam que os partidos devem apresentar uma lista de candidatos com metade de homens e metade de mulheres. E que oito, entre dez brasileiros, considera que, sendo as mulheres a maioria da população brasileira, elas deveriam ocupar metade dos cargos legislativos.

Nessa mesma pesquisa, nada menos do que 74% deles acredita que só haverá verdadeira democracia no Brasil com maior presença das mulheres na política; e 73% defendem punição aqueles partidos que não fizerem isso.

Ou seja, esse é o desejo do povo brasileiro, é a vontade do povo brasileiro. E, como diz o dito popular, a voz do povo é a voz de Deus.

E eu acrescento: é a vontade das tucanas do Nordeste e do Brasil.

Presidente nacional do PSDB-Mulher.

Presidente do PSDB-Mulher destaca importância da presença feminina nos parlamentos

Por Solange Jurema, presidente nacional do PSDB-Mulher

Solange-Bentes-Jurema-Foto-George-Gianni-PSDB-300x199A discussão em torno da reforma política no Congresso Nacional é um momento especial, ímpar, para rediscutirmos o papel da mulher na política brasileira e o PSDB-Mulher não se furtará a essa discussão.

Nosso partido, desde a sua fundação, ouviu a “voz rouca das ruas” e se perfilou ao lado das lutas sociais para novas conquistas da sociedade brasileira.

A ampliação da presença feminina na política, no geral, e nos parlamentos, em particular, é um dos gritos que ecoam das manifestações populares que sacudiram o Brasil no mês passado.
Os números comprovam isso e clamam por uma nova postura das mulheres, da sociedade e dos partidos políticos: nós somos 52% da população e 51,3% do eleitorado e, no entanto, ocupamos menos de 15% do Congresso Nacional, por exemplo. Na Câmara dos Deputados, dos 513 deputados federais somente 46 são mulheres – cerca de 8%!

Nas últimas eleições municipais do país, de 415 mil candidatos registrados para concorrer às câmaras de vereadores apenas cerca de 130 mil eram mulheres, o equivalente a 31% do total de candidatos.

O que se vê é que os partidos ainda reservam o número mínimo de 30% do total de candidatos para candidaturas de mulheres, de acordo com a lei, mas ainda estão longe de seguir o que essa própria lei define, como a destinação de 5% do Fundo Partidário para a formação política das mulheres e 10% do tempo de propaganda partidária para a promoção e divulgação da ação feminina na sociedade.

Queremos mais espaços institucionais. A representação feminina no parlamento está muito aquém do que a mulher brasileira merece, responsável que é por mais de um quarto dos lares no país, pela sua crescente participação no mercado de trabalho.

O PSDB-Mulher propõe, na reforma política que está sendo discutida na Câmara dos Deputados, que se garanta 30% das vagas de todos os parlamentos nacionais – Senado Federal, Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores – para as mulheres.
De qualquer modo, a questão está colocada na pauta de discussão da reforma política e o PSDB-Mulher apoia a adoção de mecanismos legais que ampliem nossa presença na disputa eleitoral, assegure recursos para podermos entrar em condições financeiras adequadas e para que possamos usufruir do tempo de televisão e rádio necessários para divulgar o nosso trabalho, dando visibilidade às nossas lideranças.

O caminho é esse e a recente pesquisa pelo Instituto Patrícia Galvão, já citado em outros artigos tucanos, mostra que 80% da população brasileira quer maior presença feminina na política.