PSDB – MS

Tereza Campello

“A História é implacável com os mistificadores”, por Thelma de Oliveira

Thelma-de-Oliveira-Foto-George-Gianni-PSDB-4-300x117Três coisas distinguem o animal homem dos demais: os polegares opositores, que usa para construir naves espaciais, hospitais e bombas nucleares, entre outros artefatos; a percepção da própria morte e a capacidade de se comunicar através da fala, que alguns políticos inescrupulosos usam para agredir a realidade sem pudor e reinventar a História.

Cedo ou tarde o tempo resgata a verdade, rasga os véus da mistificação ideológica e as crianças voltam a aprender o que realmente ocorreu.  A realidade histórica prevalece, os muros e estátuas são derrubados, vão-se os mitos de pés de barro, fica o povo.

No dia 5 de novembro, oito dias após o segundo turno eleitoral, a presidente que, nos debates fez questão de destacar que o Brasil havia saído do Mapa da Fome elaborado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), recebeu impassível a informação divulgada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão vinculado à Presidência da República, de que havia aumentado o número de miseráveis em seu governo.

O Ipea adiou o anúncio das estatísticas, alegando querer evitar favorecer este ou aquele candidato. Não é difícil perceber que, na realidade, o instituto queria, sim, privilegiar a candidatura oficial, omitindo o ingresso de mais de 371.000 pessoas no grupo dos que não conseguem ganhar sequer R$ 70 por mês.

Escalada pelo Planalto para falar sobre o assunto, Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social, explicou, segundo matéria publicada no site Exame, que o governo atribui o aumento a uma flutuação estatística, dentro da margem de erro do levantamento.

Não para nós! Para o PSDB-Mulher Nacional, 371.000 pessoas a mais sobrevivendo com menos de R$ 70 mensais jamais serão uma estatística, muito menos mera margem de erro. Sabemos que são idosos, morrendo em corredores de hospitais lotados – se tiverem a sorte de ter o dinheiro da passagem de ônibus para chegar até lá -, são mulheres grávidas, subnutridas, porque o governo federal não as alcança, com serviços sociais que só funcionam nas propagandas eleitorais. Sabemos que são crianças quase nuas, brincando ao lado de esgotos correndo a céu aberto, alguns bem próximos do palácio em que dorme – se é que consegue dormir – a “represidenta”.

Não vamos discutir os critérios que o governo federal usa para definir quem está na linha de pobreza ou na linha de miséria. Basta apenas lembrar que, enquanto para Dilma, pobre é quem sobrevive com R$ 70 mensais, e miserável, quem está abaixo disso, o Banco Mundial utiliza a faixa de US$ 1 dólar/dia por pessoa como linha de indigência –  algo em torno de R$ 76,14 mês – e de US$ 2 dólares/dia por pessoa como linha de pobreza – o equivalente a R$ 152,28 mensais, pela cotação de 11 de novembro, segundo dados da Wikipédia Portugal.

Se para os miseráveis, a presidente acha que R$ 70 mensais são suficientes; para sua equipe, o céu é o limite. Segundo notícia publicada na Folha de S.Paulo do dia 11 de novembro, a dois meses do fim de 2014, ano eleitoral, os gastos secretos com cartões corporativos da Presidência da República bateram o recorde do governo Dilma Rousseff. Quem paga essa conta, já sabemos.

Thelma de Oliveira, vice-presidente nacional do PSDB-Mulher

11 respostas do PSDB à ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello

logo-600x400-300x200Em resposta “sem pé nem cabeça” ao resultado da votação ocorrida na quarta-feira (28), que garante aumento de benefícios no Bolsa Família, a ministra Tereza Campello produziu um texto em que, deliberadamente, mistura iniciativas do senador Aécio Neves com as de outros parlamentares, entre eles o senador Cristovam Buarque e pergunta onde estava o presidente nacional do PSDB nos últimos 11 anos.

Como se trata de lamentável desconhecimento, o PSDB decidiu esclarecer à ministra, naquilo que julga ser obrigação dela conhecer.

A saber:

Nos últimos 11 anos, o senador Aécio Neves estava governando Minas:

1 – Garantindo que o Estado alcançasse antecipadamente 7 das 8 metas do Milênio fixadas pela ONU, o que fez com que, já na gestão do seu sucessor, Minas fosse a primeira unidade subnacional do mundo a pactuar novas e mais arrojadas metas com a Organização.

Estava governando Minas e fazendo com que o Estado:

2 – Fosse o primeiro no país a universalizar o ensino fundamental de 9 anos, e seja avaliado pelo governo federal como o Estado que detém a melhor educação fundamental do país.

3 – Fosse reconhecido, pelos índices oficiais do governo federal, como o que possui o melhor sistema de saúde pública do Sudeste.

4 – Fosse o primeiro a instituir o piso de Assistência Social para todos os municípios, transferindo recursos para os Fundos Municipais de Assistência Social.

5 – Garantisse a implantação do Sistema Único da Assistência Social nos 853 municípios mineiros.

Ele estava governando Minas e

6 – Garantindo que o programa Travessia fosse reconhecido pelo Pnud como estratégia inovadora de combate à extrema miséria.

7 – Implantando o PEP – Programa de Educação Profissional, que garantiu qualificação para milhares de Jovens.

Aécio Neves está no Senado Federal

8 – Debatendo com os senadores a melhoria do Bolsa Família.

9 – Lutando contra a corrupção que toma conta do governo do PT.

10 – Defendendo que a linha de extrema pobreza no Brasil respeite as Metas do Milênio e a promessa feita pelo governo federal a milhões de brasileiros.

11 – Propondo que a extrema pobreza seja tratada num campo mais amplo e que abranja as privações sociais que ultrapassam a questão da renda.

PSDB pede convocação de Tereza Campello para esclarecimentos sobre Bolsa Família

tereza-campello-foto-Valter-Campanato-ABr-300x196Brasília – A senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) apresentou, nesta terça-feira (16), um requerimento em que pede a convocação da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.

A ideia da parlamentar é que seja realizada uma audiência com a ministra para a prestação de esclarecimentos sobre a antecipação dos pagamentos do Bolsa Família, que levou milhares de pessoas a agências da Caixa Econômica Federal nos dias 18 e 19 de maio.

Os beneficiários que lotaram as agências bancárias foram motivados por boatos que falavam sobre o possível fim do Bolsa Família e sobre um pagamento adicional referente ao Dia das Mães. Uma investigação da Polícia Federal sobre o caso foi encerrada sem a responsabilização de nenhuma pessoa. O PSDB pediu que o Ministério Público apure o episódio.

O pedido de audiência apresentado por Lúcia Vânia foi protocolado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, que avaliará o requerimento em agosto, após o término do recesso parlamentar.

Lúcia Vânia explicou, em seu requerimento, que o pedido foi motivado pelas “inúmeras contradições dos dois órgãos envolvidos com o pagamento do benefício”, Caixa e Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

Reportagem publicada pela Folha de S. Paulo nesta terça revelou que a antecipação dos pagamentos em maio, por parte da Caixa, ocorreu sem a autorização do ministério – o que contraria as regras do próprio governo federal.

“O MDS não recebeu qualquer documento da Caixa sugerindo ajuste ao calendário anual de pagamento tratando da antecipação dos pagamentos do mês de maio de 2013 para o dia 17 daquele mês”, afirmou o ministério à Folha.

Em maio, durante entrevista coletiva para falar sobre o caso, o presidente da Caixa, Jorge Hereda, disse que o ministério havia sido “comunicado” sobre a antecipação.